sábado, 21 de março de 2009

Eu venço, nós empatamos, vocês perdem - I won, we tie, you lose

Por Fernando Gabeira.
É difícil prever o futuro. Ainda mais o futuro da crise. O governo afirma que o país vai crescer em 2009. Algumas agências dizem que vai encolher. Lula responde a elas, lembrando que os bancos erraram sobre si próprios, por que não errariam agora. Tem razão. Acontece que não são apenas agências tipo Stanley Morgan que preveem um recuo. O tempo resolverá a divergência. Sempre que se menciona a crise econômica por aqui, acrescenta-se a expressão "de origem externa". A crise se originou nos Estados Unidos. Mas os norte-americanos não foram os únicos atores na global. O comércio cresceu e os ventos favoráveis impulsionaram os barcos nacionais. Representamos o crescimento brasileiro como algo que dependeu apenas do governo, de um esforço endógeno.A crise é externa e não sistêmica. Logo somos vítimas da crise. Quando se tratava de crescimento, nossos eram os méritos; quando se trata de estagnação, deles é a culpa.O governo não inventou essa forma de reagir, desconectando fios. Ela é famosa no esporte e foi sintetizada numa frase atribuída ao técnico Yustrich: eu venço, nós empatamos, vocês perdem.Quando falamos de gastos públicos, somos considerados reacionários. O Senado tem 181 diretores. Há anos, afirmo ser possível cortar quase metade dos gastos no Congresso, sem perda de eficácia. O que vão fazer diante da onda, que esperam passageira? Criar mais uma diretoria, a de racionalização?A Fundação Getúlio Vargas vai fazer um plano. Os 181 não conseguem sozinhos um contato com a realidade. No futuro, a Fundação será a culpada. O país só aceita tudo isso porque os curandeiros nos convencem de que nossos males estão fora de nós: feitiço, macumba e mau olhado

INFEDILIDADE ÉTICA NÃO, PARTIDÁRIA............INFEDILIDADE NO ETHICS, party

AQUI EM BRASÍLIA SOLTAM FOGUETES COM A QUEDA DO LULA E NO PARÁ BEIJAM A MÃO DA ANA JULIA.

Pois é meus caros, no Pará a política é assim mesmo. Não quer dizer que em outras partes não se cozinhem também as mesmas fadas, só que quanto mais se desce no lamaçal da política mais animaizinhos desses da foto aparecem nas articulações.

Hoje travestidos de esquerdistas, aqueles que antes beijavam as mãos dos donos do poder e da riqueza, hoje tratam de entrar no bonde dos novos donos do cofre. Alguns para não perder poder que até de síndico é bem vindo-, outros que já não estão mais no poder tratam de entrar por múltiples janelas. Não gostando do partido oficial, encontram a base aliada para desde aí pular para dentro do bolo.
São os filhos das oligarquias locais disfarçados de esquerdistas, democratas estão aí, sem projeto político nenhum, apenas querendo ou conservar o que usufruem ou alcançar um pedaço de algo. Ouça o discurso deles é um conjunto de generalidades sem compromisso com causa alguma e entraram em qualquer retaguarda na qual sejam destinados, na espera das mudanças que não vieram, mas que acham que viram. Teste Nº 1 toque na imagem dos seus gurus e aí vai reconhecer quais são. Sobre o mesmo tema leia mais: http://cloacanews.blogspot.com/

POBRE BELÉM TAN LEJOS DE DIOS......TÃO LONGE DE DEUS~...........

(Foto do Prefeito de Belém, Duciomar Costa).
Ele já se passou por médico oftalmologista, exerceu a profissão em uma clínica de oftalmologia que vendia óculos de grau, com receitas assinadas por ele mesmo. Também declarou ser advogado titulado e hoje finge ser Prefeito. Elegeu-se pelo segundo mandato com o apoio da oligarquia local, alguns desses hoje vestem a roupagem de esquerdistas e já foram do núcleo duro dos governos passados, antes declarados neoliberais hoje tocando as portas do governo do PT. Apoio ninguém dispensa......
O presidente do Movimento Popular Unificado da Área Metropolitana de Belém (MPUB), Vadimir Gomes, encaminhou, ontem, ao chefe do Ministério Público do Estado, Geraldo Rocha, pedido de enquadramento criminal do prefeito de Belém, Duciomar Costa (PTB), e da sua secretária Municipal de Saúde, assim como da diretoria do PSM da 14 de Março.

De acordo com ele, todos “cometem crimes de responsabilidade”. Gomes pede ainda que seja solicitado ao Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) a instalação de uma Comissão de Auditoria das Contas da Secretaria Municipal de Saúde. “Nos chegou a denúncia de desvio de mais R$ 6 milhões, destinados ao município para o atendimento à saúde indígena”.
Gomes encaminhou ao procurador um dossiê com informações de irregularidades na rede de saúde pública. Disse que também entregaria o documento ao Ministério Público Federal. Gomes lembrou que reuniões e audiências públicas foram realizadas, lavraram-se numerosos Termos de Ajustes de Conduta (TAC), mas, na prática, nada foi feito. De acordo com o presidente, o MPUB não poderia ficar omisso em relação a tudo isso, que atinge o munícipe de Belém e todas as comunidades que utilizam o PSM da 14 de Março, assim como toda a rede de saúde”.
Leias reportagem completa: http://www.diariodopara.com.br/noticiafull.php?idnot=35108

sexta-feira, 20 de março de 2009

VEJA COMO A ECONOMIA É BURRA - JÁ DIZIA UM GRANDE ECONOMISTA - The economy and Burr - already stated one major economies


A economia vai bem o governo também.....a reciproca é também verdadeira.
Avaliação positiva do governo Lula cai nove pontos em três meses, diz CNI/Ibope

Pesquisa CNI/Ibope divulgada nesta sexta-feira (20) aponta queda de nove pontos percentuais na avaliação positiva do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, passando de 73% em dezembro para 64% agora. São 10% os que consideram o governo "ruim" ou "péssimo". Em dezembro, eram 6%

A aprovação à maneira como o presidente governa recuou seis pontos percentuais, de 84% para 78%, mesma queda observada em relação à confiança da população no presidente. A popularidade presidencial havia atingido nível recorde na rodada passada da pesquisa CNI/Ibope (de dezembro). A desaprovação cresceu cinco pontos percentuais, passando de 14% para 19%.

Lula, que participa nesta sexta (20) de Encontro Empresarial Brasil-Argentina, na Fiesp, em São Paulo,(veja palestra do Presidente recusou-se a comentar as pesquisas e falou somente sobre a crise). "Repito: a crise não nos atingiu com a mesma força que nos Estados Unidos e Japão. Não crescemos o tanto que podíamos, mas foi melhor que em outros países", afirmou a uma plateia de empresários.

Pela primeira vez no intervalo de um ano, a percepção positiva dos brasileiros sobre o ano em andamento fica abaixo de 80%. Para 74%, o ano de 2009 está sendo "muito bom" ou "bom", contra 83% na pesquisa de dezembro. Enquanto isso, 25% acham que o ano está sendo "ruim" ou "muito ruim", contra 17% do levantamento anterior.Desemprego e expectativasA crise é o tema mais lembrado espontaneamente pelos entrevistados. Em dezembro, 62% avaliavam como "ótima" ou "boa" a atuação do governo. O percentual recuou 15 pontos e está, agora, em 47%.
Leia mais: http://noticias.uol.com.br/politica/2009/03/20/ult5773u862.jhtm

SUCESSÃO PRESIDENCIAL 2010 ENQUETE DO ESTADÃO.....

