sábado, 1 de setembro de 2012

No Pará a educação continua péssima


"Porque" não saimos do último lugar no ranking da educação dos estados?. 


Os dados do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) de 2011, divulgados recentemente pelo Ministério da Educação (MEC), mostram que sete Estados não cumpriram suas metas específicas: Rondônia, Roraima, Pará, Amapá, Sergipe, Espírito Santo e Rio Grande do Sul.

O Ideb de 2011 caiu em relação ao desempenho alcançado em 2009 nos Estados de Acre (passou de 3,5 em 2009 para 3,4 em 2011), Pará (de 3,1 para 2,8), Maranhão (de 3,2 para 3,1), Paraíba (de 3,4 para 3,3), Alagoas (de 3,1 para 2,9), Bahia (de 3,3 para 3,2), Espírito Santo (de 3,8 para 3,6), Paraná (de 4,2 para 4) e Rio Grande do Sul (de 3,9 para 3,7).

Segundo esses índices os Estados de todas as cores partidários cairam na educação, mesmo aqueles que contam com todo o apoio do Governo Federal, inclusive o Estado mais querido da presidente Dilma. 

O Estado do Pará continua sendo um dos piores do Brasil em educação.  Já era ruim e não saiu da última posição em que foi deixado pelo governo anterior.

Grande desafio para a educação do pará, que só pode envergonhar a "todos e todas".

No ensino médio aparece mais uma vez em primeiro lugar Santa Catarina, com 4,3, seguida de São Paulo (4,1), Paraná (4), Minas Gerais (3,9) e Mato Grosso do Sul (3,8). Alagoas aparece na penúltima posição, com 2,9, e o Pará ficou em último, com 2,8.

 A President@ Dilma se perguntaria: "Porque" no saimos dessa última posição no ranking da educação? 

Ela mesma que responda.


sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Alta do PIB do Brasil é a menor entre os Brics no 2º tri, diz IBGE

RIO - O crescimento de 0,5% do Produto Interno Bruto (PIB) no segundo trimestre em comparação com o  mesmo período de 2011, divulgado nesta sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), colocou o Brasil na lanterna do crescimento entre os Brics. A liderança coube à China, com alta de 7,6% na mesma base comparativa.

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Economia brasileira cresce 0,4% no 2º trimestre sobre o 1º, diz IBGE

A seguir vieram Índia, com 5,5%; Rússia, com 4%; e África do Sul, com 3,2%.
Em termos de PIB per capita, o Brasil, com US$ 11,6 mil, só ficou atrás da Rússia, com US$ 16,7 mil. A seguir vieram África do Sul, com US$ 11 mil; China, com US$ 8,4 mil; e Índia, com US$ 3,7 mil.
Financiamento
O Brasil fechou o segundo trimestre com uma necessidade de financiamento de R$ 27,8 bilhões, a maior para um segundo trimestre desde o início da série histórica do IBGE, em 2000. No segundo trimestre do ano passado, a necessidade de financiamento havia sido de R$ 21,5 bilhões.
O aumento da necessidade de financiamento foi causado principalmente pelo saldo externo negativo de bens e serviços, que subiu R$ 9,2 bilhões na mesma base de comparação. Entre abril e junho deste ano, o déficit foi de R$ 14,4 bilhões, contra um déficit de R$ 5,2 bilhões em igual período do ano passado.
Em contrapartida, a renda líquida de propriedade enviada ao resto do mundo foi reduzida em R$ 1,9 bilhão em relação ao segundo trimestre do ano passado, passando de R$ 18,2 bilhões para R$ 16,3 bilhões.
Essa redução foi causada pela remessa líquida de lucros e dividendos, que caiu R$ 3,9 bilhões, enquanto o pagamento líquido de juros subiu R$ 1,9 bilhões entre o segundo trimestre do ano passado e igual período deste ano.
(Rafael Rosas | Valor)

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quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Candidato do PT lançou a toalha. Caiu em desgraça, que se vire

João Paulo avisa a aliados que anunciará retirada da candidatura hoje

Um dia depois de ser condenado pelos crimes de corrupção e peculato (desvio de recursos públicos) no julgamento do mensalão no STF (Supremo Tribunal Federal), o deputado federal João Paulo Cunha (PT-SP) avisou a amigos que anunciará, dentro de algumas horas, a retirada de sua candidatura à Prefeitura de Osasco.

