sábado, 26 de setembro de 2009

Análise comparativo dos efeittos da crise nos países do G20



G-20 e a crise

Mudança climática - G-20 não dá prazo para fim de subsídios de combustíveis fósseis

Os países do Grupo dos 20 (G-20, que reúne as nações mais industrializadas e as principais potências emergentes do mundo) concordaram nesta sexta-feira (25) em eliminar gradativamente os subsídios para a produção e consumo de combustíveis fósseis e instruiu os ministros de Finanças a completar até novembro uma "variedade de amplas opções" para financiar as medidas para amenizar a mudança climática nos países em desenvolvimento, segundo uma cópia do comunicado do encontro de cúpula obtido pelo Wall Street Journal.

Contudo, o documento falha em produzir uma meta numérica para o financiamento de medidas para amenizar a mudança climática e controle. E também não inclui um prazo final para a eliminação gradual do subsídio.

Ao contrário, diante da oposição dos países que mais pagam subsídios, tais como a Rússia, o comunicado diz que o apoio do governo deve desaparecer "ao longo do médio prazo". Isso deixa o prazo final por conta dos países do G-20 e seus interesses individuais.

Apesar das expectativas de que o encontro do G-20 fosse um marco no caminho para uma conferência de mudança climática de dezembro em Copenhagen, até agora o grupo tem, em grande medida, adiado as decisões. A eliminação gradual dos subsídios de combustíveis fósseis tem sido apregoado por membros da administração dos presidente dos EUA Barack Obama como o ponto central da iniciativa ambiental. Mas sem um prazo final, não está claro quando isso vai acontecer.

"Teremos nossos ministros de Energia e Finanças, com base em suas circunstâncias nacionais, desenvolvendo a implementação de estratégias e prazos", segundo o texto do comunicado. O comunicado também vai pedir o fortalecimento da regulamentação sobre especulação com petróleo.

"Vamos instruir os órgãos reguladores relevantes a também coletar dados relacionados aos mercados de petróleo de balcão e adotar medidas para combater a manipulação do mercado que conduzam a excessiva volatilidade de preço", diz o documento.

Sob a sessão financiamento climático, os estados membros vão "instruir" os ministros de finanças a apresentar no encontro de novembro opções a serem consideradas em Copenhagen. Isso é mais forte que o rascunho inicial que somente "convidava" os ministros a agir.

"Isto pelo menos cria um processo antes de Copenhagen", disse Alden Meyer, diretor de estratégia e política da Union of Concerned Scientists, que está pressionando por uma ação mais forte para combater o aquecimento global.

O acordo para a proposta é uma vitória para o presidente dos Estados Unidos Barack Obama, anfitrião da reunião e que recentemente mostrou o desejo de alterar a postura do país em relação ao clima. Os Estados Unidos, vinham se mostrando reticentes a adquirir um compromisso firme na luta contra o aquecimento global, resistência que gerou atritos com seus parceiros europeus.

Simbolicamente o país escolheu realizar a reunião em um emblemático edifício ecológico no centro de convenções mais "verde" do país. O jardim botânico Phipps, sede do jantar, é um edifício de vidro de origem vitoriana construído em 1893, considerado o "coração verde de Pittsburgh" e um modelo de inovação ecológica.
Leia mais sobre o tema no Estadão Aqui

Crise diplomática em Honduras - Governo brasileiro esperava linguagem mais dura da ONU

O governo brasileiro ficou frustrado com a linguagem usada na declaração da presidente do Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas), Susan Rice, sobre a situação em Honduras, informa matéria de Sérgio Dávila publicada na Folha deste sábado (íntegra disponível para assinantes do jornal e do UOL).

O Itamaraty esperava que a principal instância da ONU, presidida atualmente por Rice, embaixadora dos EUA, se pronunciasse de forma mais dura contra o conflito, chamando atenção de todo o mundo sobre ele.

Rice, no entanto, defendeu em seu pronunciamento que Washington acredita que seria a OEA (Organização dos Estados Americanos), e não o Conselho de Segurança, a instituição mais capacitada a lidar com uma crise regional como esta.

O secretário-geral da OEA, José Miguel Insulza, concorda com o ponto de vista e afirma não ver razão para o envolvimento da instância maior da ONU, já que não se trata de um conflito armado.

