sábado, 24 de março de 2012

Sidney Rosa Secretário da SEDIP na Agência Pará de Notícias

Entrevista com o Secretário de Especial de Estado sobre a importância de aproveitar a biodiversidade para implantação de bioindústria e bionegócios - contribuindo com a geração de empregos, renda, por meio de parques e pólos de inovação tecnológica.

Presidente do PT repreende colegas por disputa na campanha de Haddad


O presidente do PT, Rui Falcão, repreendeu colegas de partido pelo vazamento das disputas internas pelo comando da pré-campanha de Fernando Haddad à Prefeitura de São Paulo.
Em discurso a militantes neste sábado (24), ele reclamou da divulgação na imprensa de informações sobre a queda de braço entre as tendências da sigla.

"É preciso que a unidade permaneça na campanha. As disputas por espaço são legítimas, mas elas têm que se dar nas instâncias do partido, não nos veículos de comunicação da grande imprensa", disse.

Na última terça-feira, a Folha revelou que o deputado Ricardo Berzoini (PT-SP), indicado pela tendência Construindo um Novo Brasil para ser o coordenador-geral da campanha, desistiu após ser alvo de "fogo amigo".

A ala majoritária do PT ainda não sugeriu outro representante para o cargo, que deve ser dividido com o presidente municipal do partido, Antonio Donato.

PESQUISAS
No discurso deste sábado, Rui Falcão também pediu aos petistas que não se preocupem com o mau desempenho de Haddad nas pesquisas. Ele tem apenas 3% das intenções de voto, segundo o Datafolha.

"Não vamos nos preocupar com essa questão da pesquisa. O Fernando vai crescer, tem ritmo e condições para crescer, e nós vamos ganhar a eleição."

 BERNARDO MELLO FRANCO
DE SÃO PAULO


Machu Picchu se chamava Patallaqta

Chamava-se Patallaqta, que deriva dos vocábulos quíchuas "pata" (degrau) e "llaqta" (povoado, cidade, província). O nome vinha do sistema de plantio utilizado para conquistar o terreno das montanhas em um território com escassas planícies, nos Andes. Na época do esplendor de Machu Picchu, que durou cerca de um século - entre 1441 e 1533 -, o inca Pachacútec ordenou o aproveitamento máximo desses territórios férteis à beira da selva amazônica, para criar uma das maiores reservas de alimentos para a população. Para gerir toda essa produção, construiu uma cidade administrativa, e também lugar de culto: a Cidade Escada, que desde 1911 foi conhecida como Machu Picchu.


Falar em colocar uma mochila nas costas e rodar a América do Sul quase sempre envolve uma passada por Machu Picchu e o legado do Império Inca. Mas não é só de andarilhos com um grande senso de aventura que vivem os principais pontos turísticos do Peru. O turismo na região evoluiu, oferecendo opções que vão de uma extensa trilha com duração de quatro dias até trens luxuosos com direito a paradas em hotéis cinco estrelas.




Vista panorâmica da cidade de Cusco, no Peru, de onde partem as excursões para Machu Picchu Felipe Floresti/UOL


Cusco
A jornada tem início em Cusco. Começa aí também a luta contra um vilão invisível: o soroche. Os 3.500 metros de atitude tornam o ar rarefeito, e logo nos primeiros passos dá para sentir a falta que o oxigênio faz. Um pequeno esforço, como carregar as malas ou subir escada, é o bastante para uma sensação incomum de cansaço, além de provocar enjôo e dor de cabeça. Existem formas de driblar os males da altitude, como as pílulas vendidas nas farmácias, mas, em geral, a regra é abusar das folhas de coca e seu chá, que possui propriedades que afastam os efeitos do soroche.
Superado o primeiro obstáculo, o que se vê é uma cidade avermelhada pelas casas de tijolos de adobe (barro cru e palha) que dominam a paisagem. Boa parte das casas carrega em seu topo sinais do sincretismo religioso proveniente da fusão entre as culturas andinas e a influência do catolicismo trazido pelos espanhóis. São pequenas estátuas de bois, representando a dualidade na cultura Inca, além da tradicional cruz católica.


Leia e veja mais da maravilhosa cidade Inca na Folha de São Paulo clicando

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sexta-feira, 23 de março de 2012

Pedofilia: mais um filho do Ex-Ministro da Justiça solto e livre

Mais um pedófilo solto para seguir estuprando crianças 


Dalai Lama dá conselhos a milionários infelizes




Segundo o Dalai Lama, Adam Smith não contou a história completa.

