Em reunião realizada nesta sexta-feira, 16 de fevereiro, na sala dos Colegiados Deliberativos Superiores, a Reitoria da Universidade Federal do Pará e o Fórum de Secretárias (os) Executivas (os) da instituição discutiram as consequências para as universidades federais do Decreto 9.262/2018, que extingue mais de sessenta mil cargos públicos, incluindo cargos das Instituições Federais de Ensino Superior, como Auxiliar Administrativo, Secretário Executivo, Tradutor, Intérprete e Revisor de Textos.

Segundo o Fórum de Secretárias/os da UFPA, o governo alega mudanças recentes no mundo do trabalho para justificar a extinção dos cargos, o que se aplica apenas a alguns dos cargos extintos, como o de datilógrafo. No entanto, muitos outros cargos continuam necessários para as instituições. Esse é o caso das/os Secretárias/os Executivas/os, que desenvolvem atividades integralmente alinhadas com os processos contemporâneos de gestão. As funções cumpridas por essas/es profissionais continuam sendo necessárias às instituições universitárias e, com a extinção, não haverá servidores de carreira para executá-las.
O Reitor da UFPA e Presidente da ANDIFES, Emmanuel Tourinho, informou que a ANDIFES reuniu com o MEC, no dia 16 de janeiro, e apresentou a posição dos/as reitores/as contra a medida, salientando diversos impactos negativos para a gestão das instituições. Na ocasião, o MEC comprometeu-se a buscar uma solução junto ao Ministério do Planejamento. A ANDIFES, por meio de seu Fórum de Gestores de Pessoal, FORGEPE, esteve também em audiência com o Ministério do Planejamento, no dia 22 de janeiro, levando a mesma posição e pleiteando a retirada das universidades federais da abrangência do Decreto.
Para o Reitor da UFPA, a contratação, nas universidades federais, de servidores de carreira para algumas funções é indispensável, a exemplo do cargo de Secretária (o) Executiva (o), daí ser inaceitável o decreto governamental. "Não podemos recorrer à terceirização para funções que são estratégicas para a governança da instituição, que concentram grandes responsabilidades, inclusive, no acesso e gestão de informações, e que requerem familiaridade com a cultura organizacional. Além disso, não há recursos de custeio para contratar servidores terceirizados", completou o Reitor. A medida foi ainda apontada como parte de um conjunto mais amplo de iniciativas governamentais que têm comprometido o funcionamento adequado de instituições públicas.
As/os Secretárias (os) presentes informaram, ainda, sobre a atuação da Federação Nacional das Secretárias e Secretários, que busca mudanças no Decreto, de modo a garantir a continuidade do cargo no serviço público federal.
A reunião foi encerrada com a definição de continuidade do diálogo entre a Administração Superior da UFPA e as/os servidoras (es) que ocupam cargos de Secretárias (os), a fim de compartilhar informações e acompanhar os desdobramentos da aplicação do Decreto.
Texto e foto: Divulgação: ASCOM

Segundo o Fórum de Secretárias/os da UFPA, o governo alega mudanças recentes no mundo do trabalho para justificar a extinção dos cargos, o que se aplica apenas a alguns dos cargos extintos, como o de datilógrafo. No entanto, muitos outros cargos continuam necessários para as instituições. Esse é o caso das/os Secretárias/os Executivas/os, que desenvolvem atividades integralmente alinhadas com os processos contemporâneos de gestão. As funções cumpridas por essas/es profissionais continuam sendo necessárias às instituições universitárias e, com a extinção, não haverá servidores de carreira para executá-las.
O Reitor da UFPA e Presidente da ANDIFES, Emmanuel Tourinho, informou que a ANDIFES reuniu com o MEC, no dia 16 de janeiro, e apresentou a posição dos/as reitores/as contra a medida, salientando diversos impactos negativos para a gestão das instituições. Na ocasião, o MEC comprometeu-se a buscar uma solução junto ao Ministério do Planejamento. A ANDIFES, por meio de seu Fórum de Gestores de Pessoal, FORGEPE, esteve também em audiência com o Ministério do Planejamento, no dia 22 de janeiro, levando a mesma posição e pleiteando a retirada das universidades federais da abrangência do Decreto.Para o Reitor da UFPA, a contratação, nas universidades federais, de servidores de carreira para algumas funções é indispensável, a exemplo do cargo de Secretária (o) Executiva (o), daí ser inaceitável o decreto governamental. "Não podemos recorrer à terceirização para funções que são estratégicas para a governança da instituição, que concentram grandes responsabilidades, inclusive, no acesso e gestão de informações, e que requerem familiaridade com a cultura organizacional. Além disso, não há recursos de custeio para contratar servidores terceirizados", completou o Reitor. A medida foi ainda apontada como parte de um conjunto mais amplo de iniciativas governamentais que têm comprometido o funcionamento adequado de instituições públicas.
As/os Secretárias (os) presentes informaram, ainda, sobre a atuação da Federação Nacional das Secretárias e Secretários, que busca mudanças no Decreto, de modo a garantir a continuidade do cargo no serviço público federal.
A reunião foi encerrada com a definição de continuidade do diálogo entre a Administração Superior da UFPA e as/os servidoras (es) que ocupam cargos de Secretárias (os), a fim de compartilhar informações e acompanhar os desdobramentos da aplicação do Decreto.
Texto e foto: Divulgação: ASCOM





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Internacionalização - A UFPA ficou na 19ª colocação no indicador Internacionalização, na frente de universidades de renome no País, como Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR), Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP), Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e Universidade Federal do Ceará (UFC).
Inovação - No quesito Inovação, a UFPA também obteve ótima nota e ficou na 17ª colocação. Para este indicador, que valia 4 pontos, foram levados em consideração o número de pedidos de patentes da Universidade, no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), de 2002 a 2011, a UFPA obteve nota 3,36 pts.
Outros indicadores - Também foram avaliados pelo RUF quesitos como Pesquisa, Ensino e Mercado de Trabalho. O indicador Pesquisa vale 40 pontos e avalia o número de publicações da universidade, citações, citações por artigo, publicações por docente, citações por docente, publicações em revistas nacionais e recursos captados. O indicador Ensino vale 32 pontos e considera os avaliadores do MEC, os professores com doutorado, professores com dedicação integral e a nota no Enade. O indicador Mercado de Trabalho vale 18 pontos e é avaliado por meio de uma pesquisa Datafolha, com 1.681 responsáveis pela área de recursos humanos de empresas de todo o país, nas 30 carreiras analisadas pelo RUF.


