sábado, 7 de março de 2009

BRASIL, PARÁ - ENTREVISTA COM O PRESIDENTE DA CPI DA PEDOFILIA

Clique aqui e assista entrevista com o presidente da CPI da Pedofilia Pará.

http://www.diariodopara.com.br/videos.php

BRASIL, PARÁ - CPI DEPOIMENTOS DOS PEDÓFILOS E VITIMAS ENVOLVIDAS NOS CASOS DE PEDOFILIA - TESTIMONIALS of pedophiles and victims involved

Ouça na Rádio Tabajara 106.1 Mhzt depoimentos do Deputado Seffer e do motorista Carepa e extratos do depoimento da vítima do crime de pedofilia.

O Deputado Seffer, para quem não conhece o individuo, é filho de quem fora funcionário da SUDAM, chamado de 20%, você sabe o que isso significa.

Ele destaca, como parte da sua honesta biografia, que nunca atrasou um pagamento de de dívidas.

Sobre a metodologia do depoimento o Deputado Seffer queria que seu depoimento fosse realizado em segredo. Pode uma coisa dessas?


Ouça agora das 14:00 as 16:00h.

http://www.radiotabajara.com.br/

Também FOI ouvido pela CPI João Carlos Vasconcelos Carepa, irmão da governadora Ana Júlia, igualmente acusado de abuso sexual contra uma menina, mas os advogados de defesa do suposto acusado entraram com um habeas corpus na tarde desta quinta-feira (5) para impedir o depoimento.

Sabe quem é o advogado que defende o Vasconcelos Carepa?. Pois é, poucos jornais informam disso, o mesmo advogado que defende os assassinos da missionária, Dorothy Stang, também defensor de madeireiros, traficantes e do crime organizado no Estado: o "Dr" como é chamado dentre os criminosos, Américo Leal.

Foi destacado nos comentários sobre a participação do irmão da Governadora, a atitude absolutamente isenta. ANA JULIA deu instruções para que o caso fosse amplamente investigado, sem importar que fosse o irmão dela um dos criminosos acusados de pedofilia.

Ele ficou calado, mudo. Recomendado pelo advogado de bandidos e de criminais, Américo Leal, não falou nada e sem nenhuma vergonha nada falou.

Ele não falou nem na sua defesa!!!!!

Quando perguntado se ele consentiria em que suas filhas fossem também estupradas e sofressem crime de pedofilia o Carepa preferiu também calar.

E você também ficaria calado?

A SEMANA POLÍTICA DE FERNANDO RODRIGUES - da Folha


Poder e política na semana
Destaque.
O senador Aloizio Mercadante (SP), líder do PT no Senado, classificou a eleição de Fernando Collor (PTB-AL) para a presidência da Comissão de Infraestrutura como resultado de uma "aliança espúria".
Pois é meu caro Senador, foram essas alianças espúrias as que trouxeram de volta ao Fernando collor para ocupar um lugar de destaque na política brasileira.
Quem pariu Matheus que o embale!!!

O ano vai começar para valer agora em Brasília (pelo menos, até a Páscoa...). Neste mês de março o governo deve enviar ao Congresso, depois de adiar várias vezes, a lei de acesso a informações públicas. A data ainda não está acertada.
Nesta semana, o deputado do castelo, Edmar Moreira (ex-DEM-MG), vai finalmente ser notificado (3a feira) sobre possível quebra de decoro e o tema das notas ficais dos congressistas vai voltar ao noticiário. Os deputados e os senadores achavam que iam se livrar dessa, que no Carnaval tudo seria esquecido. Nada disso. O assunto volta com força neste mês de março.
Nos bastidores verde-oliva, generais andam reclamando da Estratégia Nacional de Defesa. Pode sair algum coelho desse matagal.
A seguir, o que pode chamar a atenção na semana que começa: segunda (02.mar)
Lula em São Paulo – recebe o primeiro-ministro da Holanda, Jan Peter Balkenende, na FIESP. Depois, inaugura sistema de tratamento de esgoto em Campinas.

Embraer – o Ministério Público realiza audiência pública de mediação entre a Embraer e representantes dos empregados. Na semana retrasada, a empresa demitiu mais de 4 mil.

Alto Comando do Exército – reúne-se nesta semana. Alguns generais estrelados andam resmungando contra Política Nacional de Defesa.

TST – essa jabuticaba judicial dá posse ao seu novo presidente, ministro Milton de Moura França. Ocasião é boa para ver a corte brasiliense reunida, pois os políticos comparecem em peso para o beija-mão.

PEC dos Vereadores – deputados e senadores recebem vereadores para negociar a promulgação da PEC que aumenta o número de vagas nas Câmaras municipais. O encontro acontece às 8h.

terça (03.mar)
Coordenação política – Lula reúne a tropa, como de costume. Pauta: Dilma, 2010, Dilma, 2010. Ah, e também a crise econômica.

Deputado do castelo – será notificado das acusações feitas pelo PSOL. Edmar Moreira está sumido há um mês. Se der as caras e for notificado, terá 5 dias para se defender. Ou seja, o caso fica para a semana que vem.

TSE julga Jackson Lago – o Tribunal retoma o julgamento do governador do Maranhão e do seu vice, Luiz Carlos Porto.

Reforma Tributária – evento na CNI. Abertura terá o ministro da fazenda, Guido Mantega, o presidente da CNI, Armando Monteiro Neto, o presidente do Senado, José Sarney, e o presidente da Câmara, Michel Temer.

Plenário da Câmara – vota a MP 449/08. Tradução: perdão de dívidas com a União em valores iguais ou inferiores a R$ 10 mil.

quarta (04.mar)
A nova Abin - Lula reúne ministros para discutir como vai ser o serviço de arapongagem oficial.

Carnificina na Câmara – deputados escolhem presidentes e vices das comissões de trabalho. No Senado, a disputa vai se estender por mais algum tempo.

Reforma tributátia – reunião dos líderes na Câmara com o relator da proposta, o deputado Sandro Mabel (PP-GO). Palpite do blog: não é nada, não é nada... não é nada mesmo.

Ciro Gomes e a terceira via - deputado federal pelo PSB-CE se reúne com políticos de seu partido, na Câmara, para traçar estratégia eleitoral para 2010. Ciro será candidato a presidente? Palpite do blog: está cada vez mais difícil. Aliás, pela ausência de Ciro nos últimos... semestres, será que ele ainda deseja continuar na política?
quinta (05.mar)
Raupp no STF – o senador Valdir Raupp (PMDB-RO) vai ao banco dos réus no Supremo. Ele responde por gestão fraudulenta de instituição financeira e crime contra a lei de licitações.

Seminário com ministros - o presidente Lula abre o Seminário Internacional sobre Desenvolvimento com debates e palestras de ministros, economistas e presidentes de empresas.

Embraer – O Tribunal Regional do Trabalho de Campinas (SP) realiza audiência de conciliação entre o Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos (SP) e a Embraer.

O colunista do UOL fala sobre as dificuldades do governo Lula com sua base aliada no Congresso, evidenciada com a eleição de Fernando Collor para a Comissão de Serviços e Infraestrutura do Senado, a falta de transparência nos gastos dos parlamentares, a paralisia do Legislativo, a estratégia do governo Lula para tentar enfrentar a crise econômica, o cenário para a disputa presidencial em 2010 e mais, a censura importa pelo governo Lula às atas com informações históricas do extinto Conselho de Segurança Nacional; mais em UOL Notícias:


BRASIL, PARÁ - PEDOFILIA, MAIS UM DEPOIMENTO DA VERGONHA - a further testimony of shame

Este Blog reproduz pela importância do tema, na integridade, um comentário Anônimo sobre a Pedofilia.

COMENTÁRIO sobre a postagem "PEDOFILIA – A jazida pedofílica do Estado do Pará ...":

Achei tremendo o seu comentário, só que vc não conhece a outra realidade bem pior. A cidade de Portel no Pará tem 47 mil habitantes e os casos de pedofilia na cidade aumentou de uma forma assustadora e impressionante.

Veja só:

Professores ensinam o ABC do sexo para criança e adolescente dentro de sala de aula e nada e feito, Pai abusa de seus filhos e nada efeito, Vereadores abusam de criança e adolescente e nada e feito, conselho tutelar e conivente com a situação e não faz nada por medo até mesmo omissão.

As crianças e adolescente de Portel no Pará pedem SOCORRO, SOCORRO, SOCORRO!!!!!!!!!!!!!