Leia a reportagem completa na folha Online Aqui

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Eleições - PMDB não esconde apoio a Lula, diz Dilma


Diante do avanço das negociações para atrair o PMDB para 2010, Dilma Rousseff afirmou que não tem dúvidas sobre a disposição de líderes da sigla de apoiar o presidente Lula, assim como seu sucessor. "As lideranças não escondem o apoio ao governo Lula e também não escondem o apoio à sucessão do presidente", disse. Ela evitou o rótulo de candidata e disse que só pode assumir candidatura depois que o PT decidir. A ministra aproveitou sua passagem pela capital paulista para se submeter a exames médicos no Hospital Sírio-Libanês, região central da capital.

Aliado do PMDB paulista, José Serra disse que a política local tem peso importante nesse cenário de alianças. "As relações locais com os partidos são um ingrediente que a gente costuma esquecer e que na hora H tem uma presença muito forte", afirmou. "Relações com o PMDB sempre são importantes", emendou o tucano.

Governador paulista é volta ao passado, diz Ciro

Embalado pelas últimas pesquisas, o deputado e pré-candidato à Presidência Ciro Gomes (PSB-CE) tentou ontem abafar as especulações sobre racha na base aliada em 2010 e preferiu criticar o principal nome do PSDB na disputa, o governador paulista, José Serra. "O meu único adversário neste momento se chama volta ao passado. E este passado se chama Serra. Ele foi ministro do Fernando Henrique Cardoso e eles construíram uma agenda perversa para o País", declarou Ciro, em entrevista coletiva na Assembleia Legislativa de Santa Catarina.

O deputado frisou que a base governista deve se unir em defesa do lançamento de dois candidatos à Presidência e ressaltou que não está em antagonismo com o projeto político do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Sobre a última pesquisa CNI/Ibope, em que chega a aparecer à frente da ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, ele frisou que é um cenário de momento. "Eu vejo estes números preliminares com gratidão, porém quase nada tem a ver com o que ainda vai acontecer", ponderou.

Leia a reportagem na íntegra no estadão

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HONDURAS - LULA: "Vocês vão ter que acreditar num golpista ou em mim"



"Intromissão" brasileira

Na quinta-feira (24), a administração Micheletti acusou o governo brasileiro de "promover" a volta do presidente deposto, Manuel Zelaya, ao país e afirmou que a embaixada do Brasil em Tegucigalpa se transformou "em uma concentração de pessoas armadas que ameaçam a paz e a ordem pública em Honduras".

Em um comunicado divulgado pela Secretaria de Relações Exteriores, o regime interino de Honduras acusou o Brasil de "intromissão nos assuntos internos" do país e de saber com antecedência que Zelaya se abrigaria na missão diplomática brasileira em Tegucigalpa.

"Sendo a presença do senhor Zelaya na missão do Brasil em Tegucigalpa um ato promovido e consentido pelo governo do Brasil, recai sobre ele a responsabilidade pela vida e segurança de Zelaya e por danos à integridade física das pessoas e propriedades derivadas", diz o texto.

"Vocês vão ter que acreditar num golpista ou em mim", rebate Lula
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva desmentiu rumores de que o Brasil tenha tido qualquer envolvimento no regresso do presidente deposto de Honduras, Manuel Zelaya, a seu país ou em abrigá-lo na Embaixada do Brasil na capital hondurenha, Tegucigalpa.

"Vocês vão ter que acreditar num golpista ou em mim", disse o presidente Lula, em Pittsburgh, pouco antes de partir rumo ao jantar oferecido pelo presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, para os chefes de Estado e de governo que participam da reunião do G20, que está sendo realizada na cidade americana.

Leia a reportagem completa no UOL Notícias Aqui

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Mais uma batalha e uma nova vitória




Após mais uma sessão de quimioterapia, o presidente da República em exercício, José Alencar, deixou na manhã de hoje o Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. De acordo com a assessoria do hospital, Alencar chegou às 10 horas, fez a quimioterapia e deixou o hospital em seguida. Ele luta contra um câncer há 12 anos. A equipe que o acompanha é coordenada pelos médicos Paulo Hoff e Roberto Kalil Filho.

Minc nega ter respondido na mesma moeda a governador do MS

O ministro Carlos Minc (Meio Ambiente) negou que tenha respondido "na mesma moeda" às críticas do governador de Mato Grosso do Sul, André Puccinelli (PMDB). E disse que espera uma posição dos eleitores, parlamentares e da Justiça local sobre o episódio. "Não foi na mesma moeda de forma alguma. Ele usou uma carga negativa pra falar da homossexualidade. Eu não, eu tenho leis sobre isso. Como ele declarou que ia me estuprar, eu falei que essas leis poderiam beneficiar até a ele próprio."

Na última terça-feira (22), Puccinelli chamou o ministro do Meio Ambiente de "veado". Disse que o "estupraria em praça pública" se Minc fosse a Campo Grande. O ministro rebateu dizendo que o governador deveria "tratar com mais carinho o homossexualismo que existe dentro dele próprio".