Você votaria no candidato do presidente Lula em 2010?

Sim
29.219.978 votos - 73%

Não
10.890.613 votos - 27%

Total: 40.110.591 votos

Vote ou leia mais aqui: http://www.estadao.com.br/pages/enquetes/default.htm?id_enquete=291

BRASIL, AMAZÔNIA - REDE DE BIOCOSMÉTICOS DA AMAZÔNIA

Realiza-se hoje, em São Luis, Maranhão a segunda reunião para a implantação de Rede de Biocosméticos da Amazônia – REDEBIO.
Um dos objetivos da formação da Rede de Biocosméticos está no desenvolvimento de atividades de pesquisa direcionadas a cadeias produtivas já existentes nos Estados do Amapá, Amazonas e Pará e, mais recentemente, do Estado do Maranhão, que contam com certo grau de consolidação e com potencial real de valor agregado.

Os dirigentes das Fundações de Amparo a Pesquisa dos Estados do Pará (FAPESPA), Amazonas (FAPEAM), Maranhão (FAPEMA) e a secretaria de Ciência e Tecnologia do Estado de Tocantins, conscientes do potencial desenvolvimento de seus Estados, associado à inserção das cadeias produtivas em Biocosméticos nos cenários dos mercados nacionais e internacionais, reuniram esforços para promover a formação e o fomento da Rede de Pesquisas em Biocosméticos da região norte do Brasil.

Para a formação da REDEBIO, inicialmente, foram selecionadas as cadeias produtivas da castanha-do-pará, copaíba, andiroba e babaçu. Essas quatro cadeias contam com uma seqüência desde, o insumo até mercado nacional e internacional, por meio de empresas, fundamentalmente de cosméticos e fitoterápicos, que são a principal demanda no mercado.
Como resultado desta reunião da REDEBIO, será lançado um edital para promover o incentivo ao desenvolvimento de pesquisas aplicadas e de produtos que utilizem como insumo a biodiversidade da Amazônia.

quinta-feira, 19 de março de 2009

BRASIL, AMAZÔNIA - DESMATAMENTO ILEGAL

Ibama dá início a operação contra o desmatamento ilegal
Na segunda-feira (16), o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) iniciou a Operação Guradiões da Amazônia 2009, que prevê ações contra o desmatamento ilegal. Uma das principais iniciativas é o Programa Arco Verde, que tem como objetivo garantir alternativas para o desemprego no setor madeireiro da Amazônia, com medidas de proteção social e de estímulo a práticas sustentáveis. Além de intensificar a fiscalização contra o desmatamento, o órgão vai contar com reforços, como aviões para observação de áreas afetadas.
Segundo o coordenador-geral de fiscalização do Ibama, Luciano Evaristo, o orçamento do instituto para este ano será maior, passando de R$ 60 milhões para R$ 80 milhões para as atividades de fiscalização. Esses valores poderão aumentar, se necessário, para combater o desmatamento na região amazônica.
"O Ibama vai apertar com força a questão do desmatamento ilegal. Os cidadãos que alugarem caminhões para transporte de madeira, que não o façam, porque perderão seus bens. Aqueles empresários das serrarias, que estejam trabalhando com madeira ilegal, fiquem sabendo que a madeira será apreendida e retirada da serraria, e a serraria será lacrada", advertiu Evaristo.
Em texto do Ibama, o presidente do Instituto de Proteção Ambiental do Estado do Amazonas (Ipaam), Neliton Marques, disse que o levantamento do governo do Amazonas revelou que mais de 50% do desmatamento atual no Estado ocorre em pequenos e médios terrenos de até 50 hectares localizados nas margens das rodovias, de estradas vicinais clandestinas que se interligam com rodovias oficiais, e de rios com vias navegáveis.
De acordo com ele, o pico do desmatamento se dá entre os meses de julho e outubro, período de estiagem. Marques informou também que o Estado está criando mosaicos de unidades de conservação com o objetivo de amortecer os impactos da agropecuária.
Leia mais www.ibama.gov.br.

BRASIL, AMAZÔNIA - RESULTADOS DE PESQUISA DE CAMPO - CADEIAS PRODUTIVAS (3)

Bioprospecção e cadeias produtivas

Uma particularidade da pesquisa de campo foi permitir a comprovação, nas principais localidades, das evidências empíricas na trajetória das cadeias produtivas selecionadas, focadas na comunidade e no mercado. Nesse sentido, constatou-se que os dois extremos das cadeias produtivas não estão formatados de modo a permitir uma interação fácil. Conforme se concluiu, existe, até certo ponto, uma relação primitiva e colonialista, pela qual as empresas que possuem a tecnologia ou empresas de países desenvolvidos extraem produtos naturais nas localidades, pagando por eles baixíssimos preços e realizando agregação de valor nos centros de desenvolvimento tecnológicos mais avançados.

Contudo, constatou-se também que, quando existem relações de parceria com empresas que propõem ações de mais longo prazo para fortalecer a cadeia produtiva e garantir compra de matéria-prima e ações de desenvolvimento nas comunidades (educação, saúde, capacitação), por pequenas que essas ações sejam, superam os apoios que as políticas públicas do governo realizam. Tal constatação permite sugerir que uma boa política pública, para fortalecer a proteção ambiental e as comunidades extrativistas pode residir no estímulo e fortalecimento de práticas dessa natureza no meio empresarial.

As cadeias produtivas da castanha-do-pará, dos óleos de copaíba e andiroba, apresentam uma potencialidade extraordinária pela sua demanda e novas possibilidades de uso na bioindústria. Requerem, entretanto, a implementação de boas práticas para o beneficiamento dos óleos. Assim, o retorno para as comunidades poderá ser significativamente superior ao que é atualmente.
Existem dois tipos de dificuldades nas cadeias produtivas estudadas: as primeiras são enfrentadas pelas comunidades que se encontram próximas dos centros urbanos. Estas apresentam dificuldades voltadas para as inovações tecnológicas dos seus produtos e, portanto, requerem soluções específicas.

As comunidades que se encontram mais distantes apresentam dificuldades voltadas para a gestão dos empreendimentos e transporte dos seus produtos. Esse é um dos seus grandes pontos fracos.

Com base nas evidências da pesquisa empírica se aponta a possibilidade de criar dois cenários de cadeias produtivas. Um de maior intensidade, formado pelas cadeias mais próximas das cidades-pólo da Amazônia, que contam com universidades e bioindústrias em expansão ou em implantação (empresas incubadas, pequenas bioindústrias ou médias e grandes empresas dedicadas à exploração sustentável dos recursos da biodiversidade, pólos tecnológicos, etc.). Outras cadeias de menor intensidade tecnológica são focadas também, principalmente, em produtores extrativistas.

Mais distantes portanto dos centros urbanos da Amazônia e das instituições de pesquisa e de empresas que atuam na área da biodiversidade, onde se criariam pólos para estoque de matéria-prima para beneficiamento primário dos produtos naturais.
Apesar de existirem diversas possibilidades para uso da biodiversidade, tais como os chamados usos indiretos, analisados, os que se apresentam como alternativa mais concreta para as comunidades são os usos diretos, que geram alternativas de trabalho e renda para as comunidades que precisam se desenvolver.

