quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

UFPA: Consun vota na adesão à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares


A Administração Superior da Universidade Federal do Pará (UFPA) anunciou, na tarde desta quarta-feira, 18 de dezembro de 2013, na sala de reuniões dos Conselhos Superiores, prédio da Reitoria, o resultado da votação sobre a adesão da UFPA à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh). A votação foi iniciada na terça-feira, 17, durante Reunião Extraordinária do Conselho Universitário (Consun) e concluída por meio eletrônico em razão dos protestos de manifestantes. A votação computou um total de 71 votos, dos quais, 68 foram favoráveis à adesão, dois contra e uma abstenção.

O total de votos recebidos, 71, representa 81% dos membros do Consun aptos a votar, a saber, 88, excluídos os membros da Administração Superior da Instituição. O número de votantes favoráveis à adesão à Ebserh, 68, representa 96% do total de votos recebidos. Os votos contrários foram 3% e 1% foi de abstenção. Após a divulgação do resultado, o reitor em exercício, professor Edson Ortiz, deu por encerrada a sessão.

Todos os conselheiros puderam se manifestar livremente sobre o assunto pela internet. Um total de 17 conselheiros não votou, mas enviou posicionamentos por e-mail. Todos os e-mailsrecebidos até as 14h desta quarta-feira, 18, foram impressos e arquivados pela Secretaria Geral da UFPA.

Segundo o reitor em exercício, Edson Ortiz, o resultado expressa a decisão da UFPA de aderir à Ebserh. O próximo passo será comunicar a Ebserh sobre essa decisão para que seja iniciado o processo de avaliação das condições dos Hospitais Universitários Bettina Ferro de Souza (HUBFS) e João de Barros Barreto (HUJBB). A avaliação antecede a assinatura do contrato de adesão e tem por fim dimensionar as necessidades dos hospitais, em termos de infraestrutura física, de equipamentos e de pessoal.

Sobre a empresa – A Ebserh gerencia os hospitais universitários do País. Empresa pública de direito privado, os recursos da Ebserh são provenientes da União, sendo os servidores contratados por meio de concurso público e regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). A lei prevê o Sistema Único de Saúde (SUS) como única porta de acesso aos serviços hospitalares. No contrato a ser celebrado entre a UFPA e a Ebserh, serão reiterados o SUS como porta única de entrada para o atendimento, bem como a autonomia da UFPA com relação às atividades acadêmicas e de pesquisa desenvolvidas nos hospitais.

A Empresa foi a alternativa apresentada pelo governo federal para equilibrar financeiramente os hospitais universitários e sanar suas deficiências de infraestrutura. Atualmente, os recursos captados pelo Barros Barreto e pelo Bettina Ferro não são suficientes para cobrir os seus custeios. Até então, a Administração Superior redirecionava parte do financiamento da educação para cobrir os gastos com os serviços dos hospitais. No ano fiscal de 2013, a UFPA vai injetar cerca de R$ 15 milhões nos dois HUs. Ainda assim, o valor será insuficiente para que o orçamento saia do vermelho e para que os hospitais mantenham seus serviços regulares.

Texto: Assessoria de Comunicação da UFPA
Foto: Laís Teixeira

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Michelle Bachelet é eleita presidente do Chile


Michelle Bachelet confirma favoritismo e, quatro anos depois, volta a ser presidente do Chile



SANTIAGO – Michelle Bachelet foi eleita neste domingo presidente do Chile, tornando-se a primeira mulher reeleita presidente no país e marcando a volta dos socialistas ao poder depois de um mandato comandado pelo direitista Sebastian Piñera, o único desde a redemocratização dos anos 90. Ex-mandatária do país entre 2006 e 2010, a candidata da coalizão oposicionista Nova Maioria bateu a governista Evelyn Matthei no segundo turno do pleito, que teve baixo comparecimento dos eleitores.

- Obrigada por fazer-me parte desta história - disse Bachelet em discurso de agradecimento na noite deste domingo, acrescentando que sua vitória não foi pessoal, mas de um “sonho coletivo” e que é chegada a hora de fazer as “mudanças profundas” no Chile que constam de seu programa de governo, como elaborar uma nova Constituição (a atual foi herdada da ditadura de Augusto Pinochet) e promover reformas profundas em Educação, Saúde e sistema tributário. - Temos a força cidadã, a maioria parlamentar e nos conselhos regionais, as políticas sociais e econômicas, a vontade e a união (para isso). Estou orgulhosa de ser hoje sua presidente eleita, do país que construímos e do que vamos construir. De nós depende seu avanço, cimentar o futuro para que o Chile que todos queremos não seja mais um sonho.

Bachelet, no entanto, vai ter que lutar contra a impressão de que seu governo carece de legitimidade, já que, de acordo com Piñera, apenas 47% dos chilenos habilitados a votar foram às urnas. Já o jornal “La Tercera” indicou que o comparecimento foi ainda mais baixo: 41,93%.

- Temos que aprender a escutar os chilenos que votaram e os que não o fizeram - disse o atual presidente chileno. - No Chile, o voto é voluntário, uma reforma deste governo, porque acreditamos na liberdade.

Apesar disso, em telefonema a Bachelet, Piñera cumprimentou a candidata oposicionista pela vitória, garantindo que ela poderá contar uma “atitude leal, construtiva e patriótica” na transição de governo.

Segundo resultados divulgados pelo Conselho Diretor do Serviço Eleitoral do Chile (Servel), às 22h16 no horário local, 23h16 em Brasília, com 99,96% das urnas apuradas Bachelet tinha quase 3,5 milhões, ou 62,16%, dos votos, contra pouco mais de 2,1 milhões, ou 37,83%, para Matthei. Mas já às 18h56 no horário local (19h56 em Brasília), com 63,85% das urnas apuradas, Bachelet liderava com pouco mais de 2,1 milhões de votos, ou 62,54%, contra 1,27 milhão, ou 37,45%, de Matthei, números que levaram a candidata da situação a reconhecer a derrota.

- Ela (Bachelet) ganhou e depois vou visitá-la - disse Matthei, que cumpriu a palavra e pouco mais de uma hora após reconhecer a derrota foi ao hotel San Franscico, onde Bachelet e seus partidários estão reunidos para acompanhar a apuração, para cumprimentar a adversária. O GLOBO (EMAIL)



Discurso da vitória


Depois de receber a visita da candidata derrotada no comando instalado no Hotel San Francisco, Michelle Bachelet subiu ao cenário instalado na frente do edifício, por volta das 21h40 (20h40 hora local), para saludar um público de cerca de 15 mil pessoas.

A socialista destacou que “o Chile, desde o retorno da democracia, avançou muito, mas agora precisa reconhecer que existem novos desafios. Nesta eleição, os eleitores perceberam que este é o momento histórico para fazer as grandes mudanças”. "Temos condições políticas de fazer as mudanças necessárias", afirmou.

Bachelet também fez um gesto ao movimento estudantil, dizendo que “a vitória também é dos jovens que marcharam desde 2011, mostrando aos políticos que a educação é um direito e não um bem de consumo”.

E sobre a reforma constitucional, que também forma parte do seu projeto de governo, garantiu que “vamos trabalhar por uma nova constituição, que garanta mais direitos sociais, mais justa com todas as expressões da cidadania, desde os que tem mais aos que tem menos recursos econômicos”.

Para terminar, falou que “peço a todos os chilenos agora também se comprometam, porque queremos fazer grandes mudanças neste país. Como presidente, é minha responsabilidade liderar este processo, mas para isso também precisarei do apoio de todos os setores políticos e todas as cidadãs e todos os cidadãos chilenos”.



domingo, 15 de dezembro de 2013

A Lei Kandir. Perguntar não ofende


Que outro deputado ou político paraense tem feito algo parecido, nos últimos 20 anos?





Diário do Pará
Caderno Negócios

A pancadaria do DIÁRIO é total, até o Vice apanha do RD.


Têm por aí uns que vão à loucura pelos resultados da IBOPE/CNI.




sábado, 14 de dezembro de 2013

Avaliação positiva do governo Dilma sobe em dezembro, nota CNI/Ibope




BRASÍLIA - Após a queda sofrida no período dos protestos de rua, a avaliação positiva do governo da presidente Dilma Rousseff aumentou em dezembro, conforme pesquisa Confederação Nacional da Indústria (CNI)/Ibope. A gestão atual foi considerada ótima ou boa por 43% dos entrevistados. Em setembro, essa parcela era 37%. Em julho, no auge dos protestos, estava em 31%.

Houve ainda redução na parcela dos que consideram o governo como regular, ruim e péssimo. Os que dizem que o governo é regular são 35% do total - eram 39% em setembro. Outros 20% dizem que o governo é ruim ou péssimo - em setembro, eram 22%.

