sábado, 14 de dezembro de 2013

Avaliação positiva do governo Dilma sobe em dezembro, nota CNI/Ibope




BRASÍLIA - Após a queda sofrida no período dos protestos de rua, a avaliação positiva do governo da presidente Dilma Rousseff aumentou em dezembro, conforme pesquisa Confederação Nacional da Indústria (CNI)/Ibope. A gestão atual foi considerada ótima ou boa por 43% dos entrevistados. Em setembro, essa parcela era 37%. Em julho, no auge dos protestos, estava em 31%.

Houve ainda redução na parcela dos que consideram o governo como regular, ruim e péssimo. Os que dizem que o governo é regular são 35% do total - eram 39% em setembro. Outros 20% dizem que o governo é ruim ou péssimo - em setembro, eram 22%.

A pesquisa divulgada foi feita de 23 de novembro a 2 de dezembro com 15.414 pessoas. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.

Outro indicador da avaliação do governo é a expectativa com relação ao restante do governo da presidente Dilma Rousseff, que tomou posse em 1º janeiro de 2011 para um mandato que se encerra em 1º janeiro de 2015. Para 45% das pessoas, a expectativa é ótima ou boa. Em setembro, 39% tinham essa opinião. Em julho, 34%. Os que dizem que a expectativa é regular são 30% do total, ante 33% em setembro. Os mais pessimistas, que têm expectativa ruim ou péssima, são 21% - eram 23% no estudo anterior.

Quando as perguntas se referem ao desempenho da presidente, os indicadores não registram a mesma melhora. Ao todo, 56% dos entrevistados dizem aprovar a maneira de governar de Dilma. Em setembro, eram 54%. Esse percentual oscilou dentro da margem de erro. Por isso, não é possível dizer que houve melhora.

O mesmo ocorre com a confiança na presidente. São 52% dos brasileiros que, de acordo com a pesquisa, confiam em Dilma, mesmo percentual obtido na pesquisa anterior.

Apesar disso, o percentual dos que desaprovam a maneira de governar de Dilma caiu de setembro para dezembro, de 40% para 36%. E os que não confiam na presidente oscilaram de 43% para 41%.

(Fábio Brandt e Bruno Peres | Valor)

O Governo Jatene tem apenas 22% de aprovação, e Jatene 39%, diz Ibope


Foto de arquivo
Segundo a pesquisa CNI Ibope, divulgada nesta sexta-feira (13), o governador Simão Jatene (PSDB) tem apenas 22% de aprovação popular.

O governador Omar Aziz, do Amazonas, foi o melhor avaliado: 74% da população do estado consideram o governo como ótimo ou bom. Em seguida, vem Eduardo Campos, de Pernambuco, com 58% de aprovação, e Tião Viana, do Acre, com 55%. Empatados com 49% de aprovação estão Mato Grosso do Sul, governado por André Puccinelli (PMDB), Minas Gerais, por Antônio Anastasia (PSDB), e o Espírito Santo, por Renato Casagrande (PSB).

Os estados que tiveram as piores avaliações foram o Rio Grande do Norte, de Rosalba Ciarlini (DEM), aprovado por 7% da população, e o Distrito Federal, governado por Agnelo Queiroz (PT), aprovado por 9%. O Amapá, de Camilo Capiberibe (PSB), e o Rio de Janeiro, de Sérgio Cabral Filho (PMDB), tiveram o mesmo índice de aprovação, 18%.

A pesquisa CNI-Ibope foi feita entre os dias 23 de novembro e 2 de dezembro em 727 municípios. Para o levantamento sobre os governos estaduais foram feitas 13.412 entrevistas em todas as unidades federativas.

(DOL com informações da Agência Brasil)

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Qualquer machismo será duramente condenado, menos.....

Se for para defender mulheres do mensalão. Diferentemente dos homens, que receberam todo o apoio do Pensamento Único (PT) e que cumprem penas em regime, semi aberto, as fêmeas ficaram trancadas em celas o dia todo e a noite toda.

Painel Político.

Folha de São Paulo 09/12/13


segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Cesta de cobras nas alianças políticas, de lado a lado

PMDB não abre mão de candidatura do
 vice-governador do Rio, Luiz Fernando Pezão


Para Cabral, candidatura de Pezão ao governo do Rio é inegociáve
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RIO - O governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB), afirmou nesta quinta-feira ser inegociável a candidatura do vice-governador Luiz Fernando Pezão ao governo estadual em 2014 e classificou como erro político a decisão do PT de desfazer a aliança com o PMDB no Estado para lançar a candidatura do senador Lindbergh Farias (PT-RJ).

“Pezão é o nome mais preparado para dar continuidade às conquistas que obtivemos no Estado nesses sete anos de governo”, afirmou o governador durante cerimônia no Palácio Guanabara. “ O nome do Pezão é irrevogável, inegociável”.

O governador e outras lideranças do PMDB fluminense aproveitaram o anúncio da instalação de uma fábrica da Land Rover no Estado - um investimento de R$ 750 milhões - para apresentar um discurso afinado em defesa da candidatura de Pezão à sucessão em 2014 um dia depois de o líder do partido na Assembleia Legislativa (Alerj), Domingos Brazão, afirmar que o PMDB poderia abrir mão da candidatura própria.



domingo, 8 de dezembro de 2013

Darwin e a prática da 'Salami Science'


Em 1985, ouvi pela primeira vez no Laboratório de Biologia Molecular a expressão "Salami Science". Um de nós estava com uma pilha de trabalhos científicos quando Max Perutz se aproximou. Um jovem disse que estava lendo trabalhos de um famoso cientista dos EUA. Perutz olhou a pilha e murmurou: "Salami Science, espero que não chegue aqui". Mas a praga se espalhou pelo mundo e agora assola a comunidade científica brasileira.


