quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

MENSAGEM DE FIM DE ANO E NATAL

UM NATAL DE MUITA FELICIDADE, PAZ E ALEGRIAS E UM 2009 DE SUCESSO, SAÚDE E AMOR.

TENHO A CERTEZA QUE AS MUDANÇAS "OS CAMBIOS" (DOS QUE FALA MERCEDES SOSA NA MÚSICA A SEGUIR)SERÃO SEMPRE PARA MELHORAR, PARA ENGRANDECER O PARÁ E AS CONDIÇÕES DE VIDA DAS COMUNIDADES MAIS CARENTES DA AMAZÔNIA. ESSAS SÃO NOSSAS EXPECTATIVAS.

QUE ESSAS MUDANÇAS CONTRIBUAM TAMBÉM PARA O CRESCIMENTO, EM TODOS OS SENTIDOS, DESSAS PESSOAS QUE OFERECEM SUA FORÇA E SUA ESPERANÇA POR UMA AMAZÔNIA COM MAIS EDUCAÇÃO, SAÚDE E QUALIDADE DE VIDA, E QUE EM TROCA POUCO RECEBEM, ELAS CONTINUAM LUTANDO POR ESSE BRASIL DO FUTURO.

SÓ ESTAREI DE VOLTA NESTE BLOG A PARTIR DO DIA 10 DE JANEIRO DE 2009.


TODO CAMBIA - MERCEDES SOSA

CANCIÓN CON TODOS - MERCEDES SOSA

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

TAPAS E BEIJOS - Do Painel da Folha

Em recente inauguração, Agnelli foi chamado por Lula de "meu caro companheiro". Mas já levou pitos públicos do presidente. Em setembro passado, o motivo foram 12 navios que a Vale pretendia comprar da China. "Roger, você me desculpe, mas uma parte nós vamos ter que fazer no Brasil."

UM NOBEL NA EQUIPE DO OBAMA

COMPETÊNCIA NÃO FALTA.

Vencedor do Nobel de Física em 1997 e defensor de fontes alternativas de energia, como o etanol, Steven Chu foi nomeado ontem secretário de Energia do governo de Barack Obama.

AMAZÔNIA O MINISTRO MINC DERRUBA ADIAMENTO DE PUNIÇÃO POR DESMATE

O decreto com punições aos desmatadores ganhará uma terceira versão para impedir um retrocesso no combate ao desmatamento na Amazônia e a liberação do crédito aos infratores. A nova versão foi negociada por Carlos Minc, que, ao voltar de viagem, percebeu a inclusão de um artigo sem seu conhecimento e que suspendia a punição. A Casa Civil disse que o texto não havia sido incluído a tempo nos despachos do presidente, o que seria feito hoje. Pela redação, ficarão suspensas só punições fora da Amazônia e que tenham sido aplicadas antes de 21 de dezembro de 2007.

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Deputado estadual é suspeito de pedofilia no Pará -CARLOS MENDES - Agencia Estado

BELÉM - A Promotoria da Infância e Juventude do Pará pediu a abertura de inquérito policial contra o deputado estadual Luiz Afonso Sefer (DEM) por crime de pedofilia contra uma menina de 13 anos, que aos 9 veio do interior do Estado para trabalhar na casa dele. O juiz da 1ª Vara da Infância e Juventude, José Maria Teixeira do Rosário, recebeu e encaminhou ao Ministério Público (MP) um relatório social do Pró-Paz referente ao depoimento da garota, feito na presença uma parente.


Nesse depoimento, datado de 22 de outubro de 2008, ela conta ter sido abusada sexualmente por Sefer desde os 9 anos de idade. A Divisão de Atendimento à Criança e ao Adolescente (Data) confirmou que já abriu inquérito para apurar o caso. Em nota, o MP informou que vai aguardar a conclusão das investigações e diligências que serão realizadas durante o inquérito policial para "tomar as devidas providências que o caso requer". O presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pedofilia, senador Magno Malta (PR-ES), já tomou conhecimento do caso e deve convocar Sefer para depor em Brasília antes do recesso parlamentar.

Em pronunciamento na tribuna da Assembléia Legislativa do Pará, no fim do qual recebeu a solidariedade de quase todos os colegas de plenário, Sefer negou hoje a acusação, afirmando estar sendo vítima de "linchamento moral" pela imprensa e de estar sofrendo chantagem para não ser denunciado publicamente por um locutor de rádio de Belém. O deputado não disse quem seria o autor da chantagem.


