sábado, 3 de maio de 2014

Governador entrega Escola Estadual em Marabá totalmente reformada e equipada






Dilma faz ofensiva contra o 'Volta Lula'

Dilma, na definição de um aliado, parte para garantir
candidatura  e ganhar a disputa: "Ela incorporou a guerrilheira"

Em queda nas pesquisas e acuada pelo coro de "volta, Lula", a presidente Dilma Rousseff deflagrou nesta semana uma ofensiva para mostrar que será a candidata do PT à Presidência, nem que para isso tenha de enfrentar o seu partido, seus aliados e seu maior cabo eleitoral, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Nos últimos dias, Dilma fez gestos ostensivos para consolidar sua candidatura. Elegeu um terreno estratégico, a Bahia, governada por Jaques Wagner (PT), de quem se tornou amiga próxima, como dique de contenção à avalanche pró-Lula. De lá, mandou recados duros aos aliados, e nas entrelinhas, ao próprio Lula.
Por sua vez, o ex-presidente adiou o projeto de percorrer o país com candidatos do PT para não alimentar as demandas para que se candidate no lugar de Dilma.
"O "volta, Lula" ganhou uma dimensão maior do que se esperava", atesta o senador Jorge Viana (AC), um quadro histórico do PT e amigo de longa data de Lula. Para ele, é preciso buscar com urgência uma solução para o problema. "Lula e Dilma juntos têm de achar a melhor saída para isso", defendeu.

Na primeira declaração pública sobre o coro pró-Lula a rádios da Bahia, Dilma minimizou o movimento. "É um ano eleitoral, é uma situação normal". Questionada sobre o manifesto do PR, que pediu Lula como candidato, ela ressaltou que prefere marchar com o apoio de sua base. Mas seguirá em frente, mesmo sem os aliados. "Não vou me importar com isso", atirou.

Simultaneamente, Wagner fez uma defesa enfática da pré-candidata a uma plateia de 6 mil beneficiários do programa "Minha Casa, Minha Vida", vitrine dilmista.

"Aquilo que era bom nos oito anos do Lula ficou ainda melhor nesses quatro anos da presidente Dilma", exaltou, chamando a presidente de "rainha dos pobres".

Dilma ainda aproveitou as rádios baianas para avisar que "gosta" de ser presidente e, nas reticências, sugeriu que pretende continuar fazendo isso. Detalhou números e ações governistas para justificar o apreço ao cargo. "Um milhão de cisternas é algo que faz eu gostar muito de exercer a Presidência", exemplificou.

Um aliado, que mantém reuniões frequentes com Dilma para analisar cenários e contabilizar votos, avalia que, finalmente, ela "incorporou a guerrilheira". Argumenta que uma mulher que viveu clandestina, foi presa e torturada não vai se entregar sem luta.

Foi essa disposição para a guerra que Dilma deixou transparecer em alguns trechos do pronunciamento em cadeia nacional de rádio e TV na última quarta-feira, em que alfinetou adversários e fez uma defesa contundente da Petrobras. "Se hoje encontramos um obstáculo, recomeçamos mais fortes amanhã, porque para mim as dificuldades são fonte de energia e não de desânimo", avisou. E como quem marcha em um front, avisou que vencerá. "Quem está ao lado do povo pode até perder algumas batalhas, mas sabe que no final colherá a vitória", concluiu. Nas conversas reservadas, tem sido veemente, afirmando a aliados que vencerá no primeiro turno, embora as pesquisas não apontem nessa direção.

A escalada do "volta, Lula" atormenta a cúpula petista. O assunto foi debatido na última terça-feira na sede do Instituto Lula em São Paulo. A incerteza sobre a candidatura fragiliza Dilma, que despenca nas pesquisas, afeta o partido, enerva a militância e espanta eleitores e financiadores.

A crise se refletiu nas campanhas estaduais. O comando da campanha dilmista rachou sobre a participação de Lula nas caravanas de pré-candidatos, como Alexandre Padilha em São Paulo, Fernando Pimentel em Minas Gerais e Gleisi Hoffmann no Paraná. Lula começaria a percorrer os Estados ao lado dos petistas, mas adiou os planos. Dilmistas avaliaram que incursões do ex-presidente país afora dariam fôlego ao "volta, Lula" e disseminariam esse sentimento no eleitorado.

Uma primeira ação para sufocar o "volta, Lula" ocorre hoje em São Paulo, quando Lula e Dilma abrem juntos o encontro nacional do PT, que vai discutir estratégias eleitorais e delinear o programa do próximo governo.

Pela enésima vez, Lula vai apresentar Dilma como candidata do PT à sucessão presidencial. Vai tentar convencer uma plateia de 800 delegados e milhares de militantes. Dilma se reuniu com o presidente nacional do PT, Rui Falcão, que integra o comando de sua campanha, na última segunda-feira, em Brasília, para afinar o discurso que fará para uma militância reticente e apreensiva.

Em outra frente, lideranças petistas multiplicam declarações de apoio a Dilma. "Lula é o nosso maior cabo eleitoral. A quem pede o retorno dele, eu mando votar na Dilma, porque aí ele volta em 2018", diz o líder do PT na Câmara, Vicentinho (SP).