A senadora Marina Silva (PV-AC), ex-ministra do Meio Ambiente, comentou, nesta quinta-feira, a polêmica, reprovando a troca de ofensas e dizendo que Minc "não poderia responder na mesma moeda".

Debate de ideias
Ao ser questionado se havia ficado assustado com a reação do governador de Mato Grosso do Sul, Minc afirmou "não ter se intimidado de forma alguma". "Eu estou mais acostumado com o embate político de ideias e não fujo deles. Isso não é debate possível, é ameaça de crime. É uma coisa muito chocante".

"Espero que os eleitores, parlamentares, a Justiça local tome posições em relação a isso. Eu eu acho que uma pessoa que usa essas expressões não está capacitada pra governar um Estado", finalizou.

Educação - Censo escolar aponta queda de 2,1% nas matrículas da educação básica

As matrículas na educação básica do país tiveram uma queda de 2,1% entre 2008 e 2009. O total de alunos que estudam em escolas das redes pública e privada passou de 53,2 milhões para 52 milhões, segundo dados do Censo Escolar, divulgados ontem pelo Ministério da Educação.

Para o ministro Fernando Haddad, entretanto, essa redução não significa que há menos crianças na escola. "O que ocorre é que a metodologia do nosso censo está muito mais apurada do que no passado e evita a dupla contagem", explica. Segundo o ministro, dados da Pesquisa Nacional por amostra de Domicílios (Pnad/IBGE) mostram que a taxa de atendimento cresce a cada ano. Em 2008, 97,5% das crianças entre 6 e 14 anos frequentavam a escola.

Antes de 2007, a escola era obrigada a informar o número de alunos e por essa razão uma mesma criança poderia ser contada duas ou até três vezes. Agora, os estabelecimentos de ensino precisam enviar ao MEC o nome de cada um dos estudantes, o que reduz a chance de erros.

Os dados divulgados ontem ainda são preliminares. A partir da publicação dessas informações, Estados e municípios têm 30 dias para solicitar correções. O número de matrículas é utilizado para calcular os valores que serão repassados, via Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb), para as redes estaduais e municipais. Quem não corrigir os dados pode ficar com menos verba do que deveria receber.

Veja a matéia na íntegra na Agência Brasil, de Brasília
24/09/2009 Aqui

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Política - Governador fala em estuprar em praça pública a Ministro do Governo Lula


O governador de Mato Grosso do Sul, André Puccinelli (PMDB), membro da base aliada do Governo do Presidente Lula disse que gostaria de estuprar o Ministro Carlos Minc a quien chamou de viado e maconheiro.

Assim fala o governador, com alegria e descontraído, de estuprar um Ministro que segndo ele é homossexual. Aca entre nós, ou já teve algúm caso com ele, gostaria ter, ou já estuprou alguém na sua vida. Sendo assim, se declarou que teria relações homossexuais é porque ele já experimentou.

Quiem mais deve ter celebrado a vontade do governador deve ser a Senadora (rainha do desmatamento) que sua representante política em esse campo da destruição da floresta.

Veja a declaração do Governador.

Hoje, num evento com empresários, Puccinelli disse que Minc era "viado e fumava maconha". Afirmou ainda que iria correr atrás de Minc e estuprá-lo se o ministro aparecesse no Estado. "Se ele viesse [participar da maratona Volta das Nações], eu ia correr atrás dele e estuprar em praça pública", disse Puccinelli.

Veja uma notícia que explica, em parte a declaração do Govenador.

O governador André Puccinelli (PMDB) acredita que a BAP (Bacia do Alto Paraguai) ainda possa ser excluída da região onde o projeto de zoneamento agroecológico do governo federal vetou o cultivo da cana-de-açúcar.

A questão gerou polêmica, pois o governo do Estado apresentou projeto à Assembleia Legislativa onde permite o plantio de cana. “O [projeto] federal sempre se sobrepões ao estadual. Mas quem anda no Brasil, Mato Grosso do Sul e Mato Grosso vai excluir a BAP, que nada tem a ver com o bioma Pantanal. Usina no Pantanal, só se matar o André”, afirmou durante entrevista ao jornal Bom Dia MS, da TV Morena.

Puccinelli defende que o projeto de zoneamento elaborado pelo governo do Estado tem apoio de 92 entidades, como a WWF Brasil e a ONG Ecoa. O governador ainda reclama da postura do ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc. “Nos últimos 20 dias, para obter o Selo Verde, quis incluir a BAP, que nada tem a ver com o bioma Pantanal. Nos entregaram ao capital internacional”.