Outras alternativas, como a venda de créditos de carbono para criação de um fundo, têm gerado polêmicas sobre a forma em que se distribuirão os recursos e como serão beneficiadas realmente as comunidades. Embora isso não seja estudado adequadamente, tem havido mais dúvidas que esclarecimentos sobre a operação desse mecanismo.

BARASIL, AMAZÔNIA -TECNOLOGIA PARAENSE

Boletim Bitnews
Belém/Pa - N. 186
18/03/2009


Fortec em Belém - O Núcleo de Inovação e Transferência de Tecnologia - NITT, do Museu Paraense Emílio Goeldi - MPEG, promoverá nos dias 2 e 3 de abril, o I Encontro do Fórum de Gestores de Inovação e Transferência Tecnológica da Região Norte - Fortec. O encontro será realizado no Campus de Pesquisa do Museu Goeldi, no Auditório Paulo Cavalcante, em Belém/PA. O Encontro discutirá temas como a integração das ICTs e IFEs em âmbito local, regional e nacional, o Fortec da região Norte como agente integrador dos Núcleos de Inovação e Transferência de Tecnologia, e o NITT/MPEG e suas relações com as ICTs e IFEs da região. Mais informações pelo telefone 91 3274-4593.

Parque Tecnológico - Sociedade civil e empresários de setores produtivos de Marabá, conheceram ontem, terça-feira, na sede da Associação Comercial Industrial de Marabá - ASIM, os planos diretor e de negócios do Parque de Ciência e Tecnologia Tocantins, apresentados Secretaro de Estado de Desenvolvimento, Ciência e Tecnologia - Sedect, Maurílio Monteiro. O governo constrói três parques de ciência e tecnologia no Estado: Guamá (Belém), o Tocantins (Marabá) e o Tapajós (Santarém), que integram a estratégia de induzir um novo modelo de desenvolvimento, agregando mais ciência, tecnologia e inovação a produtos e processos.

Segurança Digital - Júlio Grandi, da Plant Engenharia, está em São Paulo/SP, onde participa da 4a. edição do ISC Brasil 2009 - Feira e Conferência Internacional de Segurança Eletrônica. Saiba mais sobre o evento em http://www.iscexpo.com.br/.

Jornalismo Científico - A Fapespa - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Pará, promove de 19 a 21 de março, Oficina de Jornalismo Científico, destinada a jornalistas e cientistas que queiram atuar como profissionais na cobertura de ciência e tecnologia, além de profissionais liberais, professores, produtores e estudantes de comunicação e estudantes das demais áreas científicas e que visa fornecer subsídios para que estes abordem/divulguem de forma mais aprofundada os temas científicos na Amazônia. O curso contará com a colaboração do presidente da Associação Brasileira de jornalismo Científico, Wilson Bueno, e do jornalista Marcelo Leite (Folha de São Paulo). Maiores informações em www.fapespa.pa.gov.br/?q=node/671.

Java Corporativo - O Centro de Ensino Superior do Pará - Cesupa, está com inscrições abertas para o curso de Especialização em Desenvolvimento de Software com Ênfase em Java Corporativo. Sob coordenação do prof. Msc. Marcos Venício Araújo, o curso contará com período de residência de um ano em uma fábrica de software. Maiores informações em http://www.cesupa.br/.

Capital Semente - O Comitê de Investimento do Fundo Criatec de Capital Semente do Brasil promove hoje (18) em Belém/PA reunião de avaliação de proposta de Empresa Inovadora Paraense. A proposta avaliada tem origem nos Laboratórios da UFPA, podendo iniciar suas atividades na incubadora de empresas da própria Universidade. O Fundo Criatec de Capital Semente é uma iniciativa inovadora do BNDES e BNB para investimentos de Capital de Risco no Brasil, contando com R$ 100 milhões de reais para todo o País, com possibilidade de investir entre R$ 1,5 milhões e R$ 5 milhões num único projeto de até 5 anos de atividades. Serão selecionados apenas 50 Projetos/Empresas inovadores no País, sendo que já foram selecionados 15, conforme em http://www.fundocriatec.com.br/. Maiores informações (91) 8883-8576 / 3201-8022 Ramal 224.

Shopping Claro - A Claro lançou, em parceria com a agência interativa F.biz, o Shopping Claro, um ambiente de divulgação de ofertas que fica na homepage do Portal Claro Idéias WAP. Os clientes da operadora que "visitam o shopping" podem conferir diversas ofertas exclusivas e, ao clicar em uma delas, são direcionados para uma página que contém o detalhamento da oferta e a apresentação do produto.

quarta-feira, 18 de março de 2009

BRASIL, AMAZÔNIA - RESULTADOS DE PESQUISA DE CAMPO - BIOINDÚSTRIA (2)

Pesquisa, bioindústria e agregação de valor

A questão da bioindústria foi o centro de referência mais importante, tanto de empresários como das comunidades. Percebeu-se que o apoio de parte dos órgãos governamentais para a capacitação tecnológica dos produtores e comunidades da biodiversidade é insuficiente. Entretanto se é implementado apoio de forma regular, as condições de produção melhoram, e o beneficiamento dos produtos naturais adquire qualidade e opções de mercado.

Dessa forma, o fortalecimento da bioindústria é uma das questões fundamentais para que a floresta consiga produzir para uma demanda cada vez mais crescente de produtos da biodiversidade. A maioria das respostas dos empresários e comunidades se encontra, precisamente, na necessidade de realizar inovações tecnológicas nos produtos naturais para superar uma fase que caracteriza, ainda, a região amazônica – ser fornecedora de matéria-prima.

A agregação de valor supõe o uso de uma adequada tecnologia. Cresce exponencialmente ao longo da cadeia e é maximizada em seus elos finais. Fora da região, portanto, as comunidades ficam com a menor parte dos lucros da cadeia produtiva. O maior desafio para as comunidades que dependem da biodiversidade consiste em criar capacitação tecnológica para inovar e, na medida do possível, agregar valor nas próprias localidades.

Entretanto, a capacidade científica e tecnológica dos atores envolvidos nas atividades extrativistas e de aproveitamento da biodiversidade ainda é extremamente frágil, fragmentada e pouco consolidada. São poucos os convênios e parcerias entre comunidades e centros de pesquisa, para realizar inovações tecnológicas. Convênios de bioprospecção realizados são escassos e, nos que foram registrados pela pesquisa de campo, a tecnologia transferida ao produto e a agregação de valor foi realizada pela empresa e, normalmente, fora da Amazônia.
Apesar da importância da área de biotecnologia para transformar os produtos da biodiversidade em produtos com alto valor agregado, aparentemente ainda não é possível pensar na biotecnologia de ponta. O que pode ser implementado, inicialmente, são processos biotecnológicos de menor intensidade que agreguem valor aos produtos, somados à realização de melhores práticas nas cadeias produtivas, para criar as condições de uma melhoria substancial de produtos.

Dessa forma, os extrativistas e o governo devem estar alertas e preparados para possíveis demandas a respeito de substituição dos produtos naturais pelos sintéticos, pelo fato de – como já foi analisado na tese – o ciclo de vida dos produtos da biodiversidade ser curto. Apesar de existir uma tendência de procurar o natural, pelo preço e pelos poucos efeitos colaterais negativos, também o processo pode ser inverso: uma tendência a reproduzir de forma sintética os princípios ativos da biodiversidade.
Gonzalo ENRÍQUEZ, 2008.

