sábado, 19 de setembro de 2009

Mineração - Tecnologia e mercados das principais empresas

Rio Tinto se prepara para reiniciar produção de alumina no Canadá


A Rio Tinto anunciou que está se preparando para reiniciar a produção que estava paralisada em sua refinaria de alumina Vaudreuil, na província canadense do Quebec. A unidade vai continuar ajustando a produção conforme as necessidades, segundo Jacynthe Côté, executiva-chefe da Rio Tinto Alcan, divisão de alumínio da mineradora. “A decisão de cortar 25% da produção de Vaudreuil em janeiro passado foi um passo necessário para reposicionar nossos negócios, mas as atuais condições do mercado garantem a retomada dessa capacidade”, afirmou a executiva.


BHP ainda negocia preço do minério de ferro com a China

A mineradora anglo-australiana BHP Billiton ainda está negociando com a China o preço dos contratos de minério de ferro e as vendas para o país têm sido baseadas em “preços provisórios”, de acordo com reportagem do jornal Financial Times, que citou o presidente de marketing da BHP, Tom Schutte.


SA Desgastes lança uma nova utilidade para as empresas de mineração

A empresa AS Desgastes desenvolveu uma nova forma de resolver de forma definitiva, simples e barata o antigo problema do matacão (bloco que não entra no britador primário).

O processo consiste em lançar a esfera de 1 metro de diâmetro com peso de 3.000 kg com uma escavadeira sobre o matacão, quebrando-o por consequência, e em seguida lançar outro matacão sobre a esfera até que esta seja coberta, então a escavadeira carrega a bola e lança sobre outro matacão e assim sucessivamente.

Outro método que pode ser usado é por colocar a esfera sobre o shut de maneira que quando lança o matacão sobre este, ele é quebrado em razão do desnível de aproximadamente 4 metros deste.

A esfera criada pela SA Desgastes em aço especial é uma forma inteligente, rápida e barata de resolver o velho problema das pilhas de matacão acumuladas nos pátios. Com isto fica dispensado para sempre o uso de marteles, rompedores, e explosivos usados anteriormente


Empresas brasileiras mudam foco na China e buscam o mercado local

A crise financeira global está exigindo uma mudança de rota para as empresas brasileiras que se estabeleceram na China. Ao invés de apenas utilizar o país asiático como plataforma de produção barata e exportação para o restante do mundo, os executivos que vivem em Pequim e Xangai agora têm de aprender a conquistar o mercado local. Com a ajuda dos bilhões de dólares que o governo chinês despejou na economia para combater a turbulência, o consumo de produtos manufaturados no país segue em alta.


Empresas de commodities têm espaço cativo

As empresas brasileiras de commodities, como a Vale ou a Petrobrás, são cortejadas na China. Com apenas um pequeno escritório de representação e poucos funcionários, conseguem fechar contratos milionários com as estatais chinesas, porque possuem as riquezas naturais que o país precisa para se desenvolver.


Metais caem em Londres pressionados por dólar e aumento de estoques

Os contratos de metais básicos registram queda na London Metal Exchange (LME), pressionados pela valorização do dólar e pelo aumento nos estoques desses produtos na LME e na bolsa de Xangai. Por volta das 7h05 (de Brasília), os contratos de cobre para três meses tinham queda de US$ 75, a US$ 6.310 por tonelada; os de alumínio perdiam US$ 3, a US$ 1.963 por tonelada; os de zinco cediam US$ 26, a US$ 1.932 por tonelada;


Votorantim: Refinaria de zinco no Peru produzirá 320 mil ton em 2010

A refinaria de zinco da Votorantim Metais em Cajamarquilla, no Peru, vai produzir 320 mil toneladas do metal no próximo ano, após uma expansão da unidade, segundo o gerente comercial da companhia brasileira, Luís Eduardo Woolcott. A produção atual de zinco é de 160 mil toneladas ao ano e sua expansão terá um custo total de US$ 500 milhões, como afirmou Woolcoltt durante a Perumin, uma conferência internacional de mineração na cidade peruana de Arequipa.

Primeira extração de gás natural de MG já tem data marcada

O município de Morada Nova de Minas, a 300 quilômetros de Belo Horizonte, será palco da primeira extração de gás natural no estado em 15 de novembro. Essa é a data marcada pela Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais (Codemig) para a perfuração do primeiro poço de gás da Bacia do São Francisco.

Exploração de jazidas de fosfato em MT será intensificada

de Indústria, Comércio, Minas e Energia (Sicme), ontem, para uma reunião de trabalho sonbre a realização de pesquisa mineral de fosfato. O objetivo foi discutir as possibilidades de descoberta do minério na região e ouvir as demandas dos

EBX, de Eike Batista, planeja construir um estaleiro em Santa Catarina

o fim de 2011. Porém, as obras devem começar já em 2010. A EBX atua nos segmentos de mineração, imóveis e energia, entre outros. No entanto, é a nova empresa do grupo, a OSX, que vai operar o estaleiro.

Veja o Relatório completo Aqui

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Eleições - mais uma carta no baralho


Em entrevista exclusiva ao UOL Notícias nesta sexta-feira (18), o deputado federal pelo PSB do Ceará, Ciro Gomes, confirmou que pretende disputar o Planalto em 2010, mas afirmou que isso "não depende de sua vontade apenas". "A (vontade) mais importante, que dará a palavara final, é do meu partido." Ele disse ainda que prefere ser candidato à Presidência e que não tem mais vontade de ser deputado federal.

Ciro negou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva tenha lhe pedido para ser candidato ao governo de São Paulo. "O presidente Lula jamais, em tempo algum, me fez algum apelo com relação à candidatura ao governo de São Paulo ou à Presidência da República", apontou. "Combinamos de seguir conversando e examinar a situação ali por fevereiro do ano que vem. E aí nessa circunstância que ele me pergunta se eu acietaria transferir o domicílio eleitoral para São Paulo, mantendo as portas abertas e decidir, daqui, a candidatura à Presidência." De acordo com ele, a decisão final sobre essa transferência vai depender de seu partido.

Ciro criticou a aliança do PT com o PMDB, mas fez questão de frisar que não tem "nada contra o PMDB". Para ele, é preciso dar novos exemplos na política, que é vista como um "ajuntamento de safados", em especial pela juventude, e frisou seu bom relacionamento com o povo. "Eu tenho uma relação com o povo que é mais íntima, mais sólida."