O projeto do governo federal ainda será votado pelo Congresso Nacional.

Amazônia - Brasil debate o valor da floresta em pé


País não fechou proposta climática, mas estuda formas de medir preservação

Catarina Alencastro escreve para "O Globo":

O governo brasileiro ainda não fechou propostas climáticas para apresentar hoje na reunião de clima da ONU, mas negocia, internamente, uma forma de incluir o REDD (Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação Florestal) no mercado de carbono. Duas ideias estão em fase de elaboração e deverão ser divulgadas no dia 14 de outubro, quando o governo anunciará a proposta a ser levada a Copenhague, segundo o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc.

Na primeira, o país apresentaria a queda na elevação das emissões de CO2 e demonstraria que uma redução ainda maior poderia ser alcançada se os ricos ajudassem. A "ajuda" seria na forma de financiamentos de projetos de redução do desmatamento, manejo florestal e de conservação da floresta em pé.

O segundo modelo é sugerir aos ricos que apresentem metas adicionais de redução de CO2 a serem atingidas a partir do mecanismo de REDD. Por exemplo: o Japão anunciou recentemente que cortará 25% de suas emissões até 2020.

Em cima disso, o Brasil proporia que o país reduzisse 30%, sendo que esses 5% adicionais seriam obtidos com créditos gerados por projetos de REDD.

- A ideia é que o REDD entre para aumentar a ambição dos países desenvolvidos - resumiu Branca Americano, diretora do Departamento de Mudanças Climáticas do Ministério do Meio Ambiente.

Mas outros setores do governo que participam da negociação do clima não concordaram com a proposta do Ministério do Meio Ambiente. A introdução do mecanismo de REDD no mercado compensatório é problemática, segundo negociadores, porque o Brasil não estaria preparado para garantir que uma quantidade determinada de CO2 está sendo reduzida. Um dos gargalos é justamente o monitoramento do desmatamento.

Até hoje, somente o desmatamento da Amazônia é medido regularmente, através de imagens de satélites do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Os demais biomas, embora também sofram perdas florestais significativas, não contam com um sistema que apure com precisão o montante que vira fumaça e dióxido de carbono.

O Cerrado, por exemplo, já teve 48% de sua vegetação suprimida. A Caatinga é outro bioma que tem sido rapidamente convertido em carvão vegetal.

Um estudo recente do Ibama revelou que entre 2002 e 2008 a derrubada do Cerrado causou a emissão de 350 milhões de toneladas de CO2, montante equivalente ao emitido pela queima da Amazônia no mesmo período.

Para que o Brasil consiga emitir certificados de redução de emissões, precisaria assegurar que não há vazamento de emissões por desmatamento em todo o território nacional, algo que hoje não tem condições de fazer.

(O Globo, 22/9)

Amazônia - Primeiros projetos do Fundo Amazônia receberão financiamento até novembro

Comitê criará estoque de produtos que serão contemplados com as parcelas da doação

Os primeiros projetos beneficiados pelo Fundo Amazônia deverão receber financiamento ainda este ano. A previsão do representante do BNDES (Gestor do Fundo), Sérgio Vieira, que participou, nesta segunda-feira (21/9), da 5ª reunião do Comitê Orientador do Fundo Amazônia (Cofa), é que entre o final de outubro e início de novembro o dinheiro seja liberado para que os projetos comecem a ser desenvolvidos. Atualmente, o BNDES conta com 83 projetos em fase de avaliação.

Para o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, ter projetos em andamento é a oportunidade do Brasil apresentar aos participantes da 15ª Convenção do Clima (COP 15), que se realizará em dezembro em Copenhague (Dinamarca), o que é o Fundo Amazônia na prática.

"É preciso mostrar o Fundo, a natureza dele e o que se espera do projeto. Isso vai mostrar para o mundo e para os doadores o que se pretende com o Fundo e as doações começarão a acontecer", ressaltou Minc.

O Fundo conta com 110 milhões de dólares doados pela Noruega, como parte de um montante de 1 bilhão de dólares que serão aportados até 2015.

Para garantir a agilidade da implementação dos projetos, os membros do Cofa decidiram que o BNDES terá um estoque de produtos, que já estão enquadrados e aptos para receber o recurso do Fundo. A ideia é que caso haja mais demanda do que o recurso disponível, seja criado um banco com projetos que serão contemplados assim que entrar uma nova parcela da doação.

Para esse estoque de projetos, será desenvolvido um sistema de pontuação que vai definir quais são os projetos prioritários na lista. Para Minc, isso garante agilidade e rigor para a escolha dos projetos do fundo.