A pesquisa divulgada foi feita de 23 de novembro a 2 de dezembro com 15.414 pessoas. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.

Outro indicador da avaliação do governo é a expectativa com relação ao restante do governo da presidente Dilma Rousseff, que tomou posse em 1º janeiro de 2011 para um mandato que se encerra em 1º janeiro de 2015. Para 45% das pessoas, a expectativa é ótima ou boa. Em setembro, 39% tinham essa opinião. Em julho, 34%. Os que dizem que a expectativa é regular são 30% do total, ante 33% em setembro. Os mais pessimistas, que têm expectativa ruim ou péssima, são 21% - eram 23% no estudo anterior.

Quando as perguntas se referem ao desempenho da presidente, os indicadores não registram a mesma melhora. Ao todo, 56% dos entrevistados dizem aprovar a maneira de governar de Dilma. Em setembro, eram 54%. Esse percentual oscilou dentro da margem de erro. Por isso, não é possível dizer que houve melhora.

O mesmo ocorre com a confiança na presidente. São 52% dos brasileiros que, de acordo com a pesquisa, confiam em Dilma, mesmo percentual obtido na pesquisa anterior.

Apesar disso, o percentual dos que desaprovam a maneira de governar de Dilma caiu de setembro para dezembro, de 40% para 36%. E os que não confiam na presidente oscilaram de 43% para 41%.

(Fábio Brandt e Bruno Peres | Valor)

O Governo Jatene tem apenas 22% de aprovação, e Jatene 39%, diz Ibope


Foto de arquivo
Segundo a pesquisa CNI Ibope, divulgada nesta sexta-feira (13), o governador Simão Jatene (PSDB) tem apenas 22% de aprovação popular.

O governador Omar Aziz, do Amazonas, foi o melhor avaliado: 74% da população do estado consideram o governo como ótimo ou bom. Em seguida, vem Eduardo Campos, de Pernambuco, com 58% de aprovação, e Tião Viana, do Acre, com 55%. Empatados com 49% de aprovação estão Mato Grosso do Sul, governado por André Puccinelli (PMDB), Minas Gerais, por Antônio Anastasia (PSDB), e o Espírito Santo, por Renato Casagrande (PSB).

Os estados que tiveram as piores avaliações foram o Rio Grande do Norte, de Rosalba Ciarlini (DEM), aprovado por 7% da população, e o Distrito Federal, governado por Agnelo Queiroz (PT), aprovado por 9%. O Amapá, de Camilo Capiberibe (PSB), e o Rio de Janeiro, de Sérgio Cabral Filho (PMDB), tiveram o mesmo índice de aprovação, 18%.

A pesquisa CNI-Ibope foi feita entre os dias 23 de novembro e 2 de dezembro em 727 municípios. Para o levantamento sobre os governos estaduais foram feitas 13.412 entrevistas em todas as unidades federativas.

(DOL com informações da Agência Brasil)

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Qualquer machismo será duramente condenado, menos.....

Se for para defender mulheres do mensalão. Diferentemente dos homens, que receberam todo o apoio do Pensamento Único (PT) e que cumprem penas em regime, semi aberto, as fêmeas ficaram trancadas em celas o dia todo e a noite toda.

Painel Político.

Folha de São Paulo 09/12/13


segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Cesta de cobras nas alianças políticas, de lado a lado

PMDB não abre mão de candidatura do
 vice-governador do Rio, Luiz Fernando Pezão


Para Cabral, candidatura de Pezão ao governo do Rio é inegociáve
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RIO - O governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB), afirmou nesta quinta-feira ser inegociável a candidatura do vice-governador Luiz Fernando Pezão ao governo estadual em 2014 e classificou como erro político a decisão do PT de desfazer a aliança com o PMDB no Estado para lançar a candidatura do senador Lindbergh Farias (PT-RJ).

“Pezão é o nome mais preparado para dar continuidade às conquistas que obtivemos no Estado nesses sete anos de governo”, afirmou o governador durante cerimônia no Palácio Guanabara. “ O nome do Pezão é irrevogável, inegociável”.

O governador e outras lideranças do PMDB fluminense aproveitaram o anúncio da instalação de uma fábrica da Land Rover no Estado - um investimento de R$ 750 milhões - para apresentar um discurso afinado em defesa da candidatura de Pezão à sucessão em 2014 um dia depois de o líder do partido na Assembleia Legislativa (Alerj), Domingos Brazão, afirmar que o PMDB poderia abrir mão da candidatura própria.



domingo, 8 de dezembro de 2013

Darwin e a prática da 'Salami Science'


Em 1985, ouvi pela primeira vez no Laboratório de Biologia Molecular a expressão "Salami Science". Um de nós estava com uma pilha de trabalhos científicos quando Max Perutz se aproximou. Um jovem disse que estava lendo trabalhos de um famoso cientista dos EUA. Perutz olhou a pilha e murmurou: "Salami Science, espero que não chegue aqui". Mas a praga se espalhou pelo mundo e agora assola a comunidade científica brasileira.


"Salami Science" é a prática de fatiar uma única descoberta, como um salame, para publicá-la no maior número possível de artigos científicos. O cientista aumenta seu currículo e cria a impressão de que é muito produtivo. O leitor é forçado a juntar as fatias para entender o todo. As revistas ficam abarrotadas. E avaliar um cientista fica mais difícil. Apesar disso, a "Salami Science" se espalhou, induzido pela busca obsessiva de um método quantitativo capaz de avaliar a produção acadêmica.

No Laboratório de Biologia Molecular, nossos ídolos eram os cinco prêmios Nobel do prédio. Publicar muitos artigos indicava falta de rigor intelectual. Eles valorizavam a capacidade de criar uma maneira engenhosa para destrinchar um problema importante. Aprendíamos que o objetivo era desvendar os mistérios da natureza. Publicar um artigo era consequência de um trabalho financiado com dinheiro público, servia para comunicar a nova descoberta. O trabalho deveria ser simples, claro e didático. O exemplo a ser seguido eram as duas páginas em que Watson e Crick descreveram a estrutura do DNA. Você se tornaria um cientista de respeito se o esforço de uma vida pudesse ser resumido em uma frase: Ele descobriu... Os três pontinhos teriam de ser uma ou duas palavras: a estrutura do DNA (Watson e Crick), a estrutura das proteínas (Max Perutz), a teoria da Relatividade (Einstein). Sabíamos que poucos chegariam lá, mas o importante era ter certeza de que havíamos gasto a vida atrás de algo importante.

Hoje, nas melhores universidade do Brasil, a conversa entre pós-graduandos e cientistas é outra. A maioria está preocupada com quantos trabalhos publicou no último ano - e onde. Querem saber como serão classificados. "Fulano agora é pesquisador 1B no CNPq. Com 8 trabalhos em revistas de alto impacto no ano passado, não poderia ser diferente." "O departamento de beltrano foi rebaixado para 4 pela Capes. Também, com poucas teses no ano passado e só duas publicações em revistas de baixo impacto..." Não que os olhos dessas pessoas não brilhem quando discutem suas pesquisas, mas o relato de como alguém emplacou um trabalho na Nature causa mais alvoroço que o de uma nova maneira de abordar um problema dito insolúvel.

Essa mudança de cultura ocorreu porque agora os cientistas e suas instituições são avaliados a partir de fórmulas matemáticas que levam em conta três ingredientes, combinados ao gosto do freguês: número de trabalhos publicados, quantas vezes esses trabalhos foram citados na literatura e qualidade das revistas (medida pela quantidade de citações a trabalhos publicados na revista). Você estranhou a ausência de palavras como qualidade, criatividade e originalidade? Se conversar com um burocrata da ciência, ele tentará te explicar como esses índices englobam de maneira objetiva conceitos tão subjetivos. E não adianta argumentar que Einstein, Crick e Perutz teriam sido excluídos por esses critérios. No fundo, essas pessoas acreditam que cientistas desse calibre não podem surgir no Brasil. O resultado é que em algumas pós-graduações da USP o credenciamento de orientadores depende unicamente do total de trabalhos publicados, em outras o pré-requisito para uma tese ser defendida é que um ou mais trabalhos tenham sido aceitos para publicação.

Não há dúvida de que métodos quantitativos são úteis para avaliar um cientista, mas usá-los de modo exclusivo, abdicando da capacidade subjetiva de identificar pessoas talentosas, criativas ou simplesmente geniais, é caminho seguro para excluir da carreira científica as poucas pessoas que realmente podem fazer descobertas importantes. Essa atitude isenta os responsáveis de tomar e defender decisões. É a covardia intelectual escondida por trás de algoritmos matemáticos.