BRASIL, AMAZÔNIA - RESULTADOS DE PESQUISA DE CAMPO - ÁREAS PROTEGIDAS E MODELO EXTRATIVISTA (1)

A seguir algumas conclusões de uma pesquisa de campo que foi realizada nos Estados do Amapá, Amazonas e Pará. a pesquisa demorou 8 meses, começou a meados de 2007 e foi concluida em março de 2008. as conclusões da pesquisa foram divididas em duas partes uma primeira sobre aspectos gerais dos desafios da sustentabilidade e a segunda parte sobre aspectos mais específicos e alternativas concretas de um modelo sustentável para a Amazônia.

Foram discutidos tópicos como: as noções sobre o desenvolvimento e alternativas para a sustentabilidade da Amazônia; a importância da biodiversidade e a bioindústria, bem como os mecanismos para o aproveitamento dos recursos gerados pela floresta; o importante papel das áreas preservadas sob o modelo extrativista e sua contribuição ao desenvolvimento sustentável e, finalmente, a valorização da floresta em pé, como alternativa para sua conservação e aproveitamento da sua riqueza de forma sustentável.

Primeira parte

Áreas protegidas e modelo extrativista

As áreas preservadas sob a forma de reservas extrativistas e reservas de desenvolvimento sustentável estão passando por um processo de transformação importante. A visão da comunidade revelou que quando a comunidade se localiza em reservas extrativistas, não apenas melhora suas condições de vida como ficam mais conscientizadas sobre a necessidade da conservação da biodiversidade.

As modalidades de reservas extrativistas e de desenvolvimento sustentável não podem ser vistas como empreendimentos rentáveis que vão solucionar por si só a vida das comunidades. A análise econômica neoclássica, que se utiliza de instrumentos da economia tradicional para analisar a trajetória do extrativismo, não é instrumento que contribua positivamente, de forma decisiva, para avaliar as comunidades da floresta amazônica, já que estas são mais complexas e não dependem, exclusivamente, dos mecanismos de mercado para se desenvolver. Dessa forma, nas comunidades pesquisadas foi constatado que não podem ser apenas as regras do mercado as que dinamizem as economias locais. É necessária a intervenção do Estado, para fortalecer as cadeias produtivas, melhorar a competitividade, por meio de assistência técnica, capacitação tecnológica, educação e gestão, ao longo da cadeia produtiva.

A pesquisa confirmou que o apoio do Governo Federal, por meio dos diversos programas voltados para a Amazônia, é imprescindível para a manutenção das comunidades e para o processo de produção e beneficiamento da biodiversidade.

De maneira geral a pesquisa revelou, igualmente, a necessidade de ampliar o apoio às áreas preservadas, na medida em que, de forma comprovada, essas comunidades conseguem conservar e explorar a floresta de forma sustentável. Dessa forma, é fundamental mudar o foco das políticas públicas na Amazônia. Por exemplo, de um lado, suspender o crédito e outros tipos de apoio aos pecuaristas e plantadores de soja, que, também comprovadamente, impactam sobre o desmatamento da Amazônia, e de outro, ampliar a assistência técnica e o leque de outras formas de apoio às comunidades extrativistas.

Constata-se que, para a conservação da floresta em pé, a exploração dos produtos da biodiversidade deve-se realizar de forma extrativa. O cultivo de produtos da biodiversidade, em áreas de floresta aberta, termina por derrubá-la paulatinamente.

Assim, se a estratégia de sustentabilidade da Amazônia passa, necessariamente, pela conservação da floresta em pé, um dos núcleos da política não pode ser outro que não as comunidades extrativistas, articuladas ao mercado por meio de cadeias produtivas de empresas pequenas, médias e grandes.

No debate sobre as contribuições do modelo extrativista, a tese procurou desmistificar a idéia de que as reservas extrativistas e o extrativismo em geral representariam uma proposta de preservação da miséria e que seriam incapazes de incorporar progresso técnico. Também contesta a idéia de que o modelo extrativista não se poderia adaptar a um sistema de alta escala de produção e produtividade (até porque esse não é seu objetivo) ou ainda, da sua impossibilidade de gerar uma rentabilidade média compatível com os padrões estabelecidos na região pelas outras atividades, principalmente a pecuária. Dessa forma, o extrativismo estaria condenado ao desaparecimento ao meio ou longo prazo.

Precisamente, a tese reforça as novas alternativas para o extrativismo ser o elemento central do modelo de sustentabilidade da Amazônia. Pela sua importância no na manutenção da floresta em pé, pelas novas possibilidades de incorporação de tecnologia e criação de bioindústrias, a partir dos produtos da biodiversidade e, em geral pelo fortalecimento de cadeias produtivas da biodiversidade que contem com políticas públicas adequadas para não deixar às comunidades extrativistas abandonadas à sorte do mercado. A sustentabilidade da Amazônia não passa pelas mesmas receitas de mercado dos outros setores da economia brasileira e para as comunidades extrativistas não poderia ser diferente.
Gonzalo ENRÍQUEZ, 2008

França: estudantes secundaristas protestam contra reforma educacional -France: étudiants protestent contre la réforme de l'éducation

Veja como são as coisas. Em alguns países da américa Latina a educação é tão ruim ou não existe, que os secundaristas nem protestam por reformas. O QUE ELES QUEREM É EDUCAÇÃO!!!!!!!

Estudantes secundaristas protestaram por toda a França na quinta-feira contra uma reforma das escolas planejada pelo ministro nacional da Educação, Xavier Darcos. O dia escolhido para a mifestação, 18, era também em solidariedade aos estudantes gregos, que fizeram um chamado por manisfestações em toda a Europa para o mesmo dia.

As estimativas da imprensa sobre o número de manifestantes vão de 80.000 a 160.000, números extraordinariamente altos para uma manifestação de secundaristas. Isto reflete o crescente inconformismo social, impulsionado pelas grandes perdas financeiras e industriais decorrentes da atual crise econômica e pela erupção dos protestos de massa anti-governo na Grécia.

A reforma de Darcos criou uma grande oposição geral porque resultará em 13.500 demissões na área educacional e diminuirá o número de horas de diversas matérias, como história e geografia.
Darcos anunciou no dia 15 de dezembro que adiará a aprovação da lei na Assembléia Nacional, onde o partido conservador UMP tem maioria suficiente para assegurar a aprovação.
Os estudantes estão amplamente cientes de que, apesar do adiamento, o governo ainda planeja implementar a reforma Darcos. Eles também se opuseram à convocação de uma greve geral e um dia nacional de mobilização somente em 29 de janeiro. Tal proposta foi amplamente negada, pois em seu entendimento ela visou quebrar o movimento nas ruas, atrasando em mais de um mês a próxima grande manifestação.

Discursando na quarta-feira ao Conselho dos Ministros, o presidente Nicolas Sarkozy disse: "O trabalho das reformas irá continuar. [...] Xavier decidiu, como vocês sabem, conceder a si mesmo o tempo para explicar o motivo pelo qual as escolas precisam ser reformadas e como isso deve ser feito. Eu aprovei essa proposição porque acredito firmemente que a reforma é essencial para a nossa juventude e precisa ser implementada".
Leia repostagem completo aqui: http://helioaraujosilva.spaces.live.com/

BRASIL, RIO DE JANEIRO - ÚLTIMO SEGUNDO ESPECTACULAR AÇÃO DA POLÍCIA.....