SE TEM AINDA GENTE DE BEM NESSE PAÍS, FAÇAM ALGUMA COISA RELACIONADA A ESSA SITUAÇÃO TRISTE NO NOSSO MUNICIPIO.PELO AMOR DE DEUS!

sexta-feira, 6 de março de 2009

BRASIL, AMAZÔNIA - O açaí, fruto da globalização


É preciso chegar às 3 da manhã. A noite está escura, a temperatura é agradável e o porto de Belém fervilha. A cidade ainda dorme, mas tudo que essa parte da Amazônia brasileira recebe de riquezas desembarca aqui, no cais, em uma agitação confusa e colorida. Há dezenas de variedades de frutas exóticas, legumes com formatos estranhos, peixes de água doce de um tamanho desconcertante. E, acima de tudo, há o açaí.

O açaí é o fruto de uma variedade de palmeira que prolifera na bacia amazônica. Ele é colhido em cachos bem no alto da árvore. Vermelho arroxeado puxando para o violeta, ele lembra o mirtilo ou o cassis pela sua aparência e seu tamanho, e o chocolate pelo seu gosto. Mas o mais surpreendente é que esse fruto, recentemente glorificado por suas virtudes medicinais e nutritivas - algumas bem reais, outras, imaginárias - , se lançou à conquista dos países ricos. Servido sob forma de mingau por toda a Belém, o açaí se transformou ao se emancipar da Floresta Amazônica. Ele se tornou bebida, sorvete, biscoito, cápsula, bala e até mesmo bebida alcoólica. As grandes marcas de refrigerantes e as de cosméticos também se interessaram por ele.

Ele só era vendido em Belém. Hoje em dia pode ser encontrado na Califórnia, no Japão, na Austrália, amanhã na Europa... na Internet, os sites que propõem o novo elixir se multiplicam. "O açaí é o fruto da globalização", resume a governadora do Estado do Pará, Ana Júlia Carepa. "Amanhã, você poderá encontrá-lo nas prateleiras do supermercado, ao lado de garrafas de suco de abacaxi ou de maçã", afirma o secretário estadual da Agricultura, Cássio Pereira. Isso seria um pouco precipitado. Por enquanto, o mercado é local, acima de tudo.

Todas as noites no porto de Belém, são arrancados dos porões dos barcos milhares de cestos, todos idênticos, cheios até a borda de açaí, colhidos na floresta; eles se amontoam na plataforma esperando por compradores, que estão lá. À medida que chegam, eles mergulham suas mãos nos cestos, apalpam os frutos, provam as bagas, oferecem um preço e negociam firme antes de fechar a compra.Às 9 horas, maços de notas de reais mudaram de mãos, e não há mais nenhum grão de palmeira para vender. Em Belém, o açaí é o alimento básico oferecido por centenas de barracas, sinalizadas por um minúsculo letreiro vermelho. A receita é simples e econômica. Descascado e misturado com água em máquinas simples, ele vira uma polpa que é misturada com mandioca ou peixe frito. "O açaí é um prato popular que mata a fome", diz Reginaldo, dono de um minúsculo restaurante instalado ao ar livre no porto. "É bom para a saúde. Aqueles que colhem os frutos na floresta, longe de tudo, nunca ficam doentes". Ainda que cause sonolência, acredita-se que o fruto da "palmeira pinot" seja um remédio contra a anemia, melhore o desempenho sexual e esportivo, combata certos tipos de câncer e favoreça a luta contra o envelhecimento das células...Os médicos recomendam dá-lo às crianças a partir dos seis meses. "Na verdade, quando os bebês têm dois meses os pais já o colocam na mamadeira", garante o comerciante Mario Maves, que abriu recentemente no centro da cidade a primeira butique de luxo onde se realiza uma série de preparações.

Os benefícios do açaí são verdadeiros, mas a pequena baga não é a panaceia descrita por alguns. Ana Vânia de Carvalho sabe bem disso. Cientista de formação, a jovem dirige um departamento de pesquisa na Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária). "Os estudos científicos sobre o açaí são recentes, e os resultados ainda são fragmentados. As pesquisas foram conduzidas em laboratório, feitas com animais, mas ainda não com humanos", ela explica. "Os primeiros resultados mostram que o açaí faz parte dos frutos que possuem mais antioxidantes, que combatem o envelhecimento precoce. O açaí também é rico em fibras, e é um alimento muito energético, recomendado para esportistas. As outras vantagens que lhe são atribuídas não se baseiam em dados científicos sérios. O açaí está na moda. Em grande parte, é um produto de marketing".

No entanto, seu sucesso é um caso típico. Há três anos, o açaí era um produto cuja fama não ultrapassava o nordeste do Brasil. Em seguida, ele se tornou a bebida fetiche dos esportistas do Rio de Janeiro, e conquistou, sob forma de sorbet, as praias de Copacabana e Ipanema. Desde então a moda chegou na Califórnia e a Flórida. Puro ou misturado a outras frutas exóticas, o açaí é mais freqüentemente vendido em garrafas - pelo mesmo preço que um vinho Bordeaux de uma grande safra! - ou em saquinhos. Aquele que é importado pela empresa Belizza e comercializado na Califórnia resume bem as vantagens atribuídas ao açaí. A embalagem de plástico evoca uma bebida "cheia de antioxidantes, lotada de vitaminas e que fornece às pessoas ativas energia durante horas, e não minutos".

MÉXICOS - DROGAS - O CONSUMIDOR AMERICANO É RESPONSÁVEL PELO NARCOTRÁFICO DIZ PRESIDENTE CALDERÓN


Antes da visita oficial de Nicolas Sarkozy ao México, na segunda-feira (9), o presidente mexicano concedeu uma entrevista ao Le Monde.

Le Monde: A respeito da luta contra o tráfico de drogas, o sr. disse: "São eles ou nós!" Um ministro levantou a hipótese de que o próximo presidente mexicano poderia ser um traficante. O Estado perdeu o controle de uma parte do território?
Felipe Calderón: É claro que não. Nosso esforço visa exatamente preservar a autoridade do Estado, ou seja, o monopólio do uso da força e também o da lei, frente a um fenômeno que, de fato, havia começado a se estender para diversas regiões. Mas não há um único ponto do território nacional que escape ao controle total do Estado. E nós o preservamos porque agimos em tempo, e com muita firmeza.
O crime organizado exerce pressões sobre as autoridades políticas, por cooptação, corrupção ou intimidação. Ele teve uma certa influência em nível local e municipal. Intervir agora permite evitar que a ação criminal afete um escalão mais alto.
Le Monde: Quem é o responsável por isso?

FC: Melhor do que apontar responsáveis é assumir suas responsabilidades. Falemos de causas. A primeira é o consumidor americano. Se os Estados Unidos não fossem o maior mercado consumidor de drogas do mundo, não teríamos esse problema.

Existe também o comércio de armas. Em dois anos, apreendemos 33 mil delas, das quais 18 mil eram de grosso calibre, lança-mísseis, milhares de granadas, explosivos capazes de perfurar blindagens. Bem, a esmagadora maioria havia sido comprada nos Estados Unidos, incluindo material que é propriedade exclusiva do exército americano. Em 2004, [a administração Bush] retirou a interdição de venda que recaía sobre as armas muito perigosas.
Há outro fator: a forma como os cartéis operam mudou. Antes, eles só faziam o transporte da droga para os Estados Unidos. Hoje, e é uma mudança significativa, eles procuram desenvolver um mercado interno, então precisam controlar o território, a vida de comunidades inteiras.

Le Monde: O crime organizado estendeu suas atividades para além das drogas?

FC: Sim, ele também está associado às extorsões, aos sequestros, às ameaças.Todos os níveis de poder devem agir para conter os efeitos nocivos e destruidores do crime organizado. Não é uma obsessão pessoal do presidente da República. Nas regiões onde intervimos, 95% das pessoas aprovam nossa ação.
Le Monde: Algumas pessoas gostariam de chegar a uma negociação com os cartéis para reduzir a violência, como sob o Partido Revolucionário Institucional (PRI), que ficou no poder até o fim de 2000?
FC: É uma ideia incrivelmente ingênua, para não dizer estúpida. Na velha cultura política, se pensava assim. Mas fazer um pacto com o crime não resolve nada. Pelo contrário, isso permite que ele se espalhe como um câncer, uma enorme infecção, pois ele se beneficiaria da cumplicidade de muitas autoridades. Isso acaba lhe abrindo a porta da casa.

Le Monde: E a descriminalização do uso de certas drogas, como propõe o ex-presidente mexicano Ernesto Zedillo?

FC: Algumas pessoas acreditam que isso reduziria os lucros do mercado ilegal. Eu sou da teoria de que legalizar é se resignar a perder muitas gerações de mexicanos. A droga é a escravidão do século 21. Além disso, se os Estados Unidos não modificam sua própria legislação, isso seria absurdo. Nós faríamos de nosso país o paraíso da droga e do crime.
Le Monde: A crise econômica atinge duramente o México através dos Estados Unidos, seu principal parceiro. O que o sr. espera do presidente Barack Obama?