Ele negou que tenha dito que abriria mão de sua candidatura à Presidência, caso Aécio Neves (PSDB) fosse candidato. Para ele, as disputas no PSDB estão "fazendo mal ao país".

Sobre o desempenho de ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) como pré-candidata à Presidência pelo PT, Ciro disse que ela "está aprendendo" a discursar em palanques. "Ela é muito brilhante, muito capaz, ela aprende rápido."

Ciro apontou ainda que a mudança de partido de Marina Silva - do PT para o PV - não influenciou a decisão dele de disputar o Palácio do Planalto. Ele elogiou a concorrente e disse que ela "tem muito amor ao Brasil".

O deputado federal também demonstrou sua afeição a Lula. Ele frisou a "genialidade que o Lula tem" e afirmou que o presidente "está fazendo muito bem ao Brasil". "Estou aprendendo muito com ele", disse.

Ciro elogiou ainda o Bolsa Família, que, para ele, reduziu a fome e a miséria no país, além de germinar uma economia local. Mas ele alertou que essa não pode ser a solução final para o problema e que o país não pode se acomodar. "O risco é sentar em cima, pois o que emancipa o país é o trabalho qualificado". Em sua opinião, porém, Lula ainda "não sentou em cima".

O possível candidato ao Planalto pelo PSB fez ainda diversas críticas ao governo do ex-presidente do Fernando Henrique Cardoso (1995-2002), a quem acusou, entre outras coisas, de aumentar a carga tributária, aumentar a dívida brasileira, sucatear as estradas e gerar o apagão energético. "E é a turma do Fernando Henrique Cardoso que vem para derrubar o Lula."

Na opinião de Ciro, Lula não teve nenhuma responsabilidade sobre o mensalão. Os que foram acusados do caso é que devem ser os responsáveis, segundo ele. "Mas isso a Justiça julgará."

Sobre a crise política no Congresso, Ciro disse que não sente vergonha. "Tenho muita tristeza de testemunhar isso", afirmou. Para ele, o Senado é "um santuário" da representação popular, e o que está errado é o comportamento dos políticos.

Leia a reportagem completa no UOL NOTÍCIAS Aqui

Educação - "A África do Sul, ainda nos dias do apartheid, já tinha mais professores universitários negros do que nós temos hoje"

Apesar das políticas públicas de inclusão social e da igualdade racial do governo, ainda falta muito a fazer para diminuir a enorme diferença de oportunidades sociais existentes no Brasil.

O artigo de José Jorge de Carvalho (Universidade de Brasília) coordenador do INCT de Inclusão no Ensino Superior e na Pesquisa, discute o tema realizando comparações com outros países.

Enquanto cresce o número de universidades que aprovam autonomamente as cotas, a reação a esse movimento de dimensão nacional pela inclusão de negros e indígenas vai se tornando cada vez mais ideológica, exasperada e descolada da realidade concreta do ensino superior brasileiro.

Em um artigo recente ("O dom de iludir", "Tendências/Debates", 9/9), Demétrio Magnoli citou fragmento de um parágrafo de conferência que proferi na Universidade Federal de Goiás em 2001. Mas ele suprimiu a frase seguinte às que citou - justamente o que daria sentido ao meu argumento, que, da forma como foi utilizado, pareceu absurdo.

Sua transcrição truncada fez desaparecer a crítica irônica que eu fazia ao tipo de ação afirmativa de uma faculdade do Estado de Maine, nos EUA. O tema da conferência era acusar a carência, naquele ano de 2001, de políticas de inclusão no ensino superior brasileiro, fossem de corte liberal ou socialista.

Magnoli ocultou dos leitores o que eu disse em seguida: "Quero contrastar isso com o que acontece no Brasil. Como estamos nós? A Universidade de Brasília tem 1.400 professores e apenas 14 são negros". É 1% de professores negros na UnB.

E quantos são os docentes negros da USP? Dados recentes indicam que, de 5.434 docentes, os negros não passam de 40. Pelo censo de identificação que fiz em 2005, a porcentagem média de docentes negros no conjunto das seis mais poderosas universidades públicas brasileiras (USP, Unicamp, UFRJ, UFRGS, UFMG, UnB) é 0,6%.

Essa porcentagem pode ser considerada insignificante do ponto de vista estatístico e não deverá mudar muito, pois é crônica e menor que a flutuação probabilística da composição racial dos que entram e saem no interior do contingente de 18 mil docentes dessas instituições.

Para contrastar, a África do Sul, ainda nos dias do apartheid, já tinha mais professores universitários negros do que nós temos hoje. Se não interviermos nos mecanismos de ingresso, nossas universidades mais importantes poderão atravessar todo o século 21 praticando um apartheid racial na docência praticamente irreversível.

É esta a questão central das cotas no ensino superior: a desigualdade racial existente na graduação, na pós-graduação, na docência e na pesquisa. Pensar na docência descortina um horizonte para a luta atual pelas cotas na graduação.

Enquanto lutamos para mudar essa realidade, um grupo de acadêmicos e jornalistas brancos, concentrado no eixo Rio-São Paulo, reage contra esse movimento apontando para cenários catastróficos, como se, por causa das cotas, as universidades brasileiras pudessem ser palco de genocídios como o do nazismo e o de Ruanda!

Como não podem negar a necessidade de alguma política de inclusão racial, passam a repetir tediosamente aquilo que todos sabem e do que ninguém discorda: não existem raças no sentido biológico do termo.

E, contrariando inclusive todos os dados oficiais sobre a desigualdade racial produzidos pelo IBGE e pelo Ipea, começam a negar a própria existência de racismo no Brasil.

Fugindo do debate substantivo, os anticotas optam pela desinformação e pelo negacionismo: raça não existe, logo, não há negros no Brasil; se existem por causa das cotas, não há como identificá-los; logo, não pode haver cotas.

Raças não existem, mas os negros existem, sofrem racismo e a maioria deles está excluída do ensino superior. Felizmente, a consciência de que é preciso incluir, ainda que emergencialmente, só vem crescendo -por isso, a presente década pode ser descrita como a década das cotas no ensino superior no Brasil. Começando com três universidades em 2002, em 2009 já são 94 universidades com ações afirmativas, em 68 das quais com recorte étnico-racial.