"Essa denúncia contra mim é volátil e inconsistente, não tem nenhum fundamento", disse o deputado, observando que a menina tem "problemas psicológicos" e que nunca se ajustou ao convívio familiar. "Não queria estudar e eu fiz tudo por ela, inclusive a matriculei em curso de informática, além de pagar aulas de natação." Para ele, a menor foi "induzida por alguém" a denunciá-lo.

CANDIDATURA DE CRISTOVAM BUARQUE PARA DIRETOR GERAL DA UNESCO RECEBE APOIO DE SENADORES

No dia 11, o senador Paulo Paim (PT-RS) anunciou, em Plenário, que o documento de apoio à indicação do senador Cristovam Buarque (PDT-DF) para o cargo de diretor-geral da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco) já conta com a assinatura de 77 senadores. No total, a Casa tem 81 parlamentares.

A informação foi dada durante a sessão de comemoração dos 60 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos. A iniciativa do documento foi dos senadores Geraldo Mesquita Júnior (PMDB-AC) e do próprio Paim com o objetivo de sensibilizar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva para que indique Cristovam para o cargo, garantindo, assim, mais uma presença do Brasil em cargos internacionais de grande destaque cultural e educacional. Hoje, o senador Cristovam Buarque é presidente da Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE). Entre outras funções, ele já foi ministro da Educação no governo Lula.

Informações sobre as ações do Senado Federal podem ser obtidas no site www.senado.gov.br. Para conhecer as ações da Unesco, acesse www.brasilia.unesco.org.
(Com informações da Agência Senado)

DEPUTADO SEFFER SE DIZ INOCENTE

O DEPUTADO LUIS AFONSO SAFFER SE DIZ INOCENTE, FALA NA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA E PEDE SOLIDARIDADE DE COLEGAS. A MAIORIA SE SOLIDARIZA COM O DEPUTADO.

São realmente assim as coisas da política no Pará?. O acusado de pedofilia fala, diz que é inocente e fica por aí mesmo. Não tem vítima, ela não tem direito nem quer falar, então o deputado é inocente. Eu não quero acreditar. Nessa Assembléia, ninguém, ninguém foi capaz de perguntar pela vitima?.

E a maioria manifesta sua solidariedade com o Deputado. Claro ele é influente político paraense de família tradicional. O Pai foi funcionário da SUDAM (conhecido pelo apelido de 20%), ele tem filhos já crescidos, uma família, e duas vidas.

Quando soube da notícia pensei nos filhos do Saffer, na sua esposa, Camile, colega nossa na UFPA. Pensei na minha filha de 9 anos, que corre pela vida com sua inocência plena de felicidade.

Pode até ser que o espírito humano ainda não seja completo, que falte muito para sermos verdadeiros seres humanos, entretanto, esses que pisam na lama que nos rodeia devem ficar em meio do podredouro se possível de por vida.

"BANCO CENTRAL É UM BANCO. DEVIA PROVER O CRÉDITO; NÃO AGIR COMO GOVERNO PARALELO" - Entrevista: Luiz Gonzaga Belluzzo

Para o economista Luiz Gonzaga Belluzzo, professor do Instituto de Economia da Unicamp, recusa do Banco Central em baixar os juros é a "reafirmação algo infantilizada de um princípio de independência que não hesita em colocar suas supostas prerrogativas à frente das prioridades da economia nacional num momento grave como esse". O BC, acrescenta, deveria ter uma ação enérgica para prover o crédito e impedir a passagem da crise financeira para uma crise da economia real.