FC: Espero que ele vá rapidamente ao cerne do problema: a crise bancária e financeira. É preciso restabelecer o fluxo do crédito, que é o sangue da economia. Minha preocupação é de que o governo americano demore demais para se recuperar do enfarte. Mas o México possui vários trunfos. As finanças do Estado estão sadias. O sistema de previdência social foi reformado. Os bancos estão sólidos. A taxa de câmbio favorece o turismo e compensa a queda das transferências em divisas dos imigrantes. A crise de 1995 nos afetou bem mais gravemente.
Le Monde: Obama havia criticado o Acordo de Livre Comércio da América do Norte (Nafta), que une o México, os Estados Unidos e o Canadá. O sr. aceitaria uma reforma parcial desse tratado?

FC: Um neoprotecionismo seria um retrocesso para a zona do Nafta. Fui claro com o presidente americano. Ele reconheceu que nossos países haviam se beneficiado com o crescimento gerado pela abertura do comércio: somos o segundo maior comprador de produtos americanos. Se os Estados Unidos tomassem medidas protecionistas, eles perderiam ainda mais em competitividade. Esse foi o grande erro do New Deal de Franklin Roosevelt.

CUBA - CRISE DERRUBA MEMBROS DO NÚCLEO DURO DA REVOLUÇÃO

Depois da crise que atacou a alma de revolução cubana, onde caíram companheiros de toda a vida de Fidel, hoje novas figuras foram também para o paredão da política cubana.

Dois dos políticos mais influentes, Carlos Lage e Felipe Pérez Roque renunciam a todos os seus cargos no estado"No socialismo nunca se sabe que passado o espera." A frase é um velho ditado cubano e hoje é repetida por um analista que se vangloria de ter visto os 50 capítulos da revolução. Nem mais nem menos, isto é, a novela completa.

Esse sociólogo se refere aos dois últimos políticos defenestrados pelo presidente de Cuba, Raul Castro: o ministro das Relações Exteriores, Felipe Pérez Roque, e o vice-presidente Carlos Lage.Em Cuba há muitas formas de se anunciar uma demissão. Embora os prejudicados tenham passado 20 anos servindo fielmente à causa da revolução, o modo de fazê-los desaparecer da cena política pode ser cruel e até humilhante - "passará a ocupar as tarefas que a revolução considere necessárias" -, carregada de insultos e adjetivos - "o cidadão fraudou os sagrados deveres da pátria" -, ou com certo ar de misericórdia - "o companheiro foi liberado de suas funções".Mas este não é o caso. As demissões de Lage e Pérez Roque são acompanhadas de várias cartas autoinculpatórias, publicadas no diário oficial, "Granma", no pior estilo soviético.

Lage se dirige a Raúl Castro como presidente do país e segundo-secretário do Partido Comunista de Cuba e informa sua decisão de renunciar a todos os cargos no governo e também aos que desempenhava na estrutura partidária. "Reconheço os erros cometidos e assumo a responsabilidade." Diz que considera "justa e profunda" a análise colegiada que o levou a abandonar seus cargos, uma análise realizada a portas fechadas no Birô Político, da qual nada se disse na imprensa.

Pérez Roque, por sua vez, renuncia a sua condição de deputado, membro do Conselho de Estado e integrante do Comitê Central do Partido Comunista. "Reconheço plenamente que cometi erros e assumo minha total responsabilidade por eles", afirma, referindo-se a erros que ninguém sabe quais são, nem qual é sua importância. Também não entra em detalhes sobre a reunião do partido, que continua sendo um mistério para os cubanos. "Reitero minha fidelidade a Fidel, ao senhor e ao nosso partido", conclui o ex-chanceler.No artigo de Fidel Castro publicado na quarta-feira, o ex-presidente afirma que "o mel do poder pelo qual não conheceram sacrifício algum despertou [nesses dirigentes] ambições que os conduziram a um papel indigno". "O inimigo se encheu de ilusões com eles", escreveu Castro. Raul agora está forjando seu próprio governo e com seus próprios homens, até agora desconhecidos. Sim, com um estilo de ordeno e comando e de palavras e ações diretas.
Tradução: Luiz Roberto Mendes Gonçalves

CONTINUA EM BRASÍLIA: SEMINÁRIO INTERNACIONAL SOBRE DESENVOLVIMENTO - ASSISTA AO VIVO

2º DIA - 06/03/2009GLOBALIZAÇÃO FINANCEIRA E PERSPECTIVAS DE NOVO SISTEMA DE FINANCIAMENTO E REGULAÇÃO DO SISTEMA FINANCEIRO INTERNACIONAL (09h00 às 12h30)

Data: 06 de março de 2009. Local: Brasília Alvorada Hotel (antigo Blue Tree) SHTN Trecho 1, Conj 1B, Bloco C - Brasília - DFTransmissão ao vivo: NBR canal 13 (da Net Analógica) e NBR canal 5 (da Net Digital)

Transmissão on-line: http://www.cartamaior.com.br/templates/tvMostrar.cfm?evento_tv_id=50

Ø Coordenação: Maurício Botelho - Conselheiro do CDES, Presidente do Conselho de Administração da EmbraerØ Relator: Antônio Neto - Conselheiro do CDES, Presidente da Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB)

Ø Palestrantes:1. Oriovista Guimarães – Presidente do Grupo Positivo
2. Luiz Fernando Rodrigues de Paula – Professor da Faculdade de Ciências Econômicas da Universidade Estadual do Rio de Janeiro
3. Octávio de Barros - Economista Chefe do Bradesco
4. Robert Guttmann - Diretor do Centro de Políticas e Relações Internacionais da Universidade de Johns Hopkins, Washington, D.C.

Intervalo - almoço (12h30 às 14h00)

NOVO PAPEL DAS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS MULTILATERAIS (14h00 às 16h30)·

Debate sobre a possibilidade de aumentar o poder de decisão dos países emergentes e sobre os possíveis desafios que sucederão a crise financeira internacional e seus impactos sobre a economia global.

Ø Coordenação: Artur Henrique - Conselheiro do CDES, Presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT)

Ø Relator: Murillo de Aragão - Conselheiro do CDES, Presidente da Arko Advice PesquisasØ Palestrantes:

1. Otaviano Canuto – Vice Presidente do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID)

2. Paulo Nogueira Baptista Jr. –Diretor Executivo no Fundo Monetário Internacional (FMI), representando o Brasil, Colômbia, Equador, Guiana, Haiti, Panamá, República Dominicana, Suriname e Trinidad & Tobago

3. Rogério Studart – Diretor Executivo do Banco Mundial (BIRD) para o Brasil, Colômbia, República Dominicana, Equador, Haiti, Panamá, Filipinas, Suriname, e Trinidad & Tobago

Crescimento americano: o pior nunca é certo


Tornou-se o debate do dia nos Estados Unidos: o país estaria se afundando em uma depressão? Sentimos os primeiros sinais desse debate desde o anúncio do orçamento proposto por Barack Obama na quinta-feira (26 de fevereiro), uma vez que as previsões sobre as quais ele se baseia (um retorno a um crescimento sustentado a partir de 2010) pareceram otimistas demais para muitos economistas. Isso foi reforçado com o anúncio, no dia seguinte, de um crescimento negativo de 6,2% no último trimestre de 2008. Com a publicação, na terça-feira (4 de março), do relatório da conjuntura do Federal Reserve (Fed, banco central americano), esse debate se impôs como um indício.
O Fed tem descrições catastróficas para os dois primeiros meses do ano: uma queda dos investimentos e da atividade (consideravelmente em alguns setores: as vendas de veículos caíram 41% em fevereiro), um aumento vertiginoso do desemprego, um setor imobiliário cada vez mais fraco e um "nível de crédito disponível" que, apesar dos esforços dos poderes públicos, não se solta.
Organismo muito político, o Fed conclui, no entanto, que uma "grande retomada" poderia acontecer no "fim de 2009 e começo de 2010", de acordo com o prognóstico da equipe Obama. Essa perspectiva parece utópica, para muitos.
Se um recuo do crescimento limitado a -1,2% para 2009 parece muito otimista (Goldman Sachs prevê uma queda de 7% no primeiro trimestre), um crescimento de 3,2% a partir de 2010 parece ainda mais. Muitos falam agora de uma continuidade da recessão no ano que vem, apesar do plano de crescimento, que a maioria julga necessário para evitar uma degradação ainda maior. Daí o surgimento do termo "depressão". Assessor de Obama e ex-presidente do Fed, Paul Volcker havia dito isso em 20 de fevereiro.

VIDA DE M............site de maior sucesso nos Estados Unidos, só pode, americano e M....

Um site francês de humor negro com relatos e reclamações sobre a vida está fazendo sucesso entre internautas americanos desde que ganhou uma versão em inglês.O site ViedeMerde.fr (ou "Vida de M...", em português) traz relatos sobre casos de azar ou pequenas tragédias vividas pelos internautas. Na França, o site é um dos dez mais acessados desde janeiro do ano passado, quando foi lançado.