Vivemos um rico e criativo processo histórico, resultado de grande mobilização nacional de negros, indígenas e brancos, gerando juntos intensos debates, dentro e fora de universidades. Os modelos aprovados são inúmeros, cada um deles tentando refletir realidades regionais e dinâmicas específicas de cada universidade.

Essa nova consciência acadêmica refletiu positivamente no CNPq, que acaba de reservar 600 bolsas de iniciação científica para cotistas. Se o século 20 no Brasil foi o século da desigualdade racial, surge uma nova consciência de que o século 21 será o século da igualdade étnica e racial no ensino superior e na pesquisa.

Jornal da Ciência

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Ministro Daniel Vargas participa de cerimônia de aniversário do Ipea

O ministro interino da Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE), Daniel Vargas, participou, hoje à tarde, da cerimônia oficial de aniversário de 45 anos do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), fundação pública federal vinculada à SAE. O evento também contou com a presença do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, além de autoridades e representantes de vários segmentos da sociedade brasileira.

O ministro da SAE ressaltou, durante seu discurso, que o País ganhou uma nova classe média, de empreendedores emergentes. Para ele, a estabilização macroeconômica combinada com programas de transferência de renda, política social, valorização do salário mínimo e investimento maciço em infraestrutura disponibilizou para uma boa parte da população mais pobre do Brasil recursos até então longe da sua realidade.

“Hoje essas micro e pequenas empresas crescem a mais de 13% ao ano. Só pra fazer um comparativo, a média de crescimento das 500 maiores empresas no Brasil é de 7,6%. Isto é fruto das políticas públicas deste Governo e do amadurecimento da sociedade brasileira”, disse.

Daniel Vargas destacou também a importância de se resgatar, no Brasil, a cultura de planejamento de longo prazo. Para ele, este é um desafio que deve ser levado adiante exatamente agora, “neste momento histórico, em que o Brasil trocou pobreza por inclusão”.

De acordo com o ministro, este é um desafio tanto para a SAE quanto para o Ipea. “A SAE e o Ipea possuem um casamento indissolúvel na realização dessa tarefa. Ao Ipea cabe fornecer o suporte técnico e institucional para formulação de alternativas para o desenvolvimento de longo prazo. À SAE cabe construir, sob a orientação do presidente, um plano de longo prazo para o país, trabalhando em cooperação com o Ipea, com os governos e com a sociedade na construção desse projeto”.

O presidente Lula também elencou algumas ações bem sucedidas de sua gestão e fez um balanço da atual situação econômica brasileira. “Estou feliz porque ontem entrei para a história como o presidente que mais criou universidades; foram 11 até agora e ainda criaremos mais três. Estou feliz porque criamos, só no mês de agosto, 242 mil vagas de trabalho com carteira assinada”, discursou.

Além de parabenizar o Ipea por sua “inegável contribuição ao longo desses 45 anos”, Lula aproveitou para pedir ao Instituto que realize mais pesquisas que contribuam para o conhecimento do País e para o planejamento do futuro nacional.

Veja matéria na íntegrae outras notícias no Portal da SAE

Meio Ambiente - Continua em Brasília o Encontro Verde das Américas

Continua en Brasilia la realização do Encontro Verde das américas. Ontem foi a Inaururação e hoje continua com a apresentação de foros, debates e palestras de especialistas de Brasil e do exterior.
O Evento está sendo realizado no Museu nacional da República, uma das mais recentes obras concebida pelo arquiteto Oscar Niemeyer
(Foto/genriquez/09: Museu Nacional da República)

(Foto genriquez/09:abertura do Evento)
Foto genriquez/09:área externa do Museu ao fundo o prédio do Banco do Brasil)

Veja programação completa do Evento Aqui

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Educação - Lula sanciona criação de nova universidade federal no Sul do país, a da Integração da Amazônia (Uniam) aguarda votação

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou nesta terça-feira (15) o projeto de lei que cria a UFFS (Universidade Federal da Fronteira Sul). As obras de construção da universidade devem ser iniciadas a partir de 2010 e a instituição deverá atender cerca de 10 mil estudantes.

Com sede em Chapecó (SC), a Federal da Fronteira Sul terá campi em Laranjeiras do Sul (centro-sul do Paraná), Realeza (sudoeste do Paraná), Cerro Largo (noroeste do Rio Grande do Sul) e Erechim (norte do Rio Grande do Sul). A UFFS priorizará a formação de professores, cursos de qualificação de agricultores de pequenas propriedades.

A previsão é que a universidade inicie as atividades em março do próximo ano, em instalações provisórias, até que as obras dos campi fiquem prontas. Serão 2.160 vagas, das quais 1.230 destinadas a licenciaturas. Do total, 1.020 no turno da noite.

Outras universidades

O Congresso tem outros três projetos de lei de criação de universidades federais que aguardam votação. Estão nesse grupo as universidades federais da Integração Latino-Americana (Unila), da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab) e da Integração Amazônica (Uniam).

* Com informações da Assessoria de Imprensa do MEC

Mudança Climática - Aquecimento pode reduzir PIB de países em até 20%, diz estudo




Catástrofes associadas à mudança climática podem reduzir em até um quinto o PIB dos países riscos até 2030, caso medidas urgentes não sejam tomadas, disse um estudo divulgado nesta segunda-feira (14) pelo Grupo de Trabalho para a Economia da Adaptação Climática.

"Medidas facilmente identificáveis e com boa relação custo-benefício - como a melhoria da drenagem, barreiras marítimas e melhoria nos regulamentos para construções, entre muitas outras - poderiam reduzir os potenciais prejuízos econômicos resultantes da mudança climática para todas as regiões", disse nota que acompanha o estudo de 147 páginas.

O relatório, intitulado "Montando um desenvolvimento resistente ao clima", está sendo divulgado a três meses da importante reunião ministerial de Copenhague, em dezembro, da qual deve resultar um novo tratado global para o combate à mudança climática.

O estudo examinou oito regiões do mundo, ricas e pobres, tidas como mais propensas a secas, furacões, inundações e elevação do nível dos mares, como resultado da mudança climática global.

No pior cenário, segundo o estudo, inundações na Guiana poderiam reduzir o PIB desse país em 19% até 2030. Na Flórida, a economia local poderia encolher em 10% devido a desastres climáticos no mesmo período.