O Cofa acatou a proposta de alguns setores de financiar atividades com fins lucrativos. Para isso, foram definidos os critérios para conseguir o recurso. Um deles é que o projeto tem de envolver atividades que não aplicam uma linha de crédito normal pelo risco de atividades, como explicou o consultor do MMA Tasso Azevedo. Ainda ficou definida a contrapartida de 10% a 50% e a garantia que o projeto visa o benefício coletivo.

O site do Fundo Amazônia vai disponibilizar todos os dados das entidades e dos projetos enviados ao BNDES, como recursos solicitados e público que será trabalhado. O endereço é Fundo Amazônia

A próxima reunião do Cofa acontecerá no final de novembro em Belém (PA).

(Informações da Assessoria de Comunicação do MMA)

Saúde - Acredite se quiser, use quando puder


CURA DO CÂNCER

Um médico italiano descobriu algo simples que considera a causa do câncer. Inicialmente banido da comunidade médica italiana, foi aplaudido de pé na Associação Americana contra o Câncer quando apresentou sua terapia. O médico observou que todo paciente de câncer tem aftas. Isso já era sabido da comunidade médica, mas sempre foi tratada como uma infecção oportunista por fungos - Candida albicans.

Esse médico achou muito estranho que todos os tipo de câncer tivessem essa característica, ou seja, vários são os tipos de tumores mas têm em comum o aparecimento das famosas aftas no paciente.


Então, pode estar ocorrendo o contrário - pensou ele. A causa do câncer pode ser o fungo. E, para tratar esse fungo, usa-se o medicamento mais simples que a humanidade conhece: bicarbonato de sódio.Assim ele começou a tratar seus pacientes com bicarbonado de sódio, não apenas ingerível, mas metódicamente controlado sobre os tumores. Resultados surpreendentes começaram a acontecer. Tumores de pulmão, próstata e intestino desapareciam como num passe de mágica, junto com as Aftas.

Desta forma, muitíssimos pacientes de câncer foram curados e hoje comprovam com seus exames os resultados altamente positivos do tratamento.

Mas foi notícia nos EUA e nunca chegou por aqui. Bem que o livro de homeopatia recomenda tratar tumores com borax, que é o remédio homeopático para aftas. Afinal, uma boa notícia em meio a tantas ruins.

De novo, a pergunta que não quer calar: por que a grande imprensa não dá a menor cobertura a isso? Nem na TV, nem nas rádios, nem nos grandes jornais....

Absolutamente nada. Quem os proíbe de noticiar? O médico teve que construir um site, para divulgar o seu trabalho de curar o câncer (ou, pelo menos, várias das suas formas), usando apenas solução de bicarbonato de sódio a 20%. Imaginem! Bicarbonato de sódio, coisa que a gente encontra até no boteco da esquina.

Neste endereço, CANCER FUNGUS e Somoncine o médico italiano mostra a evolução do tratamento até a completa cura em 4 casos. Lá estão os métodos utilizados para aplicação do bicarbonado de sódio sobre os tumores. Quaisquer tumores podem ser curados com esse tratamento simples e barato. Parece brincadeira, né?

Se está cura for efetiva , vai acabar a farra dos lucros dos laboratórios que ganham sacos de dinheiro a custa dos pobres mortais.

Mineração - Governo deve ficar atento a tributos à mineração, alerta Ministro das Minas e Energia Edson Lobão


Ministro pede cuidado na formação do novo marco regulatório para evitar que a área seja muito onerada

BELO HORIZONTE - O ministro das Minas e Energia, Edison Lobão, disse nesta segunda-feira, 21, que o governo federal deverá ter todo o cuidado na formação do novo marco regulatório do setor mineral para evitar que a área seja muito onerada. "Os royalties são muito baixos, mas temos de ter todo o cuidado na formulação de uma nova política tributária para o setor mineral, pelo fato de ser altamente exportador", afirmou Lobão, que participou da abertura do 13º Congresso Brasileiro e a Exposição Internacional de Mineração (Exposibram), em Belo Horizonte.

De acordo com ele, a ideia do governo é criar um novo código que "não tumultue" o setor, mas que faça ajustes na legislação que "já está obsoleta e precisa ser renovada". Segundo Lobão, hoje pela manhã, ao vir para Belo Horizonte, ele leu anteprojeto do setor mineral, mas ressaltou que ainda se trata de um primeiro esboço, que ainda não está acabado. "Ajustes têm de ser feitos", afirmou.