Mas o que Darwin tem a ver com isso? Foi ele que mostrou que uma das características que facilitam a sobrevivência é a capacidade de se adaptar aos ambientes. E os cientistas são animais como qualquer outro ser humano. Se a regra exige aumentar o número de trabalhos publicados, vou praticar "Salami Science". É necessário ser muito citado? Sem problema, minhas fatias de salame vão citar umas às outras e vou pedir a amigos que me citem. Em troca, garanto que vou citá-los. As revistas precisam de muitas citações? Basta pedir aos autores que citem artigos da própria revista. E, aos poucos, o objetivo da ciência deixa de ser entender a natureza e passa a ser publicar e ser citado. Se o trabalho é medíocre ou genial, pouco importa. Mas a ciência brasileira vai bem, o número de mestres aumenta, o de trabalhos cresce, assim como as citações. E a cada dia ficamos mais longe de ter cientistas que possam ser descritos em uma única frase: Ele descobriu...



O POEMA e o Desenvolvimento Sustentável

Grande verdade!, mas quem teve tudo na mão, a faca e o queijo, o que fez de concreto para mudar a realidade local? Onde foram as experiências de desenvolvimento sustentáveis do POEMA?

As cadeias produtivas para produzir encostos de carros alemães?

Quantos empregos geraram e continuam gerando as empresas criadas pelo POEMA, todas com recursos públicos e empresas internacionais?

No Pará, tudo começa de zero cada 10 anos ou mais e os culpados são os outros.

Veja parte da entrevista do pesquisador Thomas Mitschein, que coordena o POEMA por quase 30 anos.

Entrevista completa no Diário do Pará Clique aqui




DNA marxista


Partido nanico que não tem nada a oferecer ao Pará, como plataforma alternativa de desenvolvimento, obriga ainda, fidelidade partidária.



Novos coronéis, velhos políticos.



Diário do Pará. 08/12/2013
RD.

sábado, 7 de dezembro de 2013

A Logística Ambiental debatida na UFPA - Evento Internacional


O I Congresso Internacional de Logística Ambiental, I Congresso Amazônico de Logística Ambiental e I Congresso Estadual de Logística Ambiental. 



COm o Tema Central: Adequação das Organizações a Política Nacional dos Resíduos Sólidos nasce para reunir instituições preocupadas e atuantes nas áreas de Logística Ambiental, Gerenciamento de Resíduos Sólidos e Educação Ambiental, para promover maior compreensão sobre os efeitos dessas práticas na construção de uma Política Nacional dos Resíduos Sólidos em conformidade com a Lei 12.305/10, que visa entre outras coisas, planejar e executar uma destinação final segura aos resíduos de acordo com sua classificação e especialidade. Este evento também tem a preocupação de conscientizar as instituições na questão da responsabilidade social que envolve as Cooperativas de Catadores de Resíduos Sólidos e Educação ambiental particularmente para a sociedade local.

Este Congresso visa contribuir e dar início a um debate interdisciplinar sobre os temas propostos entre os atores (acadêmicos, empresários, Poder Público e sociedade) com a finalidade de esclarecer sobre a lei e os Planos de Gerenciamento de Resíduos Sólidos e informar os projetos que estão sendo executados a nível Nacional, por meio de debates, conferência, grupos de trabalho e Palestras. Seu certificado tem carga horária total de 45 horas.

Assim, o evento científico ora proposto, foi estruturado em vários momentos chave:

1. Conferências, Minicursos, Mesa Redonda e Palestras, para as quais sejam convidados nomes de referência nas discussões sobre Meio ambiente; Gerenciamento de Resíduos Sólidos e Logística Ambiental. Estão previstas também 2 Mesas redondas, cada uma delas com a participação de 2 a 4 conferencistas.

2. Apresentações de trabalhos científicos, para as quais todo e qualquer profissional interessado, ou pesquisador de temas ligados a questões relativas a logística ambiental, educação ambiental, gestão e gerenciamento de resíduos sólidos e demais pertinentes à temática geral do congresso possa submeter proposta de apresentação individual, que será selecionada pelo Comitê Científico do Congresso. Estão previstas, em duas manhãs, apresentações simultâneas, cada uma contando com a apresentação de até 8 trabalhos, o que totaliza um máximo de 64 trabalhos passíveis de serem apresentados no Seminário.

Para saber mais sobre o I Congresso Internacional de Logística Ambiental

clique Aqui




REPÓRTER DIÁRIO
07/12/2013

Educação. O problema está na base




Audiência Pública para definir gestão de de hospitais universitarios

Audiência pública na UFPA. Quem é contra de terceirizar é o PT que ficou fora do poder PSOL, PSTU e que ainda reclama por seu espaço. Quem pariu Matheus que o embale. 


A realidade mudou. Hoje o governo entende da importância de ganhar robustez na gestão de certas instituições que eram responsabilidade do Estado. Cada vez se faz mais necessário entender a importância da gestão publica de forma qualificada, com competência e transparência.

Daí que muitas empresas que são do Governo, do Estado, estão sendo terceirizadas. Isso não significa que deixem de ser públicas, o Objetivo será público, a sociedade e não o particular. Apenas se trata de focar em excelência de serviço, transparência da gestão e politica de lucros revertidos para a sociedade.

Finalmente, depois de 10 anos o Governo Federal tem compreendido da dimensão que ganha o serviço publico realizado por verdadeiros gestores e não somente por militantes do partido no poder.


Depois de que o PT deixou de lado seus principais fundamentos para ganhar pragmatismo, se ve uma luz no final do túnel.


Teremos que ir acompanhando esse processo, já que como tenho dito, neste mesmo blog, o Brasil terá PT por mais 30 anos.


Na década de 1980, quem era PT, era comunista, marxista, na década de 1990, era de esquerda, na década de 2000 é adieto ao Desenvolvimento Sustentável (DS) isso é um verdadeiro coração de mãe que recebe a todos e todas.

O PT só no gosta do Serra e do Aécio, o resto todos podem entrar no seu campo, o majoritários, da base aliada.


Cada vez mais PT/PMDB são parecidos, quase irmãos.

Veja matéria de O Liberal.
07/12/13

Na educação Superior Governo Federal da 10 a qualquer governo do passado

UFPA abre concurso para a contratação de mais professores


São muitas as discussões sobre erros e acertos dos governos do PT, mas não existe duvidas que em educação superior o governo federal tem ido bem e pode melhorar mais, ainda.

Tem, entretanto algumas questões que ficam no ar e perguntas que não podem calar. 
Quanto gasta o Governo por aluno para financiar bolsas em universidades particulares? Quero saber porque já li que é cerca de 150%, isso significa que por cada R$ 500, reais que o aluno recebe o governo para às universidades privadas R$  1.250,00.


OPORTUNIDADE

Remuneração é de R$ 8 mil, com jornada de 40 horas semanais

A Universidade Federal do Pará (UFPA) abriu inscrições do concurso público de 16 vagas para professores da carreira do magistério superior e mais cinco vagas para o processo seletivo de professores substitutos. Os editais foram publicados e estão disponíveis no Diário Oficial da União de ontem.

No concurso público nº. 187/2013 as oportunidades são para professores com titulação de doutorado. A remuneração total é de R$ 8.049,77 em jornada de 40 horas semanais, com dedicação exclusiva, para atuar nas seguintes áreas: Instituto de Ciências da Arte - Cenografia e Direção de Arte para Cinema e Audiovisual (1), Expografia (1), Gestão Museológica, Políticas Públicas e Desenvolvimento Sustentável (1), Produção, Política, Economia e Legislação em Cinema e Audiovisual (1), Teoria e Design do Som e da Música para o Cinema e Audiovisual (1), Anatomia Humana, Movimento e suas Abordagens Fisiológicas Aplicadas à Dança, (1), Sociologia do Teatro (1) e Documentação Museológica (1); Instituto de Ciências Sociais Aplicadas - Gestão de Documentos e Arquivos (3); Núcleo de Altos Estudos Amazônicos - Gestão Pública e Ordenamento Territorial (1) e População e desenvolvimento (1); Campus Universitário de Cametá - Prática e Metodologia do Ensino de Ciências (1), Produção Vegetal (1) e Cartografia - geoprocessamento, sensoreamento remoto, cartografia (1).

Os candidatos devem fazer a inscrição pelo site www.ceps.ufpa.br, do dia 10 de dezembro deste ano até às 18h do dia 9 de fevereiro de 2014. 5 O valor da taxa de inscrição será de R$ 100,00. Poderá requerer isenção da taxa o candidato que estiver inscrito no CadÚnico (Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal) e for membro de família de baixa renda, até o dia 30 deste mês. O resultado das isenções deferidas será divulgado no dia 7 de janeiro, no site so Ceps. O concurso constará de prova escrita, didática, memorial, prática e julgamento de títulos.