"Dilma tem o direito à reeleição e vai exercer esse direito com o apoio do PT e de outros partidos", enfatizou o ministro das Relações Institucionais, Ricardo Berzoini.

Quem fatura com o embate interno no PT e a insatisfação dos aliados com Dilma são os seus adversários. O senador Aécio Neves (PSDB-MG) diz a interlocutores não cobiçar o apoio formal do PMDB, desde que os dissidentes estejam com ele nos Estados. "O PMDB está com Aécio no Rio", lembra uma liderança peemedebista, que rejeita a reedição da aliança com o PT se a candidata for Dilma. O ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSB) computa o apoio informal do PMDB no Rio Grande do Sul, onde tem o senador Pedro Simon como cabo eleitoral.

Por Andrea Jubé e Bruno Peres | De Brasília e Camaçari (BA)

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Pesquisa Sensus mostra eleição presidencial indo para o 2° turno



SÃO PAULO - Pesquisa feita pelo Instituto Sensus em parceria com a revista “Isto É” mostra a presidente Dilma Rousseff (PT) com 35% das intenções de voto na disputa pela reeleição. O senador mineiro Aécio Neves (PSDB) possui 23,7% das preferências, enquanto o ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), aparece com 11%. A margem de erro é de 2,2%.

O levantamento foi realizado com dois mil eleitores de 136 municípios em 24 Estados, entre os dias 22 e 25 de abril.

Juntos, Aécio e Campos possuem 34,7% dos votos, praticamente a mesma votação de Dilma, o que levaria a disputa para segundo turno. Se o segundo turno fosse hoje, Dilma teria 38,6% do votos, contra 31,9% de Aécio. Se a disputa fosse contra Campos, Dilma levaria 39,1% dos votos, frente a 24,8% do ex-governador pernambucano.

A pesquisa Isto É/Sensus mostrou ainda o nível de rejeição dos candidatos: 42% dos eleitores não votariam em Dilma, enquanto Campos é rejeitado por 35,1% e Aécio Neves, por 31,1%. Dilma é a candidata mais conhecida dos eleitores (95,4%), seguida por Marina Silva (80,5%), Aécio (76,2%) e Campos (63,2%).

Em relação à avaliação do governo Dilma, 66,1% dos eleitores o avaliam como regular ou negativo e 49,1% desaprovam o desempenho pessoal da presidente. E metade dos eleitores (50,2%) acredita que o Brasil não está no rumo certo.

Valor Econômico

quinta-feira, 1 de maio de 2014

Reforço no Bolsa Família é medida “populista” de Dilma, diz FT



SÃO PAULO - A decisão da presidente Dilma Rousseff de aumentar em 10% o pagamento às famílias cadastradas no programa Bolsa Família do governo federal é uma medida “populista” e o “mais agressivo contra-ataque” da presidente até agora contra seus adversários das eleições de outubro, disse o jornal britânico “Financial Times” sobre o pronunciamento de Dilma ontem em rede nacional.
O FT lembra que o percentual de aumento no volume repassado ao programa social do governo supera a inflação, que, pelo IPCA, oscila em torno de 6% em 12 meses. Para o jornal britânico, a medida reforça a política de transferência de recursos às pessoas mais pobres, que tem marcado os 12 anos de governo do PT.

O jornal britânico afirma que o valor atual destinado ao Bolsa Família soma R$ 24 bilhões e cita a opinião de analistas de que os 36 milhões de beneficiários do programa formam um eleitorado “leal” ao PT, especialmente na região Nordeste.

O FT reporta ainda que o “contra-ataque” de Dilma ocorre conforme aumenta a pressão dentro da coalizão de governo para que seu antecessor, Luiz Inácio Lula da Silva, concorra às eleições deste ano caso a popularidade da presidente continue caindo.

Valor Econômico

Comportamento dos ex-presidentes. Lula não para de falar e FHC fica mudo

Quem pedia para FHC fosse ético e ficasse calado como Ex-Presidente.
Lula diz não temer movimento contra Copa do Mundo


SANTO ANDRÉ - Durante pronunciamento de uma hora, após receber o título de cidadão honorário de Santo André (SP), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez crítica nesta quarta-feira aos movimentos mobilizados contra a realização da Copa do Mundo. “Como não vai ter Copa? Não importa se vai ter passeata, protesto. Imagine se aos 68 anos vou ter medo de protesto”, afirmou.
“Se eu ficar dizendo que não pode ter Copa porque tem criança na rua, porque não pode ter escola pra todo mundo, nós não vamos fazer nada”, criticou.
Segundo Lula, “a Copa não é dinheiro, é o encontro de civilizações, é o agora. É a hora de o brasileiro mostrar a sua cara”, disse.
Lula mencionou torturas sofridas pela presidente Dilma Rousseff durante a ditadura para assinalar que o governo não teme atos anticopa: “A Dilma, com 20 anos, estava presa tomando choques em todo lugar, porque protestava”, disse.
O ex-presidente também criticou os jovens que participam de protestos: “Precisamos discutir política com essas pessoas. A meninada não tem noção do que os pais passaram para ter o que têm hoje”, afirmou.
Lula usou o exemplo da criança mimada para ilustrar sua opinião: “Parece aquela criança que pergunta pra mãe por que fez tal comida e não aquela que ela gosta”, comparou.
(André Guilherme Vieira | Valor)

terça-feira, 29 de abril de 2014

Bolsa sobe mais de 1% após divulgação de pesquisa eleitoral; dólar volta a cair a R$ 2,21