O grupo de trabalho é formado pela ONU, pela seguradora Swiss Re, pela consultoria McKinsey, pela Comissão Europeia, pela Fundação Rockefeller, pelo Standard Chartered Bank e pela rede ambiental ClimateWorks.

Em um prefácio ao estudo, Nicholas Stern, economista e ex-consultor do governo britânico, disse que pouco se fez até agora para conter o aquecimento global e limitar as emissões de dióxido de carbono.

"Os países precisarão se planejar para a adaptação com muito mais rigor, foco e urgência do que até agora", escreveu. "Devemos às pessoas mais vulneráveis do planeta uma combinação do melhor apoio possível para fortalecer a capacidade adaptativa."

Uma das maiores discussões nos preparativos para a cúpula de Copenhague é quanto dinheiro os países ricos devem destinar aos pobres para o combate ao problema.

O relatório diz que o aquecimento deve aumentar os danos provocados por furacões na Flórida, custando ao Estado 33 bilhões de dólares adicionais por ano até 2030.

No Estado indiano de Maharashtra, secas extremas, que historicamente ocorrem a cada 25 anos, podem surgir a cada oito anos, também resultando em prejuízos bilionários.

No mês passado, um relatório acadêmico disse que a adaptação aos piores efeitos climáticos do mundo provavelmente custaria muito mais do que a ONU estimava até agora.

O secretariado de mudança climática da ONU avalia os custos, incluindo medidas como o desenvolvimento de cultivos resistentes a secas e o combate a epidemias, em 40 a 170 bilhões de dólares por ano até 2030 - uma estimativa muito ampla, que reflete por si só a incerteza em torno do fenômeno. (Fonte: Estadão Online)

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Aqui em Brasília - IX Encontro Verde das Américas - GREENMEETING



Leve a sua mensagem em defesa do planeta para o 9º GREENMEETING.

A Coordenação Geral do IX Encontro Verde das Américas 2009, o “Greenmeeting” convida a todos os participantes que levem para o Encontro uma mensagem ou uma proposta consistente, concreta e objetiva de poucas linhas para contribuir para a edição da “Carta Verde das Américas 2009”, e para a sua publicação nos Anais do Encontro. A mensagem deverá estar impressa e conter nome e endereço completo e ser depositada em uma urna específica ao lado da Secretaria do Encontro.

O IX Encontro Verde das Américas, faz parte das comemorações dos 50 anos de Brasília, a capital federal e se realizará nos dias 15, 16 e 17 de setembro de 2009. Um importante e concorrido Fórum que visa propor soluções sustentáveis para as principais questões sócioambientais e econômicas do Brasil, das Américas e do mundo.

O Encontro totalmente gratuito para o público participante, previamente credenciado, reunirá as principais lideranças nacionais e internacionais sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, tanto governamentais, quanto não governamentais, que entre outros acontecimentos se dará a entrega do Prêmio Verde das Américas 2009.

A cidade de Brasília se mobiliza para sediar nos dias 15, 16 e 17 de setembro de 2009 o IX Encontro Verde das Américas, “Conferência das Américas para o Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável”, o “Greenmeeting”, um importante e concorrido Fórum que busca contribuir para as soluções sustentáveis das questões sócio ambientais das Américas e do mundo.

O evento reunirá as principais lideranças nacionais e internacionais sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, tanto governamentais, quanto não governamentais, que entre outros acontecimentos se dará a entrega do Prêmio Verde das Américas 2009.

O Greenmeeting conta com o apoio das Nações Unidas, da Organização dos Estados Americanos – OEA, de vários Ministérios e órgãos do Governo Brasileiro e de inúmeras outras instituições nacionais e internacionais, bem como com a presença de autoridades e diplomatas de vários continentes.

É importante salientar que as ações do Greenmeeting têm refletido significativamente nos diversos segmentos de governos e sociedade, contribuindo para uma melhor postura e ações na gestão ambiental e no desenvolvimento sócio-econômico. Esse alcance se deve à participação de mais pessoas, cidadãos, instituições, Ongs e governos que se propõem a uma nova postura para o desenvolvimento sustentável e uma melhoria na qualidade de vida no planeta.

“Em Busca de Soluções” O objetivo do IX Encontro Verde das Américas, também chamado de Greenmeeting, é buscar soluções para os problemas ambientais locais e globais, com discussões concretas e objetivas, envolvendo o maior número de instituições e segmentos da sociedade, do Brasil e do exterior.

Ampliar o seu alcance e democratizar as discussões para além dos segmentos governamentais, técnicos e acadêmicos, trazendo à luz as experiências bem sucedidas que permitam a sua aplicação em áreas com problemas similares.



PROGRAMAÇÃO - PROGRAMMING
Local: Museu Nacional da República, Esplanada dos Ministérios - Brasília DF. – Brasil.
Inscrições e maiores informações: greenmeeting
Email: secretaria@greenmeeting.org

15/09/2009– Terça-feira/Tuesday

08:00 h
Credenciamento e entrega de material do Encontro – Accreditation and releasing of material of the Meeting.
09:30 h

Abertura solene do IX Encontro Verde das Américas e entrega do Prêmio Verde das Américas 2009, com a presença de autoridades nacionais e internacionais. / Solemn opening of IX Green Meeting of the Americas and of the Green Prize of the Americas, with the presence of national and international authorities.

