sábado, 25 de janeiro de 2014

Ingratidão


"Gilberto Carvalho diz que viu ingratidão' nos protestos de junho. Ingratidão é chamar quem elegeu o seu governo de ingrato."
DO DEPUTADO LÚCIO VIEIRA LIMA (PMDB-BA), sobre a afirmação feita ontem pelo ministro da Secretaria-Geral da Presidência, no Fórum Social Temático.

Ingratidão dos Vândalos. "Fizemos tanto por essa gente e agora eles se levantam contra nós."


Horas depois, Gilberto Carvalho afirmou que declaração foi mal interpretada

Possibilidade de reedição da onda de manifestações preocupa o Planalto em ano de eleições

Interlocutor da presidente da República com os movimentos de esquerda, o ministro Gilberto Carvalho (Secretaria Geral) disse ontem que, durante as manifestações de junho passado, integrantes do governo federal ficaram "perplexos" e "quase com um sentimento de ingratidão" pelo fato de os protestos terem se voltado contra um governo que considera ter avançado em conquistas sociais.

A declaração foi feita pela manhã no Fórum Social Temático, em Porto Alegre, evento que reúne movimentos sociais, parcela cativa do eleitorado petista nas últimas décadas.

No discurso, o ministro avaliou que a direita "fez a festa" com a repercussão dos protestos. A onda de manifestações começou em capitais tendo como foco a insatisfação com o preço do transporte coletivo, mas se alastrou para outras áreas do serviço público e atingiu a popularidade da presidente Dilma Rousseff e de governadores e prefeitos do país.

"Quando acontecem as manifestações de junho, da nossa parte houve um susto. Nós ficamos perplexos. Quando falo nós, é o governo e também todos os nossos movimentos tradicionais. [Houve] uma certa dor, uma incompreensão e quase um sentimento de ingratidão. [Foi como] dizer: fizemos tanto por essa gente e agora eles se levantam contra nós."

Nesse momento, uma pessoa que acompanhava o discurso da plateia gritou: "Ah, sai daí".

À tarde, em outra participação no fórum, Carvalho disse ter sido "mal interpretado" quando falou do sentimento de ingratidão. Afirmou que se tratou de uma reação inicial, e equivocada.

"Citei hoje de manhã um fato que foi mal interpretado. Depois até um veículo de imprensa falou que tinha gente no governo com certo sentimento de ingratidão. Um sentimento equivocado, evidentemente. Tem muita dificuldade de compreender, vamos ser sinceros. A gente passou muito tempo até tentar entender", afirmou.

O ressentimento de setores do governo já havia sido externado em várias reuniões internas. Mas essa foi a primeira vez que um integrante do alto escalão manifestou publicamente a ideia.

No discurso feito na manhã de ontem, Carvalho disse ainda que a inclusão de mais consumidores no mercado, gerada pelo aumento da renda da população na última década, criou um "estresse" que influenciou a onda de protestos. Ao responder questionamentos da plateia, ele disse que "impressionou muito" um cartaz em um protesto em São Paulo que chamava o Bolsa Família de "bolsa esmola".

VANDALISMO

A eventual reeedição da onde de protestos é um dos principais temores do governo em ano eleitoral. O receio é que a realização da Copa do Mundo em junho alimente novas reações. No ano passado, a exigência de "padrão Fifa" nos serviços públicos virou slogan nas ruas.

Anteontem, uma passeata contra o aumento da tarifa de ônibus em Porto Alegre teve atos de vandalismo no centro da cidade, como depredação de contêineres de lixo e ataque a um banco.


FELIPE BÄCHTOLDDE PORTO ALEGRENATUZA NERYDE BRASÍLIA

Em dia de pagamento, preço do crack chega a duplicar


'Inflação da pedra' ocorreu após prefeitura pagar R$ 120 a usuários de programa


Com o dinheiro em mãos, usuários foram para o fluxo; outros optaram por comprar doces e refrigerante

O preço da pedra de crack chegou a dobrar já no primeiro dia de pagamento dos 302 usuários da cracolândia que trabalham no programa Braços Abertos, da prefeitura.

A pedra, que custava R$ 10, sofreu variação de preço na tarde de ontem e chegou a custar até R$ 20, segundo relatos de usuários à Folha no fluxo (local de venda e consumo).