Ações da Oi apresentam a maior baixa do pregão após precificação
Units do Santander disparam com oferta de compra de papéis do Santander Brasil


SÃO PAULO - O Ibovespa, principal índice do mercado de ações brasileiro, sobe mais de 1% influenciado pelo resultado da pesquisa de avaliação do governo da presidente Dilma Rousseff, divulgada nesta manhã pela Confederação Nacional do Transporte (CNT). A pesquisa mostrou queda na popularidade da presidente e aumento no percentual dos que desaprovam o governo atual. Mesmo assim, ela lidera as intenções de voto, ficando com 37% das intenções frente aos 43,7% do levantamento anterior.

- A pesquisa confirmou a expectativa do mercado, que é o enfraquecimento de Dilma. A novidade deste levantamento foi o crescimento do pré-candidato do PSDB, Aécio Neves, de 17% para 21,6% e do pré-candidato do PSB, Eduardo Campos, de 9,9% para 11,8%. Por isso, os investidores reagem positivamente, já que uma troca de governo, com um candidato mais pró-mercado, é bem vista - diz Pedro Galdi, estrategista da SLW corretora.

Após a divulgação da pesquisa, às 10h30m, o Ibovespa ampliou a alta e chegou a se valorizar 2%. Às 13h15m, o índice ganhava 1,41% aos 52.107 pontos e volume negociado de R$ 3,4 bilhões. A alta é puxada por ações de estatais. O mercado avalia que uma troca de governo seria benéfica à gestão dessas empresas. Os papeis preferenciais (sem direito a voto) da Eletrobras avançam 3,35% a R$ 12,65, enquanto as ordinárias (com direito a voto) sobem 3,27% a R$ 7,95.

Os papéis preferenciais da Petrobras se valorizam 2,65% a R$ 17,01, enquanto as ações ordinárias da petrolífera avançam 2,30% a R$ 16,01. As ações ordinárias do Banco do Brasil sobem 2,30% a R$ 24,00.

Entre as demais blue chips, Vale PN tem alta de 0,48% a R$ 26,89 e Bradesco PN tem ganho de 2,61% a R$ 34,16.

Os papéis preferenciais do Itaú Unibanco sobem 0,02% a R$ 36,79 depois de ter avançado mais de 1% pela manhã, após o banco divulgar uma alta de 27,3% no lucro do primeiro trimestre na comparação anual. O lucro líquido do primeiro trimestre somou R$ 4,19 bilhões, resultado próximo da média das projeções, que indicavam lucro de R$ 4,262 bilhões.

domingo, 27 de abril de 2014

Leia as manchetes dos principais jornais brasileiros



Valor
BNDES libera R$ 2,6 bi para projeto da Anglo American
Novartis-GSK mexe pouco com o Brasil
Lucro dos grandes bancos aumenta 8,8% no 1º trimestre
Campos promete autonomia legal ao BC

Folha de S. Paulo
Promotoria vai processar SP por 'indigentes com RG'
Itaquerão ficará pronto 'no último minuto', diz Valcke
Após morte de dançarino, protesto para Copacabana
Senado aprova lei da internet, que segue para sanção de Dilma



O Globo
Pânico em Copacabana
Mercado já prevê inflação acima do teto
PSDB lança candidatura de Aécio a presidente
Lei da internet só depende de sanção

O Estado de S.Paulo
MP da Itália é favorável à extradição de Pizzolato
Marco Civil da Internet é aprovado e vai a sanção
Comissão da Petrobras amplia investigação
PT ameaça expulsar Vargas caso não renuncie

PT do Pará Protege Vargas, pede vistas do processo, PT Nacional pressiona para renuncia

Pressionado pelo PT, Vargas pede sua desfiliação do partido

BRASÍLIA - Pressionado pelo PT, o deputado licenciado André Vargas (PT-PR) encaminhou carta, nesta sexta-feira, 25, ao diretório municipal de Londrina pedindo sua desfiliação do partido.

"Informo, ainda, que na data de hoje também realizarei a devida comunicação do meu desligamento do PT perante o Juiz Eleitoral da 146ª Zona Eleitoral de Londrina, por ser este meu local de inscrição, onde possuo domicílio eleitoral", diz a carta, encaminha à Folha de S. Paulo pelo deputado.

O pedido para Vargas deixar o partido surgiu após o parlamentar desistir de renunciar ao mandato, alegando necessidade de se defender no cargo contra o processo de cassação por ligações com o doleiro Alberto Youssef, preso pela “Operação Lava-Jato” da Polícia Federal.

(Folhapress)