Carlos Minc, Ministro de Estado do Meio Ambiente do Governo Brasileiro, Michel Temer, Presidente da Câmara dos Deputados; José Roberto Arruda Governador do Distrito Federal; Senadora Marina Silva; José Carlos Carvalho, Secretário de Estado de Meio Ambiente de Minas Gerais; Silvestre Gorgulho, Secretário de Estado da Cultura do Distrito Federal; Cassio Taniguchi, Secretário de Estado de Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente do Distrito Federal; Gustavo Souto Maior, Presidente do Instituto Brasília Ambiental – IBRAM; Sarney Filho, Deputado Federal; Rodrigo Rollemberg, Deputado Federal; Antonio Roberto, Deputado Federal; Maria Elisa Costa, Arquiteta e Urbanista, filha de Lúcio Costa; Thiago de Mello, Escritor e Poeta; Mercedes Bustamantes, PhD. UNB; Cástor Cartelle Guerra, Presidente da Fundação Biodiversitas; Maria Dalce Ricas, Superintendente da AMDA/MG; Dom Lorenzo Baldisseri, Núncio Apostólico no Brasil; Embaixador Paul Hunt, Canadá; Embaixadora Annika Markovic, Suécia; Embaixador Wilhelm Méier, Suíça; Embaixador Qiu Xiaoqi, China; Embaixador João Manuel Guerra Salgueiro, Portugal; Embaixador Csaba Pólyi, Hungria; Embaixador Manuel Picasso, Secretário-Geral da OTCA; Embaixador Carlos Alonso Zaldívar, Espanha; Embaixador Neil Mules, Austrália; Embaixador GEORGES H. SIAM, Líbano; Embaixador Mohamed LOUAFA, Marrocos; Ronaldo Vasconcellos, Secretário de Meio Ambiente de Belo Horizonte MG; Wagner Barja, Diretor do Museu Nacional da República.
Representações Diplomáticas de vários continentes e outras Autoridades. / Diplomatical representations and other Authorities.

Apresentação do Coral da Escola das Nações. / Presentation of the School of the Nations.

Representações Diplomáticas e outras Autoridades / Diplomatical representations and other Authorities.

Presidente da mesa / President of the Table: Embaixador Dr. Manuel Picasso, Secretário-Geral da OTCA.

10:20 h
Embaixador/Ambassador Dr. Manuel Picasso, Secretário-Geral da OTCA – Organização do Tratado de Cooperação Amazônica. Tema/Theme: A missão da OTCA na gestão sócio-ambiental e econômica da Amazônia. / The mission of the OTCA in managing environmental and socio-economic Amazon.

10:40 h
José Carlos Carvalho, Secretário de Estado de Meio Ambiente de Minas Gerais. Tema/Theme: PROMATA Projeto de proteção da mata atlântica de Minas Gerais. Parceria Brasil/Alemanha. / PROMATA Project to protect the Atlantic Forest of Minas Gerais.

11:00 h Senadora Marina Silva, - Tema/Theme: A defesa da Amazônia frente a “Crise Econômica Mundial. / The defense of the Amazon before the global economic crisis.

11:20 h Debate: Participação dos palestrantes e convidados especiais / Participation of Speakers and special Quests. Embaixadora Annika Markovic, Suécia; - Presidencia da União Europea -

12:30 h Intervalo/Break

Presidente da mesa / President of the Table: Ronaldo Vasconcellos, Secretário de Meio Ambiente de Belo Horizonte MG.


14:00 h
Maria Elisa Costa, Arquiteta e Urbanista, filha de Lúcio Costa. - Tema/Theme: O nascimento de Brasília – “Um Testemunho”. / The birth of Brasilia - A Testimony.

14:20 h Dra. Sabrina Shaw, Canadá. - Pesquisadora do Instituto Internacional para o Desenvolvimento Sustentável. International Institute for Sustainable Development (IISD). Tema/Theme: Bioenergia e Mudanças Climáticas: Desafios do Desenvolvimento Sustentável. Trabalhando juntos para uma solução multilateral com oportunidades para comércio, meio ambiente e desenvolvimento. / Bioenergy in a climate challenged world: challenges of sustainable development. Working together towards a multilateral solution with opportunities for trade, environment and development.

14:40 h
Embaixador/Ambassador Dr. Hugo de Zela Martinez, Peru. – Tema: Peru e suas ações para a integração sócioambiental e econômica da Amazônia continental. / Peru and its actions to integrate environmental and economic Amazon continental.

15:00 h Volnei Garrafa, PhD - Coordenador da Cátedra UNESCO de Bioética e do Programa de Mestrado e Dotorado em Bioética da Universidade de Brasília, Presidente da Rede Latino-Americana e do Caribe de Bioética da UNESCO/ RECBIOÉTICA. – Tema/Theme: A questão ambiental na Declaração Universal de Bioética da UNESCO. / The environmental issue in the Universal Declaration on Bioethics of UNESCO.

15:20 h
Carlos Ugo Santander, PhD. Unieuro. – Tema/Theme: Os desafios da Política de integração sócio-ambiental e econômica da Amazônia. / The policy of integration and socio-economic environment of the Amazon.

15:40 h

Carlos Fernando de Moura Delphim, IPHAN. Membro da Comissão de Patrimônio Mundial da Unesco. Tema/Theme: A chancela da paisagem cultural pelo Iphan: A interação do homem com o meio natural.

16:00 h a
17:30 h
Debate: Participação dos palestrantes e convidados especiais/Participation of speakers and special quests.

16/09/2009– Quarta-feira/Wednesday

Presidente da mesa / President of the Table: Antônio Roberto, Deputado Federal PV/MG.

09:00 h
Gustavo Souto Maior, Presidente do Instituto Brasília Ambiental - IBRAM. Tema/Theme: A Gestão de Unidades de Conservação no Distrito Federal. / Management of protected areas in the Distrito Federal.

09:20 h Embaixador/Ambassador Svend Roed Nielsen, Dinamarca/Denmark. – Tema/Theme: A XV Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas - COP15 Copenhagen. / COP15 United Nations Climate Change Conference Copenhagen 2009.

09:40 h

Vilmar Berna, Jornalista e Prêmio Ambiental 500 anos das Nações Unidas. – REBIA. – Tema: A importância da democratização da informação para a preservação ambiental. / The importance of the democratization of information for environmental preservation.

10:00 h Embaixador/Ambassador Dr. Jorge Alfredo Robles Aris, Costa Rica. – Tema/Theme: Costa Rica e o desafio da sustentabilidade sócioambiental e ecnômica na costa do caribe. / Costa Rica and the challenge of sustainable social, environmental and economists on the Caribbean coast.

10:20 h Thiago de Mello, Escritor e Poeta. Tema/Theme: Os direitos do homem e os direitos da floresta. / Human rights and the rights of the forest.

10:40 h Painel - Ricardo Harduim, PRIMA – A Gestão de neutralização de Carbono pelo processo de Excelência em plantio de florestas. / Management of neutralizing carbon by planting forests.

11:00 h Debate: Participação dos palestrantes e convidados especiais/Participation of speakers and special quests. Embaixador de Israel, Giora Becher.