De acordo com a prefeitura, 302 usuários receberam, em dinheiro, R$ 120 pela semana de trabalho na varrição de praças e ruas.

O pagamento também estimulou as vendas no comércio tradicional da região --bolachas, salgadinhos, refrigerantes e outros produtos de consumo rápido foram os mais procurados.

A circulação de dinheiro na cracolândia também reforçou uma prática comum entre os usuários: a compra e revenda de pedras de crack.

No fim do dia, após o frenesi provocado pela circulação de dinheiro novo, a pedra já podia ser encontrada mais barata, a R$ 10.

O pagamento resultou numa injeção de R$ 36.240 na economia da região.

'LUXO'

Isaacc e a mulher, com R$ 240 em mãos, correram para garantir "um luxo" ao quarto do hotel. "É hoje, é hoje que eu finalmente compro minha televisão [usada]", disse.

Outros aproveitaram para adquirir produtos de limpeza e de higiene. "Vou comprar umas coisas com mais qualidade, não gostei do kit da prefeitura", afirmou Clayton.

Adnan Rodrigues usou o dinheiro para tentar evitar as recaídas. "Quero um pote de doce de leite, o doce me ajuda a evitar abstinência", contou.

O preço da pedra na cracolândia é R$ 10 há pelo menos dez anos, diz Bruno Ramos Gomes, presidente da ONG É de Lei, que atua na região,

Ele não acredita que a inflação tenha sido causada pelo pagamento da prefeitura.

"Talvez ela esteja relacionada com a dificuldade de chegar pedra na área, dada à repressão policial", diz.

Segundo Heron do Carmo, economista da USP, o que ocorreu na cracolândia tem a ver com o princípio elementar da inflação. "É a mesma coisa que ocorre com o preço dos hotéis no Rio por causa da Copa", diz.

Ele afirma que o aumento também pode ser explicado pela concentração da venda num só lugar, que restringe as opções: "Achei a experiência da prefeitura interessante, mas é uma coisa para se levar em conta na avaliação da política", diz. "O usuário precisa primeiro ter um plano de vida. E só aí receber um salário", afirma Gomes.


FABRÍCIO LOBELARETHA YARAKDE SÃO PAULO
(COLABOROU ANDRÉ MONTEIRO)

Protesto geral da Associação de Deficientes Visuais



Os deficientes visuais, chamados comumente cegos estão realizando um baixo assinado para exigir à Ministra de Direitos Humanos e igualdade Racial que intervenha nessa novela chamada "Amor à vida", Aí ninguém tem amor à vida! o Cego Cesar (Antônio Fagundes), é um chifrudo, surdo, pateta, não sabe nada do que acontece a meio metro do seu nariz, o que revela que não é cego, já que cego,agudiza o olfato e o ouvido.

A mulher transa na sua cama e nada percebe. Isso é abusar da inteligência dos telespectadores. 
Ele fica de quatro e sua mulher somente olha para o cara. E o filho, só aparece cada 5 capítulos, não chora, não come não suja fraldas, etc. etc. 

Chega!
  O cego de quatro.

Logo, com a mesma roupa, Aline (Vanessa Giácomo) foi para a cozinha a transar comNinho (Juliano Cazarré) o amante, que vive escondido, não trabalha, é outro imbecil e também pateta como muitos que pensam que a vida é mesmo ser amante profissional. 

Nem mencionar a apologia à cultura Gay que promove a novela. A metade dos atores ou são gay ou vão a ser ao longo da novela. Mas isso nada tem a ver com o cego Cesar que é muito macho. 




Felicidade de pobre dura pouco!



Diário do Pará

Atração de Investimentos, O Brasil em último lugar e o Pará?



O Liberal,
Repórter 70. 

sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Barbosa nega candidatura e diz se divertir com a especulação


PARIS - Em viagem a Paris, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, descartou, nesta sexta-feira, 24, a possibilidade de deixar a corte para disputar a Presidência da República ou uma cadeira no Senado em 2014.

Em conversas reservadas, autoridades da França, como a ministra Christiane Taubira (Justiça), com quem ele se encontrou anteontem, inquiriram Barbosa sobre a possibilidade da disputa presidencial deste ano. O ministro negou a pretensão eleitoral em 2014.