Nos Estados Unidos, a versão americana chama-se fmylife.com (ou "F... Minha Vida", em português). O site é aberto a contribuição de todos, mas não se responsabiliza pela veracidade dos relatos.

A única regra é que todos os relatos tenham um parágrafo, comecem com a palavra "Hoje" e terminem com a sigla "FML" ("F... minha vida")."Hoje eu recebi meu passaporte pelo correio. Eles erraram minha data de aniversário. Então peguei minha certidão de nascimento que mandei junto com o pedido. Descobri que meus pais vem comemorando meu aniversário no dia errado há 16 anos. FML", escreveu um internauta anônimo no fmylife.

com.Os relatos estão separados em categorias como "amor", "dinheiro", "crianças", "trabalho", "sexo", entre outros. Os leitores do site podem opinar através de uma enquete que oferece duas opções: "concordo, sua vida é f..." ou "você mereceu".

Um dos criadores do site francês, Guillaume Passaglia, disse ao jornal britânico The Times que mais de um milhão de internautas acompanha a versão americana do site, apesar de ele considerar esse tipo de humor tipicamente francês.

"Quem está por trás de fmylife.com? Não ria... são franceses", explica a página de perguntas mais frequentes do site americano.

Na França, outros sites de humor negro sobre tragédias pessoais têm se tornado populares recentemente. Um deles, chamado RaterSaVie.com ("Fracasse em sua Vida") ironiza o comentário feito pelo publicitário francês Jacques Seguela de que qualquer um que não conseguiu comprar um relógio Rolex até os 50 anos "fracassou na vida".

Entre outros sites franceses do tipo estão o Jaipasdechance.com ("Eu não tenho sorte") e Jobdemerde.com ("Trabalho de M...").

Brasil, Amazônia - Pará de novo na boca da Rede Globo, esta vez a PEDOFILIA

(O Luiz Sefer, de olhos bem abertos, cumprimenta o Senador Magno Malta, presidente da CPI da Pedofilia).
Como a maioria das vezes que o Pará ganha manchete na Rede Globo o Estado do Pará está sendo notícia de destaque no Bom dia Brasil desta sexta feira 06 de Março. Esta vez não é pelo desmatamento nem destruição da floresta, não é pelo trabalho escravo (o Estado é campeão nesse item). O assunto agora é a Pedofilia, são mais de mil casos de violência sexual contra crianças em 2008. Segundo o Deputado Relator, EM 2008 foram registradas mais de novecentas denuncias por crime de pedofilia e violência sexual contra crianças e adolescentes.
A CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito da Pedofilia) está na Região para ouvir aos criminosos , responsáveis pelo crimes de pedofilia contra crianças (um dos crimes mais horrendos do ser humano que desce aos últimos degraus da imoralidade).
Um dos relatos, na assemblea Ligislativa do Estado, da conta de rifas que são feitas, mediante sistema de BINGO, onde o prêmio é uma criança para o cliente se divertir.
LUIZ SEFER, deputado do DEM, que ainda continua com todo o prestigio dentro do seu partido. Ele é médico (imaginem só, por um momento, o que não terá feito o criminal ao longo da sua vida profissional).
Em depoimento de cinco horas à CPI da Pedofilia no Senado, realizado ontem na Assembleia Legislativa do Pará, o deputado Luiz Seffer (DEM) afirmou estar sendo injustiçado e atribuiu a terceiros o crime pelo qual é acusado, de abuso sexual de uma menina de 9 anos por três anos consecutivos.O deputado também conferiu à garota, atualmente com 13 anos, o perfil de mentirosa contumaz, mas os integrantes da comissão consideraram a situação do parlamentar complicada por causa de contradições e de informações sobre a convivência com a vítima que coincidem com as prestadas pela garota no inquérito policial.O depoimento aconteceu em plenário, contrariando o pedido do deputado estadual para que fosse ouvido reservadamente. O criminoso transformado em vitima..........
Também será ouvido pela CPI João Carlos Vasconcelos Carepa, irmão da governadora Ana Júlia, igualmente acusado de abuso sexual contra uma menina, mas os advogados de defesa do suposto acusado entraram com um habeas corpus na tarde desta quinta-feira (5) para impedir o depoimento.
Sabe quem é o advogado que defende o Vasconcelos Carepa?. Pois é, poucos jornais informam disso, o mesmo advogado que defende os assassinos da missionária, Dorothy Stang, também defensor de madereiros, traficantes e do crime organizado no Estado: o "Dr" como é chamado dentre os criminosos, Américo Leal.

quinta-feira, 5 de março de 2009

Por que o Brasil está melhor preparado para enfrentar a crise econômica? - Why Brazil is better prepared to face the economic crisis?

Apesar de que a economia mundial se vê ameaçada por serios impactos negativos, o Brasil conta com uma serie de externalidades positivas respeito de outras economias emergentes.
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse hoje (05/03), durante reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES), em Brasília, que vê sinais de melhora, ainda que incipiente, do quadro econômico brasileiro após os resultados negativos do último trimestre. Segundo ele, o mercado de commodities está se estabilizando, após um cenário de alta volatilidade, com altas e baixa expressivas em 2008. Também apontou melhoria do índice Bovespa. “Após (atingir) o fundo do poço, a Bovespa voltou à casa dos 38 mil pontos”, disse o ministro durante apresentação sobre o novo ciclo de desenvolvimento e a crise mundial. Em novembro do ano passado o IBOVESPA chegou a pouco mais 29 mil pontos.

Veja a apresentação abaixo. Os indicadores que se encontram nos diversos círculos seriam, segundo o Ministro, os indicadores positivos da economia brasileira.

Começou em Brasília: Seminário Internacional sobre Desenvolvimento - AO VIVO

Seminário Internacional sobre Desenvolvimento. Assista ao vivo os debates

PROGRAMAÇÃO

Data: 05 e 06 de março de 2009.
Local: Brasília Alvorada Hotel (antigo Blue Tree) SHTN Trecho 1, Conj 1B, Bloco C - Brasília - DF
Transmissão ao vivo: NBR canal 13 (da Net Analógica) e NBR canal 5 (da Net Digital)
Transmissão on-line: Carta Maior http://www.cartamaior.com.br/ TV NBR

1º DIA - 05/03/2009
ABERTURA (09h00 às 10h00)
Ø Ministro José Múcio Monteiro - Ministro de Estado Chefe da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República

DISCURSO DO EXCELENTÍSSIMO SENHOR PRESIDENTE DA REPÚBLICA, LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA

Ø Ø A Agenda de Desenvolvimento do CDES: Paulo Godoy - Conselheiro do CDES, Presidente da Associação Brasileira da Infra-estrutura e Indústrias de Base (ABDIB)

NOVO PADRÃO DE DESENVOLVIMENTO: CRESCIMENTO, ESTABILIDADE E INCLUSÃO SOCIAL (10h00 às 12h30)
Ø Coordenação: Ministro José Múcio Monteiro - Ministro de Estado Chefe da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República
Ø Palestrantes:
1. Ministra Dilma Rousseff – Ministra de Estado Chefe da Casa Civil da Presidência da República
2. Ministro Paulo Bernardo – Ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão
3. Ministro Guido Mantega – Ministro da Fazenda
4. Ministro Henrique Meirelles – Presidente do Banco Central

Intervalo - almoço (12h30 às 14h00)

Conferência
DESAFIOS PARA O DESENVOLVIMENTO BRASILEIRO (14h00 às 15h00)
Ø Maria da Conceição Tavares – Economista, foi Deputada Federal pelo Partido dos Trabalhadores (PT-RJ)
Ø Relator: Germano Rigotto – Conselheiro do CDES, foi Deputado Federal e Governador do Estado do Rio Grande do Sul (PMDB-RS)

Mesas de Diálogo
O PAPEL DO ESTADO NO MUNDO PÓS-CRISE E OS DESAFIOS DO ESTADO BRASILEIRO (15h00 às 18h00)
· Debater o papel do Estado no contexto pós-crise e avaliar os desafios colocados para o Estado brasileiro para o planejamento e execução de políticas públicas em perspectivas de médio e longo prazo.
Ø Coordenação: Tânia Bacelar - Conselheira do CDES, Professora da Universidade Federal de Pernambuco
Ø Relator: Lincoln Fernandes - Conselheiro do CDES, Presidente do Conselho de Política Econômica e Industrial da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (FIEMG)
Ø Palestrantes:
1. Luciano Coutinho – Presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES)
2. Ignacy Sachs – Economista, referido como Ecossocioeconomista, dirige o Centro de Estudos sobre Brasil Contemporâneo na França
3. James Galbraith – Professor da The Lyndon B. Johnson School of Public Affairs, University of Texas
4. Jan Kregel - Consultor independente, foi Chefe da Área de Desenvolvimento e Análise de Políticas no Departamento de Economia e Assuntos Sociais da ONU
5. Márcio Pochmann – Presidente do Instituto de Pesquisa Econômica aplicada (IPEA)

