sábado, 23 de novembro de 2013

Queda da indústria paraense que não decola, o pior PIB per capita do Norte

Com base na composição do VA, distribuída por setores, as maiores taxas de crescimento real em 2011, por atividade econômica, foram: transportes 11,27%; construção civil 10,69%; indústria extrativa mineral 8,06%; e comércio 7,26%. É importante ressaltar que apenas o segmento indústria de transformação apresentou decréscimo na produção de (-4,90%), principalmente, pelas perdas vindas de madeira (-32,37%), minerais não metálicos (-1,61%) e metalurgia básica (-0,23%).


Crescimento Real (%) das Atividades Econômicas do estado do Pará em 2011

Estado extrativista. 

Em comparação ao ano anterior, 2011 registrou perdas de participação do setor agropecuário (-0,52 p.p) e do comércio (-0,61 p.p), da construção civil (-0,81 p.p) e da indústria de transformação (-1,71 p.p). A indústria extrativa mineral e os serviços de informação realizaram os maiores ganhos de participação 3,6 p.p e 0,34 p.p respectivamente. As participações são influenciadas pelos preços de cada atividade, seus crescimentos reais e o desempenho das demais atividades.


Valor Adicionado Bruto, Participação, Variação Nominal e Crescimento Real
das Atividades Econômicas do estado do Pará – 2011-2010.

Relação PIB e PIB per capita 

O PIB per capita do Estado foi de R$ 11.494, superior em 12,04% ao registrado no período anterior (2010), pelo segundo ano consecutivo o Pará sobe um posição no ranking nacional, alcançando assim a vigésima posição no ranking do indicador. Definido como a divisão do valor corrente do PIB pela população residente no ano, o PIB per capita é influenciado por duas dinâmicas, uma econômica e outra demográfica. Em 2011, o estado do Pará registrou o maior contingente populacional e o maior PIB da Região Norte em participação com 47,77% e 39,53% respectivamente (tabela 3), resultando assim o menor PIB per capita da Região Norte. 


PIB a Preço de Mercado Corrente, população e PIB per capita do Brasil 
e Estados da Região Norte 2011.



Pessimismo sobre Brasil bate recorde, diz pesquisa da Bloomberg

Os investidores nunca foram tão pessimistas em relação às políticas da presidente Dilma Rousseff: apenas 10% dos entrevistados pela Pesquisa Global Bloomberg dizem que o país será capaz de evitar um corte na nota de crédito no próximo a ano. 




Dos consultados, 51% se dizem pessimistas em relação às políticas de Dilma, em comparação com 22% quando ela tomou posse em janeiro de 2011, segundo pesquisa feita com 750 analistas, investidores e operadores que são assinantes da Bloomberg. O segundo maior mercado emergente do mundo oferecerá uma das piores oportunidades ao longo do próximo ano em relação a EUA, Reino Unido, União Europeia, Japão, Índia, Rússia e China, dizem os consultados.

O governo está se esforçando para reativar a economia porque uma inflação acima da meta e a ampliação do déficit orçamentário vão minando a confiança de investidores e consumidores. Dilma finalizará seu primeiro mandato no ano que vem com a menor expansão do PIB em quatro anos desde 1990, segundo o mais recente boletim Focus do Banco Central. Em junho, a Standard & Poor’s colocou a nota de crédito do Brasil em perspectiva negativa, citando o fraco crescimento.

“A confiança nas políticas de Dilma Rousseff diminui por uma série de razões. A principal delas é, talvez, a dramática desaceleração do crescimento do PIB real ao mesmo tempo em que a inflação permanece elevada”, escreveu o pesquisado James Craske, analista global de ações da Victory Capital Management em Nova York, em um e-mail em resposta a questionamentos. “Estamos underweight (abaixo da média do portfólio) sobre o Brasil no momento e provavelmente permaneceremos assim por algum tempo.”

Contas fiscais

Em 8 de novembro, na semana seguinte àquela em que o Brasil registrou seu pior déficit orçamentário desde 2009, a diretora de gestão da S&P, Regina Nunes, disse que um corte de rating do país poderia ocorrer ainda antes se suas contas fiscais piorassem. A S&P e a Moody’s Investors Service dão à dívida soberana do Brasil o segundo menor grau de investimento, BBB e Baa2 respectivamente.

O crescimento econômico desacelerou de 7,5% em 2010 para 2,7% em 2011 e para 0,9% no ano passado. O PIB aumentará 2,5% neste ano e a taxa deve desacelerar para 2,1% em 2014, conforme a estimativa média dos cerca de cem economistas consultados pelo Banco Central no boletim Focus de 14 de novembro.