Com seu novo livro, "Beyond Religion" (Além da Religião, em tradução livre), o Dalai Lama quer que leitores pensem além do dinheiro e se concentrem em compaixão, perdão e amor. Na opinião de líder espiritual do Tibet, esses valores seculares, como ele os chama, não estão necessariamente ligados à religião, embora a fé possa aprimorar a prática desses princípios éticos.



"Qualquer princípio moral baseado em religião nunca pode ser universal", disse o Dalai Lama em uma entrevista ao The Wall Street Journal. "Então, o que é um princípio moral? Simplesmente manter um senso de preocupação com o bem-estar dos outros. Nós somos animais sociais. Se a sociedade, a humanidade é feliz eu também consigo obter o benefício máximo."

Perguntamos ao Dalai Lama suas opiniões específicas em relação a uma variedade de assuntos. Nesta edição, apresentamos seus pensamentos sobre dinheiro, economia e felicidade.

Na economia, a teoria da mão invisível de Adam Smith diz que, se nós agirmos em interesse próprio, beneficiaremos a sociedade. Isso pode funcionar economicamente?
Sim, um aspecto da economia pode ser que se você tiver sucesso econômico, pelo menos os seus vizinhos, seus amigos, beneficiam de alguma forma. Então, todos esses desenvolvimentos precisam começar por iniciativa individual. É verdade. Agora, se você olhar apenas economicamente, daí compaixão e coisas do tipo, são coisas mentais. Não há ligação direta. Mas dinheiro só traz conforto às nossas necessidade físicas. Uma boa casa, boa comida, boas roupas. Dinheiro nunca traz paz de espírito. Eu acredito que, através do dinheiro, você pode alcançar algum nível de satisfação. Mas esse, na verdade, é apenas um lado — não completo, holístico. Mais dinheiro, mais medo. 

Acredito que essas pessoas que, em suas comunidades são famílias comuns, conseguem manter relações humanas melhores com seus vizinhos. Se a família está ficando milionária, então outra família também vai tentar ficar. Então há inveja. Quando somos famílias comuns, talvez haja amizades humanas genuínas. Quando um tem mais dinheiro, mais poder, aí eu acho que as relações humanas genuínas se tornam mais distantes. Primeiramente, inveja, depois, desconfiança, competição. Isso vai desenvolvendo cada vez mais desconfiança. E, eventualmente, mesmo se a família se tornar milionária, as pessoas se tornam, no fundo, solitárias. 

Qual é o seu conselho para os milionários que são poderosos, mas, talvez, infelizes?
Acho que alguns dos meus amigos são, pelo menos, milionários. Muito ricos; têm ótima reputação. São como grandes presidentes de universidades. Mas como pessoas, são infelizes. Não por falta de dinheiro. Não por falta de fama. Não por falta de educação. Mas alguma coisa aqui [ele aponta para o coração], os faz infelizes. Eu acho que a educação ocidental, a forma como foi desenvolvida, é voltada para o desenvolvimento material. Obviamente, nós temos esse corpo e alma. Emoção. Em termos de felicidade, tristeza, medo, esses sentimentos, a experiência metal é mais desenvolvida do que a física. Uma pessoa muito rica tem todo conforto físico, mas quando há muita preocupação aqui [ele aponta para a cabeça], o conforto físico nunca supera a ansiedade ou a inquietação mental. Por outro lado: [se] mentalmente [você está] muito sereno, muito calmo, você pode até controlar algumas dores físicas. 
  
WSJ Americas

Rio+20 deveria lançar “novo PIB”, sugerem cientistas

NAIRÓBI - A Rio+20, a conferência das Nações Unidas sobre desenvolvimento sustentável que acontece no Rio, em junho, deveria dar impulso a uma ideia que vem circulando pelo mundo há mais de 20 anos: encontrar um novo indicador para o bem-estar das nações que não seja o Produto Interno Bruto, o PIB.

Essa é uma das recomendações de um estudo que reúne 20 vencedores do Blue Planet Prize, conhecido como o Nobel do ambiente. Dezesseis são pessoas com trabalho reconhecido internacionalmente (a norueguesa Gro Harlem Brundtland, o americano James Lovelock, o britânico Nicholas Stern) e quatro são organizações ou institutos de ciência que trabalham com desenvolvimento ou ambiente, como o inglês IEED, o Barefoot College, a ONG Conservation Internacional e a International Union for the Consevation of Nature (IUCN).Entre os autores está o brasileiro José Goldemberg, com três artigos.

O estudo foi lançado ontem, em Nairóbi, no Quênia, na sede do Pnuma, o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente. Nesta semana, acontece na cidade uma reunião com 1.500 delegados de mais de 190 países e ministros do meio ambiente de todas as partes do mundo. É a última reunião ministerial antes da Rio+20.