Redação - Carta Maior



A decisão não surpreendente do Banco Central brasileiro, cujo comitê de política monetária, o Copom, reafirmou na última quarta-feira a supremacia de um capricho ideológico contra as evidências econômicas, a sensatez política e as urgências da sociedade brasileira, reavivou a lembrança de um diagnóstico feito em 2003, pelo então recém-eleito Presidente, Luiz Inácio Lula da Silva.
“Terceirizaram o Brasil”, desabafou o novo mandatário ao tomar conhecimento do excesso de poder investido nas agências reguladoras pelos entusiastas do Estado mínimo, que há pouco haviam deixado o Palácio do Planalto.
Nos dias que antecederam a última reunião de 2008 do Copom, países com economias de escala e histórico distintos, como os EUA, a China, Japão, Inglaterra, Suécia e Tailândia, ademais do Banco Central Europeu , comando pelo nada heterodoxo Jean Claude Trichet, baixaram os juros. O mundo em geral opera atualmente em patamares cada vez mais distantes do pico mundial de 13,75% ostentado pela taxa Selic brasileira e reafirmado agora pela agência reguladora da moeda nativa. No Japão, por exemplo, a taxa básica é de 0,3%. Nos EUA, 1% e um novo corte não está descartado ainda este ano.
Imediatamente ao pronunciamento do Copom, BCs da Suíça, Taiwan e Coréia do Sul reafirmam esse distanciamento em relação ao blindado da ortodoxia tropical. Na quinta-feira pela manhã, a Coréia do Sul, cuja moeda enfrenta ataques especulativos, reduziria a taxa de juro ao patamar mais baixo da história, 2%.
A convergência mundial reflete uma ação coordenada de Estados e governos para resistir à “virada abrupta”. Ou seja, à passagem dura da crise financeira para uma crise da economia real. Trata-se de opor barreiras a uma espiral recessiva que se nutre de suas próprias crias e dejetos, desencadeando a partir daí um processo longo, penoso, quase incontrolável depois que se inicia.
Que fundamentos teriam capitaneado o BC brasileiro a uma constelação tão distante desse ansioso esforço de resistência planetária, ao qual se alia o governo Lula e o Presidente em pessoa?
O economista Luiz Gonzaga Belluzzo, professor - titular do Instituto de Economia da Unicamp, uma voz ponderada crescentemente ouvida e consultada pelo governo, mas também por empresários e lideranças sociais, não encontra razões técnicas para o fenômeno. “Assistimos à reafirmação algo infantilizada de um princípio de independência que não hesita em colocar suas supostas prerrogativas à frente das prioridades da economia nacional num momento grave como esse”.
Belluzzo vai ao ponto. E retoma com outras palavras o espanto de Lula em 2003. Ao vasculhar a literatura - “italiana, diga-se” - que consagra os “mandamentos universais” de um Banco Central independente, o professor da Unicamp e também presidente do Centro Internacional Celso Furtado de Políticas para o Desenvolvimento, encontra sete dogmas que permitem a transmutação de um pedaço do Estado em força autonomista, dissociada da história e da democracia. O professor lê rapidamente o resultado de sua pesquisa. Um conjunto de prescrições que asseguram ao presidente de um BC e demais diretores, bem como às suas decisões, a vaporosa condição metafísica de entes não subordinados a nenhum tipo de escrutínio ou condicionalidade, exceto aqueles ditados pelos interesses do mercado financeiro.
“Resolvi fazer um adendo à literatura especializada”, ironiza Belluzzo que se permitiu resumir essas salvaguardas numa única norma: “Sugiro o seguinte”, diz ele, “artigo único: - O presidente do Banco Central é indicado pelos seus pares do mercado; cabe-lhe em seguida indicar o Presidente da República. Ponto. Revogam-se disposições em contrário”.
O recurso à ironia é sério. Reforça a preocupação do economista com a necessidade - urgência, seria melhor dizer - de se dotar o país de um comando coeso para coordenar ações de profundidade e abrangência requeridas para o enfrentamento da crise. “Em nenhum lugar do mundo o mercado financeiro tem o peso e a sacralidade que vemos no Brasil”, explica o presidente do Centro Celso Furtado. “Tudo bem”, ressalva, “nos EUA o mercado financeiro é o Estado, ou quase isso”, cutuca e pondera em seguida: “Porém, mesmo lá veja se o Bernanke (presidente do FED, BC dos EUA) não conversa com o Paulson (secretário do Tesouro, algo como ministro da Fazenda); verifique se não tomam decisões combinadas, coordenadas e coesas. Claro que tomam; aliás é o que têm feito todo dia nesta crise. Aqui, ao contrário", fulmina o professor da Unicamp, "a sociedade e, pior, os membros do governo, inclusive o Presidente da República, não podem sequer se manifestar sobre o comportamento dos juros. Quando mencionam o assunto devem fazê-lo em voz baixa, por metáforas. Ou cochichando. Caso contrário há chiliques; demissionários se oferecem ao mercado como heróis da causa autonomista; a imprensa, colunistas e demais círculos interessados, magnificam a importância desses gestos e protagonistas insuflando uma crise que contamina todo o mercado.”
O economista - que já teria sido convidado pelo Presidente da República para a direção do BC - afirma que mexer na instituição nesse momento seria um risco não recomendável. Mas admite que os “autonomistas” valem-se desse quase poder de chantagem para acuar a política econômica. Isso num momento em que a coordenação e rapidez das respostas de governo fazem a diferença entre a recessão ou a travessia controlada da crise.
“Os juros na ponta estão subindo fortemente nos últimos três meses; as condições de crédito pioraram; a virada da economia de um curso de crescimento vigoroso para seu oposto está sendo muito dura. Esse movimento brusco envolve desdobramentos sérios, perigosos e crescentes. Como pode um BC ficar indiferente a isso?”, questiona o professor da Unicamp. Belluzo defende que o BC deveria ter uma ação enérgica para prover o crédito e impedir a “virada” brusca sentida por vários setores empresariais. “Eles deveriam se espelhar no que vem fazendo o FED. Nos EUA", exemplifica, "o BC entrou inclusive no mercado de commercial papers (fazendo algo como descontos de duplicatas para empresas, de modo a evitar maior contração dos negócios)".
Ampliar a presença do Estado no mercado de crédito, através dos bancos públicos, é o último recurso, a seu ver, para impedir que a economia brasileira perca drasticamente sua dinâmica . “Os bancos públicos deveriam contrastar o setor financeiro privado; puxá-lo de volta ao financiamento a taxas factíveis; esse é o caminho". "Mas", ele se pergunta, "como reduzir o crédito público de forma substantiva se o BC não corta a taxa básica nem mesmo em 0,25 ponto?”. Belluzzo não deixa transparecer pessimismo. “Creio que estou sendo realistas; converso muito e o que me dizem, nos setores mais diversos, é que as dificuldades para produzir e empregar se avolumam”, adverte, para concluir em tom sereno mas contundente: “o BC não pode viver num a esfera apartada da Nação. O Banco Central é um banco; deveria agir como tal, desdobrando-se em esforços para prover a economia de crédito a custos compatíveis; e não se portar como um governo paralelo”.