12:30 h Intervalo/Break

Presidente da mesa / President of the Table: Izalci Lucas, Secretário de Estado de Ciência e Tecnologia do Distrito Federal.

14:00 h
Alexandre Lantelme Kirovsky, Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca da Presidência da República. Tema/Theme: “Diretrizes internacionais em políticas públicas sustentáveis de pesca e aquicultura no Brasil”.

14:20 h Embaixador/Ambassador Kees Pieter Rade, Paises Baixos. Tema/Theme: A experiência e as preocupações holandesas com o aumento do nível do mar pelo aquecimento global. / The experience of the Netherlands with the increase in sea level from global warming.

14:40 h Painel - Paulo Coelho, Jornalista e Secretário de Meio Ambiente da cidade de Formiga MG. Tema/Theme: Destinação Correta dos Resíduos sólidos urbanos. / Correct disposal of Municipal Solid Waste.

15:00 h Jadiel Guerra, Coordenador do Sistema de Gestão ambiental da TV GLOBO. Tema/Thema: A política de gestão ambiental no PROJAC da TV GLOBO/Rio/Brasil. / The environmental management policy in PROJAC.

15:20 h
Marcos Terena, Líder Indígena do Brasil, Presidente do Comitê Intertribal – ITC. e Diretor do Memorial dos Povos Indígenas. Tema/Theme: A Sabedoria Ancestral Indigena: Ecologia e Qualidade de Vida. / Indigenous Ancestral Wisdom: Ecology and Quality of Life.

15:40 h Senadora Ideli Salvatti, PT/SP. Presidente da Comissão Mista de Mudanças Climáticas do Senado BR. Tema/Theme: Política e Plano Nacional sobre Mudanças Climáticas e a Perspectivas do Brasil para a COP15. Policy and National Plan on Climate Change and Perspectives of Brazil to the COP-15.

16:00 h as 17:00 h Debate: Participação dos palestrantes e convidados especiais/Participation of speakers and special quests.EmbaixadorAmbassador Qiu Xiaoqi, China

17/09/2009– Quinta-feira/Thursday

Presidente da mesa / President of the Table: Rodrigo Rollemberg, Deputado Federal do Distrito Federal.

09:00 h Mauro Armelin, Coordenador do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Sustentável do WWF-Brasil. Tema/Theme: As ações do WWF no comprometimento com a conservação da natureza no contexto social-ambiental e econômico brasileiro. / Shares of WWF's nature conservation in the Brazilian context.

09:20 h Contra-Almirante Marcos Nunes de Miranda, Marinha do Brasil. Tema/Theme: Costa oceânica brasileira: o enfoque das grandes vertentes da Amazônia Azul”. / Sea coast of Brazil: the focus of the major components of the Blue Amazon.

09:40 h Mário Mantovani – Diretor da SOS Mata Atlântica. – Tema: Conhecimento das comunidades vegetais dos remanescentes de Mata Atlântica no Brasil. / Knowledge of plant communities of the remaining Atlantic Forest in Brazil.

10:00 h Senadora Serys Slhessarenko, Tema/Theme: O desenvolvimento e as questões ambientais no Mercosul, frente a “Crise Econômica Mundial. / The development and environmental issues in Mercosur, in the face of global economic crisis.

10:20 h Embaixadora/Ambassador Turid Rodrigues Eusébio, Noruega. – Tema/Theme: A perspectiva das Emissões de gases de efeito estufa da Noruega para as metas de 2012. / The prospect of emissions of greenhouse gases in Norway.

10:40 h
Manoel Moura Tukano, Líder Tradicional Tukano, Conferencista - Presidente da FIUPAM - Federação Indígena pela Unificação e Paz Mundial. - Tema/Theme: A Espiritualidade da terra e a Riqueza Ancestral da Amazônia. / The Spirituality of the Earth and the Ancestors of the Amazon.

11:00 h Debate: Participação dos palestrantes e convidados especiais / Participation of speakers and special quests.

12:30 h Intervalo/Break

Presidente da mesa / President of the Table: João Paulo de Brito, Advogado e Especialista em Direito Ambiental.

14:00 h Dr. Tadayuki Miyashita, Japão – Tema/Theme: A Crise Econômica Mundial e seu reflexo na Sustentabilidade Sócio-Ambiental no Japão. / The World Economic Crisis and its reflection in the Social and Environmental Sustainability in Japan.

14:20 h
Painel - Eletrobrás – Tema/Theme: Energia e sustentabilidade: Os pilares do desenvolvimento nas Américas. Energy and sustainability: The pillars of development in the Americas.

14:40 h

Embaixador/Ambassador Ibrahim Mohamed Alzeben, Palestina/Palestine. – Tema/Theme: A busca da paz e da dignidade humana na Palestina. / The quest for peace and human dignity in Palestine.

15:00 h
General-de-Brigada Jorge Ernesto Pinto Fraxe, Exercito Brasileiro. Tema/Theme: A proteção, integração e gestão sócio-ambiental da Amazônia Continental. / The protection, integration and socio-environmental management of the Amazon Continental.

15:20 h Dr. Fernando Cardozo Fernandes Rei, Diretor-Presidente da CETESB - São Paulo. Tema/Theme: As condicionantes sócioambientais, econômicas e climáticas do Estado de São Paulo para a COP15 Copenhagen. / The political climate of the State of Sao Paulo for the COP15 Copenhagen.

15:40 h
Debate: Participação dos palestrantes e convidados especiais/Participation of speakers and special quests.

17:00 h a 17:30 h Apresentação da Carta Verde das Américas 2009 - Solenidade de encerramento. Presentation of the Green Letter of the Americas 2009 - Closing Solemnity.

Logo após entrega dos Certificados de Participação / After, releasing of the Certificates of Participation.

Osama Bin Laden a EEUU: “Si não param as guerras continuaremos a guerra de desgaste contra vcs"

Publicado por Christian Leal

O líder de Al Qaeda, Osama bin Laden, declarou em nova mensagem no domingo que o apoio dos estadounidenses a Israel havia motivado o lançamento dos ataques do 11 de setembro de 2001, informou uma agrupação dedicada ao monitoreio do terrorismo.

InterCenter lembrou que Bin Laden costuma difundir este tipo de declarações cada ano alrededor de setembro e outrubro.