"Taubira e outros falaram nisso. Não tenho pesquisa nenhuma. Eu não sou candidato, não estou preocupado com isso. Aliás, estou me divertindo com isso", disse Barbosa, após participar de uma conferência no Conselho Constitucional da França, hoje.

Em um dos cenários eleitorais pesquisados pelo instituto Datafolha, no final de novembro, o presidente do Supremo figurava em segundo lugar com 15% das intenções de votos, atrás da presidente Dilma Rousseff (44%) e tecnicamente empatado com o senador tucano Aécio Neves (14%). A margem de erro do levantamento é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

O presidente do STF foi alvo de críticas por ter recebido R$ 14 mil em diárias para viajar à Europa durante suas férias. Anteontem, o ministro disse que considera "uma grande bobagem" as críticas.

(Folhapress)

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Entre mortos e feridos...





Diário do Pará


Suplente do Presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) muy amigo


Barbosa critica colegas por não terem assinado mandado de prisão de Cunha

Em viagem a Paris, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, criticou os colegas que assumiram o comando da corte durante suas férias por terem dado "um mês a mais de liberdade" ao ex-presidente da Câmara João Paulo Cunha (PT-SP), condenado no esquema do mensalão.

O tom de Barbosa foi de crítica aos colegas Cármen Lúcia e Ricardo Lewandowski que assumiram a presidência interinamente em janeiro e não assinaram o mandado de prisão do petista. Os recursos apresentados pela defesa do deputado foram rejeitados por Barbosa no dia 6 de janeiro, horas antes do magistrado deixar o Brasil em férias.

"Qual é a consequência concreta disso? A pessoa condenada ganhou quase um mês de liberdade a mais. Eu, se estivesse como substituto, jamais hesitaria em tomar essa decisão", afirmou. Barbosa alega que não teve tempo hábil para assinar o mandado porque a decisão ainda não havia sido comunicada à Câmara de Deputados nem ao juiz de execuções penais.

"Não é ato [pessoal] de Joaquim Barbosa. O ministro que estiver lá de plantão pode, sim, praticar o ato. O que está havendo é uma tremenda personalização de decisões que são coletivas, mas querem transformar em decisões de Joaquim Barbosa", declarou.

Cármen Lúcia assumiu interinamente a presidência do Supremo no dia 7. Lewandowski, com quem Barbosa protagonizou discussões ásperas ao longo do julgamento do mensalão em 2012, está no comando desde segunda-feira.

Indagado se a não assinatura do mandado do petista visava desgastá-lo, o presidente Joaquim Barbosa foi irônico: "O presidente do STF responde pelo STF no período em que ele estiver lá à frente, sobretudo nas questões urgentes. Saber se um mandado de prisão é uma questão urgente ou não é a avaliação que cada um faz".

Barbosa disse ainda que considera "uma grande bobagem" as críticas que vem sofrendo por ter recebido R$ 14 mil em diárias para viajar à Europa durante as férias.

Ele disse que seus compromissos em Paris e Londres são de interesse público porque ele está representando o Poder Judiciário no exterior. Segundo o STF, o presidente interrompeu o descanso para cumprir compromissos oficiais na Europa. "Eu acho isso uma tremenda bobagem. Nós temos coisas muito mais importantes a tratar. É uma coisa muito pequena. Veja bem, você viaja para representar o seu país, para falar sobre as instituições do Brasil e vocês estão discutindo diárias?", disse o presidente do STF, ao sair de uma reunião na Sorbonne.

Por Folhapress, de Paris

quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Pergunta que não quer calar


Por que somente os homens e não as mulheres no caso do Mensalão estão sendo beneficiados com flexibilidade de penas? Veja o caso do Genoino, Dirceu Delúbio Soares, todos eles vão ficar praticamente em Liberdade, menos as mulheres. O caso do Deputado Roberto Jefferson é de uma perversidade sem limites, parece que foi ordem do próprio Dirceu, se sugere colocar uma tornozeleira eléctrica para ele ficar em arresto domiciliar, por que só ele e o José Genoiono e Delúbio Soares?.
Segue matéria sobre o caso.
  

O Liberal. 