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

A VALE e Sarney pintam e bordam com os paraenses!


Foi a opinião fundamentada de um destacado e competente jornalista, que já foi âncora da TV e rádios paraenses



O Liberal, 05/12/13.

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Só homem cumprirá prisão em regimen aberto ou em casa! As mulheres pagam pelos homens


Quem se liga para mulher quando tem que defender os presos do mensalão?. Ninguém!


Somente homens foram colocados em regime de prisão flexível, as mulheres deveram cumprir prisão em regime fechado!


Algum macho pediu reginem especial para as mulheres?, tipo assim, "eu cumpro pena em reginem fechado, mas minhas colegas que fiquem em regime aberto" apenas para ser solidário. Mudos, Farinha pouca meu pirão primeiro. 


A final, quem defende as mulher neste país?

domingo, 1 de dezembro de 2013

O fim do tabu: capitalismo estatal fica estável ou sobe nos emergentes

Na América Latina, só dois países privatizaram suas empresas de petróleo nos anos 1990: Bolívia (YPFB) e Argentina (YPF), e neste século reverteram sua decisão.


Era uma vez o Consenso de Washington, que provocou uma onda de privatizações por quase toda a América Latina na década de 1990. Eram tempos da queda do comunismo na Europa Oriental e de apogeu de políticas econômicas neoliberais. Mas no século 21, com a ascensão da China e suas empresas públicas na economia mundial, o capitalismo de Estado deixou de ser um tabu. Alguns países sul-americanos embarcaram em nacionalizações, como Venezuela, Bolívia e Argentina; outros fortaleceram empresas públicas existentes, como a brasileira Petrobras; mas há países como o México onde vigora um monopólio estatal do petróleo - Petróleos Mexicanos (Pemex) - que o presidente Enrique Peña Nieto se propõe abrir ao capital privado sem renunciar à titularidade estatal das explorações.

Mas não é o mesmo capitalismo de Estado na China, onde as empresas abriram parte de seu capital na Bolsa e por ordem do regime começaram a se expandir pelo mundo, ou na Rússia, onde as privatizações foram generalizadas, com exceções como a Gazprom. Na Índia e na Ásia-Pacífico, a presença do Estado na economia foi importante na industrialização dos países. No mundo árabe, não só as petrolíferas são estatais, como também empresas como a química saudita Sabic ou a companhia aérea Emirates. As empresas sob controle estatal representam 80% da capitalização do mercado de valores chineses e mais de 60% do russo, enquanto chegam a apenas 35% no Brasil.

Na América Latina, só dois países privatizaram suas empresas de petróleo nos anos 1990: Bolívia (YPFB) e Argentina (YPF), e neste século reverteram sua decisão. No caso da YPF, o Estado desapropriou os 51% que tinha a Repsol e os restantes 49% continuam sendo privados (o grupo espanhol mantém 12%). Há petrolíferas 100% estatais como a Petróleos de Venezuela (PDVSA), a Petroecuador ou a YPFB e outras que abriram seu capital na Bolsa mas continuam controladas pelo Estado, como a Petrobras (64%) ou a colombiana Ecopetrol (90%).

No âmbito da mineração, o Chile sempre manteve sua estatal Codelco, uma exceção na região. Nos últimos anos a Venezuela nacionalizou empresas industriais e de serviços, enquanto a Bolívia e a Argentina concentraram suas reestatizações no setor terciário. No ano passado a Corporação Andina de Fomento (CAF) destacou em um relatório a boa gestão de empresas estatais da região, como Petrobras, Codelco, a energética colombiana Isagen, o canal de Panamá, a peruana Corporação Fonafe e as Empresas Públicas de Medellín (EPM).

O economista Nouriel Roubini, o guru da crise, opina que o capitalismo de Estado ajudou na etapa inicial de desenvolvimento dos países emergentes, mas agora impede os aumentos de produtividade e é uma das razões da desaceleração desses mercados. Outros analistas detectam por trás dessa crítica um viés ideológico ou interesses econômicos privados. Em todo caso, a força das empresas estatais é uma realidade: 19 das cem maiores companhias do mundo o são, assim como 28 das cem maiores dos mercados emergentes. Não há mais tantas empresas estatais na América Latina como nos anos 1980, mas o debate sobre seu papel se reabriu.

"Comparar a China com a Venezuela é como comparar pêras com vacas", esclarece Andrés López, professor nas Universidades de Buenos Aires e de San Andrés (Argentina). "Em um país subdesenvolvido, a presença do Estado é importante na hora de fomentar o surgimento de setores modernos, o que não significa qualquer tipo de intervenção. O caso da Venezuela me espanta. Em troca, a Petrobras gasta um montão em pesquisa e desenvolvimento. E a Petrobras não é a mesma coisa que a Pemex, que todo mundo indica que é um desastre. A pergunta não é se tenho petroleira estatal ou não, e sim se a administro com critérios de eficiência, produtividade ou para fins políticos", opina López.

O economista chileno Andrés Solimano, presidente do Centro Internacional de Globalização e Desenvolvimento, observa que as renacionalizações da Venezuela ou Bolívia foram "um antídoto para as privatizações" dos anos 1990. "Nas empresas estatais há uma certa lógica redistributiva. A PDVSA financia programas sociais. Também são usadas para a fixação de preços e para subsidiar o consumo interno.

Além disso, dão receitas para o Estado para o gasto público em geral. Mas também há uma certa lógica nacionalista, de impedir que as empresas europeias ou americanas abarquem os recursos naturais", descreve Solimano. Na opinião dele, o desafio está em uma "boa governabilidade, ter cuidado com os conflitos de interesses, porque o Estado deve ser submetido ao controle social".

Óscar Dancourt, ex-presidente do Banco Central do Peru, entra na discussão a partir da experiência de seu país: "Pode-se ter crescimento alto e inflação baixa, com diferentes modelos de crescimento. O tivemos quando havia muitas empresas estatais e também quando estas se reduziram ao mínimo nos anos 2000. Onde há diferenças é na distribuição de renda. Se alguém tem empresas estatais no setor primário exportador, e são bem conduzidas, a participação na renda das matérias-primas é maior". No entanto, Dancourt adverte: "Na China e em outros países asiáticos as estatais foram uma alavanca para industrializar e diversificar o aparelho produtivo, mas não na América Latina".

Antonio Prado, secretário-executivo adjunto da Comissão Econômica para América Latina e o Caribe (Cepal), lembra que a região recuou no caminho da participação do Estado na produção de bens e serviços na década de 1990. "A intensidade desse processo de privatização variou de um país para outro. E os resultados também foram muito variados, por país e por setor de atividade, o que dificulta uma avaliação de conjunto", salienta. "Em todo caso, o fenômeno não parece ser tão abrangente para se atribuir a ele a responsabilidade pela desaceleração econômica."

Carlos Quenan é vice-presidente do Instituto das Américas em Paris. "Hoje em dia, nem os países mais liberais têm o discurso dos anos 90 de que a chave mestra é privatizar, liberalizar mercados. Em alguns casos se avança na ideia de constituir esse capitalismo de Estado com um setor importante de empresas públicas, como na Venezuela. Há países com uma tradição mais liberal, como o Chile, onde continua havendo um setor estatal fundamental como a Codelco", diz. Quenan lembra que as estatizações da Venezuela ou Bolívia foram pagas com o dinheiro da bonança dos preços das matérias-primas, mas se esse ciclo terminar abre-se uma incógnita sobre a tendência.

Alejandro Rebossio

sábado, 30 de novembro de 2013

Na cara e na vergonha



Uma grande vergonha deveria ter a quadrilha de incompetência que está no comando do Paysandu.


Incompetência, grande ignorância, miopia, egocentrismo é o que caracteriza essa dirigência do Paysandu.


Sem estratégia defina, sem planejamento, somente pensando em arrecadação de grana para fortuna pessoal, os dirigentes do Time que representa a alma e espírito do paraense, mandaram de novo o nosso clube para a terceira divisão.

Contrataram, durante o ano todo, jogadores velhos, sem condição de jogar 90 minutos, gordos demais, fora de total estado físico e, o principal, sem nenhum espirito de paixão pelo time. A imensa maioria dos contratados se riam na cara dos torcedores. Claro, somos torcida de merda!

Esses jogadores abusaram da ingenuidade do paraense, que já vive de ilusão e sempre enganado pelas elites locais e nacionais, agora, os próprios paraenses, dirigentes do Paysandu, incorporam todas as habilidades de quem vive enganando o nosso sofrido torcedor paraense.