NO MÊS DE NOVEMBRO BRASIL PERDEU US$ 7,2 BI E TEM MAIOR SAÍDA DE DÓLARES DESDE JANEIRO DE 1999

Da Folha

O Brasil registrou uma saída de US$ 7,159 bilhões no mês de novembro devido à piora na crise econômica internacional. O número, divulgado nesta quarta-feira pelo Banco Central, é a diferença entre os dólares que entraram e os que saíram do país no período.

Trata-se do pior resultado desde janeiro de 1999, mês da maxidesvalorização do real, quando o Brasil abandonou o sistema de câmbio fixo. Na época, o fluxo ficou negativo em US$ 8,587 bilhões.

O fluxo é dividido em duas partes. Na área comercial, houve uma entrada de US$ 3,139 bilhões (diferença entre exportações e importações). Na área financeira, saíram do país US$ 10,298 bilhões, o pior resultado desde a saída de US$ 11,265 bilhões registrada em dezembro de 2006.

No acumulado de 2008, o fluxo cambial está positivo em US$ 5,39 bilhões. O resultado comercial registra entrada líquida de dólares de US$ 48,02 bilhões, e o saldo da conta financeira aponta uma saída de US$ 42,63 bilhões.
No mesmo período do ano passado, o Brasil havia registrado uma entrada de US$ 82 bilhões por meio do fluxo cambial.

Os dados do BC também mostram que o crédito para exportadores por meio de ACC (Adiantamento de Contrato de Câmbio) ficou estável em relação ao mês anterior.

Os contratos de ACC somaram US$ 3,683 bilhões em novembro, ante um resultado de US$ 3,695 bilhões em outubro. Até setembro, a média mensal de contratos era de US$ 3,9 bilhões.

Na primeira quinzena do mês passado, os contratos tiveram uma média diária de US$ 137 milhões, ante US$ 232 milhões na segunda metade do mês.
Esse mecanismo permite que uma empresa possa receber adiantado o dinheiro de um contrato de exportação. Para isso, ela usa contrato para buscar o crédito em um banco. A crise internacional de crédito havia reduzido essas linhas, o que ajudou a pressionar a cotação da moeda no Brasil.