O PROCESSO DE INTEGRAÇÃO LATINOAMERICANA: POSSIBILIDADES DE DESENVOLVIMENTO E OS EFEITOS DA CRISE FINANCEIRA INTERNACIONAL (18h30 às 20h30)
Ø Coordenação: José Carlos Bumlai - Conselheiro do CDES, Vice-presidente da ACRISSUL -Associação dos criadores do Mato grosso do Sul
Ø Relator: Sérgio Haddad - Conselheiro do CDES, Coordenador Geral da Ação Educativa e diretor presidente do Fundo Brasil de Direitos Humanos
Ø Palestrantes:
1. Jorge Beinstein – Faculdade de Ciências Sociais da Universidade de Buenos Aires, Argentina
3. Gerardo Caetano – Coordenador do Observatório Político (Udelar) e Observatório Acadêmico do Centro de Formação para a Integração Regional do Uruguai (CEFIR)
4. Marco Aurélio Garcia - Assessor Chefe da Assessoria Especial da Presidência da República, Brasil

A fusão de mente e máquina chegou - The fusion of mind and machine was


Os implantes tecnológicos já ajudam paralíticos e surdos. A possibilidade de que no futuro ampliem a capacidade cerebral reabre o debate éticoSe a história universal ou a mecânica quântica já cabem em um "pen drive", por que não podemos enfiar o pen drive diretamente em nosso cérebro? Assim poderíamos adquirir esses conhecimentos de forma instantânea. Com conexões diretas semelhantes, talvez pudéssemos nos enxertar uma espécie de Google na cabeça para buscar em nossa memória, ou ampliar nossa inteligência acoplando-a às modernas redes neurais e outros programas que aprendem com a experiência.

Esses casos concretos de interface mente-máquina ainda pertencem ao campo da ficção científica. Mas há outros que caminham entre nós e que já servem para examinar muitos dos problemas - técnicos e éticos - que previsivelmente decorrerão do futuro desenvolvimento dessas técnicas. Jens Clausen, do Instituto de Ética e História da Medicina da Universidade de Tübingen, Alemanha, analisa a questão na revista "Nature" e respondeu na semana passada às perguntas de El País.

"Discutir o acoplamento entre mente e máquina é tão velho quanto o filme 'Metropolis'", diz Clausen. "O novo é que a conexão de um cérebro humano com um computador através de microeletrodos implantáveis é hoje uma opção científica real."A forma mais difundida dessas interfaces diretas são os implantes de cóclea no ouvido interno, usados para ajudar as pessoas surdas. Um microfone capta os sons e os envia para um pequeno computador, que contém um sistema processador de fala. O sinal processado é enviado para um receptor na cóclea, no ouvido interno, que estimula diretamente os neurônios do nervo auditivo que se comunicam com o cérebro.

Se isso ainda não parece uma interface mente-máquina, começará a parecer em pouco tempo. "As pessoas que têm o nervo auditivo danificado não podem se beneficiar desse sistema", diz Clausen, "e já entraram em testes clínicos dispositivos semelhantes que, em vez da cóclea, são implantados diretamente nas áreas acusticamente relevantes do cérebro.

" No fundo, a diferença são alguns poucos centímetros.Outro caso são os integrantes de painéis de microeletrodos na retina dos cegos. Os sistemas que foram testados têm uma resolução muito parcial, mas mesmo assim bastam para que os pacientes evitem um galho de árvore quando andam pela rua, por exemplo, e também para distinguir entre um prato e um copo, ou para saber para onde estão se movendo os objetos à sua frente.


quarta-feira, 4 de março de 2009

O DIABO OS CRIA...........

Quem pariu Matheus que o embale......

A eleição do senador Fernando Collor (PTB-AL) para a presidência da Comissão de Infraestrutura do Senado gerou mal-estar entre o PT e o PMDB na Casa. O líder do PT, Aloizio Mercadante (SP), classificou de "aliança espúria" o acordo que levou Collor à presidência da Comissão.

Para ser eleito, Collor contou com a ajuda de Renan Calheiros (PMDB-AL).

A CHINA ESTÁ DE VOLTA.........我国是回.........

Brasil, totalmente dependente do mercado chinês agradece.

As ações da Vale se destacam em forte alta nesta quarta-feira, ampliando os ganhos da véspera, em meio a notícias e indicadores econômicos positivos vindos da China, principal mercado para o minério da companhia brasileira. Às 11h29, as ON da mineradora mostravam ganho de 6,40% e as ações PNA avançavam 6,09%, entre as maiores altas da Bolsa paulista.
Os papéis preferenciais da Bradespar, que tem participação no bloco de controle da Vale, acompanhavam o desempenho da mineradora e subiam 5,33%.

No mesmo horário, o Ibovespa ganhava 3,45%. De acordo com um analista que acompanha o setor, a expectativa de que a China venha a anunciar novas medidas de estímulo à economia, com a possível ampliação dos gastos previstos no pacote de atualmente US$ 585 bilhões, injetou ânimo nos investidores. "Além disso, há sinais de retomada da atividade no país, que é muito importante para os negócios da Vale", comentou. O dado mais recente que aponta para a possível recuperação da economia chinesa é o índice dos gerentes de compras (PMI, em inglês), divulgado hoje. O indicador da atividade nacional de manufatura subiu para 49 em Fevereiro, de 45,3 em Janeiro, de acordo com a Federação de Logística e Compras. "Essa notícia repercute desde cedo no mercado e está puxando as commodities metálicas", acrescentou.

Há pouco, o contrato de cobre com vencimento em maio exibia valorização de 4,21% na Comex eletrônica. Além disso, ainda influenciam os papéis da mineradora relatórios do Citigroup e do Goldman Sachs, divulgados ontem, acerca do desempenho da Vale. O Citigroup nomeou os ADRs da Vale e as ações da rival Rio Tinto como top pick entre as 5 grandes mineradoras globais, e manteve o preço-alvo do ADR da Vale em US$ 28,00, com recomendação de compra. O Goldman, por sua vez, manteve a recomendação de compra porém reduziu o preço-alvo em seis meses para os ADR ON da Vale de US$ 19 para US$ 18, e para os ADR PN da mineradora de US$ 17 para US$ 16.

Como a biotecnologia transformou à biodiversidade em um recurso estratégico? - How to become biodiversity biotechnology in a strategic resource?

Pode-se afirmar que a biotecnologia transformou a biodiversidade em um recurso estratégico? Alguns autores já discutem que essa é uma das novas tendências da biotecnologia: focar-se no material genético genéticos, da mesma forma como nas décadas passadas foi fundamental para o desenvolvimento das sementes e produtos transgênicos (SCHRAMM, 1996; ALBAGLI, 1998, p. 1; KLOPPENBURG, 1992, p. 39; RIFKIN, 1999, p. 19).

Praticamente não existe campo que a biotecnologia não possa permear ou reestruturar. Pode-se vislumbrar uma época que trará mudanças muito importantes e que acarretará não necessariamente uma transformação no modo de produção atual, mas uma reestruturação, ao menos, do sistema internacional do trabalho, situação em que os países do centro serão os que proverão os investimentos e as ferramentas tecnológicas. Entretanto serão os países periféricos a abastecer de matérias-primas de qualidade e de “germoplasmas” ou recursos genéticos (SULE, 2005).

Esse acervo ou material genético se encontra nos países que contam com abundante biodiversidade – os seres vivos e os ecossistemas onde habitam. Essa biodiversidade e seus componentes se encontram ameaçados pela crise ecológica e o abuso do qual tem sido vítima, pelas necessidades do hegemônico modo de produção capitalista. Nesse sentido, as empresas e institutos de pesquisa de biotecnologia procuram formar bancos de dados genéticos que contenham a informação de todos os genes existentes no planeta, quer dizer, da diversidade biológica.

Segundo Bartra (2001), o sustento da revolução biotecnológica é a informática, e o monopólio do “germoplasma” adota cada vez mais a forma de bases de dados. Os bancos de “germoplasma” e a informação sobre os códigos genéticos formam a base da inédita indústria da vida.

Dessa forma, os recursos naturais evoluem da qualidade do necessário ao estratégico, já que deixam de ser parte da dotação de recursos e matérias para se constituir em um acervo genético, que se forma com a apropriação e uso de novas técnicas, junto com um sistema de patentes.

Essa revalorização dos recursos como reservas bióticas ocorre ao se converter em fontes adicionais do desenvolvimento tecnológico, na medida em que proporcionam códigos de informação e possibilidades de criação múltiplas.