Acho que esses jogadores nunca assistiram um jogo nacional ou internacional, para ver a qualidade dos jogos, nunca treinaram 90 minutos nem correram mais de o pre-aquecimento tradicional, básico de 25 minutos. Nunca Vandick, fez um planejamento estratégico para inserir no contexto geral, cada jogo da temporada.

Nunca foi feita uma estratégia de cada jogo, como devemos movimentar o time em cada jogo, quando recuar, quando avançar. Sempre faltou foco e cada jogo o Time era surpreendido pelo adversário. Contrato o lixo do lixo do que vinha de outros estados. Jogadores que estavam parados, meses sem jogar. Aqui chegavam prometendo que depois de "um tempo" estariam em forma. Em qualquer lugar do mundo isso não existe. O profissional é contratado para trabalhar no dia seguinte, não para se preparar e daqui a seia meses começar nas suas funções.

Como se explica que times do sul, nordeste e sudeste, da Série B, que apenas contrataram uma meia duzia de jogadores e que nos seus estados perdem de goleada, aqui enfiam goleada ao Paysandu.

45 minutos é o tempo que aguentavam os jogadores em campo. O vandick Lima, nunca jogou futebol?, somente sabia chutar, não tinha paixão pelo time?, não sabia mudar estratégia, lá pela metade da 37 rodada?.

O que nós torcedores temos feito para merecer esse grupúsculo que assumiu o Paysandu? Para subir aà Série B se passaram 6 anos e três Presidentes. Iremos passar mais 6 anos e enriquecer mais três presidentes voltar à serie B?


É o DNA que está podre nos dirigentes do Time.



A conferir




Diário do Pará

Por que o PT vai ser diferente do resto?


Pecuarista e madeireiro, Deputado do PT, o Capixava Zé Geraldo, especialista em fraudes eleitorais, entrou com recurso contra seu próprio partido. Bebendo sopa do seu próprio chocolate.


Rompeu a Principal regra de ouro do Partido, o Centralismo Democrático.

Imaginem se ele se lixa para uma das regras de honor, como será se assume o poder?

Repórter Diário. 29/11/13

domingo, 24 de novembro de 2013

Muito blá-blá-blá de lado a lado, mas ingenuidade é o que sobra.



Repórter 70.
O Liberal 24/11/2013



Proporção direta. PT é bom para eleição, PSDB muito ruim. Resultado, teremos PT por mais 30 anos

Sabem quando os tucanos vão decidir candidatos? Isso mesmo, no limite da lei e vão perder.

Pressão total tucano-mineira em cima de Aécio Neves 


O presidente nacional do PSDB, Aécio Neves, está sendo pressionado pelos 15 partidos aliados em Minas Gerais, prefeitos e deputados tucanos a decidir de uma vez seu candidato ao governo. Apelam por definição porque o Planalto e o candidato petista, Fernando Pimentel, estão em plena campanha, entregando obras e fazendo eventos políticos, numa ofensiva anti-PSDB.

Apesar da pressão, Aécio Neves só vai decidir o candidato em março de 2014. Acha que a campanha estadual andará no vácuo da corrida ao Planalto. Aécio está entre o ex-ministro Pimenta da Veiga e o deputado Marcus Pestana.

O ex-presidente Lula torce o nariz para a candidatura do ministro Fernando Pimentel ao governo de Minas Gerais. E não para por aí. A pessoas próximas, Lula diz que ele será uma pedra no caminho da presidente Dilma em 2014. (O Globo - Ilimar Franco)

sábado, 23 de novembro de 2013

Queda da indústria paraense que não decola, o pior PIB per capita do Norte

Com base na composição do VA, distribuída por setores, as maiores taxas de crescimento real em 2011, por atividade econômica, foram: transportes 11,27%; construção civil 10,69%; indústria extrativa mineral 8,06%; e comércio 7,26%. É importante ressaltar que apenas o segmento indústria de transformação apresentou decréscimo na produção de (-4,90%), principalmente, pelas perdas vindas de madeira (-32,37%), minerais não metálicos (-1,61%) e metalurgia básica (-0,23%).


Crescimento Real (%) das Atividades Econômicas do estado do Pará em 2011

Estado extrativista. 

Em comparação ao ano anterior, 2011 registrou perdas de participação do setor agropecuário (-0,52 p.p) e do comércio (-0,61 p.p), da construção civil (-0,81 p.p) e da indústria de transformação (-1,71 p.p). A indústria extrativa mineral e os serviços de informação realizaram os maiores ganhos de participação 3,6 p.p e 0,34 p.p respectivamente. As participações são influenciadas pelos preços de cada atividade, seus crescimentos reais e o desempenho das demais atividades.


Valor Adicionado Bruto, Participação, Variação Nominal e Crescimento Real
das Atividades Econômicas do estado do Pará – 2011-2010.

Relação PIB e PIB per capita 

O PIB per capita do Estado foi de R$ 11.494, superior em 12,04% ao registrado no período anterior (2010), pelo segundo ano consecutivo o Pará sobe um posição no ranking nacional, alcançando assim a vigésima posição no ranking do indicador. Definido como a divisão do valor corrente do PIB pela população residente no ano, o PIB per capita é influenciado por duas dinâmicas, uma econômica e outra demográfica. Em 2011, o estado do Pará registrou o maior contingente populacional e o maior PIB da Região Norte em participação com 47,77% e 39,53% respectivamente (tabela 3), resultando assim o menor PIB per capita da Região Norte. 


PIB a Preço de Mercado Corrente, população e PIB per capita do Brasil 
e Estados da Região Norte 2011.



Pessimismo sobre Brasil bate recorde, diz pesquisa da Bloomberg

Os investidores nunca foram tão pessimistas em relação às políticas da presidente Dilma Rousseff: apenas 10% dos entrevistados pela Pesquisa Global Bloomberg dizem que o país será capaz de evitar um corte na nota de crédito no próximo a ano. 




Dos consultados, 51% se dizem pessimistas em relação às políticas de Dilma, em comparação com 22% quando ela tomou posse em janeiro de 2011, segundo pesquisa feita com 750 analistas, investidores e operadores que são assinantes da Bloomberg. O segundo maior mercado emergente do mundo oferecerá uma das piores oportunidades ao longo do próximo ano em relação a EUA, Reino Unido, União Europeia, Japão, Índia, Rússia e China, dizem os consultados.

O governo está se esforçando para reativar a economia porque uma inflação acima da meta e a ampliação do déficit orçamentário vão minando a confiança de investidores e consumidores. Dilma finalizará seu primeiro mandato no ano que vem com a menor expansão do PIB em quatro anos desde 1990, segundo o mais recente boletim Focus do Banco Central. Em junho, a Standard & Poor’s colocou a nota de crédito do Brasil em perspectiva negativa, citando o fraco crescimento.

“A confiança nas políticas de Dilma Rousseff diminui por uma série de razões. A principal delas é, talvez, a dramática desaceleração do crescimento do PIB real ao mesmo tempo em que a inflação permanece elevada”, escreveu o pesquisado James Craske, analista global de ações da Victory Capital Management em Nova York, em um e-mail em resposta a questionamentos. “Estamos underweight (abaixo da média do portfólio) sobre o Brasil no momento e provavelmente permaneceremos assim por algum tempo.”

Contas fiscais

Em 8 de novembro, na semana seguinte àquela em que o Brasil registrou seu pior déficit orçamentário desde 2009, a diretora de gestão da S&P, Regina Nunes, disse que um corte de rating do país poderia ocorrer ainda antes se suas contas fiscais piorassem. A S&P e a Moody’s Investors Service dão à dívida soberana do Brasil o segundo menor grau de investimento, BBB e Baa2 respectivamente.

O crescimento econômico desacelerou de 7,5% em 2010 para 2,7% em 2011 e para 0,9% no ano passado. O PIB aumentará 2,5% neste ano e a taxa deve desacelerar para 2,1% em 2014, conforme a estimativa média dos cerca de cem economistas consultados pelo Banco Central no boletim Focus de 14 de novembro.

Deterioração

A maior economia da América Latina está se deteriorando na opinião de 43% dos entrevistados, segundo a pesquisa feita pela Bloomberg em 19 de novembro, frente a apenas 10% que veem a economia melhorando e 27% que enxergam estabilidade.

O país provavelmente ou certamente será rebaixado nos próximos 12 meses, na opinião de 39% dos clientes da Bloomberg que participaram da pesquisa.

Os responsáveis pela política econômica elevaram a taxa Selic em 2,25 pontos porcentuais desde abril até 9,5%, o maior incremento entre as 49 principais economias do mundo acompanhadas pela Bloomberg. Embora a inflação tenha caído durante quatro meses consecutivos, ela continua acima do ponto médio da meta (4,5%) há três anos.