Leia a matéria e as declarações de Bin Laden na íntegra Aqui

Eleições - Marina Silva. A amazônia não é um santuário inviolável


Escrito por Josias de Souza às 22h22

A senadora Marina Silva (PV-AC) falou diário espanhol El Pais. Falou de sua candidatura ainda no condicional. Mas revelou-se uma presidenciável ambiosa.

A certa altura, o repórter perguntou a Marina: num hipotético segundo turno, votaria na condidata de Lula ou no rival do PSDB?

E Marina: "Não posso falar como candidata, mas acredito que o debate deve ser sobre ideias e que deve prevalecer a ética...”

“...[...] Do ponto de vista político, creio que, se eu me candidatar, será com a aspiração de chegar ao segundo turno".

Marina fez troça da avaliação atribuída a Lula –a de que ela iria à disputa presidencial como “candidata de uma nota só”. A nota da defesa do meio-ambiente.

Entre risos, a senadora diz que Lula "está sendo generoso porque me oferece um dos lemas de sua própria campanha, que era, esse sim, de uma nota só: ‘Lula-lá’.”

Manteria a política econômica do governo Lula? Ao responder, Marina recuou no tempo, para reconhecer méritos que atribui a FHC, o antecessor de Lula.

“Os processos são cumulativos”, disse ela. “Não existe espaço para processos niilistas em relação ao já conquistado...”

“...Existe um reconhecimento de que, nos últimos 16 anos, o Brasil conseguiu o equilíbrio fiscal e a estabilização da moeda...”

Tudo isso “...junto com a grande inovação introduzida por Lula, que foi a questão da distribuição de renda. Tudo isso deve ser preservado”.

Segundo Marina, pode-se “melhorar” sem destruir “tudo o que foi conquistado nos últimos 16 anos”.

E quanto à Amazônia? “Não é um santuário inviolável”, disse a futura candidata. Defende a combinação do desenvolvimento com a preservação ambiental.

"O problema de assumir a economia sustentável como estratégia é algo complicado e não existe até hoje em lugar nenhum do mundo...”

“...Nenhum partido assume completamente. O que eu e o Partido Verde estamos fazendo é inovador e não podemos satanizar os outros por não o terem feito ainda".

O discurso, como se vê, já é de candidata. Só falta ajustar o tônus. Em algum momento a senadora terá de se opor a alguém.

Não se chega ao segundo turno com esse discurso água-com-açúcar

Folha Online

domingo, 13 de setembro de 2009

Saúde - A segunda onda de gripe suína

No verão, número de casos deve diminuir. Mas doença voltará no próximo inverno. Estamos preparados?
Humberto Maia Junior
do Jornal da Tarde


O Brasil corre o risco de viver uma segunda onda de gripe suína no próximo inverno. O vírus H1N1, que provoca a doença, pode sofrer mutação e se tornar mais letal. Especialistas ressaltam que não há motivo para pânico. Se o Brasil adotar medidas apontadas por eles, a segunda onda deverá provocar até menos mortes do que as 657 registradas este ano (segundo o boletim do último dia 2 do Ministério da Saúde). Três médicos infectologistas ouvidos pelo JT afirmam que a vacinação é fundamental. Como não é possível imunizar toda a população, o Ministério da Saúde terá de escolher grupos de risco e maximizar o efeito da vacina. Ainda recomendam que o País disponibilize mais laboratórios para o diagnóstico da doença e apontam erros cometidos - e o que se aprendeu com eles. A população também deve fazer sua parte, lavando as mãos e cobrindo a tosse ou o espirro, para evitar que o vírus se espalhe. Abaixo, trechos das entrevistas.

Maior número de casos

“Tudo leva a crer que teremos uma segunda onda no mundo inteiro, até com chance de (ter) maior número de casos”, diz o diretor do Instituto de Infectologia Emílio Ribas, David Uip, que ressalta que o comportamento do vírus não pode ser previsto com exatidão. Presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), Juvêncio Furtado, diz que a gripe suína vai retornar com força ao Brasil no próximo inverno. “Ela está voltando ao hemisfério norte (onde agora é outono) e vai voltar para cá.”

Nancy Bellei, infectologista da Unifesp, explica que a previsão de que o retorno do vírus será mais intenso se baseia no comportamento de outras pandemias. “Historicamente, é isso que se observa.” O fenômeno é assim: quanto mais pessoas o vírus contamina, maior é a chance de que uma parte deles sofra uma mutação que o torne mais letal - da mesma forma como pode haver outra parte que se torne menos mortífero. “A tendência do vírus é aumentar e ‘fugir’ do sistema imunológico, se tornando mais resistente.”

Importância da vacinação

O presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia é enfático: “Temos de vacinar o maior número possível de pessoas. Sem a vacina, a segunda onda será muito mais intensa.” Como não há vacina para os 190 milhões de brasileiros, o governo deverá criar uma campanha nacional, escolhendo grupos de risco como prioritários. Quem deve ser escolhido? Para David Uip, o governo terá de seguir a seguinte ordem na imunização: profissionais de saúde, pessoas que trabalham com crianças (como professores), grávidas, pessoas portadoras de doenças que afetam o sistema imunológico (como cardíacos). Nancy Bellei, infectologista da Unifesp, diz que um programa eficiente de vacinação precisa seguir critérios regionais. “Temos de contemplar as regiões mais atingidas pela doença e quais as populações mais atingidas.”

Leia a matéria na íntegra Aqui

Gripe Suína - 'Acordei com 41º C de febre'

Julio C. Ramos, vítima da Gripe, 45 anos , Santa Catarina
Quando os sintomas da gripe suína começaram?

Foi numa sexta-feira. Tossia e sentia dor de cabeça. No sábado, acordei com febre. Trabalhei até o meio-dia e fui até um posto de saúde. A médica diagnosticou gripe normal, me deu remédios e me mandou para casa. Acordei no domingo com 41,5 graus de febre, dor no pulmão, tossindo muito. Estava mal. Arrumei um amigo que me levasse para um posto de saúde. O médico mediu minha temperatura e, no ato, fui isolado. Me deu uma injeção para baixar a febre. Depois de um tempo, chegou uma mulher da Vigilância Sanitária, ela me deu uma caixa de Tamiflu. O médico me passou outros remédios, vim para casa e me isolei por uma semana.