Fogo cruzado eleitoral



Diário do Pará - RD

Dinheiro que vira pó


Chamam indústria, mas é só extração de recurso natural


O Liberal
22/01/2014

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Para quem ainda duvida de princípios.... a conferir



No âmbito das alianças estaduais, os maiores impasses giram em torno das alianças com o PMDB. O PT resiste em apoiar o aliado no Rio de Janeiro e no Ceará. Em contrapartida, o PMDB não quer apoiar a candidatura de Gleisi Hoffmann no Paraná. Outro foco de conflito é o Maranhão, onde o PT quer marchar com o presidente da Embratur, Flávio Dino (PCdoB), mas Dilma e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva preferem o palanque do candidato da família Sarney.

Brasil tem segunda maior carga tributária da América Latina, nota OCDE



ZURIQUE - A carga tributária no Brasil é a segunda mais elevada na América Latina como proporção do Produto Interno Bruto (PIB) e supera a receita média de impostos nos países desenvolvidos, segundo a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

A cobrança de impostos no país, incluídas as contribuições à seguridade social, continua aumentando e representou 36,3% do PIB em 2012 comparado a 30,1% em 2000. Só é superada pela Argentina com 37,3%. A média em países ricos é de 34%.

A arrecadação fiscal pulou de R$ 354,8 bilhões em 2000 para R$ 1,59 trilhão em 2012, conforme mostra o “Relatório de Estatísticas Tributárias na América Latina 2014”, elaborado pela OCDE, com participação da Comissão da ONU para América Latina (Cepal) e do Centro Interamericano de Administrações Fiscais (Ciat).

A receita tributária tem subido consideravelmente em quase toda a América Latina, mas ainda é inferior à da maioria dos países da OCDE. A alta na região é atribuída em parte a condições macroeconômicas favoráveis, a mudanças e fortalecimento de alguns sistemas tributários. Em 2012, os maiores incrementos em relação ao PIB ocorreram na Argentina (2,6 pontos percentuais), Equador (2,3 pontos), Bolívia (1,8 ponto) e Brasil (1,4 ponto).

Em entrevista ao Valor, Christian Daude, diretor de Américas da OCDE, diz que parte da alta contínua da arrecadação fiscal no Brasil, mesmo sem reforma, tem a ver, por exemplo, com a melhora na redução de evasão e com arrecadação social. “Muita gente entrou no mercado de trabalho e fez com que a receita da Previdência Social aumentasse, por exemplo”, disse.

Para ele, no Brasil, ao contrário de vários países latino-americanos, “a questão não é arrecadar mais e, sim, provavelmente, eliminar algumas cargas tributárias, ter equidade da imposição, reduzir a evasão fiscal, direcionar os incentivos corretos e, sobretudo, ter eficiência no lado dos gastos”.

O relatório destaca que, dos anos 1980 em diante, vários países latino-americanos privatizaram, em maior ou menor medida, serviços sanitários, educação e seguridade social. Uma característica regional contrasta com a provisão substancialmente pública desses serviços, e em consequência da arrecadação fiscal, em vários países ricos, sobretudo na Europa.

Existe disparidade em todas as regiões. Na América Latina a arrecadação de impostos aumentou de 13,6% do PIB em 1990 para 20,7% em 2012. A receita em alguns países na América Central representa apenas um terço, em proporção do PIB, à do Brasil.

Em boa parte da região, países têm problemas de arrecadar impostos em meio à falta absoluta de confiança da população.

Por sua vez, nos países-membros da OCDE, a proporção média dos impostos em relação ao PIB varia de 19,6% no México a 48% na Dinamarca.

Com relação à composição tributária, Daude destaca que no Brasil a parte de impostos indiretos sobre bens e serviços é menor, de 44% do total comparado a média de 51% em outros paises da América Latina.

A contribuição para a seguridade social representa 25% da arrecadação tributária no Brasil, idêntico à média na OCDE. A diferença, avalia Daude, é que no Brasil as aposentadorias do setor privado são mais baixas e cobrem menos gente.

“Claramente, o Brasil tem um dos custos mais altos na região, como está estruturado o sistema de pensões ”, afirmou.

Quanto ao imposto sobre renda (de pessoa fisica e de empresa) representa proporção menor no Brasil, em torno de 22% do total, enquanto na OCDE é de 33,5% na média. Na América Latina, está em 26,4% na média. Na Argentina é de 17,3%, Venezuela 31,6% e Chile é mais alto, quase 40%, mas por causa da cobrança de taxa sobre o setor de mineração.