Apenas 22% dos pesquisados disseram que o Banco Central conseguirá levar a inflação para o centro da meta, ou abaixo disso, nos próximos 12 ou 18 meses. A meta será alcançada nos próximos dois ou três anos, de acordo com 37% dos pesquisados.

O levantamento, realizado pela Selzer Co., empresa de pesquisa de opinião pública com sede em Des Moines, Iowa, tem uma margem de erro de mais ou menos 3,6 pontos porcentuais.


Por Raymond Colitt | Bloomberg. No Valor 

Olha que eu achava nele o começo de uma mudança no PT

Nem me lembro direito quem foi o outro candidato que disputou com Haddad, mas achei o Prefeito eleito uma boa alternativa de mudança no PT. 


E agora Lula defende a gestão do Haddad, se ainda nem assumiu realmente, somente aumentou impostos indevidos à classe C e B?.

Lula, não tem o que defender do Haddad, ainda. Só está sendo conhecido pela roubalheira da sua equipe de governo. Incompreendido, segundo Lula.

Leia a fala do Lula sobre Haddad.

SANTO ANDRÉ - O ex-presidente Luiz Inácio Inácio Lula da Silva usou um evento do PT estadual de São Paulo, na noite desta quinta-feira, para defender a gestão do prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT). Durante o encontro do partido, lideranças petistas reforçaram que o PT apoia Haddad e que o ajudará na capital. O prefeito enfrenta problemas políticos em seu primeiro ano de gestão, com o aumento do IPTU e com a investigação de um esquema de corrupção que derrubou seu secretário de Governo.

A uma plateia de petistas, Lula elogiou a atuação do prefeito de São Paulo e disse que a imprensa tem distorcido as ações do petista para atacá-lo. Como exemplo, citou a investigação sobre o esquema de corrupção que vigorou entre 2006 e 2012, durante a gestão do ex-prefeito Gilberto Kassab (PSD). “A ideia que estão tentado passar é que a corrupção aconteceu no seu governo, e não no governo que o antecedeu”, disse. “É muita má vontade”, afirmou, ao lado do prefeito de São Paulo.

O presidente do PT estadual, Edinho Silva, também defendeu Haddad e disse que o PT está com ele. O prefeito de Santo André, Carlos Grana, pediu “paciência” ao prefeito de São Paulo e disse que há muita "desinformação" sobre a gestão na capital paulista, sobretudo em relação ao reajuste do IPTU.

O partido acompanha com cautela as ações do prefeito, com receio de que haja reflexos negativos nas eleições de 2014, na reeleição da presidente Dilma Rousseff e na campanha do ministro da Saúde, Alexandre Padilha, ao governo de São Paulo.

A gestão do prefeito deve ser usada como vitrine do PT na candidatura de Padilha. O ministro, que estava no evento, ganhou o apoio de Haddad. “Sou soldado da sua campanha”, disse o prefeito paulistano. “Vamos fazer não uma dobradinha, mas uma 'tribadinha', com o PT nos governos municipal, estadual e federal”, afirmou Haddad.

A pré-candidatura do ministro da Saúde foi incentivada por dirigentes petistas no evento. “Precisamos eleger esse caboclo aqui”, disse Lula, pedindo a Padilha para “se entender” com a presidente Dilma Rousseff e deixar em breve o ministério para começar a campanha.

O presidente nacional do PT, deputado estadual Rui Falcão (SP), criticou as denúncias de corrupção no governo paulista, comandado por Geraldo Alckmin, e defendeu Padilha para o Estado. “Os atrasos no metrô não são só por problemas de gestão, mas também por corrupção”, disse. Para Falcão, o apoio do ex-presidente poderá ajudar o partido a tirar o PSDB do governo do Estado. “Agora Lula está livre, leve e solto para fazer campanha”, disse.

O ministro fez propaganda do programa Mais Médicos, sua principal bandeira de campanha, e disse que o “Estado mais rico do país” será o que mais vai receber médicos do programa, 2,5 mil. "Todos os municípios que pedirem médicos vão receber", disse.

(Cristiane Agostine | Valor)

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Esqueceram do cara

A pergunta que não quer calar, Por que Maluf não está preso? ele também roubou e se enriqueceu com dinheiro público e ninguém abre a boca para lembrar aos Senhores juízes que está faltando um mais na cadeia. Já imaginou Dirceu e Maluf, dividindo um quarto no xadrez?

Blog do Cabana. 

terça-feira, 19 de novembro de 2013

O Partido dos Trabalhadores ganha eleição para Reitoria da UFOPA



Com amplia margem sobre seu oponente, a professora Raimunda Monteiro se elege reitora da Universidade Federal do Oeste do Pará.


O foco da atuação da nova reitora deverá ser a sustentabilidade da Amazônia.

É a primeira eleição democrática, depois do período de reitoria Pró-Tempore, exercido pelo ex-reitor José Seixas Lourenço.

Concluído o processo eleitoral acreditamos que os palanques serão desmontados, em prol da educação, da ciência e da inovação tecnológica da Amazônia.

Teremos PT/PMDB por mais 30 anos, um México no Brasil, o modelo é o mesmo, muito populismo


Com vantagem crescente, Dilma venceria no primeiro turno, segundo Ibope



Se as eleições fossem hoje, Dilma venceria no primeiro turno, de acordo com a mais recente pesquisa do Ibope, divulgada nesta segunda-feira (18). A presidente petista se saiu melhor que na avaliação anterior.

No cenário em que também disputam o senador Aécio Neves (PSDB-MG) e o governador Eduardo Campos (PSB-PE), Dilma venceria com 43% dos votos --mais que o dobro dos votos somados dos adversários. O tucano receberia 14% e o peessebista, 7%. No levantamento anterior, divulgado em outubro, a distribuição de votos entre os mesmo candidatos era de 41% contra 14% e 10%.

Com a ex-senadora Marina Silva (PSB) no lugar de Campos, Dilma também seria vitoriosa: conseguiria 42% ante 16% de Marina e 13% de Aécio.

A avaliação da gestão permanece positiva -- passou de 38% para 39% a quantidade de eleitores que considera o governo ótimo ou bom. A taxa dos que acham que a gestão é regular oscilou de 35% para 36%. A quantidade de pessoas que julga o governo ruim ou péssimo permaneceu em 26%.

MUDANÇAS

Apesar da recuperação de Dilma, o estudo revela que a maioria das pessoas deseja ver alterações no próximo governo.

Questionados sobre mudanças, 38% dos eleitores prefeririam que o próximo presidente "mantivesse só alguns programas mas mudasse muita coisa". Outros 24% desejariam que o presidente "mudasse totalmente o governo do país". Outros 23% queriam que o novo presidente "fizesse poucas mudanças e desse continuidade para muita coisa". E 12% prefeririam que ele "desse total continuidade ao governo atual".

A pesquisa Ibope foi feita em parceria com o jornal "O Estado de S. Paulo" e as Organizações Globo. Foram ouvidas pessoas em 142 municípios de todas as regiões do Brasil, entre os dias 7 e 11 de novembro. A margem de erro máxima é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos, em intervalo de confiança de 95%.

FOLHA DE SÃO PAULO

O PT não debate fundamentos do Mensalão, é apenas casuístico e quer processar Barbosa

Em retaliação ao mensalão, PT quer processar Barbosa por crime de responsabilidade


O PT estuda pedir ao Senado para entrar com representação contra o presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Joaquim Barbosa, por crime de responsabilidade. Os petistas avaliam que Barbosa feriu a Constituição ao permitir que parte dos réus do mensalão começasse a cumprir as penas em regime fechado, mesmo condenados ao semiaberto --como é o caso de José Dirceu e José Genoino.

O partido também tem outro dois argumentos contra Barbosa: o fato de os réus não estarem cumprindo as penas em seus domicílios e José Genoino não estar recebendo tratamento médico adequado no Complexo Penitenciário da Papuda, onde está detido desde sexta-feira (15).

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Falando em preso político ou político preso

FHC: "Vejo que a Justiça começa a se fazer. Aqueles que foram alcançados por ela tentaram transformá-la num instrumento de sua própria história, de uma revolução que não fizeram e, em nome de ideais que não cumpriram, querem descumprir a Constituição. Aqueles que hoje exercem o papel maior da República não souberam honrar a confiança que o povo depositou, transformaram-se em negocistas e em nome de transformar o Brasil, transformam suas próprias vidas".