Deterioração

A maior economia da América Latina está se deteriorando na opinião de 43% dos entrevistados, segundo a pesquisa feita pela Bloomberg em 19 de novembro, frente a apenas 10% que veem a economia melhorando e 27% que enxergam estabilidade.

O país provavelmente ou certamente será rebaixado nos próximos 12 meses, na opinião de 39% dos clientes da Bloomberg que participaram da pesquisa.

Os responsáveis pela política econômica elevaram a taxa Selic em 2,25 pontos porcentuais desde abril até 9,5%, o maior incremento entre as 49 principais economias do mundo acompanhadas pela Bloomberg. Embora a inflação tenha caído durante quatro meses consecutivos, ela continua acima do ponto médio da meta (4,5%) há três anos.

Apenas 22% dos pesquisados disseram que o Banco Central conseguirá levar a inflação para o centro da meta, ou abaixo disso, nos próximos 12 ou 18 meses. A meta será alcançada nos próximos dois ou três anos, de acordo com 37% dos pesquisados.

O levantamento, realizado pela Selzer Co., empresa de pesquisa de opinião pública com sede em Des Moines, Iowa, tem uma margem de erro de mais ou menos 3,6 pontos porcentuais.


Por Raymond Colitt | Bloomberg. No Valor 

Olha que eu achava nele o começo de uma mudança no PT

Nem me lembro direito quem foi o outro candidato que disputou com Haddad, mas achei o Prefeito eleito uma boa alternativa de mudança no PT. 


E agora Lula defende a gestão do Haddad, se ainda nem assumiu realmente, somente aumentou impostos indevidos à classe C e B?.

Lula, não tem o que defender do Haddad, ainda. Só está sendo conhecido pela roubalheira da sua equipe de governo. Incompreendido, segundo Lula.

Leia a fala do Lula sobre Haddad.

SANTO ANDRÉ - O ex-presidente Luiz Inácio Inácio Lula da Silva usou um evento do PT estadual de São Paulo, na noite desta quinta-feira, para defender a gestão do prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT). Durante o encontro do partido, lideranças petistas reforçaram que o PT apoia Haddad e que o ajudará na capital. O prefeito enfrenta problemas políticos em seu primeiro ano de gestão, com o aumento do IPTU e com a investigação de um esquema de corrupção que derrubou seu secretário de Governo.

A uma plateia de petistas, Lula elogiou a atuação do prefeito de São Paulo e disse que a imprensa tem distorcido as ações do petista para atacá-lo. Como exemplo, citou a investigação sobre o esquema de corrupção que vigorou entre 2006 e 2012, durante a gestão do ex-prefeito Gilberto Kassab (PSD). “A ideia que estão tentado passar é que a corrupção aconteceu no seu governo, e não no governo que o antecedeu”, disse. “É muita má vontade”, afirmou, ao lado do prefeito de São Paulo.

O presidente do PT estadual, Edinho Silva, também defendeu Haddad e disse que o PT está com ele. O prefeito de Santo André, Carlos Grana, pediu “paciência” ao prefeito de São Paulo e disse que há muita "desinformação" sobre a gestão na capital paulista, sobretudo em relação ao reajuste do IPTU.

O partido acompanha com cautela as ações do prefeito, com receio de que haja reflexos negativos nas eleições de 2014, na reeleição da presidente Dilma Rousseff e na campanha do ministro da Saúde, Alexandre Padilha, ao governo de São Paulo.

A gestão do prefeito deve ser usada como vitrine do PT na candidatura de Padilha. O ministro, que estava no evento, ganhou o apoio de Haddad. “Sou soldado da sua campanha”, disse o prefeito paulistano. “Vamos fazer não uma dobradinha, mas uma 'tribadinha', com o PT nos governos municipal, estadual e federal”, afirmou Haddad.

A pré-candidatura do ministro da Saúde foi incentivada por dirigentes petistas no evento. “Precisamos eleger esse caboclo aqui”, disse Lula, pedindo a Padilha para “se entender” com a presidente Dilma Rousseff e deixar em breve o ministério para começar a campanha.

O presidente nacional do PT, deputado estadual Rui Falcão (SP), criticou as denúncias de corrupção no governo paulista, comandado por Geraldo Alckmin, e defendeu Padilha para o Estado. “Os atrasos no metrô não são só por problemas de gestão, mas também por corrupção”, disse. Para Falcão, o apoio do ex-presidente poderá ajudar o partido a tirar o PSDB do governo do Estado. “Agora Lula está livre, leve e solto para fazer campanha”, disse.

O ministro fez propaganda do programa Mais Médicos, sua principal bandeira de campanha, e disse que o “Estado mais rico do país” será o que mais vai receber médicos do programa, 2,5 mil. "Todos os municípios que pedirem médicos vão receber", disse.

