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sexta-feira, 25 de janeiro de 2019
segunda-feira, 21 de janeiro de 2019
FMI: PIB mundial deve crescer 3,5% este ano ante projeção de 3,7% (amplia)
São Paulo, 21 de janeiro de 2019 - O Produto Interno Bruto (PIB) global deve crescer 3,5% neste ano, 0,2 ponto percentual (pp) a menos do que a projeção feita em outubro, segundo relatório do Fundo Monetário Internacional (FMI). Para 2018, a projeção foi mantida em 3,7% e para 2020 a estimativa foi reduzida de 3,7% para 3,6%.
"A revisão é modesta, porém acreditamos que os riscos de mais correções para baixo estão aumentando", afirma o FMI, acrescentando que enquanto os mercados financeiros das economias avançadas pareciam estar dissociados das tensões comerciais durante grande parte de 2018, entraram em conflito mais recentemente, tornando as condições financeiras mais difíceis e aumentando os riscos para o crescimento global.
O crescimento dos países desenvolvidos foi ligeiramente revisado para baixo em 2018 e 2019. Para 2018, a passou de 2,4% para 2,3%, enquanto para 2019 saiu de 2,1% para 2,0%. Para 2020, a estimativa é de 1,7%. No caso da eurozona, a projeção para 2018 passou de 2,0% para 1,8%. Para este ano passou de 1,9% para 1,6% e para 2020 é 1,7%. No caso do Japão, caiu de 1,1% para 0,9% em 2018, enquanto para este ano houve uma inversão, subindo de 0,9% para 1,1%. Em 2020 a economia japonesa deve crescer 0,5%. Segundo o FMI, a projeção do PIB para países emergentes este ano passou de 4,7% para 4,6% em 2018 e de 4,7% para 4,5% em 2019. Para 2020, a previsão é de 4,9%. A redução na projeção foi causada principalmente pela contração na Turquia, com o aumento das restrições nas condições financeiras do país. O relatório ainda destaca a desaceleração do crescimento do México entre 2019 e 2020, refletindo uma queda dos investimentos privados.
"A revisão é modesta, porém acreditamos que os riscos de mais correções para baixo estão aumentando", afirma o FMI, acrescentando que enquanto os mercados financeiros das economias avançadas pareciam estar dissociados das tensões comerciais durante grande parte de 2018, entraram em conflito mais recentemente, tornando as condições financeiras mais difíceis e aumentando os riscos para o crescimento global.
O crescimento dos países desenvolvidos foi ligeiramente revisado para baixo em 2018 e 2019. Para 2018, a passou de 2,4% para 2,3%, enquanto para 2019 saiu de 2,1% para 2,0%. Para 2020, a estimativa é de 1,7%. No caso da eurozona, a projeção para 2018 passou de 2,0% para 1,8%. Para este ano passou de 1,9% para 1,6% e para 2020 é 1,7%. No caso do Japão, caiu de 1,1% para 0,9% em 2018, enquanto para este ano houve uma inversão, subindo de 0,9% para 1,1%. Em 2020 a economia japonesa deve crescer 0,5%. Segundo o FMI, a projeção do PIB para países emergentes este ano passou de 4,7% para 4,6% em 2018 e de 4,7% para 4,5% em 2019. Para 2020, a previsão é de 4,9%. A redução na projeção foi causada principalmente pela contração na Turquia, com o aumento das restrições nas condições financeiras do país. O relatório ainda destaca a desaceleração do crescimento do México entre 2019 e 2020, refletindo uma queda dos investimentos privados.
Copyright 2019 - Grupo CMA As perspectivas para os mercados emergentes e para as economias em desenvolvimento, de acordo com o FMI, refletem a continuidade dos fluxos de capital mais fracos dia de taxa de juros mais elevadas dos Estados Unidos e as depreciações cambiais, embora tenham se tornado menos extremas. "No geral, as forças cíclicas que impulsionaram o crescimento global desde meados de 2017 perderam força desde outubro. O comércio e o investimento diminuíram", diz o FMI.
Carolina Pulice / Agência CMA
Carolina Pulice / Agência CMA
FMI: Projeção do PIB da China para este ano é mantida em 6,2% (amplia)
A economia chinesa deve continuar desacelerando, segundo o Fundo Monetário Internacional (FMI), que projeta expansão de 6,6% para o Produto Interno Bruto (PIB) do país em 2018 e de 6,2% para este ano - as mesmas estimativas apresentadas no relatório de outubro. Para 2020, o crescimento da China deve se manter estável em 6,2%. O FMI, no entanto, alerta que as tensões comerciais com os Estados Unidos podem apressar o processo de desaceleração da economia chinesa. "A desaceleração do crescimento chinês pode ser mais acentuado do que o esperado se as tensões comerciais continuarem e isso ser o gatilho para uma onda de vendas no mercado financeiro como aconteceu em 2015 e 2016", diz o FMI em relatório. Os Estados Unidos e a China adotaram em dezembro uma trégua de 90 dias em uma tentativa de chegarem a um acordo mais amplo sobre o comércio. Desde o ano passado, as duas maiores economias do mundo estão impondo tarifas mútuas sobre bens importados, impactando o crescimento econômico e os mercados financeiros globais. "A economia da China desacelerou em 2018, principalmente devido ao endurecimento da regulamentação financeira para conter a atividade bancária paralela e o investimento do governo local fora do orçamento, e como resultado da crescente disputa comercial com os Estados Unidos, que intensificou a desaceleração no final do ano", diz o FMI. O Fundo afirma que apesar da reação das autoridades chinesas à desaceleração, limitando o aperto da regulação financeira e injeção de liquidez, a economia deve continuar perdendo força. "A atividade econômica pode ficar aquém das expectativas, especialmente se as tensões comerciais não diminuírem", acrescenta o FMI. Carolina Gama / Agência CMA Copyright 2019 - Grupo CMA
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