Agência de Inovação Tecnológica da UFPA - Universitec - Vídeo Institucional (2013)

sábado, 16 de novembro de 2013

BELÉM 400 AO ENCONTRO DE SEU FUTURO

Visa a elaboração de um Plano Estratégico para dinamizar as atividades produtivas de Belém. 

A partir da formulação de diretrizes, definição de estratégias, ações e metas pactuadas entre governo e sociedade, com vistas a contribuir para o desenvolvimento sustentável local 



O Liberal, 16/11/2013 

sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Especialista em pesquisa eleitoral independente Sondagem aponta Aldo como novo reitor da UFOPA


Sondagem aponta Aldo como novo reitor da UFOPA

Liderando nas três categorias, candidato mantém dianteira com folga


Bilhetim, Edir Veiga. 







Marina Silva para jovens do Acre, A verdadeira cara do Brasil



“Minha presença na política não é apenas de uma pessoa, é de uma conexão de várias raízes históricas






“Minha presença na política não é apenas de uma pessoa, é de uma conexão de várias raízes históricas, culturais, sociais. Vem de um olhar que não é do fazer-pelo-fazer ou ter-pelo-ter. É mais identificável com a necessidade de coerência entre o que se diz e o que se vive, que é a tradição das comunidades portadoras do legado do socioambientalismo no Brasil. É em nome desse legado, é pela continuação dele que me disponho a estar nesse lugar, em busca desse encontro com tanta gente.”

Marina Silva para o jornal-manifesto Empate, feito por seis jovens do Acre. Leiam os trechos da entrevista no link

Marina acusa governo Dilma de conivência com desmatamento


Marina acusa governo Dilma de conivência com desmatamento


Rede Sustentabilidade, 14 de novembro de 2013

A ex-senadora Marina Silva acusou, nesta quarta-feira, 13, o governo Dilma Rousseff de ser conivente com o aumento do desmatamento no Brasil. Estimativas do próprio Ministério do Meio Ambiente apontam para um crescimento de 20% do problema, em 2013. “Mas Imazon [Instituto do Homem e do Meio Ambiente na Amazônia] está dizendo que é muito mais e dentro de terras públicas, que deveriam ser cuidadas pelo governo”, afirmou Marina, após conceder palestra na Universidade Presbiteriana Mackenzie, no campus de Campinas (SP).

Marina, que foi ministra do Meio Ambiente durante o governo do ex-presidente Lula, afirmou que o atual governo e o Legislativo são responsáveis pelo desmatamento, uma vez que, mesmo com alertas de ambientalistas, patrocinaram as mudanças no Código Florestal.

“Não é omissão. É conivência”, disse ela. “A grilagem voltou a acontecer pelo sinal trocado que foi dado pelo Congresso e o Executivo [na votação do projeto]. Não tinha aquele slogan ‘Planta que o João garante’? Então, agora é faça a invasão de terras que vão garantir a legalização dessas terras desmatadas ilegalmente”, declarou.

O novo Código Florestal, segundo Marina, representa mais “um dos retrocessos” da atual administração federal. Cotada como uma das presidenciáveis na eleição de 2014, a ex-senadora ironizou a declaração do ministro do Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas, que acusou seu grupo político de praticar um ambientalismo conservador.

O “ambientalismo progressista” do governo federal, disse ela, fez o Brasil andar para trás em algo que já era celebrado como um grande ganho. “Antes da aprovação do projeto [do Código Florestal], tivemos o menor desmatamento da Amazônia”, lembrou.

Crise civilizatória


Durante a palestra, para cerca de 150 pessoas, a maioria estudantes, Marina ressaltou que, a exemplo do que ocorreu com gregos e romanos no passado, o mundo passa novamente por uma “crise civilizatória”, que seria composta por problemas sociais, econômicos, políticos, ambientais e de valores. A saída para essa situação, de acordo com ela, está na união e no envolvimento de toda a população.

“A crise civilizatória sequer tem um acervo de experiências sobre como enfrentá-la. A vantagem que temos em relação aos gregos e romanos é que temos consciência disso”.

Na palestra, a ex-senadora concentrou o discurso em questões ambientais. Afirmou que o mundo clama por mudanças urgentes no modelo de desenvolvimento, já que o Planeta está com 50% da capacidade de regeneração comprometida.

Eduardo Campos


Sobre a união com o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, e sua filiação ao PSB, repetiu que o correligionário continua como o nome do partido para concorrer à Presidência na eleição de 2014. Frisou, no entanto, que o próprio Campos deixou a escolha do nome em aberto para anúncio no próximo ano. Especula-se a hipótese de Marina assumir a cabeça da chapa caso o governador não decole nas pesquisas de intenção de voto. Ela aparece à frente dele nos últimos levantamentos.

Marina também reafirmou que a filiação ao PSB é transitória na medida em que continua militante e principal porta-voz do Rede Sustentabilidade, que ainda não conseguiu o registro na Justiça Eleitoral.

“Estamos aprofundando essa aliança programática”, concluiu a ex-senadora, acrescentando que os dois partidos ainda farão mais quatro encontros regionais para afinar o discurso.


terça-feira, 12 de novembro de 2013

Impactos do novo Código da Mineração debatido em Brasília


Comissão da Amazônia

O novo Código Mineral foi debatido e criticado em audiência pública da Comissão da Amazônia, Integração Nacional e Desenvolvimento Regional, na terça-feira (5). O deputado Arnaldo Jordy, proponente da reunião, debateu a proposta de legislação com representantes do Instituto Brasileiro de Mineração - Ibram, da Secretária adjunta de Indústria, Comércio e Mineração do Pará – Seicom, da Associação Brasileira de Pesquisa Mineral – ABPM e do Movimento Consciência Mineral - Não ao Apagão Mineral da Universidade de Brasília (UnB).





Brasília/DF - A Frente Parlamentar Ambientalista da Câmara dos Deputados promoveu debate nesta quarta-feira (6) sobre os impactos do novo Código da Mineração (Projetos de Lei 37/11 e 5807/13) no meio ambiente. Ambientalistas convidados para a discussão reafirmaram que o projeto é um retrocesso do ponto de vista socioambiental. Eles disseram que o novo código se concentrou em questões econômicas da exploração mineral, embora admitam o papel economicamente estratégico da mineração, mas ressaltam que seu impacto socioambiental precisa ser efetivamente mitigado.


O representante do ISA - Instituto Socioambiental, Raul do Valle, defendeu que a proposta crie o zoneamento de áreas de mineração e a criação de um seguro ambiental. Ele afirmou que a proposta será votada sem o devido aprofundamento do debate. "O projeto foi feito durante quatro anos a portas fechadas no Executivo e agora veio para o Congresso com 90 dias para ser aprovado. Ele precisa ter debate aprofundado e, sobretudo, incluir a dimensão socioambiental, que é a grande ausente nesse projeto”, disse.

No novo código, as concessões de pesquisa e lavra terão um prazo de 40 anos, que poderá ser renovado a cada 20 anos. Para cada renovação, o detentor da concessão deverá provar um ritmo mínimo de exploração, o que pode significar ainda mais degradações ambientais.


O deputado Arnaldo Jordy (PPS/PA), membro da Frente Parlamentar e um dos propositores da reunião, afirmou que o código é feito sob medida para as grandes mineradoras, em detrimento das comunidades já impactadas pelo setor, que segundo ele “invariavelmente, causam um grande passivo ambiental sem a preocupação com o meio ambiente e com o ser humano”. O parlamentar chamou ainda a atenção para os cerca de 90 mil processos paralisados no DNPM – Departamento Nacional de Produção Mineral, à espera do novo código.

O relator do novo Código de Mineração, deputado Leonardo Quintão (PMDB/MG),que também participou do encontro, disse que projetos que representam investimentos de mais 70 bilhões de reais aguardam pela nova legislação. Quintão relatou que visitou vários estados e órgãos, como o DNPM, que afirmou estar sucateado. “Toda documentação relativa ao setor mineral do país pode ser perdida caso aconteça algo à sede do órgão”, alertou. O deputado mineiro também explanou sobre a nova agência regulamentadora que deverá ser criada com a aprovação do novo código.

Para ambientalistas, novo código de mineração significa retrocesso socioambiental




Terras indígenas


Levantamento da Rede Brasileira de Justiça Ambiental mostra que, em alguns casos, até 90% dos atuais territórios indígenas estariam em risco devido à exploração mineral. Segundo a Federação de Órgãos para Assistência Social e Educacional (Fase), mais de cinco mil pedidos de lavra em terras indígenas já foram apresentados ao Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) por mineradoras que, para atuarem, precisam da regulamentação do PL 1.610/96, que dispõe sobre a exploração e o aproveitamento de recursos minerais em terras indígenas e está em análise no Congresso.

