sábado, 7 de junho de 2014

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quinta-feira, 5 de junho de 2014

Campos e Marina discutem aliança com Alckmin

Eduardo Campos e Marina Silva se reunirão nesta quinta-feira (5) na capital paulista. O presidenciável do PSB e sua companheira de chapa tentarão superar suas divergências em relação aos rumos da campanha em São Paulo. O PSB de Campos insiste em integrar-se à coligação do governador tucano Geraldo Alckmin, que disputa a reeleição. Marina e sua Rede preferem o lançamento de um candidato próprio ao Palácio dos Bandeirantes.

Na expectativa de que o impasse seja dissolvido, o comando do PSB paulista convocou para esta sexta-feira (6) um encontro do diretório estadual. Nele, planeja-se aprovar um indicativo de apoio ao governador tucano. A grossa maioria da legenda trabalha com a expectativa de acomodar na vice de Alckmin o deputado federal Márcio França, que preside o PSB em São Paulo.

Em público, Eduardo Campos insinuou que não cogita intervir no diretório paulista do PSB. Em privado, ele sinalizou aos correligionários que dirá a Marina que se considera de mãos atadas. Havia concordado com a tese da candidatura própria. O PSB indicara Márcio França. Mas a Rede torceu o nariz. Como não planeja uma intervenção, sugerirá que PSB e Rede caminhem separadamente em São Paulo.

Prevalencendo esse encaminhamento, o PSB, que já integra a atual gestão de Alckmin, ficaria à vontade para negociar sua incorporação ao projeto reeleitoral, dessa vez na condição de vice. E a Rede, embora esteja hospedada no PSB, apoiaria outro candidato, possivelmente Gilberto Natalini, do PV.

A hesitação do PSB levou Alckmin a abrir negociação com Gilberto Kassab, do PSD, que também deseja ser seu vice. Mas o governador disse a correligionários que prefere ter como número dois de sua chapa um representante do partido de Eduardo Campos.

Precavido, Alckmin decidiu usar todo o tempo que o calendário da lei eleitoral lhe oferece. Marcou a convenção em que o PSDB formalizará sua recandidatura para 28 de junho, dois dias antes do encerramento do prazo legal. Até lá, espera que o PSB já tenha superado o drama existencial em que mergulhou depois que Marina se associou a Campos.

Josias de Souza

terça-feira, 3 de junho de 2014

insatisfeitos

Pew Research: 72% dos brasileiros estão insatisfeitos com país




WASHINGTON - A maioria significativa dos brasileiros está descontente com a situação geral do país, refletindo um cenário em que houve forte aumento nos últimos 12 meses dos que consideram que a economia vai mal, segundo pesquisa pelo Pew Research Center, divulgada nesta terça-feira.

Em levantamento realizado entre 10 e 30 de abril, 72% disseram estar insatisfeitos com o estado de coisas no Brasil, bem acima dos 55% registrados há um ano, semanas antes das manifestações de junho de 2013. O percentual dos que afirmam estar satisfeitos recuou de 44% para 26%.

Nesse período de um ano, a parcela dos brasileiros que consideram que a economia vai mal subiu de 41% para 67%. Apenas 32% dos entrevistados considera que a economia está bem, um tombo expressivo em comparação com os 59% observados na pesquisa de 2013.

O aumento de preços é apontado como um “problema muito grande” por 85% dos ouvidos pelo Pew, um respeitado centro de pesquisas dos Estados Unidos. Esse percentual é parecido com os 83% registrados um ano atrás.

Nos 12 meses até abril, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) está em alta de 6,3%, próximo do teto da banda de tolerância da meta, de 6,5%. Além disso, 72% dos entrevistados dizem que faltam oportunidades de trabalho, um percentual elevado, mas inferior aos 83% dos que consideram a criminalidade e a saúde como problemas graves.

Para Juliana Horowitz, pesquisadora-sênior do Pew, o levantamento “cristalizou” o cenário de avaliação mais negativa sobre a economia, num momento em que a atividade econômica não cresce no mesmo ritmo que se observava há alguns anos e a inflação está mais alta.