Apenas para colocar na cadeia um ator global, que descumpriu instruções do Juiz, de não se aproximar (250m) da sua ex-esposa, também actriz global.

INDIGNAÇÃO.

Gastam dinheiro público, equipamentos e ocupam o tempo de trabalho da polícia. Por enquanto, os bandidos correm soltos, os assaltos se sucedem cada 10 segundos, e as crianças são estupradas e violentadas, e a polícia nem sequer se preocupa, justificando-se pela falta de recursos, de pessoal, de orçamentos, etc.

Aí estão em carros de luxo passeando a um ator, que de aqui a pouco será solto.

Se concorda com esse despilfarro de dinheiro público em ações de marketing da TV globo, fique onde está, caladinho.

BRASIL, AMAZÔNIA - BIODIVERSIDADE CONTRABANDEADA, OS LUCROS DA BIOPIRATARIA (2) - biodiversity smuggled and profits of biopiracy

As fronteiras da Amazônia são importantes áreas de retirada dos animais, facilitada ainda pela ausência de fiscalização. A Documentação é "esquentada" e podem ser comercializados sem problema para laboratórios, circos, zoológicos ou milionários que desejam bichinhos de estimação exóticos.

QUEM VENDE:
•Brasil, Peru, Argentina, Venezuela, Paraguai, Bolívia, Madagascar, Kenya, Senegal, Camarões, Guiana, Colômbia, África do Sul, Zaire, Tanzânia, Indonésia, India, Vietnã, Malásia, China, Rússia.

QUEM COMPRA:
EUA (maior consumidor de vida silvestre do mundo), Alemanha, Holanda, Bélgica, França, Inglaterra, Suiça, Grécia, Bulgária, Arábia Saudita, Japão.
Gonzalo ENRIQUEZ (comparecimento CPI Biopirataria)

BIODIVERSIDADE CONTRABANDEADA - OS LUCROS DA BIOPIRATARIA (1) - biodiversity smuggled and profits of biopiracy

•Por nossas fronteiras secas, rios e ares vão embora cada ano 38 milhões de animais silvestres;
•vivem presos em casas e apartamentos 20 milhões de bichos tirados com brutalidade de seu hábitat ;
•No mundo, este crime movimenta de U$10 a 20 bilhões por ano, e hoje, é a terceira maior atividade ilícita do planeta. No Brasil, representa algo em torno de U$ 1 bilhão e 500 milhões.

•O tráfico de animais silvestres movimenta de U$10 a 20 bi por ano no mundo, terceira maior atividade ilícita do planeta;
•No Brasil, representa perto de U$ 1 bilhão e 500 milhões, e calcula-se que todo ano são contrabandeados cerca de 38 mi de animais silvestres;
•Uma jararaca custa U$ 1 mil; uma aranha-marrom, U$ 800; sapos amazônicos, de U$ 300 a U$ 1.500; besouros, de U$ 450 a 8 mil.

•A maior parte é levado para fins de biopirataria. Venenos de serpentes, servem de princípios ativos a remédios hipertensivos, fabricados e patenteados fora. E quanto mais novos medicamentos e cosméticos surgem, mais atraente torna-se buscar aqui o que falta lá.
•Às vezes são pequenos laboratórios privados, às vezes, grandes indústrias farmacêuticas financiadas por corporações do Japão, Inglaterra, EUA e outros países da Europa“ -Rede Nacional de Combate ao Tráfico de Animais.
Gozalo ENRIQUEZ (comparecimento CPI Biopirataria)

BRASIL, AMAZÔNIA BIOPIRATARIA - Governo age para barrar ONGs estrangeiras na Amazônia, diz Tuma Jr

O governo brasileiro está se preparando para expulsar entidades não-governamentais internacionais que sejam consideradas uma ameaça à segurança nacional e vai restringir o acesso de estrangeiros a propriedades na Amazônia, disse em entrevista à Reuters o secretário nacional de Justiça, Romeu Tuma Júnior.

ONGs estrangeiras tiveram que fornecer ao governo, até o início de fevereiro, detalhes de suas operações e efetuar seus registros junto a autoridades, incluindo a Polícia Federal. Apenas 90 entre centenas de entidades estrangeiras cumpriram as exigências.

"Estamos planejando uma atuação da Polícia Federal, fiscalizando estas organizações que não se cadastraram para ver se elas já estão saindo ou se permanecem na clandestinidade, e aí vão ser fechadas", disse o secretário de Justiça em entrevista na segunda-feira (9).O governo acusa alguns grupos de espionagem industrial, de prejudicar a cultura dos índios nativos e de biopirataria - roubo de plantas medicinais para uso farmacêutico.O secretário afirmou que a Polícia Federal tem provas de que ONGs estrangeiras desrespeitara a lei, mas não deu nenhum detalhe.

No passado, muitas já foram expulsas do país sem julgamento adequado, segundo ele.Para os que que criticam a medida, a ação do governo contra os estrangeiros seria uma reação à crescente pressão internacional para que o país reduza o desmatamento na Amazônia."A gente quer parcerias, quer sócios. Não queremos que alguém suponha que a terra não é nossa. Às vezes, nesses discursos, há pessoas que passam da conta - 'A Amazônia é do mundo, não é do Brasil não'", afirmou Tuma Júnior. "A Amazônia é do Brasil, a Amazônia é nossa.

"No ano passado, o comandante militar da Amazônia, general Augusto Heleno, afirmou que as fronteiras do país eram vulneráveis devido às demarcações de terras indígenas na região, onde muitas ONGs estrangeiras estão presentes.
Reuters

Uruguai autoriza doentes terminais a suspender tratamento

O Congresso uruguaio aprovou na terça-feira uma lei que reconhece o direito de doentes em estado terminal a opor-se à aplicação de procedimentos médicos que prolonguem a sua vida.
Em um acalorado debate que incluiu trocas de socos entre os legisladores, a Câmara de Deputados aprovou a lei por 44 votos de um total de 62 presentes. A norma -- que havia sido aceita pelos senadores -- deverá ser agora promulgada pelo Poder Executivo.
Com a lei, as pessoas consideradas aptas a decidir poderão dar antecipadamente seu consentimento para recusar tratamentos que dilatem a vida em detrimento da qualidade da mesma.
Ainda assim, se o paciente estiver inconsciente e não tiver expressado anteriormente sua vontade sobre o tema, serão os familiares que poderão autorizar a suspensão dos procedimentos.
O projeto foi promovido por um legislador do partido esquerdista do governo e por outro opositor, do Partido Colorado, de direita.
Agência Reuters.