Com informações da Agência Câmara
Assessoria de Comunicação
Gabinete Dep. Arnaldo Jordy

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Conheça aqueles que fazem acontecer






Thomas L. Friedman
Em Tengchong (China)

Eu nunca imaginei que teria que vir à China para tomar um ar fresco.


Mas foi exatamente o que aconteceu na semana passada, ao viajar para a área de fronteira da China e Mianmar para visitar escolas de aldeias chinesas com os líderes da Teach for All (Ensine para Todos), a rede de 32 países que adotou o modelo da Ensine para a América de recrutamento de diplomados universitários altamente motivados para trabalhar nas escolas mais carentes do país. O que foi mais animador em passar quatro dias com os líderes da Ensine para o Líbano, Ensine para a China, Ensine para a Índia e de todas as outras foi o fato de que, desde o 11 de Setembro, eu passei tempo demais escrevendo sobre pessoas que estão destruindo coisas e muito pouco sobre pessoas que estão fazendo coisas. Essa foi uma semana com aqueles que fazem.

De fato, eu não pude deixar de comentar para Wendy Kopp, a fundadora da Ensine para a América e presidente-executiva da Ensine para Todos, que sua rede é "a anti-Al-Qaeda". Trata-se de uma rede global livre de equipes de professores dirigidas localmente, que compartilham as melhores práticas e se concentram nos jovens em apoio a uma única meta. Mas enquanto a Al Qaeda e suas afiliadas tentam inspirar e capacitar os jovens a serem destruidores, a Ensine para Todos tenta inspirá-los e capacitá-los a serem pessoas que fazem. Sim, muitos terroristas também contam com ensino superior, mas a capacidade deles de afetar e alistar seguidores diminui quanto mais as pessoas ao redor deles contam com as ferramentas para atingir seu pleno potencial.

Grupos como o Ensine para a China, que recebeu a rede Ensine para Todos nas escolas das aldeias daqui, são novos demais para saber se conseguirão fazer a diferença na ajuda para que suas escolas com pior desempenho consigam ser bem-sucedidas. Mas se idealismo e disposição para encarar os desafios mais difíceis tiverem algum peso, é possível ser esperançoso. Viajar para cá na semana passada foi como passar quatro dias com 32 Malalas Yousafzais de 32 países.

Lu Li, 23, que se formou pela Universidade da Carolina do Sul em maio, voltou para casa para lecionar matemática como integrante da Ensine para a China aqui. Não foi fácil, ela disse: "Meus pais não conseguiram entender a escolha que fiz" após receber o diploma. "Eles nunca foram expostos a esse tipo de serviço comunitário. Eles são pessoas gentis, mas eles não consideram necessário ir à China rural para lecionar por dois anos e, especialmente por ser uma garota, meu pai espera que eu me case (...) Meu pai ainda tem dificuldade para entender minha escolha. Eu quero trabalhar duro e mostrar a ele que minha escolha foi acertada."

Sandeep Rai, 28, é um indiano-americano que participou da Ensine para a América em Washington, D.C., e então se tornou um líder da Ensine para a Índia. "Na Índia, nós tivemos 750 pessoas se inscrevendo para lecionar neste ano, e quando começamos em 2009, as pessoas diziam que ninguém se candidataria. Isso é prova do poder de construir coisas. Eu acho que as pessoas aguardam para ser inspiradas. Os governos nacionais não descobriram como explorar o idealismo dos jovens. Eu achei que depois de dois anos eu estaria fora, mas oito anos depois ainda estou aqui."

Mohammed Fakhroo, 28, da Ensine para o Qatar, disse que iniciou sua organização porque, em média, os alunos do Qatar estão três anos atrasados em comparação aos seus pares nos países industrializados. Com tanto dinheiro do gás e petróleo em seu país, muitos qatarianos acreditam que não precisam de educação para serem prósperos. "Os professores no mundo árabe vêm do terço inferior de suas turmas", ele explicou. "Se você não for inteligente, você se torna professor (...) Nossa teoria de mudança é que, ao atrairmos os mais inteligentes de nossa sociedade --que normalmente iriam para o setor de petróleo e gás-- para serem professores, eles serão os novos modelos e os defensores da mudança das normas": o Qatar futuramente precisará de uma "sociedade baseada no conhecimento".

Franco Mosso, 27, fundador da Ensine para o Peru (EnseñaPerú), me disse: "O que vejo no meu país é uma descrença" no potencial das pessoas em desvantagem. Seu grupo, ele explicou, se baseia no princípio de "sempre elevar o padrão na crença nas pessoas, de que todas têm potencial".

Alden Dilanni-Morton, 24, formada em Dartmouth, está trabalhando como administradora do programa da Ensine para a China. Ela cresceu em Chinatown, em Boston. "Eu poderia ter permanecido nos Estados Unidos", ela disse, "mas eu acho que há um enorme interesse em tornar a igualdade na educação uma questão global". Questões como meio ambiente, pobreza e igualdade na educação precisam ser pensadas como problemas globais, "porque todo mundo em toda parte" será impactado por eles "se não forem resolvidos".

Ninguém precisa dizer isso para Khalil Youssef, um dos fundadores da Ensine para o Líbano: "Não é coincidência que as regiões mais carentes e marginalizadas no Líbano --e no mundo-- se mostrem propensas a adotar políticas rejeicionistas, politicamente dogmáticas, violentas", ele disse. "A boa educação e a formação de um capital humano de alta qualidade são fundamentais para boa integração na sociedade e acesso a uma vida respeitável."

Esse é o motivo, conclui Kopp, pelo qual investir em escolas inteligentes e em crianças rende muito mais dividendos do que bombas inteligentes. A educação, ela nota, é a única força construtiva que é universal e poderosa o suficiente para fazer a diferença na reversão das maiores ameaças globais.

Tradutor: George El Khouri Andolfato

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Deu no Blog do ENRIQUEZ e agora também no Financial Times (FT)

Financial Times


Queda de Batista do Brasil envergonha a presidente Dilma Rousseff

A foto abaixo mostra o Eike Batista gesticula para o público, durante a cerimônia de que deu a partida da produção de petróleo (petróleo que não veio) da empresa OGX, em conjunto com a Presidenta Dilma (veja a foto do blog do Enriquez no link abaixo.

http://www.blogdoenriquez.blogspot.com.br/2013/11/que-pensara-presidenta.html">Blog do Enriquez




Batista, CEO of EBX Group, gestures to the audience during
a ceremony in celebration of the start of oil production of OGX
in Rio de Janeiro



domingo, 3 de novembro de 2013

Para presidente do BNDES, calote da OGX é "acidente histórico" e bota acidente nisso


A esta altura da vida não da para ser ingênuo 

Me desculpe, Luciano Coutinho, mas ele não devia ter se emprestado para estar no meio dessa operação espúria e menos ainda, para dar uma resposta descabida como essa do "acidente histórico".

Ele tem um currículo impecável, é um excelente professor e gestor público, uma pessoa descente e de trato extremamente direto e elegante,  mas essa prática recente no BNDES não agrega valor a seu currículo.
 
A esta altura da vida o presidente do BNDES, não tem idade para ser Ingênuo nem caráter para ser hipócrita, mas não da para rir na cara de quem sabe de economia e conhece as regras de operação dos agentes de desenvolvimento, como o BNDES. Você pague por ver o resultado dessa mega operação privada com dinheiro público, porque esse dinheiro não volta para o BNDES, já era, não existe mais!!!


O presidente do BNDES, Luciano Coutinho

SÃO PAULO - O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, classificou de "acidente histórico" o calote promovido pela OGX, empresa de petróleo do empresário Eike Batista, e disse que o episódio não afeta a imagem do Brasil no exterior.
“O mercado internacional sabe diferenciar perfeitamente. Acidentes acontecem, não só no Brasil, mas no mundo inteiro”, disse após participar do 5º Seminário de Renda Fixa e Derivativos de Balcão, promovido pela Associação Br asileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima) nesta sexta-feira em São Paulo.

Segundo ele, os investidores do mercado de ações têm consciência dos riscos que esses papéis embutem. Exemplo de que a decadência do império de Eike Batista não afetou a percepção dos investidores em relação ao Brasil, disse Coutinho, foram as emissões de debêntures realizadas durante a crise das companhias do grupo X, que em sua avaliação foram bem sucedidas.

De acordo com Coutinho, a recuperação judicial da OGX representa risco zero para o BNDES. “O BNDES não tem nenhuma exposição de crédito que não esteja garantida. Temos fianças bancárias, de instituições financeiras muito sólidas, que não serão afetadas [pelo calote]”, disse ele, acrescentando que a exposição do banco à companhia de Eike Batista é pequena.


Por Francine De Lorenzo | Valor

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