sexta-feira, 19 de outubro de 2012

A tristeza e alegria do Lula...

 

  Sua maior tristeza: Seu núcleo duro condenado, esperando cadeia

E sua maior alegria: Eleger o prefeito de São Paulo.

 

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Comparecencia Ministro Lobão na Comissão das Minas e Energia do Congresso


Ministro Lobão faz reconhecimento à paraense Maria Amélia Enríquez pelo seu trabalho na elaboração do Plano de Mineração.

De Getúlio ao Lula


[EcoDebate]
Mito maior da história política nacional, Getúlio Vargas é alvo de estudos e biografias, duas delas nas livrarias atualmente, sendo uma de um brazilianist, Richard Bourne, professor da Universidade de Londres, que também escreveu uma biografia de Lula. Evidentemente, é mais fácil estudar o personagem da história que o do presente, mesmo sendo possível estabelecer paralelos entre ambos – por alguns traços comuns que merecem ser comentados.

São representantes de projetos políticos que preconizam um papel ativo do Estado na economia e tem uma visão dos interesses nacionais diante da economia global. Edição de aniversário da revista Época, esse ano, relembrou o primeiro número da revista Globo e nela constava uma matéria contrária à criação da Petrobrás – como um erro que Vargas estaria cometendo, ao entrar em áreas que deveriam ser deixadas à iniciativa privada. Pois bem, a Globo estava errada e Getúlio certo, a Petrobrás é fundamental para a economia brasileira.

A intuição profunda sobre o povo e a visão estratégica da política parecem ser inegáveis em ambos. Eu, por exemplo, duvidei de Lula quando ele “inventou” Haddad para prefeito de SP, passando por cima de pré-convenções, fazendo outros postulantes abrirem mão, em nome de um ex-ministro que sequer conseguira sucesso na realização do Enem. Na época, escrevi que Lula estava sofrendo de “Complexo de Midas”; deixei registrado, porém, que “a tese de que estamos diante de um ‘complexo’ psicológico só se confirma, aliás, caso Haddad não emplaque, porque sua eleição significaria que o pretenso poder de Lula, de tornar ouro tudo que toca, não é ilusório, mas real”. Pois bem, é real: ele consegue coisas antes inimagináveis, que os seres comuns (como eu) duvidam.

Haveria a hipótese da “sorte”, já que Russomano era favorito e deixaria Haddad de fora do segundo turno. Se foi sorte ou estratégia, não saberemos, há detalhes inacessíveis aos humanos comuns. Sei apenas (e isso já é mais do que a maioria fica sabendo, pois a grande mídia não entra nessa análise) que o fator central da desestabilização de Russomano foi a contradição entre a imagem pessoal cultivada (de parceiro da população, em programa sensacionalista de TV) e a quebra dessa imagem, envolvida em crise de valores morais – leia-se andar com uma “assessora pessoal” enquanto a mulher está na maternidade tendo um filho dele. Pois bem, não temos como saber como a vida pessoal do Russomano ‘vazou’, se foi pura sorte da concorrência ou não, se foi por competência política mesmo.

Lula sempre foi um pragmático, desde seus tempos de sindicalista, quando era tachado de direitista pelos partidos de esquerda dos anos 70 e início dos anos 80, até a criação do PT. Tal como Getúlio, conquistou inegavelmente o coração das multidões, até hoje carentes de um Estado paternalista. Não existe um “petismo” porque o próprio PT aceita as indicações que Lula faz. O Lulismo sim, como o Getulismo, é um fenômeno político e sociológico, o que é uma verdade científica independente de interpretações morais, para o bem ou para o mal. Aliás, a tese do Roberto Jefferson só “pegou” porque foi muito bem contada na sua origem, preservando o mito Lula e o colocando inicialmente no papel de vítima de uma armação na qual “Ele” até chorou. Por último, Jefferson tentou mudar sua versão, mas deve o sucesso à tese original. Lula, assim como Getúlio, parece ter se enraizado no povo, “acima do bem e do mal”.

Montserrat Martins, Colunista do Portal EcoDebate, é Psiquiatra.

EcoDebate, 15/10/2012

terça-feira, 16 de outubro de 2012

O Kit "Gramática" do ex-Ministro Haddad

Quando o candidato a Prefeito de São Paulo, Fernando Haddad,  foi Ministro de Educação implantou os chamados Kit Gay e Kit Gramática. 

Como teria sido interessante ele assistir esta aula de portugués. Espero que, se eleito Prefeito, a considere.

Uma belíssima aula de português!

Foi elaborado para acabar de vez com toda e qualquer dúvida se tem presidente ou presidenta.
A presidenta foi estudanta?
Existe a palavra: PRESIDENTA?
Que tal colocarmos um "BASTA" no assunto?
Miriam Rita Moro Mine - Universidade Federal do Paraná.
No português existem os particípios ativos como derivativos verbais. Por exemplo: o particípio ativo do verbo atacar é atacante, de pedir é pedinte, o de cantar é cantante, o de existir é existente, o de mendicar é mendicante... Qual é o particípio ativo do verbo ser? O particípio ativo do verbo ser é ente. Aquele que é: o ente. Aquele que tem entidade. Assim, quando queremos designar alguém com capacidade para exercer a ação que expressa um verbo, há que se adicionar à raiz verbal os sufixos ante, ente ou inte. Portanto, a pessoa que preside é PRESIDENTE, e não "presidenta", independentemente do sexo que tenha. Diz-se: capela ardente, e não capela "ardenta"; se diz estudante, e não "estudanta"; se diz adolescente, e não "adolescenta"; se diz paciente, e não "pacienta". Um bom exemplo do erro grosseiro seria: "A candidata a presidenta se comporta como uma adolescenta pouco pacienta que imagina ter virado eleganta para tentar ser nomeada representanta. Esperamos vê-la algum dia sorridenta numa capela ardenta, pois esta dirigenta política, dentre tantas outras suas atitudes barbarizentas, não tem o direito de violentar o pobre português, só para ficar contenta".   Por favor, pelo amor à língua portuguesa, repasse essa informação..