Para o representante da OCDE, também é “interessante” a repartição tributária no país. Em 2012, os Estados arrecadavam quase 24% do total, os municípios outros 5%, somando-se a cerca de 25% no caso da seguridade social e 46% do governo federal. Em comparação, o governo central no México obtém 82% da arrecadação fiscal.

A receita com taxação de recursos naturais não renováveis representa 7,7% do PIB no México, basicamente no caso do petróleo. No Brasil, fica em 2,2%. Na Venezuela, é quase 10% do PIB.

Por Assis Moreira | Valor

Atração de investimentos. Só água e florestas, coitado do Pará






domingo, 19 de janeiro de 2014

A nova classe revolucionária va ao paraíso



Incentivados pelo Governo Federal os jovens das periferias vão ao paraísos e empresários egoístas e neoliberais tremem ante onda de diversão que promovem os jovens.

Como se somente os ricos tivessem direito à diversão. Gostei da Dilma incentivar a invasão de jovens aos shopping das grandes cidades. Gilberto Carvalho,  Ministro de articulação do Governo fez a coisa certa.

Somente tenho dúvidas sobre declarações dos moços que são francamente fora dos princípios religiosos do quase padre Gilberto. Eles só querem agarrar mulheres e pegar coisas das lojas.

A    conferir!  

Sem planejamento o BRT é motivo de chacota por especialistas

Perguntas que não querem calar.

 1. Onde começa o BRT e onde termina?,
2. Onde estão definidas as estações,acesso e descida de passageiros?, 
3. como atravessar a Almirante Barroso no ponto do BRT?, 
4. Cada quantos quarterões são feitas as estações?, 
5. As estações estarão protegidas por policiamento, ou serão um ponto de assalto para passageiros?, 
6. Saídas de emergência de ônibus que quebrem e não consigam continuar viagem?, 
7. Quanto será o custo do conjunto da obra, desde que Assumiu Zenaldo Coutinho?
8. Pela Almirante continua essa mesma profusão de carretas  chamadas ônibus e sua fauna acompanhante, as vans ilegais conduzidas por presidiários e motoristas sem carteira de habilitação?

Tem muitas outras dúvidas que os paraenses gustariam esclarecer, mas se essas fossem já respondidas, muita coisa vai melhorar na imagem do Prefeito. 

Isso se chama transparência. 




Uma semana após a abertura dos elevados do Entroncamento - a parte das obras do BRT (Bus Rapid Transit) entregue pela Prefeitura de Belém, a toque de caixa, para integrar os festejos pelos 398 anos da capital -, o saldo ainda é de engarrafamentos, motoristas confusos e pedestres inseguros sobre como vencer o trânsito na área e ao longo da avenida Almirante Barroso. Assim, as obras que seriam parte de solução para o problema do trânsito na Região Metropolitana de Belém até agora só têm causado mais dor de cabeça.

A pesquisadora em trânsito da Universidade Federal do Pará (UFPA), Patrícia Bittencourt Neves, acredita que a implantação do BRT em Belém já começou falhando. Ela reforça o que todo belenense já sabe, e a PMB finge que não atenta: é necessário que todo o sistema BRT funcione de fato e com eficiência para que algumas mudanças ocorram na cidade.

Nessa entrevista cedida aos repórteres Carlos Mendes e Iaci Gomes, a professora do curso de Engenharia Civil da UFPA traça críticas e propõe diversas soluções para melhorar o trânsito na Grande Belém - como o investimento no transporte hidroviário. Confira.

P: O trânsito de Belém praticamente já parou. O que precisa ser feito para que volte a fluir sem causar tantos transtornos à população?