No 1o discurso como ex-presidente, Bush é alvo de protestos

CALGARY, Canadá (Reuters) - Mais de cem manifestantes dirigiram gritos de "criminoso de guerra" e atiraram sapatos na terça-feira em Calgary, no Canadá, para protestar contra a presença na cidade do ex-presidente norte-americano George W. Bush, que fez ali o seu primeiro discurso desde que deixou a Casa Branca, em 20 de janeiro.
Pelo menos dois manifestantes foram detidos, enquanto 1.500 executivos dessa cidade petroleira esperavam durante uma hora em frente a um centro de convenções para passar pela rígida segurança e entrar no almoço, a um preço de 400 dólares canadenses por pessoa (315 dólares norte-americanos).
A imprensa foi barrada no evento, só para convidados, em que Bush deveria refletir sobre seus oito anos como presidente.
"Ele é um criminoso de guerra que travou uma guerra ilegal, e há quem diga que nunca foi eleito democraticamente, então há quem diga que deveria ser preso assim que chegar aqui", disse uma mulher, vestida como prisioneira de Guantánamo, que se identificou como Ivana Nomobush.

terça-feira, 17 de março de 2009

A voz da igreja é a voz de Deus. Segue a polêmica pelas declarações do arcebispo do KKK

La voce della Chiesa è la voce di Dio. Ne consegue la controverse dichiarazioni del arcivescovo di KKK

O presidente da Academia Pontifícia para a Vida, Rino Fisichella, criticou no domingo no jornal da Santa Sé o arcebispo brasileiro José Cardoso Sobrinho, que excomungou a mãe e os médicos que praticaram o aborto em uma menina de 9 anos grávida de gêmeos depois de ser violada por seu padrasto.
Em um artigo publicado em "L'Osservatore Romano", Fisichella critica a postura de Cardoso e defende os médicos. "São outros os que merecem a excomunhão e nosso perdão, não os que lhe permitiram viver e que a ajudaram a recuperar a esperança e a confiança", escreve, dirigindo-se à menina.
Segundo o arcebispo italiano, o padrasto que violou a menina é quem deveria ter sido excomungado. A menina, ele escreve, "deveria ser em primeiro lugar defendida", e "antes de pensar na excomunhão era necessário e urgente proteger sua vida inocente e devolvê-la a um nível de humanidade do qual nós, homens da Igreja, devemos ser peritos protetores e mestres".
Em todo caso, Fisichella justifica o mecanismo da excomunhão em caso de aborto e concentra suas críticas na posição do arcebispo. "O aborto não-espontâneo sempre foi e continua sendo condenado à excomunhão, que é automática. Não era necessário, na nossa opinião, tanta urgência em dar publicidade a um fato que ocorre de maneira automática.

"CredibilidadeA notícia chegou aos jornais "só porque o arcebispo de Olinda e Recife se movimentou apressadamente para declarar a excomunhão", diz Fisichella, acrescentando que, com o confronto entre o governo brasileiro e a Igreja Católica, "se ressentiu a credibilidade de nossa instrução, que para muitos pareceu insensível, incompreensível e privada de misericórdia".Giovanni Battista Re, estreito colaborador do papa Bento 16 e presidente da Comissão Pontifícia para a América Latina, declarou ao jornal "La Stampa" que "o verdadeiro problema é que os gêmeos concebidos eram pessoas inocentes, que tinham o direito inegável à vida".O presidente Lula somou-se aos protestos:
"Lamento que um bispo da Igreja Católica tenha um pensamento tão conservador como esse". Mas Sobrinho não cedeu: "Não me arrependo (...). É meu dever alertar a população para que tenha temor às leis de Deus".

UFPA cria primeira graduação da Amazônia em Biotecnologia - UFPA the Amazonian establishing the first graduate in Biotechnology

O segundo curso, já que o primeiro foi criado na UFAM - Universidade Federal do Amazonas.

Quem deseja ingressar na UFPA tem uma nova opção. O Conselho Superior de Ensino, Pesquisa e Extensão da Universidade (CONSEPE) aprovou a criação do primeiro curso de Biotecnologia sediado na Amazônia. As 30 vagas serão ofertadas em um Processo Seletivo Especial (PSE). O lançamento do edital está previsto para o mês de abril e o concurso deve acontecer nos meses de maio e junho.
A Biotecnologia é uma ciência antiga que caminha lado a lado com o futuro. Os processos fermentativos para a produção de vinhos e produtos derivados do leite, como manteiga, queijo e iogurte, o descobrimento da penicilina e de sua ação antibacteriana ou o desenvolvimento de insulina a partir de bactérias em laboratório para o tratamento de diabéticos são exemplos de pesquisas e descobertas da área, ou seja, são situações em que as células e moléculas atuam em benefício do homem.
O diretor do Instituto de Ciências Biológicas da UFPA (ICB), José Luiz Martins, explica o que é a Biotecnologia. “Os tecnólogos estudam como produzir moléculas ou isolar substâncias para gerar produtos que sejam úteis para a humanidade”, esclarece o futuro coordenador da Faculdade de Biotecnologia.
Leia mais: http://www.ufpa.br

A casa da mãe Joana

Até madereiros peruanos invadem as florestas na amazônia.

Veja como é fácil desmatar no Brasil:

O Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) começou a realizar na semana passada ações contra o desmatamento, a caça e contra a invasão de madeireiros peruanos as terras brasileiras.

De acordo com o superintendente do órgão no Acre, Anselmo Forneck, a fiscalização foi iniciada no Juruá, chegando à Ponta do Abunã e à Boca do Acre.

"A ideia é voltarmos para Feijó, Tarauacá, verificando o rio Purus e a faixa de fronteira para impedir a invasão de madeireiros peruanos", falou o gestor.

Anselmo Forneck informou que as atividades estão sendo desenvolvidas de acordo com um planejamento realizado na sexta-feira que acabou sendo batizada de Arco Verde.
"Teremos as primeiras respostas referentes às fiscalizações a partir desta quarta-feira", informou o superintendente.

Dentro do calendário do Ibama acriano, está o apoio ao mesmo órgão de Rondônia que planeja uma operação ainda maior contra o desmatamento.
Durante a operação, o órgão pretende utilizar aviões e helicópteros para observações aéreas, além de garantir suporte aéreo para o transporte de fiscais para áreas isoladas.

O trabalho contará com o apoio de 14 ministérios, incluindo o do Trabalho e Emprego, que oferecerá auxílio-desemprego a pessoas que ficarem desempregadas com o possível fechamento de algumas empresas ilegais.
http://www.amazonia.org.br

PARECE, MAS NÃO TUDO É RUIM PELO PARÁ

Para quem esteve na origem da criação e implantação da Incubadora da UFPA (PIEBT) é uma enorme satisfação receber notícias como esta. Quando começamos com a implantação da incubadora, poucos acreditavam no nosso projeto.

Tinha alguns que até torciam contra, achavam que era uma empresa de fundo de quintal. Pensar na possibilidade de aproveitar comercialmente a biodiversidade não era motivo de preocupação pelos órgaõs do governo do estado. Mas, ninguém é profeta na sua terra....E foi primeiro fora do Pará onde recebemos os primeiros incentivos, da FINEP, das próprias instituições de C&T, de fora do Estado. Assim, a Incubadora foi crescendo e sendo conhecida nacional e internacionalmente. Por lá passaram as empresas: Chamma da Amazônia, Ervativa, Gota de Mel, Brasmazon, Chocolates da amazônia. Todas elas ganharam prêmios de Inovação Tecnológica da FINEP. Ainda há outras que continuam incubadas e esta Amazon Dreams que está também atuando no mercado internacional.

Parabens para a Incubadora e para os que ainda continuam acreditando na biodiversidade como insumo da sustentabilidade da Amazônia.