As técnicas adquiridas desde o final do século XX permitem o desenvolvimento e aplicação de novas opções para manipular a matéria viva mediante a engenharia genética. Não é por acaso que atualmente a produção biótica seja uma indústria em expansão que no sistema econômico do mercado está ocupando espaços crescentes, e que atualmente representa cerca de 45% da economia mundial (BARTRA, 2001).

Assim, a biotecnologia passou a desempenhar um papel decisivo, como mecanismo para o domínio da biodiversidade e de seu uso comercial. Por intermédio da pesquisa científica, a procura de espécies que contenham possível valor econômico é um desafio das principais empresas do segmento. Como já foi dito, grande parte dos investimentos das empresas de biotecnologia são voltados à realização de pesquisas que possam trazer como resultado algum composto que abra caminho a um novo remédio, a uma nova droga ou a um novo cosmético ou algum produto que prolongue a vida humana.

Dessa perspectiva, é principalmente como matéria-prima das biotecnologias avançadas que a biodiversidade assume hoje um caráter estratégico, valorizando nem tanto a vida em si, mas a informação genética nela contida. A biodiversidade investe-se assim de um duplo significado: como elemento essencial de suporte à vida e como reserva de valor futuro.
Gonzalo ENRÍQUEZ, 2008.

FMI: Crise está atingindo países pobres - Crisis is reaching poor countries

O diretor-geral do Fundo Monetário Internacional, Dominique Strauss-Kahn, alertou que os países mais pobres do mundo estão começando a sentir o impacto da crise econômica global.

Strauss-Kahn descreveu o fenômeno, que teria se iniciado no início deste ano, como uma "terceira onda" da crise.

"Depois de atingir primeiramente as economias avançadas e depois as emergentes, uma terceira onda da crise financeira global está atingindo os países mais pobres e mais vulneráveis", disse ele em um comunicado divulgado na terça-feira. De acordo com o FMI, esses países sentirão o impacto da crise principalmente através de uma retração no comércio e em quedas no investimento estrangeiros e nas remessas de dinheiro enviadas pelos cidadãos que moram e trabalham fora de seus países de origem. O FMI indica que cerca de 20 países pobres estariam especialmente vulneráveis aos efeitos da crise, metade deles na África subsaariana.

Além disso, o FMI alerta que "o número de países vulneráveis pode dobrar se as condições de crescimento global e financiamento continuarem a piorar". Strauss-Kahn afirmou que os países pobres precisarão de cerca de US$ 25 bilhões (R$60 bi) em empréstimos de emergência neste ano e pediu que os países mais ricos não cortem a ajuda em doações. Segundo ele, a continuidade do fluxo de ajuda financeira pode prevenir o que chamou de uma "crise humanitária" nos países mais pobres.

BRASIL - PEDOFILIA – Abusos a crianças durante o Carnaval

O senador Magno Malta, do Estado do Parná (PR) vai solicitar que as secretarias de segurança do País façam levantamento sobre o número de crianças vítimas de abusos durante o Carnaval.

“ Tenho informações de que o quadro é assustador, e as crianças sofrem abusos, sejam eles sexuais ou agressão física’’ aponta.

Considera ainda que a festa carnavalesca sempre deixa um saldo ruim de violência, crimes e acidentes. E que os pobres seguem aliados, pois não têm acesso aos camarotes e abadas dos blocos.

À frente da CPI da pedofilia, Malta destaca que ainda nesta semana vai a Catanduva, interior de São Paulo, onde há denúncias de mais de 50 crianças pobres violentadas por pessoas influentes.

Consumismo - Mudando de hábitos de consumo....

Não apenas os americanos estão mudando de hábitos de consumo. A raíz da crise todo mundo está consumiendo menos ou deveria de, só que a prática consumista que nasceu na economia Americana se propagou como um vírus.......


Crime globalizado - Brasil, Bolívia, Paraguay e Portugal - globalized crime

As organizações criminosas brasileiras PCC (Primeiro Comando da Capital), de São Paulo, e Comando Vermelho, do Rio de Janeiro, aumentaram sua presença internacional, atuando em países como Bolívia, Paraguai e, "possivelmente", Portugal. A afirmação é do relatório anual do Departamento de Estado dos EUA que traça um painel da situação das drogas no mundo.
Segundo o texto, divulgado na sexta-feira (27), crescem também as ligações do PCC e do CV com traficantes colombianos e mexicanos. A renda da colaboração no exterior os ajudaria a comprar armas e a manter o controle de favelas em cidades como Rio e São Paulo. A conclusão vem a público num momento em que Portugal especula sobre a presença de dois supostos membros do PCC no país e a criação de uma facção local.

O relatório, que refere-se a 2008, é elaborado por ordem do Congresso dos EUA e foi feito ainda sob o governo do republicano George W. Bush. Autoridades brasileiras que investigam a internacionalização do PCC são céticas sobre a presença dos criminosos em Portugal.
O texto cita a imprensa portuguesa sobre o surgimento do que batizaram de "PCP (Primeiro Comando de Portugal)" --seria formado por imigrantes brasileiros e atuaria principalmente na Margem Sul do Tejo, na Grande Lisboa. Os jornais "Diário de Notícias" e "Correio da Manhã" citam fontes policiais para apontar a ligação de dois brasileiros ao "PCP".

Um seria Edivaldo Rodrigues, preso em 2008, acusado de ter matado um ourives em Setúbal, ao sul de Lisboa. O outro seria o foragido Moisés Teixeira da Silva, que segundo a Polícia Federal brasileira participou do furto de R$ 164,7 milhões do Banco Central de Fortaleza, em 2005. Autoridades portuguesas não comentam a existência do "PCP" nem a ligação dos suspeitos.
No relatório da chancelaria norte-americana, Portugal é apontado como o porto de entrada para a Europa da cocaína traficada de países andinos via Brasil e Venezuela, com primeira escala em países do oeste da África.
Leia Reportagem completa: http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u528750.shtml

Energia do futuro já nasceu com sua própria crise - ऊर्जा के भविष्य के अपने स्वयं के संकट से पैदा हुई थी

Índia redireciona biodiesel para o mercado interno

Produtores de biodiesel da Índia estão abandonando o status de "apenas para exportação" e se voltando para vendas locais, além de estarem cortando a produção e engavetando projetos de expansão devido a preocupações com perspectivas ruins para o mercado. As perspectivas para vendas externas e internas estão sendo arruinadas pelo colapso nos preços de diesel convencional, que agora estão mais baratos que o do biodiesel. "Atualmente não há apetite por parte dos investidores, teremos que esperar o mercado se estabilizar", afirmou C.S. Bhaskar, diretor-executivo da Natural BioEnergy, que teve que fechar sua fábrica no sul da Índia em outubro por não conseguir mais ter lucro nas exportações para a União Europeia.

A fábrica tinha capacidade anual de produção de 100 mil toneladas. "Teremos a opção de exportar sempre que o mercado se abrir", ponderou. "Os preços do biodiesel dependem do preço do diesel convencional. Se o petróleo subir acima de US$ 60 o barril, teremos novamente um mercado", disse Sanjiv Gupta, diretor gerente da Universal Biofuels. As informações são da Dow Jones. (Fonte: Estadão Online)

segunda-feira, 2 de março de 2009

CANADA, TORONTO - REPENSANDO A INDÚSTRIA EXTRATIVA - Rethinking Extractive Industry: Regulation, Dispossession and Emerging Claims



Professora da UFPA, Maria Amélia Enríquez, participa na Conferência Internacional sobre Mineração: Maria Amélia R da S Enríquez, Economics Department, University Federal of Pará (UFPA) & University of Amazonia (UNAMA), Brazil Curse or blessing? The sustainable development dilemma of the mining regions in Brazil

Acesse a programação completa aqui: http://www.yorku.ca/cerlac/ei-organizers.html

A HORA DA LEITURA - DE ISABEL ALLENDE: Do "O SEXO E EU"


De El sexo y yo

Mi vida sexual comenzó temprano, más o menos a los cinco años, en el kindergarten de las monjas ursulinas, en Santiago de Chile. Supongo que hasta entonces había permanecido en el limbo de la inocencia, pero no tengo recuerdos de aquella prístina edad anterior al sexo. Mi primera experiencia consistió en tragarme casualmente una pequeña muñeca de plástico. -Te crecerá adentro, te pondrás redonda y después te nacerá un bebé -me explicó mi mejor amiga, que acababa de tener un hermanito. ¡Un hijo! Era lo último que deseaba. Siguieron días terribles, me dio fiebre, perdí el apetito, vomitaba. Mi amiga confirmó que los síntomas, eran iguales a los de su mamá. Por fin una monja me obligó a confesar la verdad.
-Estoy embarazada -admití hipando.
Me vi cogida de un brazo y llevada por el aire hasta la oficina de la Madre Superiora. Así comenzó mi horror por las muñecas Y mi curiosidad por ese asunto misterioso cuyo solo nombre era impronunciable: sexo. Las niñas de mi generación carecíamos de instinto sexual, eso lo inventaron Master y Johnson mucho después. Sólo los varones padecían de ese mal que podía conducirlos al infierno y que hacía de ellos unos faunos en potencia durante todas sus vidas. Cuando una hacía alguna pregunta escabrosa, había dos tipos de respuesta, según la madre que nos tocara en suerte. La explicación tradicional era la cigüeña que venía de París y la moderna era sobre flores y abejas. Mi madre era moderna, pero la relación entre el polen y la muñeca en mi barriga me resultaba poco clara.