"Salami Science" é a prática de fatiar uma única descoberta, como um salame, para publicá-la no maior número possível de artigos científicos. O cientista aumenta seu currículo e cria a impressão de que é muito produtivo. O leitor é forçado a juntar as fatias para entender o todo. As revistas ficam abarrotadas. E avaliar um cientista fica mais difícil. Apesar disso, a "Salami Science" se espalhou, induzido pela busca obsessiva de um método quantitativo capaz de avaliar a produção acadêmica.

No Laboratório de Biologia Molecular, nossos ídolos eram os cinco prêmios Nobel do prédio. Publicar muitos artigos indicava falta de rigor intelectual. Eles valorizavam a capacidade de criar uma maneira engenhosa para destrinchar um problema importante. Aprendíamos que o objetivo era desvendar os mistérios da natureza. Publicar um artigo era consequência de um trabalho financiado com dinheiro público, servia para comunicar a nova descoberta. O trabalho deveria ser simples, claro e didático. O exemplo a ser seguido eram as duas páginas em que Watson e Crick descreveram a estrutura do DNA. Você se tornaria um cientista de respeito se o esforço de uma vida pudesse ser resumido em uma frase: Ele descobriu... Os três pontinhos teriam de ser uma ou duas palavras: a estrutura do DNA (Watson e Crick), a estrutura das proteínas (Max Perutz), a teoria da Relatividade (Einstein). Sabíamos que poucos chegariam lá, mas o importante era ter certeza de que havíamos gasto a vida atrás de algo importante.

Hoje, nas melhores universidade do Brasil, a conversa entre pós-graduandos e cientistas é outra. A maioria está preocupada com quantos trabalhos publicou no último ano - e onde. Querem saber como serão classificados. "Fulano agora é pesquisador 1B no CNPq. Com 8 trabalhos em revistas de alto impacto no ano passado, não poderia ser diferente." "O departamento de beltrano foi rebaixado para 4 pela Capes. Também, com poucas teses no ano passado e só duas publicações em revistas de baixo impacto..." Não que os olhos dessas pessoas não brilhem quando discutem suas pesquisas, mas o relato de como alguém emplacou um trabalho na Nature causa mais alvoroço que o de uma nova maneira de abordar um problema dito insolúvel.

Essa mudança de cultura ocorreu porque agora os cientistas e suas instituições são avaliados a partir de fórmulas matemáticas que levam em conta três ingredientes, combinados ao gosto do freguês: número de trabalhos publicados, quantas vezes esses trabalhos foram citados na literatura e qualidade das revistas (medida pela quantidade de citações a trabalhos publicados na revista). Você estranhou a ausência de palavras como qualidade, criatividade e originalidade? Se conversar com um burocrata da ciência, ele tentará te explicar como esses índices englobam de maneira objetiva conceitos tão subjetivos. E não adianta argumentar que Einstein, Crick e Perutz teriam sido excluídos por esses critérios. No fundo, essas pessoas acreditam que cientistas desse calibre não podem surgir no Brasil. O resultado é que em algumas pós-graduações da USP o credenciamento de orientadores depende unicamente do total de trabalhos publicados, em outras o pré-requisito para uma tese ser defendida é que um ou mais trabalhos tenham sido aceitos para publicação.

Não há dúvida de que métodos quantitativos são úteis para avaliar um cientista, mas usá-los de modo exclusivo, abdicando da capacidade subjetiva de identificar pessoas talentosas, criativas ou simplesmente geniais, é caminho seguro para excluir da carreira científica as poucas pessoas que realmente podem fazer descobertas importantes. Essa atitude isenta os responsáveis de tomar e defender decisões. É a covardia intelectual escondida por trás de algoritmos matemáticos.

Mas o que Darwin tem a ver com isso? Foi ele que mostrou que uma das características que facilitam a sobrevivência é a capacidade de se adaptar aos ambientes. E os cientistas são animais como qualquer outro ser humano. Se a regra exige aumentar o número de trabalhos publicados, vou praticar "Salami Science". É necessário ser muito citado? Sem problema, minhas fatias de salame vão citar umas às outras e vou pedir a amigos que me citem. Em troca, garanto que vou citá-los. As revistas precisam de muitas citações? Basta pedir aos autores que citem artigos da própria revista. E, aos poucos, o objetivo da ciência deixa de ser entender a natureza e passa a ser publicar e ser citado. Se o trabalho é medíocre ou genial, pouco importa. Mas a ciência brasileira vai bem, o número de mestres aumenta, o de trabalhos cresce, assim como as citações. E a cada dia ficamos mais longe de ter cientistas que possam ser descritos em uma única frase: Ele descobriu...



O POEMA e o Desenvolvimento Sustentável

Grande verdade!, mas quem teve tudo na mão, a faca e o queijo, o que fez de concreto para mudar a realidade local? Onde foram as experiências de desenvolvimento sustentáveis do POEMA?

As cadeias produtivas para produzir encostos de carros alemães?

Quantos empregos geraram e continuam gerando as empresas criadas pelo POEMA, todas com recursos públicos e empresas internacionais?

No Pará, tudo começa de zero cada 10 anos ou mais e os culpados são os outros.

Veja parte da entrevista do pesquisador Thomas Mitschein, que coordena o POEMA por quase 30 anos.

Entrevista completa no Diário do Pará Clique aqui




DNA marxista


Partido nanico que não tem nada a oferecer ao Pará, como plataforma alternativa de desenvolvimento, obriga ainda, fidelidade partidária.



Novos coronéis, velhos políticos.



Diário do Pará. 08/12/2013
RD.