Ele lembrou que o governo fará uma série de consultas junto ao setor de mineração, autoridades e governo estaduais e a expectativa é de que o projeto seja encaminhado ao Congresso ainda este ano. Lobão adiantou que um dos pontos fundamentais vai ser o tempo de exploração das minas. "Seguramente isso vai se estabelecido", afirmou. Outro ponto importante são os períodos de concessões para as pesquisas de lavras. O ministro afirmou que Departamento Nacional de Pesquisa Mineral se transformará numa agência reguladora.

Internacional - Brasil alvoroça ordem mundial, diz 'El País'


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva chega a Nova York para participar da abertura da Assembleia Geral da Onu em situação "que não poderia estar melhor", segundo reportagem publicada nesta terça-feira pelo diário espanhol El País.

Lula deve pedir reformas nas instituições financeiras internacionais, um assento permanente no Conselho de Segurança da ONU e deve defender a intervenção do Estado na economia para evitar excessos financeiros, diz o jornal.

Lula "falará com a autoridade de quem chega com os deveres de casa muito bem feitos", afirma a reportagem, destacando que a crise financeira "não passa de uma lembrança no Brasil".

"O Brasil se recuperou com rapidez e dinamismo e provavelmente vai fechar o ano com crescimento bastante superior ao do resto dos países membros do G20." O presidente também deve pedir aos 192 países participantes da Assembleia Geral que não baixem a guarda diante da recente recuperação econômica e coloquem em prática as medidas anticrise que vêm sendo discutidas desde a cúpula do G20 em Washington, em novembro passado.

"Quando a crise mundial alcançou seu ápice, o Brasil anunciou um empréstimo ao FMI no valor de US$ 10 bilhões e, desta maneira, passou a formar parte do seleto grupo de sócios doadores da instituição", diz o jornal.

O jornal diz que Brasília considera a estrutura de órgãos como o Banco Mundial e o FMI está hoje totalmente obsoleta e não é representativa dos países emergentes.

"Desta maneira, o Brasil enfrenta uma semana de ofensiva diplomática para consolidar sua condição de líder regional sul-americano e novo ator de transcendência no panorama internacional." O Brasil, "que há anos assume o papel de porta-voz oficioso dos países em vias de desenvolvimento", também deverá reclamar um assento permanente no Conselho de Segurança da ONU, "orgão onde se tomam as verdadeiras decisões", diz o jornal.

Para o Brasil, o assento seria uma forma de fazer com que os interesses do Terceiro Mundo sejam levados em conta "verdadeiramente".

Como argumento, o país conta com a indiscutível liderança na América do Sul, "esta supremacia se assenta em uma sólida economia que, segundo os analistas, já representa 57% do capital sul-americano".

Leia o UOL Aqui

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Internacional - Micheletti decreta toque de recolher em todo o território de Honduras



TEGUCIGALPA - O presidente interino de Honduras, Roberto Micheletti, decretou um novo toque de recolher em todo o território nacional, que deve vigorar entre as 16h desta segunda-feira e as 7h de terça, sempre no horário local. As informações são do jornal local La Prensa.

Zelaya volta a Honduras e se refugia na embaixada do Brasil
Zelaya voltou a Honduras por meios próprios, diz Amorim

A medida é anunciada horas após o retorno do mandatário deposto, Manuel Zelaya, que cruzou a fronteira quase três meses depois de ser deposto e expulso do país pelas Forças Armadas, no golpe de Estado ocorrido no dia 28 de junho. Ele está na embaixada do Brasil.

Ainda de acordo com o La Prensa, Micheletti também convocou uma reunião emergencial junto ao Conselho de Ministros, os presidentes do Congresso e da Corte Suprema, a Cúpula Militar e o comando da Polícia Nacional. O objetivo do encontro é avaliar as medidas que poderão ser tomadas a partir de agora.

Inicialmente, quando foi anunciado o retorno de Zelaya, Micheletti desmentiu a informação, atribuindo-a a ações de "terrorismo midiático".

“Dia de festa”

Manuel Zelaya confirmou à rede de TV Telesur que está abrigado na embaixada do Brasil em Tegucigalpa. Ele agradeceu o apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e ainda afirmou que o secretário-geral da OEA (Organização dos Estados Americanos), José Miguel Insulza, chegará a Tegucigalpa na terça-feira para mediar a crise política no país.

Dirigindo-se às Forças Armadas, Zelaya pediu que "não haja violência, nem armas". "As pessoas que estão com a gente estão desarmadas, pacificamente, gritando lemas com alegria porque hoje, logicamente, é um dia de festa para nós", afirmou Zelaya.