R: Salvo engano, seria em 2015 o prazo para que o trânsito chegasse a um colapso. Estamos em 2014 e já estamos vivendo essa situação. E chegamos a isso basicamente devido a falta de investimentos e atenção ao planejamento no setor. Belém é uma cidade relativamente planejada. Tivemos o Transcol na década de 1970. Fomos contemplados pelo convênio entre os governos do Brasil e Japão que selecionou cinco capitais brasileiras, entre elas Belém, para se elaborar planos de transporte. O primeiro PDTU [Plano Diretor de Transporte Urbano] foi em 1990. Dez anos depois fizemos uma revisão, e, em 2010, a segunda revisão. E infelizmente, nada foi feito. Nenhuma intervenção física foi feita. Temos estudos para a implantação de trolebus (ônibus elétrico) em Belém feito ainda na década de 1970: não foi implantado, nada foi feito. Belém tem essa ausência de políticas públicas, e isso também por parte do Governo Federal. Antigamente nós tínhamos um setor lá que cuidava do planejamento urbano das cidades. Na Era Collor isso acabou. Toda a responsabilidade do planejamento e da implantação foi para os municípios, que sabemos que não têm esse suporte. O Governo Lula resgatou isso quando criou o Ministério das Cidades e a Secretaria de Mobilidade Urbana. Só que é um sistema muito desorganizado. As secretarias de mobilidade urbana ainda foram se organizar, elaborar políticas nacionais de trânsito e de mobilidade urbana. E o PT ainda foi discutir isso com a sociedade, até elaborarem a política nacional e começarem um programa... Os recursos estão chegando só agora. Então, na realidade, a crise de mobilidade que vivemos é nacional. E a gente consegue sentir mais em Belém por que aqui não foi feito nada. Praticamente o último investimento pesado que tivemos no setor foi na época dos bondes. Raciocine comigo: tiramos os bondes e vieram os primeiros ônibus que faziam o trajeto dos bondes. Aí o que aconteceu? A cidade foi se expandindo, surgiram novos núcleos urbanos e com isso fomos fazendo ligações desses núcleos para o centro da cidade, sem um sistema de integração. Continuamos com aquele sistema radial: a linha sai do bairro e vem para o centro. Aí fizemos um sistema de transporte seletivo de micro-ônibus, criamos linhas interbairros, mas isso não se configura como uma intervenção no sistema. São apenas ajustes que vêm de acordo com o tempo.

P: Que intervenções deveriam ser feitas hoje?
R: Precisamos de um sistema de transporte público eficiente, de qualidade. O que está sendo apresentado para a cidade é o sistema BRT [Bus Rapid Transit]. Os BRTs têm esse perfil e vêm sendo muito utilizados a nível nacional. O Ministério das Cidades analisa mais de 40 projetos de BRT no país inteiro. No exterior, ele está tendo muita aceitação e atende de forma satisfatória se for bem dimensionado com a demanda. Mas é importante deixar claro é que o BRT precisa ser bem planejado, bem implantado e bem operado para funcionar. Desde o processo de organização tem que ser assim, e nós falhamos em Belém na implantação.

P: O BRT se adequa a uma cidade do porte de Belém? Quando for inaugurado, em 2016, já não será defasado?
R: Tivemos crescimento muito acelerado nos corredores da Augusto Montenegro e BR-316. Pelo que sei, extrapolou o previsto. Tenho minhas dúvidas se o BRT é suficiente. Depois do BRT, normalmente se segue para o VLT (Veículo Leve sobre Trilhos), que tem uma capacidade maior. Mas só a partir do momento em que a gente prepara a infraestrutura, dá prioridade na via e etc. Tudo depende de etapas. O BRT é um investimento estruturante. Não investe só na via, mas também em veículos maiores e mais leves, no pessoal, na capacitação técnica, estruturação do órgão gestor etc.