O Pará pode ser o primeiro Estado brasileiro a exportar antioxidantes naturais purificados para o mundo. A empresa Amazon Dreams, incubada na Universidade Federal do Pará (UFPA), desenvolveu uma tecnologia inovadora, que permite extrair isoladamente os agentes antioxidantes presentes em plantas naturais da Amazônia para ser utilizados em produtos da indústria cosmética e alimentícia. No próximo dia 18, a empresa vai assinar um contrato de financiamento com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para comercializar o produto em larga escala.

A Amazon Dreams é uma das 50 empresas do país - e a primeira empresa da região Norte - a ser contemplada pelo Fundo Criatec de Capital Semente - uma iniciativa inovadora do BNDES e do Banco do Nordeste do Brasil (BNB) para investimentos de Capital de Risco no Brasil. O fundo conta com R$ 100 milhões para todo o país, com possibilidade de investir entre R$ 1,5 milhão e R$ 5 milhões num único projeto, na tentativa de levar a empresa ao Mercado de Capitais (Bolsa de Valores).

“A empresa submeteu o processo para aprovação, passou por um criterioso processo de seleção e agora recebemos a resposta positiva do BNDES de financiar o produto. A formalização do contrato será no dia 18. Para nós, é muito importante, porque a empresa é formada por ex-alunos da UFPA, que desenvolveram a tecnologia na incubadora, mas não tem capital na mão para entrar na indústria desta forma. Com o investimento do Criatec, vamos encurtar prazos para lançar o produto no mercado”, afirmou o professor da UFPA, Hervé Rogez, que participa da coordenação do projeto.

Diferencial - O grande diferencial do produto criado no Pará, a partir de plantas naturais abundantes da região - como o açaí, o muruci e o ingá -, é o processo de purificação a que os agentes antioxidantes são submetidos. “Hoje, os produtos antioxidantes naturais que são vendidos vêm com muitos extratos. Graças à tecnologia desenvolvida aqui, isolamos o princípio ativo, conseguindo assim um grau de pureza dos antioxidantes de 75%, o que ainda não foi conseguido em nenhum outro lugar do Brasil. A utilização de antioxidantes naturais tem grande mercado, principalmente na Europa, mas poucas empresas fazem isso”, explicou.

O princípio ativo antioxidante de plantas é muito disputado no mercado cosmético e alimentício, principalmente por conter elementos essenciais para retardar o envelhecimento da pele e na prevenção de doenças cardiológicas, inflamatórias e cancerígenas.

A pesquisa começou a ser desenvolvida na UFPA em 2002 e deve começar a produzir os primeiros produtos já a partir de abril. Os antioxidantes naturais das plantas serão comercializados na forma de pó em tonéis de 20 litros exclusivamente para a indústria. “A capacidade produtiva é de 200 kg por mês. E já temos encomendas até o final do ano, inclusive, em maio, teremos uma reunião na Secretaria de Estado de Desenvolvimento, Ciência e Tecnologia (Sedect) com empresários de outros Estados interessados neste tipo de produto”, afirmou Rogez.

O fundo Criatec, instituído no ano passado, tem cinco núcleos em todo o Brasil, um deles no Pará, escolhido pelos investimentos do Governo do Estado, por meio da Sedect, em ciência, tecnologia e inovação: a meta é investir R$ 440 milhões no quadriênio 2007-2010.
Texto: Irna Cavalcante - Sedect

PESSOAS INCONVENIENTES


Por por Pedro Luso de Carvalho 9Blog do quadrantes)

Todos nós conhecemos uma ou mais pessoas que estão sempre prontas a dar-nos conselhos, embora não tenhamos a intenção de recebê-los; para que comecem as sessões de aconselhamento, basta um simples comentário sobre este ou aquele assunto, feito por quem não está preparado para defender-se do inconveniente assédio; essa situação é agravada pelo fato de que essas pessoas acreditam que ouviremos atentamente as suas recomendações e que as cumpriremos, o que certamente não vai ocorrer.
À primeira vista o incômodo que causam esses conselheiros compulsivos pode parecer de pouca importância, e que com paciência poderemos ouvir tudo o que têm a dizer, e que logo tudo passará; mas, infelizmente, isso não ocorrerá; somente param de falar depois de terem dito tudo o que, para eles, deve ser dito ‘para o nosso bem’; damo-nos conta, no entanto, a certa altura da ‘conversa’, que nossa paciência sumiu, e que a ansiedade passou a ser o nosso sentimento predominante; pior ainda, sentimo-nos desesperados por desconhecermos um meio eficaz para administrar essa situação, e, então, somos tomados de incontrolável fúria, que só não transparecerá com esforço sobre-humano, se tivermos força para isso..
Depois de tantos aborrecimentos, de noites insones, do uso de calmantes para amenizar a fúria da qual fomos acometidos quando estávamos na frente de um deles, que insistia que ficássemos atentos às suas opiniões, agarrando-nos pelo colarinho para evitar nossa distração, e dizendo que gosta de falar olhando nos olhos de quem o ouve, a alternativa que temos é a adoção de medidas preventivas contra esse abominável assédio, como, por exemplo, colocar os seus nomes num pequeno caderno, que fique ao nosso alcance para que possamos identificá-los; o passo seguinte é a fuga do algoz, que está à nossa espreita qual uma serpente pronta para o bote..
Essa medida preventiva contra a ação desses aconselhadores não pode ficar restrita ao caderno no qual constam os seus nomes, já que outros tantos, que ainda não conhecemos, andam por aí sôfregos à procura de alguém para dar a sua ‘sábia’ orientação de vida, para dizer o que devemos fazer nesta ou naquela situação; e, pobre de nós se tentarmos convencê-los que devem deixar que cada um resolva os seus problemas nos limites de suas possibilidades: premidos pela incontrolável compulsão de aconselhar, doença que pensam tratar-se de qualidade de caráter, dão início a uma interminável explicação sobre os motivos que os levam a ter esse comportamento em relação às pessoas que o cercam, concluindo que devemos saber ouvir os bons conselhos, sem falar no diagnóstico que poderão fazer sobre nossa saúde mental.

DO EXTRATIVISMO AO ECOLOGISMO DOS POBRES

Segundo Martínez Alier, autor do livro: Ecologismo dos Pobres, o movimento ecologista ou ambientalista global permanece dominado por duas correntes principais: a do culto ao silvestre (ou do "mundo selvagem") e de forma mais enfática, pelo credo da "ecoeficiência". Não obstante, uma terceira corrente, conhecida como "justiça ambiental", "ecologismo popular" ou "ecologismo dos pobres" está em crescimento no mundo, como uma das correntes do ecologismo.

EXTRATIVISMO NA AMAZÔNIA - OS DESAFIOS DA SUSTENTABILIDADE (I I I) - Extrativismo in the Amazon - the challenges of sustainability

COMARURDS/COMARU. Foto: G. Enríquez, 2007.
A análise convencional ressalta que o setor extrativo é formado por um ciclo econômico que abrange três fases distintas:

Na primeira fase verifica-se um intenso crescimento na extração, estimulada pelo crescimento da demanda, com a transformação dos recursos naturais em recursos econômicos. Na segunda fase, o limite da capacidade produtiva é alcançado e não há mais possibilidade de se aumentar a oferta, por causa dos estoques disponíveis e do aumento no custo da extração, uma vez que as melhores áreas tornam-se cada vez mais difíceis de acessar.
Na terceira fase, inicia-se o processo de declínio na extração, por causa da sobreexploração decorrente do aumento na demanda, o que pode induzir o início de plantios domesticados, desde que a tecnologia de domesticação, iniciada nos quintais e nas instituições de pesquisa, esteja disponível e seja economicamente viável. A expansão da fronteira agrícola, a criação de novas alternativas econômicas, o aumento da densidade demográfica, o processo de degradação, o aparecimento de produtos substitutos são também fatores indutores desse declínio.