A los siete años me prepararon para la Primera Comunión. Antes de recibir la hostia había que confesarse. Me llevaron a la iglesia, me arrodillé detrás de una cortina de felpa negra y traté de recordar mi lista de pecados, pero se me olvidaron todos. En medio de la oscuridad y el olor a incienso escuché una voz con acento de Galicia.
-¿Te has tocado el cuerpo con las manos?
-Sí, padre.
¿A menudo, hija?
-Todos los días...
-¡Todos los días! ¡Esa es una ofensa gravísima a los ojos de Dios, la pureza es la mayor virtud de una niña, debes prometer que no lo harás más!

Prometí, claro, aunque no imaginaba cómo podría lavarme la cara o cepillarme los dientes sin tocarme el cuerpo con las manos. (Este traumático episodio me sirvió para "Eva Luna", treinta y tantos años más tarde. Una nunca sabe para qué se está entrenando).

Nací al sur del mundo, durante la Segunda Guerra Mundial en el seno de una familia emancipada e intelectual en algunos aspectos y casi paleolítica en otros. Me crié en el hogar de mis abuelos, una casa estrafalaria donde deambulaban los fantasmas invocados por mi abuela con su mesa de tres patas. Vivían allí dos tíos solteros, un poco excéntricos, como casi todos los miembros de mi familia. Uno de ellos había viajado a la India y le quedó el gusto por los asuntos de los fakires, andaba apenas cubierto por un taparrabos recitando los 999 nombres de Dios en sánscrito.

El otro era un personaje adorable, peinado como Carlos Gardel y amante apasionado de la lectura. (Ambos sirvieron de modelos -algo exagerados, lo admito- para Jaime y Nicolás en "La casa de los espíritus"). La casa estaba llena de libros, se amontonaban por todas partes, crecían como una flora indomable, se reproducían ante nuestros ojos. Nadie censuraba o guiaba mis lecturas y así leí al Marqués de Sade, pero creo que era un texto muy avanzado para mi edad, el autor daba por sabidas cosas que yo ignoraba por completo, me faltaban referencias elementales. El único hombre que había visto desnudo era mi tío, el fakir, sentado en el patio contemplando la luna y me sentí algo defraudada por ese pequeño apéndice que cabía holgadamente en mi estuche de lápices de colores. ¿Tanto alboroto por eso?

Brasil, Amazônia - Pagamentos por serviços ambientais na Amazônia - Payments for environmental services in Amazonia

O Ministério do Meio Ambiente lança no dia 3 de março livro sobre "Pagamentos por serviços ambientais - perspectivas para a Amazônia Legal". O evento será aberto pelo ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, às 8h30, no auditório do edifício Marie Prendi Cruz, na 505 Norte, Lote 2, Bloco B. A iniciativa é do Departamento de Articulação de Ações da Amazônia - DAAM/Secex, com apoio da Agência de Cooperação Técnica Alemã (GTZ).

Veja livro na integra aqui: http://www.amazonia.org.br/arquivos/302089.pdf

Na solenidade, serão realizadas apresentações e debates sobre a temática do livro com a presença dos autores Sven Wunder e Jan Boner. O gerente de projeto do MMA, Shigeo Shiki, do Departamento de Economia e Meio Ambiente (Dema), irá apresentar os principais pontos da proposta do MMA que embasou o substitutivo do deputado federal Jorge Khoury (DEM/BA), que institui a Política Nacional de Serviços Ambientais e cria o Programa Nacional de Pagamentos por Serviços Ambientais.

O substitutivo estabelece como serviços ambientais "as funções imprescindíveis exercidas pelos ecossistemas naturais, propiciadas pela atuação humana, para a manutenção, a recuperação ou a melhoria das condições ambientais adequadas à vida, incluindo a humana". Altera vários projetos de lei que dispõem sobre serviços ambientais, dentre os quais o de nº 792/2007, do deputado Anselmo de Jesus (PT/RO), e o de nº 1.190/2007, de autoria de Antonio Palocci (PT/SP).

O livro editado pelo MMA pretende ser mais uma contribuição para o debate do tema, oferecendo subsídios para a instituição e aprimoramento da Política Nacional de Serviços Ambientais. O evento de lançamento se destina aos segmentos sociais envolvidos nessa discussão incluindo parlamentares, assessores, técnicos, gestores, dirigentes de órgãos públicos da administração federal, órgãos estaduais de meio ambiente e representantes de organizações da sociedade civil.

Meio Ambiente - Indústria de eletrônicos altera o clima com novo gás poluente -



Esforço para tornar indústria de semicondutores mais amistosa ao meio ambiente pode resultar em sérias mudanças climáticas.

As emissões de um gás do efeito estufa, com capacidade 17 mil vezes superior ao dióxido de carbono em aquecer o planeta, estão pelo menos quatro vezes mais elevadas que o estimado. O trifluoreto de nitrogênio (NF3) é usado principalmente pela indústria de semicondutores para limpar as câmaras em que se são produzidos os chips de silício. No passado, a indústria estimava que a maior parte do gás era utilizada durante o processo de limpeza e somente cerca de 2% escapavam para o ar. Mas as primeiras medidas feitas dos níveis de NF3 na atmosfera, publicadas recentemente no Geophysical Research Letters, mostram que as emissões chegam a 16%.

Esses resultados podem não ter repercussões imediatas ─ atualmente, o NF3 contribui com 0,04% para o efeito do aquecimento global gerado pelo dióxido de carbono emitido por fontes como termelétricas à base de carvão e veículos.

Entretanto, à medida que aparelhos de TVs LCD se tornam mais comuns em todo o mundo e a emergente indústria de células solares fotovoltaicas se desenvolve, quantidade cada vez maiores desse gás são geradas, pois o NF3 é utilizado na limpeza dos dois produtos. A produção praticamente dobra a cada ano, observa Michael Prather, químico atmosférico da University of California, em Irvine, que previu, no começo deste ano, que as emissões provavelmente ultrapassariam a quantidade estimada pela indústria, de que somente 2% do gás são liberados para a atmosfera.

Apesar dos efeitos potenciais o gás não é controlado e não se exige das empresas de eletrônicos a manutenção de um histórico da quantidade utilizada ou emitida. “Ninguém realmente sabe quanto NF3 é utilizado, e não sabemos que quantidade está sendo produzida, nem se a taxa de emissão está correta,” argumenta Ray Weiss, geoquímico do Instituto Scripps de Oceanografia, da University of California, em San Diego, que conduz o novo trabalho.

Chamando o Tio Sam - da para acreditar? - Calling Uncle Sam - to believe in?


Thomas L. Friedman
Em Seul (Coreia do Sul)
Nos dias de hoje é muito útil vir à Ásia para ser lembrado da posição ocupada pelos Estados Unidos. Apesar de toda a conversa nos últimos anos a respeito do declínio inevitável dos Estados Unidos, os olhos não estão voltados neste momento para Tóquio, Pequim, Bruxelas ou Moscou - e tampouco para quaisquer dos pretendentes à coroa de peso pesado mundial.

Todos os olhos andam fixados em Washington, esperando que os norte-americanos tirem o mundo desta queda econômica em parafuso. Em nenhum momento nos últimos 50 anos nós nos sentimos mais fracos. E em momento algum nos últimos 50 anos o mundo nos considerou mais importantes do que agora.

Embora seja verdade que desde o fim da Guerra Fria os líderes e intelectuais globais reclamam com frequência de um mundo com um excesso de poder norte-americano, atualmente não se ouve muito essa reclamação, já que a maioria das pessoas reconhece que somente um Estados Unidos economicamente revitalizado tem o poder necessário para impedir que a economia mundial entre em uma depressão global. Sempre foi fácil reclamar de um mundo com excesso de poder norte-americano, contanto que não se tivesse que viver em um mundo com poder norte-americano insuficiente. E, neste momento, o perigo é esse: um mundo com insuficiente poder norte-americano.

O PAPÃO DA CURUZÚ O CEU POR LIMITE!!!


domingo, 1 de março de 2009

MOMENTO DA MÚSICA...........