Aliados chegaram a sugerir que resistisse por mais um dia, mas, admitindo-se abalado com a decisão do STF, João Paulo disse que não resistirá à pressão para que seja substituído pelo vice de sua chapa, Jorge Lapas (PT).

Gabo Morales -24.ago.2012/Folhapress
O candidato a prefeito de Osasco João Paulo Cunha em campanha na Vila Menk na semana passada
Numa reunião na noite de ontem, o núcleo de sua campanha concluiu que João Paulo deve ser poupado de constrangimento público. Há ainda expectativa de que Lapas -- indicado pelo prefeito Emídio de Souza (PT)-- consiga chegar ao segundo turno.

Por 8 votos a 2, a maioria dos ministros do Supremo votou por condenar João Paulo. O petista é acusado de receber R$ 50 mil para beneficiar agência do empresário Marcos Valério em contrato com a Câmara na época em que presidia a Casa (2003-2004).

Ainda falta um voto, do ministro Carlos Ayres Britto, mas, a não ser que algum dos ministros mude seu voto, a condenação já está definida.

O voto que definiu maioria pela condenação foi proferido pelo ministro Gilmar Mendes, oitavo a votar sobre o caso no julgamento do mensalão.

Também votaram pela condenação Celso de Mello, Marco Aurélio Mello, Cezar Peluso, Cármen Lúcia, Luiz Fux, Rosa Weber, além do relator, Joaquim Barbosa. O ministro Dias Toffoli seguiu a decisão do revisor, Ricardo Lewandowski, pela absolvição. Apenas o presidente do tribunal, Carlos Ayres Britto, ainda não votou.

O ministro José Antonio Dias Toffoli seguiu a decisão do revisor, Ricardo Lewandowski, pela absolvição.

A maioria dos ministros inocentou o petista da acusação de peculato pela contratação de um assessor quando presidente da Câmara. A acusação sustenta que houve desvio de dinheiro público, já que a contratação serviu para assessoria pessoal dele.

Quanto à acusação de lavagem de dinheiro contra o petista, os ministros estão divididos e será definida no voto do presidente. Votaram pela condenação neste ponto Celso de Mello, Gilmar Mendes, Luiz Fux, Carmén Lúcia e Joaquim Barbosa. Avaliam que o fato de João Paulo mandar a mulher receber os R$ 50 mil em uma agência do Banco Rural foi para ocultar a movimentação financeira.
CATIA SEABRA
DE BRASÍLIA


Serra cai, Haddad sobe e Russomano lidera as pesquisas


Os resultados das pesquisas Datafolha e Vox Populi, divulgadas ontem à noite, mostraram mais uma queda do candidato do PSDB à Prefeitura de São Paulo, José Serra, que perdeu cinco pontos percentuais no levantamento do Datafolha e está com 22% das preferências do eleitorado. O petista Fernando Haddad deu um salto, subiu seis pontos e aparece com 14%. O líder Celso Russomanno (PRB) manteve-se estável com 31%, entre os dois últimos levantamentos do instituto. Os percentuais dos três candidatos são os mesmos no Vox Populi. São as primeiras pesquisas realizadas depois do início do horário eleitoral gratuito no rádio e na TV.

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Várias do Painel da Folha


O sólido crescimento de Celso Russomanno entre os eleitores tucanos confirma diagnóstico interno da campanha de José Serra: a prioridade é reconquistar adeptos que migraram para o líder nas pesquisas -que subiu 16 pontos no grupo de simpatizantes do PSDB, segundo o Datafolha. A erosão do eleitorado serrista também beneficiou Gabriel Chalita, que ganhou 5 pontos entre os peessedebistas. A estratégia inicial para retomar os votos "azuis" será a comparação de currículos.