“Os governos deveriam reconhecer imediatamente as sérias limitações do PIB como uma medida de atividade econômica e complementá-la com indicadores que integrassem as dimensões econômica, social e ambiental”, diz o estudo.

“Se um país destrói toda a sua floresta, terá rapidamente um PIB muito alto, mas não se terá medido o incrível ativo natural que ele perdeu e que fará o futuro muito mais incerto”, explica a economista Camila Toulmin, diretora do IIED. “Se você viver em uma sociedade mais violenta, onde é preciso gastar muito com polícia e armas, o PIB será alto, mas isso significa que aquela sociedade está melhorando seu padrão de vida?”.

O atual sistema energético, muito dependente de combustíveis fósseis, é outro problema apontado pelos cientistas. A necessidade de reverter a curva ascendente de emissões de gases-estufa, que continua em elevação a despeito da crise econômica global, é mais um ponto levantado pelo estudo. “Os compromissos atuais que existem hoje estão levando o mundo a um aumento de 3 graus na temperatura, com sérios riscos de chegar a mais 5 graus”, diz Bob Watson, o conselheiro científico-chefe do DEFRA, o ministério britânico de ambiente. “Mais 5 graus é uma temperatura que o planeta não registra há mais de 30 milhões de anos”, disse ele a uma plateia de políticos e diplomatas reunidos na sede do Pnuma.
O estudo menciona também as perdas massivas de biodiversidade – “sem precedentes nos últimos 65 milhões de anos” – e a necessidade de se ampliar os programas de capacitação e treinamento como foco nos políticos, formadores de opinião e homens de negócio.

O trabalho será entregue aos ministros dos vários países antes da Rio+20, para inspirar as decisões que serão tomadas no Rio de Janeiro, em junho.

(Daniela Chiaretti | Valor)
A jornalista viajou a Nairóbi a convite do Programa das Nações Unidas pelo Meio Ambiente (Pnuma).

Lula volta ao hospital para sessão de fonoaudiologia

SÃO PAULO - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou ao Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, nesta sexta-feira para realizar mais uma sessão de fonoaudiologia. A  sessão já estava prevista e faz parte do tratamento que Lula faz contra um câncer na laringe, diagnosticado em outubro do ano passado.

Segundo informações da assessoria do Instituto Lula, o ex-presidente tem se recuperado bem após o fim do tratamento. Lula já recuperou um quilo dos 18 que perdeu. Novos exames devem ser realizados na próxima semana.

No domingo, o ex-presidente deve receber a visita do governador de Pernambuco e presidente nacional do PSB, Eduardo Campos. O encontro está previsto para acontecer no apartamento de Lula, em São Bernardo do Campo.

Na pauta da conversa está o apoio do PSB ao pré-candidato do PT à Prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad, que ainda não tem nenhum aliado na disputa municipal.

Entre dirigentes do PT paulista, o acordo com o PSB é visto como "provável", já que o partido participa do governo federal com dois ministérios, mas o partido de Campos, em São Paulo, é mais próximo do governador Geraldo Alckmin (PSDB).
(Valor)

quarta-feira, 21 de março de 2012

Costa Rica poderia inspirar Brasil no setor ambiental

Brasileiro que lidera Convenção da ONU sobre biodiversidade diz que País ainda não achou equilíbrio entre crescer e preservar.

Enquanto o governo se gaba das credenciais ambientais do Brasil para sediar a conferência Rio+20, o czar da biodiversidade das Nações Unidas, o paulista Bráulio Dias, propõe humildade: o País deveria se inspirar na Costa Rica para resolver as contradições entre ambiente e desenvolvimentismo.

Dias deixou em fevereiro o posto de secretário de Biodiversidade e Florestas do Ministério do Meio Ambiente para assumir a secretaria-executiva da Convenção da Diversidade Biológica da ONU, em Montreal. Segundo ele, a Costa Rica conseguiu triplicar o seu PIB e dobrar sua área de florestas mudando suas políticas. "Falta ao Brasil conseguir fazer essa virada."

Embora tenha evitado criticar diretamente políticas ambientais do governo Dilma, como a Medida Provisória que reduz sete parques na Amazônia para acomodar hidrelétricas, Dias afirma que "o fato de ser energia renovável não quer dizer que esteja sendo feito da maneira mais sustentável possível". Segundo ele, o País tem condições de gerar energia sem mexer em suas florestas.

De passagem pelo Brasil na semana passada, Dias conversou com a Folha.