(Cristiane Agostine | Valor)

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Visita a Serra pelada






O Liberal 22/11/13

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Esqueceram do cara

A pergunta que não quer calar, Por que Maluf não está preso? ele também roubou e se enriqueceu com dinheiro público e ninguém abre a boca para lembrar aos Senhores juízes que está faltando um mais na cadeia. Já imaginou Dirceu e Maluf, dividindo um quarto no xadrez?

Blog do Cabana. 

terça-feira, 19 de novembro de 2013

O Partido dos Trabalhadores ganha eleição para Reitoria da UFOPA



Com amplia margem sobre seu oponente, a professora Raimunda Monteiro se elege reitora da Universidade Federal do Oeste do Pará.


O foco da atuação da nova reitora deverá ser a sustentabilidade da Amazônia.

É a primeira eleição democrática, depois do período de reitoria Pró-Tempore, exercido pelo ex-reitor José Seixas Lourenço.

Concluído o processo eleitoral acreditamos que os palanques serão desmontados, em prol da educação, da ciência e da inovação tecnológica da Amazônia.

Teremos PT/PMDB por mais 30 anos, um México no Brasil, o modelo é o mesmo, muito populismo


Com vantagem crescente, Dilma venceria no primeiro turno, segundo Ibope



Se as eleições fossem hoje, Dilma venceria no primeiro turno, de acordo com a mais recente pesquisa do Ibope, divulgada nesta segunda-feira (18). A presidente petista se saiu melhor que na avaliação anterior.

No cenário em que também disputam o senador Aécio Neves (PSDB-MG) e o governador Eduardo Campos (PSB-PE), Dilma venceria com 43% dos votos --mais que o dobro dos votos somados dos adversários. O tucano receberia 14% e o peessebista, 7%. No levantamento anterior, divulgado em outubro, a distribuição de votos entre os mesmo candidatos era de 41% contra 14% e 10%.

Com a ex-senadora Marina Silva (PSB) no lugar de Campos, Dilma também seria vitoriosa: conseguiria 42% ante 16% de Marina e 13% de Aécio.

A avaliação da gestão permanece positiva -- passou de 38% para 39% a quantidade de eleitores que considera o governo ótimo ou bom. A taxa dos que acham que a gestão é regular oscilou de 35% para 36%. A quantidade de pessoas que julga o governo ruim ou péssimo permaneceu em 26%.

MUDANÇAS

Apesar da recuperação de Dilma, o estudo revela que a maioria das pessoas deseja ver alterações no próximo governo.

Questionados sobre mudanças, 38% dos eleitores prefeririam que o próximo presidente "mantivesse só alguns programas mas mudasse muita coisa". Outros 24% desejariam que o presidente "mudasse totalmente o governo do país". Outros 23% queriam que o novo presidente "fizesse poucas mudanças e desse continuidade para muita coisa". E 12% prefeririam que ele "desse total continuidade ao governo atual".

A pesquisa Ibope foi feita em parceria com o jornal "O Estado de S. Paulo" e as Organizações Globo. Foram ouvidas pessoas em 142 municípios de todas as regiões do Brasil, entre os dias 7 e 11 de novembro. A margem de erro máxima é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos, em intervalo de confiança de 95%.

FOLHA DE SÃO PAULO

O PT não debate fundamentos do Mensalão, é apenas casuístico e quer processar Barbosa

Em retaliação ao mensalão, PT quer processar Barbosa por crime de responsabilidade


O PT estuda pedir ao Senado para entrar com representação contra o presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Joaquim Barbosa, por crime de responsabilidade. Os petistas avaliam que Barbosa feriu a Constituição ao permitir que parte dos réus do mensalão começasse a cumprir as penas em regime fechado, mesmo condenados ao semiaberto --como é o caso de José Dirceu e José Genoino.

O partido também tem outro dois argumentos contra Barbosa: o fato de os réus não estarem cumprindo as penas em seus domicílios e José Genoino não estar recebendo tratamento médico adequado no Complexo Penitenciário da Papuda, onde está detido desde sexta-feira (15).

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Falando em preso político ou político preso

FHC: "Vejo que a Justiça começa a se fazer. Aqueles que foram alcançados por ela tentaram transformá-la num instrumento de sua própria história, de uma revolução que não fizeram e, em nome de ideais que não cumpriram, querem descumprir a Constituição. Aqueles que hoje exercem o papel maior da República não souberam honrar a confiança que o povo depositou, transformaram-se em negocistas e em nome de transformar o Brasil, transformam suas próprias vidas".

Agência de Inovação Tecnológica da UFPA - Universitec - Vídeo Institucional (2013)