Como foi essa semana?

Fiquei deitado vendo televisão. Depois que tomei o primeiro comprimido, melhorou. Mas ainda fiquei com febre de 39 graus mais uns dois ou três dias.

E a dor?

Parecia que eu tinha sido atropelado por um caminhão. Doía quando me mexia. Dizem que só se pega a gripe uma vez. Espero que seja verdade. Não quero mais isso na minha vida.

Jornal da Tarde Aqui

Meio Ambiente - Consumo de produtos verdes, só para quem pode

Lista de compras verde: consumidor quer, mas o preço...
Encher o carrinho só com produtos que não agridem o meio ambiente pode sair até 184% mais caro. Mesmo assim, uma pesquisa mostra que 73% dos brasileiros pretendem gastar até 37% mais em produtos com selo ambiental

As prateleiras dos principais supermercados da capital paulista já contam com áreas exclusivas para os produtos denominados verdes - fabricados com menor impacto ambiental e ligados a causas sociais. Apesar da oferta, o preço ainda é um fator que inibe o aumento no número de consumidores ecologicamente corretos.

O Jornal da Tarde pesquisou os preços de duas listas de compras, uma com produtos convencionais e outra com os que ostentam algum tipo de selo ambiental, e constatou que os“verdes”, em sua maioria, custam mais caro. No Pão de Açúcar de Perdizes, na zona oeste, a diferença chega a 184,14%, enquanto no Carrefour do Jardim Paulista, ela é de 170,99%.

Um detergente biodegradável, por exemplo, pode custar até seis vezes mais do que seus similares convencionais. O arroz branco orgânico custa até o triplo do líder do mercado. O preço alto ainda afasta o consumidor, mas pesquisa realizada em sete países mostrou que 73% dos brasileiros pretendem, em 2010, gastar até 37% a mais com produtos que tenham selo ambiental. O estudo foi conduzido pela Penn, Schoen & Berland Associates (PSB), com participação das agências WPP Landor Associates e Cohn & Wolfe, representada no Brasil pela Gaspar & Associados.

Na prática, no entanto, a realidade é um pouco diferente. Os números, afirma Heloísa Picos, vice-presidente da Gaspar Associados, sinalizam que o consumidor brasileiro está atento às questões ambientais, mas os preços ainda os afastam das prateleiras verdes.

Segundo Luciana Betiol, coordenadora do programa de consumo sustentável da Fundação Getúlio Vargas (FGV), os artigos verdes são mais caros porque as despesas com sua produção são maiores. Os produtores, diz ela, arcam com as “externalidades negativas” dessas mercadorias. Ou seja, por não trabalharem com quantidades no mesmo patamar dos produtores convencionais, não há como baixar custos, que são repassados ao preço final.

Como exemplo, Luciana cita os alimentos orgânicos, que não usam agrotóxico, o que diminui a escala de produção e, consequentemente, eleva o preço final do produto. Os agrotóxicos são prejudiciais para quem os manuseia, para o solo e para os lençóis freáticos, que são contaminados quando há a rega das plantas e hortaliças, e para o consumidor, que ingere produtos expostos a substâncias químicas.

Os agrotóxicos, aliás, são a principal preocupação do administrador de empresas Roberto Guimarães Freitas de Andrade, 32, que sempre compra frutas e verduras orgânicas. Para ele, o custo compensa na medida em que há a garantia de estar consumindo um produto saudável. “Isso irá se reverter em um grande benefício para minha saúde quando eu estiver com 70 anos”, justifica.

Andrade lembra ainda que a expansão no consumo de produtos verdes favorece a agricultura familiar, constituída por pequenos e médios produtores rurais, além de melhorar a distribuição de renda. “Os orgânicos têm mais sabor e não têm pesticidas”, diz Andrade, que faz parte do Slow Food, movimento internacional de oposição ao fast food, ao ritmo frenético da vida atual e à comida industrializada.

EXEMPLOS DO QUE HÁ NO MERCADO

VÁLVULA DE DESCARGA

Aparelho embutido com sensor automático da Hydra. Consumo de energia de 3 W. Funcionamento em alta e baixa pressão de água. Acionamento na saída do usuário. Contato: 38741600

DUCHA ELÉTRICA

A ducha da Lorenzetti possui comando eletrônico de temperatura. Garante 50% de economia de energia. Resistência em aço inox, 220 V. Pressurizador embutido (ideal para casas térreas). Contato: 61657200

LAVADORA E SECADORA

Lavadora e secadora da LG lava e seca em um toque. Capacidade de lavagem de roupa seca de 10,5 kg. Economiza água. Capacidade de secagem de roupa centrifugada de 7kg. Economiza energia. Contato: 40045400

REFRIGERADOR

Refrigerador duplex Bosch. Tem selo Procel de economia de energia.Capacidade para 445L. Usa gás R600A (isobutano), que não agride a camada de ozônio e contribui menos que os similares para o aquecimento global. Contato: 21261950

RESFRIADOR DE AR SPLIT

Resfriador da Consul.
Capacidade de 18.500 BTUs.
Tem ar frio e quente. Possui selo Procel de economia de energia.
Contato: 40040014

CALÇADO

Chinelo de borracha da GOÓC com solado feito de pneu reciclado. Isso reduz a quantidade de material descartado na natureza. Modelo unissex, nas cores bronze, preto, prata e vermelho.
Contato: 31429483

Leia a matéria no Jornal da Tarde Aqui

Mineração - Após pré-sal, governo avança em mineração e eletricidade

Governo amplia seu controle sobre a economia, com o aumento da regulação ou criação de mais estatais

Lu Aiko Otta - O Estado de S. Paulo

BRASÍLIA - Depois do pré-sal, o governo se prepara para intervir pesadamente em outro setor: o de mineração. Está pronto o esboço de um novo código mineral, que prevê a criação de uma agência reguladora. Ela ficará encarregada, por exemplo, de cobrar bônus de outorga quando uma mina for entregue para exploração. Hoje, até uma pessoa física sem qualquer experiência pode ganhar um alvará para explorar minério, pagando cerca de R$ 100. "É praticamente um pacote de cigarros", comparou o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão. A ideia é elevar fortemente esse valor.
Leia a repportagem na íntegra sobre novas ações nos setores na mineração e na eletricidade Aqui