P: O BRT iniciou com fraudes na licitação, objeto de ação judicial inclusive com a indisponibilidade de bens do ex-prefeito Duciomar. Tiveram que quebrar toda a Almirante Barroso para refazer o projeto por força de um TAC [Termo de Ajustamento de Conduta] imposto pelo Ministério Público Federal [MPF], que o prefeito Zenaldo Coutinho foi obrigado a assinar. E agora os elevados do Entroncamento são inaugurados com a obra incompleta...
R: Não é o ideal. Então o que estamos implantando não é nem um BRT, porque foge às características dele. Você não tem nem estação! Isso é o início da operação de um futuro BRT ou algo assim, não chega a ser ainda o sistema. O grande desafio é fazer ajustes ao que já havia sido implantado de forma errada. E um obstáculo maior é o de construir uma imagem boa do BRT. No imaginário da população ele não funciona. Precisamos de um transporte público de qualidade, que seja eficiente, rápido, competitivo. Esse é desafio: atrair o usuário da moto, do carro particular, para o BRT. Para aquele usuário cativo, que precisa andar de ônibus, o que o sistema colocar ele vai usar. Então precisamos de um sistema que responda aos anseios da população. Se não, o BRT simplesmente substituirá o que está aí e vai continuar tudo a mesma coisa. A rede de trânsito de Belém é irracional e está mal distribuída. Sabemos porque tem horas que os ônibus circulam de forma ociosa, vazios. No centro vemos filas de ônibus vazios. Tem alguma coisa errada. E quem paga por aquilo é o usuário, pois nosso sistema é todo remunerado pela tarifa. Todo custo do sistema, envolvendo cobrador, compra de ônibus, combustível, quem paga é o usuário. É diferente de outras cidades, como São Paulo, onde é subsidiado pelo Estado, pelo município. Vai ser oferecida uma nova rede de transportes para a cidade. Algumas linhas de ônibus devem se manter e outras serão substituídas. É por isso que o BRT precisa ser bem operado, planejado: precisa de um sistema de operação de informação muito bom para não causar espera do usuário na estação, por exemplo. Se não o sistema será um caos.

P: Ações complementares poderiam ser implantadas junto ao BRT para melhorar o trânsito de Belém?
R: Várias. O sistema hidroviário é um deles. Temos um potencial hidroviário enorme na região que não é usado. Nossa baía e rios são todos navegáveis. Um sistema hidroviário integrado ao terrestre, é importante lembrar. Com ônibus também saindo do terminal hidroviário para que o usuário pague só uma tarifa. Integrado ao terrestre, para aliviar o tráfego nos principais corredores como a Augusto Montenegro e Almirante Barroso, e até expandir para Ananindeua. E com isso poderíamos aliviar o trânsito e atender a população das ilhas. Isso é muito importante e uma obrigação do município. Precisamos também de maior fiscalização, uma remodelação semafórica, implantar o sistema rotativo de vagas. A abertura de novas saídas da cidade também faz parte disso. A João Paulo II, a Independência, têm que criar mais alternativas de escoamento do trânsito. E investir em uma rede cicloviária. Hoje apenas algumas avenidas têm ciclovias. Precisamos fechar esse circuito, dar segurança ao usuário na ciclofaixa. Precisamos de investimentos pesados. Às vezes a gente transfere [esses recursos] para outro local se você não fizer investimento estruturante.

P: Belém está perto de completar 400 anos em 2016. Como você vê o crescimento urbano da cidade hoje?
R: É frustrante. Belém é uma cidade que está muito sofrida, sob todos os pontos de vista, não só da mobilidade, mas de outros como a segurança, por exemplo. E os índices apresentados mostram que ela está sempre em último lugar em termos de saúde, saneamento, e em primeiro lugar em violência etc. É uma cidade muito maltratada. Em todos os setores ela sofre. Do meu ponto de vista, na minha área, posso dizer que piorou muito. Recentemente o Ipea [Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada] fez um estudo em que comparou 20 capitais brasileiras com 20 capitais internacionais. Analisaram o tempo médio de viagem dos trabalhadores em cada região. São Paulo e Rio de Janeiro só perdem pra Xangai, onde você gasta em média 50 minutos, enquanto em São Paulo e no Rio são 43, por aí. Então, moradores de capitais como Nova York, Barcelona, Londres e Tóquio gastam menos tempo de viagem do que aqui. Comparando só as capitais brasileiras com dados dos últimos 12 anos, o deslocamento casa-trabalho nessas cidades cresceu em torno de três a quatro minutos. Belém cresceu sete minutos. A cidade foge à regra. Inclusive o Ipea diz que atenção especial tem que ser dada a Belém, porque ela está muito pior do que a média nacional. É uma cidade que precisa de investimentos pesados, organização mesmo. Um exemplo é a questão da porta de escola. A gente não tem um sistema de transporte escolar eficiente. A questão das paradas para carga e descarga... Enfim, é uma série de equívocos que, se somando, transformam-se nesse caos. A população gera muita expectativa sobre o BRT, como se ele fosse resolver todos os problemas da cidade. Não vai. Além dele em si, precisamos de muitas outras ações para ir aos poucos resolvendo os problemas no tráfego da Região Metropolitana.