Em 2010, quando a presidente Dilma Rousseff (PT) ganhou as eleições presidenciais, 62% diziam que a economia ia bem, muito acima dos 36% que tinham uma visão negativa do tema. Naquele ano, 50% afirmavam estar satisfeito com a situação geral do país, enquanto 49% se mostravam insatisfeitos.

Vinte por cento dos brasileiros acreditam que a situação econômica do país vai melhorar muito nos róximos 12 meses, metade do observado na pesquisa conduzida há um ano. Há ainda 43% que apostam que haverá uma pequena melhora, enquanto 22% acreditam que tudo ficará na mesma. Outros 12% que esperam uma pequena piora, bastante acima dos 5% de 12 meses atrás.

A corrupção dos políticos incomoda muito 78% dos brasileiros, enquanto a distância entre ricos e po bres é uma questão séria para 68%. A má qualidade das escolas é um problema grave para 64% dos ouvidos.

Quando questionados sobre qual problema o governo deve enfrentar primeiro, 39% dizem que a falta de oportunidade de emprego deve ser a prioridade. Já 27% apontam a distância entre ricos e pobres e 25% o aumento de preços.

Para o levantamento do Pew, foram entrevistadas 1.003 pessoas, sempre pessoalmente. A pesquisa tem margem de erro de 3,8 pontos percentuais para mais ou para menos.

Por Sergio Lamucci | Valor

Deu no Repórter 70

Matéria que tinha sido noticiada no "Blog do Enríquez" e no site da SEICOM foi reproduzida pelo Repórter 70, hoje no Jornal "O Liberal". 

Gentileza que se agradece. 


segunda-feira, 2 de junho de 2014

Só faltava isso no PT

Dirigentes da sigla tentarão convencer o deputado estadual Luiz Moura, que participou de encontro com integrantes do PCC em março, a deixar o partido; caso contrário, prometem abrir processo de expulsão



Incomodados com a repercussão negativa do envolvimento do deputado estadual Luiz Moura com o PCC, o PT de São Paulo decidiu que ele deverá deixar a sigla.

Segundo a colunista Vera Magalhães, se não tiverem sucesso na empreitada, pretendem abrir um processo para expulsá-lo. "Não vamos aliviar. Ou ele sai espontaneamente do partido ou será saído", decreta um integrante do comando petista.

De acordo com informações da cúpula da polícia, ao menos 13 membros do PCC participaram da reunião com o parlamentar, em março deste ano, na sede da cooperativa Transcooper. O deputado, aliado do secretário municipal de Transportes, Jilmar Tatto, integra a diretoria da cooperativa.

Nos últimos três anos, durante as gestões de Gilberto Kassab (PSD) e Fernando Haddad (PT), a cooperativa teve um faturamento total, sem considerar eventuais descontos, de R$ 1,8 bilhão na cidade, segundo informação da SPTrans.

domingo, 1 de junho de 2014

Refinaria Abreu e Lima foi aprovada com ‘conta de padeiro’, diz Paulo Roberto Costa a jornal Valor Econômico

SÃO PAULO - A construção da refinaria Abreu e Lima (PE), a obra mais cara da Petrobras, foi decidida com base em uma “conta de padeiro” para a estimativa do custo inicial e sem um projeto definido, afirmou o ex-diretor da estatal Paulo Roberto Costa, em entrevista publicada neste domingo no jornal “Folha de S. Paulo”.

Costa, que esteve preso por 59 dias sob suspeita de corrupção e de participação em um esquema de lavagem de dinheiro, disse ainda que não houve superfaturamento nas obras da refinaria. Inicialmente, o custo estava estimado em US$ 2,5 bilhões, porém deverá alcançar US$ 18,5 bilhões até 2015, quando a refinaria estiver pronta.

Essa diferença, disse Costa na entrevista, deveu-se a um “erro” da Petrobras, a despeito de o Tribunal de Contas da União (TCU) ter apontado indícios de superfaturamento.

O ex-diretor negou também que conhecesse as atividades do doleiro Alberto Youssef. Costa contou que o conheceu em 2007 e, anos mais tarde, em 2013, foi procurado por Youssef para a prestação de um serviço de consultoria, por R$ 300 mil, pagos por meio da entrega de um automóvel Land Rover Evoque.

(Valor)

Para Morrer, basta estar vivo

Maurício Torres Apresentador e locutor esportivo