APOIO ÀS PEQUENAS....

Acordo Apex-Brasil e Anprotec com apoios de R$ 6 milhões para as pequenas e microempresas de incubadoras e parques tecnológicos.

Objetivo é alavancar as exportações de empresas de incubadoras e parques tecnológicos, com o conceito de "incubadora de exportação" A Anprotec (Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores) e a Apex-Brasil fecharam uma parceria que congrega recursos no valor de R$ 6 milhões para um período de dois anos.

O objetivo é apoiar as empresas de TICs que estão em incubadoras ou em Parques Tecnológicos de todo país. A meta do projeto é sair de exportações de US$ 100 mil em 2008 para US$ 1,4 milhão em 2009 e US$ 2,3 milhões em 2010. "É o primeiro passo para alavancar a capacidade de geração de negócios das micro e pequenas empresas com a troca de conhecimentos, investimentos, produtos e serviços, refletindo o conceito de uma 'Incubadora de Exportação'", comenta Alessandro Teixeira, presidente da Apex-Brasil.

Os mercados-alvo iniciais do projeto são Estados Unidos, México, França, Reino Unido, Alemanha, Portugal, Espanha e Colômbia. Além das ações de promoção comercial, como participação em feiras, missões empresariais, visitas de jornalistas especializados aos parques tecnológicos nacionais, o projeto apoiará o desenvolvimento da cultura exportador das empresas, por meio de um trabalho de diagnóstico, análise e consultoria que seguirá a metodologia EMM (Export Maturity Model) ou Modelo de Maturidade Exportadora. "A partir do momento em que as empresas passam a promover seus produtos, projetos ou serviços a novos mercados, aumentam as chances de novos negócios e parcerias na consolidação de seu crescimento, sucesso e sustentabilidade", avalia Mauricio Schneck, Assessor de Relações Internacionais da Anprotec.

Segundo dados da Anprotec, do universo de aproximadamente 6.300 empresas vinculadas às Incubadoras e Parques Tecnológicos brasileiros, cerca de 45% são de base tecnológica, representando aproximadamente 2.800 micro e pequenas empresas de TICs. Destas, 600 já atingiram um mínimo de atuação mercadológica e 250 encontram-se próximas à etapa de graduação ou graduadas por suas incubadoras. O projeto Apex-Brasil/Anprotec deve focar neste grupo que já se encontra próxima à graduação. "A bem-vinda parceria contribuirá para a construção da nova imagem do Brasil no exterior, um país que, além dos predicados naturais, é tecnologicamente vigoroso, empreendedor e inovador", conclui Guilherme Ary Plonski, presidente da Anprotec.
Fonte: Assessoria de Imprensa - Anprotec

Para começar......

Uma pesquisa recém-concluída e inédita do Vox Populi cravou o piso da candidatura Dilma Rousseff em torno dos 30%. Esse total é a soma dos eleitores que votam no PT mais os que votam sem restrições em quem Lula indicar. Para crescer acima desses 30%, aí, sim, vão pesar a qualidade da campanha e a empatia da candidata, hoje com cerca de 14% das preferências. João Santana, marqueteiro de Lula e uma das cabeças por trás da modelagem da Dilma-candidata, tem dito no Planalto que o ideal é que sua subida nas pesquisas ocorra lentamente até o início do ano que vem. Se ela terminar o ano com uns 20%, estará de bom tamanho, segundo avalia.

FALA FHC - a oposição não tem discurso - novidade





Lula frequenta o gramado da política como palmeira solitária. Falta à oposição um discurso capaz de perfurar o escudo de superpopularidade que o reveste.

Em artigo veiculado neste domingo (1º), o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso como que desnuda o drama dos opositores de Lula.

FHC analisa os movimentos de Lula, reconhece o desnorteio da oposição e insinua que não será fácil erigir o discurso do contraponto. O presidente de honra do PSDB identifica um fenômeno novo: “O descolamento entre a política e a realidade das pessoas”.

Anota o obvio: “As oposições, além de articularem um discurso programático [...], deverão expressá-lo de forma a sensibilizar o eleitorado”.

Acha que, para se contrapor a Lula, já “não basta a crítica convencional e a discussão da política, tal como ela ocorre no Congresso, nos partidos e na mídia”.

Escreve que “é preciso buscar os temas da vida que interessem ao povo”. E expõe um dos dramas da oposição: a indefinição quanto ao candidato de 2010.

Sabe-se que FHC prefere José Serra a Aécio Neves. Mas, por razões obvias, ele evita explicitar sua predileção no artigo.

Limita-se a repisar a debilidade. Diz que “a comunicação emotiva [da plataforma oposicionista] requer ‘fulanizar’ a disputa”.

Por que? “Para atribuir ao candidato virtudes que despertem o entusiasmo e a crença” da platéia.

Na abertura do artigo, FHC ironiza Lula: “Andou na moda falar de decoupling para dizer, em simples português, descolamento entre a economia brasileira e a internacional...”

“...Os efeitos da crise em nossa economia fizeram o termo sair de moda. Foi substituído por expressão mais terna, marolinha”.

Para FHC, “o sistema financeiro central quebrou”. Mas, no Brasil, “o governo prefere passar em marcha batida sobre o que nos azucrina”.

Afirma que Lula “faz o decoupling à moda brasileira: descola a economia da política, precipita o debate eleitoral e, nele, vale o discurso vazio”.

Na sequência, faz uma analogia com a “campanha bolivariana pela reeleição perpétua, uma quase caricatura da política”.

“O significado da democracia se esboroou na ‘consulta popular’. Se o povo quer o bem-amado para sempre, pois que o tenha e, como disse nosso presidente Lula...”

“...Se a prática ainda não é boa para o Brasil é questão de tempo. Quando a cidadania amadurecer encontrará a fórmula de felicidade perpétua”.

FHC conta que assistiu pela TV, “por acasado”, ao último comício de Hugo Chávez. “Confesso, fascinei-me...”

“...Ele chegou, simpático como sempre, um pouco mais gordo que o habitual, vestindo camisa-de-meia vermelha, abraçando a toda gente, sorrindo...”

“...Foi direto ao ponto: ‘Hoje não falarei muito, vamos cantar!’. E entoou uma canção amorosa de melodia fácil, repetindo o refrão ‘amor, amor, amor...’

...Falou familiarmente com a plateia e finalizou: amor é votar sim no domingo! [...] Não pude deixar de reconhecer no estilo algo que nos é habitual: o modelo Chacrinha de animação de auditório. Funciona, e como!”

No dizer de FHC, o “descolamento entre a política e a realidade”, embora irracional, “liga o ator com a plateia e com a sociedade”.

FHC prossegue: “Há algo de encantatório no modo pelo qual a política do gesto sem palavras [...] funciona substituindo o discurso tradicional”.
Da Venezuela, FHC saltou para os EUA. Comparou a cerimônia de posse Barack Obama “como Imperador de todos os americanos [...]” a “uma grande cena romana”.

Mencionou o discurso feito por Obama na primeira visita dele ao Congresso. “O que foi dito sobre a crise econômica e sobre o futuro foi menos importante do que o reafirmar o ‘yes, we can’ [...]”

Acrescentou: “Mesmo que o castelo financeiro esteja desabando, a América vencerá, era a mensagem”.

Em vez do discurso à Chacrinha”, que atribuiu a CHávez, FHC anotou que, no caso de Obama, “o símile é outro:...”

“...A invocação do pastor, a reafirmação da fé, e não a troca simbólica de favores, do bacalhau, da bolsa família ou da canção de amor”.

De resto, FHC manifesta o receio de que o mesmo “possa vir a ocorrer no Brasil”. E reproduz a pergunta que embatuca a oposição: “Que discurso fazer?”

Identificou na entrevista de Jarbas Vasconcelos traços de um discurso “racional”, que expõe o “desmanche das instituições” e o “enlameamento cotidiano da política”.

Resolve? Acha que não. Bate no ouvido e volta. “É como nos computadores quando se envia um e-mail e surge o aviso: a caixa está cheia”.

O que fazer? A resposta de FHC revela mais dúvidas do que certezas: As legendas de oposição “precisam inventar uma maneira de comunicar a indignação e as críticas que toque na alma das pessoas. Este é o enigma da mensagem política”.

Como se vê, nem mesmo o luminar do tucanato, espécie de oráculo da oposição, sabe ao certo o que fazer para erigir um dicurso alternativo ao de Lula.

De concreto, apenas a convicção de que é preciso “fulanizar a disputa”, definindo o nome do adversário de Dilma Rousseff.

Alguém capaz de despertar o “entusiasmo” do bacalhau e a “crença” do pregador. Sem esses ingredientes, constata, “a caixa de entrada das mensagens da sociedade continuará a dar o sinal de estar cheia [...]”.