P: Belém ainda suporta mais carros?
R: Suportar, até que suporta. Mas a cada dia o nosso tempo de viagem será maior e os nossos problemas de estacionamento também. Aumentamos a frota e, claro, precisamos do veículo tanto para circular quanto para estacionar. Esse é o problema do uso indiscriminado do automóvel. Aí o órgão gestor tem que fazer o seu papel.

P: Belém logo terá que ter o rodízios de carros?
R: Talvez o rodízio não seja a solução imediata. Nós temos degraus. O rodízio é o último recurso, depois de esgotar todas as alternativas. Depois de organizar transporte escolar, carga e descarga, transporte público eficiente, hidroviário, aí você tenta o rodízio. É uma medida muito agressiva. Podemos partir antes dele até para o pedágio. Há uma lei já tramitando em São Paulo que restringe o número de vagas por apartamentos a só uma. Veja a que ponto se chegou lá. Eu tenho certeza que nós não queremos chegar a isso.

(Diário do Pará)

Cuide mais da sua mulher, até agora só exploradas duplamente. Mulheres devem cuidar mais do coração



O coração das mulheres merece muitos cuidados e uma atenção especial. Segundo dados da Sociedade Brasileira de Cardiologia a cada 10 mortes por infarto no Brasil, seis são de mulheres. As doenças cardiovasculares são as que mais causam mortes em mulheres no mundo, são quase 8,5 milhões de mortes.

Então é preciso uma atenção especial a saúde do coração. A vida cada vez mais estressante com jornadas de trabalho intensas, atividades domésticas e acúmulo de diversas outras funções são fatores que contribuíram para o aumento da incidência de doenças cardiovasculares entre as mulheres. “Segundo o Ministério da Saúde 150 mil mulheres ao ano serão vítimas de doenças cardiovasculares, a mais comum é o derrame, ou Acidente Vascular Cerebral (AVC), seguido dos infartos”, explicou o cardiologista Luiz Bezerra.

As doenças cardiovasculares podem ser um vilão silencioso para as mulheres. “Os sintomas para as mulheres nem sempre são iguais aos dos homens, como aquela dor no peito que irradia para os braços. Nas mulheres fraqueza, cansaço, falta de ar e dores no estômago, na costa e até no queixo podem ser um sintoma de algum problema relacionado ao coração”, alerta o cardiologista.

Segundo Luiz, o mais difícil é que os sintomas das mulheres podem ser confundidos com outras doenças o que dificulta o diagnóstico, portanto a atenção deve estar também no seu estilo de vida, hábitos e histórico familiar

Uma vida saudável é a melhor forma de prevenção para quem ama o seu coração e deseja cuidar dele. “Fui ao cardiologista porque a minha mãe possui uma arritmia cardíaca. Já fiz todos os exames e sei que sou saudável, mas mesmo assim pratico atividades físicas regularmente e cuido da minha alimentação com orientação nutricional”, disse a estudante Gabriela Campos.

Há atendimento especializado

A mulher é sempre conhecida por cuidar mais da sua saúde, mas tem esquecido de dar uma atenção maior ao seu coração. “A gente sabe que já existe um hábito de procurar um ginecologista, porém muitas vezes elas esquecem do cardiologista”, explica a enfermeira Antônia Gonçalves, coordenadora do Programa de Saúde da Mulher da Secretaria do Estado de Saúde Pública (Sespa).

Ela alerta que as mulheres que tem tendência a desenvolver a doença devem procurar ajuda médica o quanto antes para ser orientada quanto ao estilo de vida e prevenção. “Nos postos de saúde, ao consultar o clínico, ela deve expor como é seu estilo de vida e falar do histórico de saúde de sua família, assim o clínico pode encaminhá-la ao especialista”, argumenta.

Para quem precisa de tratamento especializado o Estado possui o Hospital de Clínicas Gaspar Viana que é referência no atendimento a mulher com problemas cardiovasculares, inclusive as grávidas. “A unidade de Referência Materno Infantil (Uremia) e a Casa da Mulher também são pontos de acolhimento que podem encaminhar a mulher para um tratamento adequado e prevenção. Em casos mais urgentes, procedimentos cirúrgicos serão encaminhados ao Gaspar Viana”, esclarece a coordenadora.

(Diário do Pará)