Desde que foi anunciado o regresso do presidente eleito, a administração interina enviou às ruas um grande número de militares.

Milhares de pessoas aguardam do lado de fora da embaixada brasileira a aparição do presidente hondurenho, que há duas semanas advertiu que regressaria ao país antes do final deste mês.

Zelaya foi deposto da Presidência no último dia 28 de junho. Em seu lugar assumiu o presidente interino Roberto Micheletti.

(Com informações de AFP, Ansa e BBC)

Política - Dilma diz que PT deve fechar aliança com PMDB para 2010 até outubro

O PT deve fechar até outubro uma composição com o PMDB em torno da pré-candidatura da ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) à Presidência da República para 2010.

Ao responder sobre as cobranças de Michel Temer (PMDB SP), presidente da Câmara, Dilma disse que cada partido tem seu ritmo.

"Entendo o anseio do presidente [da Câmara]. Acho que há de haver um esforço para se aprovar isso", afirmou Dilma.

Em entrevista ao jornal "O Estado de S.Paulo", Temer cobrou de Dilma que assumisse sua candidatura. Segundo ele, se o PT não sinalizar logo uma aliança nacional com o PMDB, as negociações poderão desandar.

Reportagem da Folha da semana passada informa que o peemedebista cobrou do PT e do presidente Luiz Inácio Lula da Silva uma definição rápida sobre uma aliança nacional com o PMDB para apoiar em 2010 a eventual candidatura presidencial de Dilma.

Segundo a reportagem, Temer também disse que a vaga de vice deve ser do PMDB. "É fundamental que o PT e o presidente definam logo se vai haver uma aliança nacional com o PMDB para disputar a Presidência. Se houver essa decisão, o PMDB tem de ter a vice."

SOFIA FERNANDES
colaboração para a Folha Online, em Brasília

Internacional - Presidente hondurenho, Zelaya, está na embaixada do Brasil em Tegucigalpa; Amorim espera novo estágio nas negociações


O ministério das Relações Exteriores do Brasil confirmou a presença do presidente deposto de Honduras, Manuel Zelaya, na embaixada brasileira em Tegucigalpa, capital hondurenha. O ministro Celso Amorim disse que espera que a chegada de Zelaya a Honduras represente um novo estágio nas negociações para se solucionar a crise no país da América Central.

Mais cedo, a informação da chegada de Zelaya à embaixada brasileira foi confirmada por sua mulher, Xiomara Castro, e seus filhos.
Zelaya foi deposto por uma aliança entre militares, membros do judiciário e parlamentares no último dia 28 de junho. No mesmo dia, Brasil emitiu um comunicado repudiando a ação, no qual pedia que Zelaya fosse "imediata e incondicionalmente reposto em suas funções".

Os parentes de Zelaya se dirigiram à embaixada e estariam no local. Segundo a TV hondurenha "Cholusat", a polícia sobrevoa a embaixada brasileira. A emissora de televisão lembra que a embaixada é um território a qual a polícia não tem acesso. A transmissão foi interrompida quando a emissora mostra uma entrevista ao vivo com Zelaya.
Segundo Juan Carlos Hidalgo, coordenador de projetos para a América Latina do Instituto Cato, Zelaya deve ser preso. "Se ele está de volta, suas opções são limitadas porque no momento em que ele for descoberto e toda a publicidade em torno de sua localização vir à tona, ele com certeza será preso", disse à agência de notícias AP.

Chávez anunciou retorno de Zelaya
Anteriormente, a chanceler de Zelaya, Patricia Rodas, em declarações à rede "Telesur", com base em Caracas, disse que Zelaya estaria na sede das Nações Unidas na capital hondurenha.

O presidente venezuelano, Hugo Chávez, também afirmou que o presidente deposto de Honduras estava em Tegucigalpa. Segundo Chávez, Zelaya lhe telefonou confirmando estar na capital hondurenha. "Agora veremos o que farão os golpistas", acrescentou.

Laia a reportagem na íntegra Aqui

domingo, 20 de setembro de 2009

Política - Desabafo de militante anônimo

A raiz da entrevista que Marina Silva concedeu ao Jornal El País de Madrid, España, Recebi este desabafo de um militante do PT técnico do MMA/IBAMA, péla importância do comentário postei ele na página do Blog.