Red zone Fernando Haddad aumentou de 21% para 40% sua intenção de voto entre os eleitores que manifestam predileção pelo PT, segmento em que Russomanno perdeu 4 pontos percentuais.

Matemática A equipe de Serra relativiza a rejeição do candidato, que atingiu recorde de 43%. Tucanos argumentam que ela é fruto da soma de eleitores dos rivais e do contingente próximo de 25% que vota branco ou nulo.

Correio... Gilberto Kassab enviou ontem e-mail aos 28 secretários e oito presidentes de empresas municipais determinando atenção redobrada com as informações sobre a prefeitura que adversários de Serra veiculam na propaganda na TV e no rádio.

... elegante O prefeito recomenda que assessores convoquem entrevistas coletivas, distribuam notas oficiais e publiquem no site respostas a críticas em tempo real.

Popstar Depois do show de Plácido Domingo na abertura do Centro de Eventos do Ceará, o governador Cid Gomes sonha com Paul McCartney para inaugurar em dezembro o Novo Castelão, estádio da Copa em Fortaleza.

Freio Com a disparada de Geraldo Júlio (PSB) em Recife, empatando com Humberto Costa, setores do PT aconselham que Lula deve sair de cena por lá, para evitar que a eventual derrota seja lida como vitória de Eduardo Campos sobre o ex-presidente.

Sujou 1 A mudança no entendimento do STF sobre lavagem de dinheiro preocupa advogados do mensalão. Ministros chamados "garantistas'', como Gilmar Mendes e Celso de Mello, condenaram João Paulo Cunha pelo crime. Em 2007, Mendes chamou a denúncia de "fantasmagórica'' nesse item.

Sujou 2 Ministros e defensores apostam que o presidente da corte, Carlos Ayres Britto, que também rejeitou o crime em 2007, aceitará a lavagem hoje, o que deve balizar o voto para outros réus.

Saideira Apesar de duro para os réus, o voto de Cezar Peluso foi considerado "brilhante" pela defesa. Um alfinetou: "Ele falou a mesma coisa que Joaquim Barbosa, mas em um terço do tempo".

No telhado No programa de ontem de rádio de Osasco o prefeito Emídio Souza foi muito mais citado que João Paulo Cunha, que só apareceu numa breve fala no final.

Diário Embora desanimados com o viés condenatório geral, os advogados acharam o dia de ontem melhor que que teve a trinca Rosa Weber, Luiz Fux e Cármen Lúcia. Dizem que os "garantistas" restabeleceram algumas premissas, como a da presunção de inocência.

Faca Uma preocupação dos réus é com o isolamento de Ricardo Lewandowski, que ficou vencido na maioria dos votos. Temem que, para evitar o isolamento na corte, o revisor endureça em relação a itens do processo.

Visita à Folha Claudio Haddad, presidente do Insper (Instituto de Ensino e Pesquisa), visitou ontem a Folha. Estava com Carolina da Costa, diretora acadêmica de graduação, e Cleber Martins, assessor de imprensa.

com FÁBIO ZAMBELI e ANDRÉIA SADI

domingo, 26 de agosto de 2012

Mais uma do juiz Lewandowski


Ricardo Lewandowski Recomenda mandar à esposa pegar o dinheiro roubado, assim você será absolto.


“A questão do João Paulo Cunha tem nuances, e você vai ver que cada réu que é acusado de lavagem de dinheiro, dentro das circunstâncias específicas em que ele sacou, vai ter uma solução”, explicou, reforçando a ideia que já antecipara no julgamento quinta-feira, quando ressaltou que, ao contrário de outros réus, que enviaram até garçons e contínuos para pegar o dinheiro, Cunha havia mandado a própria mulher, o que a seu ver demonstra que agira às claras.

"Juiz não pode se pautar pela opinião pública”, disse o ministro. Parece que só se pauta pelo Planalto.