Quanto à extração de recursos naturais renováveis na Amazônia, os que discutem o extrativismo, destacam que a domesticação (cultivo), a descoberta de substitutos sintéticos para a borracha, a expansão da fronteira agrícola, o crescimento da população e da demanda (variáveis diretamente relacionadas com a dinâmica do extrativismo) direcionam esse sistema de produção para o desaparecimento a médio e longo prazo. Dessa forma, a proposta das reservas baseada nessa economia seria inviável.

Em síntese, a análise conclui que as reservas extrativistas e o extrativismo em geral representam uma proposta de preservação da miséria. As RESEX, assim, seriam incapazes de incorporar progresso técnico; teriam uma inadaptabilidade natural a um sistema de alta escala de produção ou, ainda, de impossibilidade de gerar uma rentabilidade média compatível com os padrões estabelecidos na região.
ENRÍQUEZ, 2007

EXTRATIVISMO NA AMAZÔNIA - OS DESAFIOS DA SUSTENTABILIDADE (II) - Extrativismo in the Amazon - the challenges of sustainability

Aqui já foram discutidos alguns dos desafios do extrativismo como parte de um modelo de sustentabilidade da Amazônia. O papel do extrativismo para um processo de sustentabilidade ficou claro. Agora se discutem também alguns dos pontos fracos do extrativismo.
Argumentos contrários ao extrativismo.

Para a economia neoclássica, mantendo o atual padrão tecnológico do extrativismo vegetal, essa atividade fatalmente será extinta, resultando em enormes dificuldades para a sobrevivência das comunidades e de seu hábitat. Esta é a principal hipótese da economia neoclássica. Reforçando esses argumentos, destaca-se que a domesticação (cultivo), a descoberta de substitutos sintéticos, a expansão da fronteira agrícola, o crescimento da população e da demanda (variáveis diretamente relacionadas com a dinâmica do extrativismo), direcionam esse sistema de produção para o desaparecimento em médio e longo prazo desse modelo, defendido hoje por mais e mais pessoas. Assim, a proposta das reservas seria inviável.

Visto desde o ponto de vista da economia convencional, do mercado, os economistas neoclássicos estão totalmente certo.

A economia convencional registra que nos últimos 60 anos, houve uma profunda mudança na economia extrativa, na qual a Amazônia estava inserida desde os primórdios de sua ocupação. Vários desses ciclos extrativos se expandiram, estagnaram ou desapareceram. Outros, estimulados por políticas públicas, tentam renascer novamente, “cujos seguidores acreditam que serão permanentes”.

Dessa forma, “a economia amazônica tem sido uma sucessão de ciclos extrativos: cacau, seringueira, pau-rosa, guaraná, castanha, babaçu, madeira, pesca, caça, entre outros. Com a implantação do Programa Grande Carajás, em 1980, a economia da Amazônia mudou do extrativismo vegetal para o extrativismo mineral”. Assim, se destacam dois tipos de extrativismo: 1) o de coleta, que conserva a floresta em pé, e 2) o extrativismo por extração ou desmatamento (aniquilamento), em que a planta objeto do interesse econômico é destruída.
Veja mais aqui: ENRÍQUEZ,G. (2008).

segunda-feira, 16 de março de 2009

EL SALVADOR - UM DIA VOLTAREMOS E SEREMOS MIL

Um fantasma recorre América Latina,o fantasma da justiça e da esperança.

Uma esquerda que ressurge do fundo das demandas e anseios populares do continente. Foram muitos os mortos, assassinatos, cárceres, exílio e destruição da cidadania, e do País, para chegar finalmente a coroar a vitória, pela via pacífica, de uma das mais longas lutas de resistência da América latina. O Salvador, o "Pulgarcito" assim chamado pelo seu tamanho, conta com pouco mais de 7 milhões de habitantes e será mais um país governado pela esquerda em Centro América, o outro país da mesma região é Nicaragua, governado pelo Frente Sandinista de Lebertação Nacional.

Depois de décadas de guerrilhas, luta militar, clandestina, luta política aberta. O Frente Farabundo Martí para a Libertação Nacional se consolida como a primeira força política do País, elegendo o jornalista Maurício Funes, candidato à presidência do Salvador pela esquerdista Frente Farabundo Marti para a Libertação Nacional (FMLN), é o novo presidente do país. Com mais de 90% das urnas apuradas, Funes tem 51,27% dos votos contra 48,73% do candidato direitista Rodrigo Ávila, da Aliança Republicana Nacionalista (Arena).

domingo, 15 de março de 2009

PENSAMENTO DE RUI BARBOSA

"De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver crescer as injustiças, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus. O homem chega a desanimar-se da virtude, a rir da honra, e ter vergonha de ser honesto".
Rui Barbosa

CIÊNCIA - Mapeamento de genes ligados diretamente ao infarto

Com o avanço dos estudos, será possível identificar pessoas com mais chances de sofrer ataques cardíacos e atuar na prevenção. Mais informações em UOL Ciência e Saúde.
Leia aqui: http://cienciaesaude.uol.com.br/

Assista aqui:

Fotógrafo conta casos de pessoas com problemas na Justiça

Fotógrafo recolhe histórias de pessoas que deixam tribunal de Justiça nos EUA e publica seus depoimentos impressionantes e inusitados em um blog.

Clara Rojas, ex-refém das Farc, relata momentos da sua vida


A advogada colombiana Clara Rojas, ex-refém das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), declara que a angústia de não ver o filho, nascido em cativeiro, durante três anos "foi enorme", em entrevista concedida à Agência Efe. Após quase seis anos nas mãos das Farc, Clara Rojas, de 45 anos, finalizou o livro de sua vida em cativeiro, cujo título não quer revelar, mas adianta que será publicado em abril. Reportagem: EFE

A BIODIVERSIDADE E O PERIGO DA SUA EXTINÇÃO

Os trópicos são o suporte da diversidade biológica do planeta por sua incomparável multiplicidade de ecossistemas. E a maioria dos países do Terceiro Mundo está situada precisamente nos trópicos. Mas, a diversidade biológica enfrenta um processo de rápida destruição, devido, entre outras coisas, a megaprojetos, financiados com recursos internacionais, como a construção de represas, diques e rodovias, a exploração de minas ou a criação de empreendimentos destinados à piscicultura. Também contribuem a ofensiva tecnológica e econômica para substituir a diversidade pela homogeneidade na silvicultura, agricultura, pesca e pecuária, e fundamentalmente, o desmatamento.

A biodiversidade é um recurso das pessoas. Enquanto o mundo industrializado e as sociedades ricas voltam as costas para a biodiversidade, os pobres no Terceiro Mundo continuam dependendo dos recursos biológicos para sua alimentação e nutrição, para o cuidado com a saúde, para a energia, vestimenta e moradia. A biodiversidade não é, como a atmosfera ou os oceanos, um bem comum no sentido ecológico. Ela existe em países específicos e é usada, também, por comunidades específicas. É global apenas em seu papel de matéria-prima para as corporações multinacionais.
Vandana Shiva