É incrível, esse tipo de notícia abaixo é típica da nossa sociedade: todo mundo tem que colocar a culpa "nos outros" e não assume sua parcela de culpa (de "nosotros"). Além disso, todos os opositores de Lula andam no fio da navalha: querem tirar uma lasquinha e desgastar o governo atual, mas sem bater de frente contra o Mito Lula com sua assombrosa popularidade.
Uma pena uma pessoa com a história de Marina não admitir que fez uma gestão, no mínimo, pífia e que não teve competência pra disputar na sociedade e dentro do governo suas posições, negociando, mas gannhando várias batalhas. Mesmo seus feitos positivos, coisas que "nenhum outro governo fez antes na história deste país", com o apoio do presidente obviamente (senão não aconteceria), não suplantaram algumas derrotas, importantes mas não definitivas, que ela insiste em superdimensionar numa visão messiânica, prepotente (apesar do ar aparentemente humilde) e vitimizadora. Um dos grandes problemas da sua gestão foi a equipe escolhida, na maioria, de raiz tucana, tecnocrática e sem capacidade de negociação-articulação. Marina tem que ser respeitada por sua história, mas não é santa e cometeu muitos erros na Real Politik e, assim que a mídia achar que ela não serve mais ao seu propósito (abalar Dilma) vai descobrir, como fez com Roseana, Renan, Sarney coisas do arco da velha sobre a gestão da ex-ministra e as relações com ONGs e com seu marido etc...
Quem me conhece sabe que defendo a minha corporação, mas não sou nem um pouco corporativista, mas não posso deixar de lembrar no que fez com o IBAMA, concentrando o orçamento, sem capacidade de executar (e a prioridade da administração direta não é essa) no Ministério, e dando a porrada final com a atabalhoada e anti-democrática criação do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), nosso querido Xibiu, que, em tese, poderia ter sido criado daqui há alguns anos depois de resolvido os problemas de gestão e orçamento do IBAMA, mas só conseguiu dividir as migalhas e dobrou os problemas ao invés de melhorar e integrar a gestão ambiental. Sem planejamento, continua no limbo, necessitando da ajuda do irmão mais velho (IBAMA) e acirrando as picuinhas entre os dois órgãos, agregadas a todas as desavenças que foram fomentadas por seus auxiliares nas "disputas" insanas entre o MMA e IBAMA, esvaziando e atropelando o órgão executor, privilegiando o ONGuismo irresponsável e direcionado para os amigos dos reis. Infelizmente, e digo isso como quem acreditou e apostou na sua gestão desde o início, Marina não se elegeria nem pra síndica do MMA e sua posição no Acre não é essas coisas todas...
Desculpem o desabafo, mas quem não conhece Marina e sua equipe que a compre. Por falar nisso, viram os papagaios de pirata no dia da sua filiação ao PV-PSDB-DEMO? Capobianco e Fábio Feldman, pra não falar de Sarneyzinho, Sirkis (ex-secretário de César Maia) e o outro "santo": Gabeira. Brincadeira. Estou tentando deglutir nossa sapinha Dilma que é muito fraca, não empolga, precisa enterder o que são as políticas sociais e ambientais, mas prefiro lutar internamente para "esverdeá-la" e manter as conquistas do governo Lula, que não foram poucas, inclusive na área ambiental (apesar do que querem transparecer), do que vender a ilusão de uma pseudo-santa de um pseudo-partido sem condições de governar este país. Não gosto de votar no "menos pior", mas Marina, Heloisa Helena e Ciro Gomes, com todo respeito à história de cada um, não são opções melhores que Dilma e não são alternativas viáveis para derrotar Serra, governar com capacidade/responsabilidade e promover os avanços que o país precisa.

Economista, Analista Ambiental do IBAMA e filiado ao PT, com muito orgulho (ainda, apesar dos nossos "aloprados"), desde 1988.

Domingo na Folha: Dilma critica mercado como solução para tudo



Dilma Rousseff, ministra da Casa Civil, afirma que o Estado mínimo é uma "tese falida", que "só os tupiniquins" aplicam. Em sua opinião, quem defendia que o mercado solucionava tudo "está contra a corrente" e "contra a realidade".

Dilma deu as declarações em entrevista a Valdo Cruz. A íntegra está na Folha deste domingo, que já está nas bancas.

Candidata à Presidência em 2010, Dilma sai em defesa de Lula diante das críticas de que ele adotou uma política "intervencionista e estatizante".

"Os empresários podem falar o que quiserem, que é democrático. O presidente da República não pode dar uma opiniãozinha que é intervencionista. Diríamos assim, não é justo", protestou Dilma, num tom exaltado, em seu gabinete, todo ornamentado com imagens de santos.

Bem-humorada, a ministra afirmou não aceitar a pecha de "intervencionista", mas não escondeu o sorriso ao dizer que "aceita" e "concorda" que o governo Lula seja classificado de nacionalista e estatizante.

Leia a entrevista completa Aqui