Folha - A Rio+20 não vai tratar de biodiversidade. É uma oportunidade perdida?
Bráulio Dias - Houve uma decisão, que eu entendo consciente, de que aqueles grandes temas ambientais que já têm fórum próprio, como a Convenção da Diversidade Biológica, não necessitariam de atenção especial nessa conferência. A convenção vem de um resultado bem-sucedido na última conferência, a COP-10 [em Nagoya, Japão, em 2010], em que foi aprovado um plano estratégico para 2011-2020 com 20 metas globais. A agenda internacional de biodiversidade está dada. E conseguimos fechar o Protocolo de Nagoya sobre recursos genéticos, resultado do mandato da conferência de Johannesburgo, em 2002. É um exemplo de como uma conferência de caráter mais geral pode ter impacto numa agenda temática específica.

Qual é a previsão de entrada em vigor do protocolo?
Ele precisa de 50 ratificações. Hoje já temos três ratificações e 90 e poucos países que assinaram cartas de compromisso, o Brasil foi um dos primeiros. Mas os países precisam remeter isso a seus Congressos nacionais, o que pode demorar alguns anos.

A ideia é usar a Rio+20 para impulsionar a ratificação?
Isso, é uma chamada, uma pressão política.

De que jeito?
Através de declarações dos países e de uma menção no texto da conferência da necessidade de uma renovação do compromisso dos países pela ratificação do protocolo. E isso vários países estão colocando, o que é muito bom.

A COP-11, este ano, na Índia, vai tratar majoritariamente de dinheiro. Existe um risco de a discussão naufragar?
Existe, e essa é uma das minhas maiores preocupações como secretário-executivo. Em Nagoya, a discussão foi muito difícil, as delegações chegaram com muitas desconfianças, os europeus queriam garantir a necessidade de envolver o setor privado, aí os países da Alba [aliança liderada pela Venezuela] reagiram e houve um impasse.

Como o Brasil está nessa questão de dinheiro em relação a outros países do seu porte?
Gasta-se cerca de meio bilhão de reais por ano no Brasil em unidades de conservação em todos os níveis - União, estados, municípios - e estima-se que, para implementar eficazmente todas as unidades, seria necessário pelo menos o dobro. O Brasil ainda não definiu seu nível de compromisso porque estamos no meio da discussão da revisão da estratégia nacional de biodiversidade.

De que jeito a discussão do Código Florestal pode atrapalhar esse debate?
Há conflitos de interesses reais, que dificultam chegar a uma estratégia nacional. Ouvimos setores desenvolvimentistas, lideranças mais dispostas a conversar, sabendo que a médio e longo prazo é preciso caminhar nessa direção, até mesmo para o sucesso do setor desenvolvimentista: você pode criar barreiras para a exportação dos produtos que degradem a natureza.

O senhor, como brasileiro que agora dirige um organismo internacional, tem sentido pressões em relação ao Código Florestal?
Há preocupações em toda parte lá fora. O Brasil é vitrine nessa área. Se nos anos 1980 o Brasil só era olhado como vilão, mais recentemente é visto também como modelo para alcançar um desenvolvimento mais sustentável. Está todo mundo de olho para ver se não vai haver retrocessos.

O Brasil, no primeiro ano de governo Dilma, não criou nenhuma área protegida e baixou uma Medida Provisória determinando a redução de sete áreas na Amazônia para acomodar hidrelétricas. Como o senhor enxerga isso?
Não me cabe ficar comentando política interna de país nenhum. Obviamente nos preocupa toda essa dificuldade, esses embates no mundo inteiro entre interesses desenvolvimentistas de curto prazo e objetivos de sustentabilidade. Existem alguns países que conseguiram fazer uma virada. A Costa Rica é um deles. Aconteceram avanços lá porque foram tomadas medidas não só na esfera ambiental mas num âmbito de políticas públicas em geral, especialmente em instrumentos econômicos. E a Costa Rica conseguiu praticamente dobrar sua área florestal. Ao mesmo tempo, a renda per capita do país triplicou.

O senhor está dizendo que o Brasil tem condições de gerar energia sem mexer em floresta?
Eu acredito que sim, que o Brasil tem condição de ampliar o fornecimento de energia, ampliar os esforços de desenvolvimento e ao mesmo tempo conseguir conservar o que ele tem de patrimônio natural. O que falta talvez ao Brasil é conseguir fazer essa virada, como na Costa Rica.

Do ponto de vista das metas de Nagoya, é inconsistente o Brasil reduzir áreas protegidas para fazer hidrelétricas?
Cada país tem de tomar suas decisões sobre matriz energética. O Brasil é tido como um dos países com matriz energética mais renovável entre as grandes economias porque usa mais hidrelétricas, lenha, biocombustível. Agora, o fato de ser energia renovável não quer dizer que esteja sendo feito da maneira mais sustentável possível.
(Folha de São Paulo)

Chrome supera pela primeira vez o Internet Explorer como o navegador mais popular



A ferramenta do Google foi o mais utilizado para aceder a conteúdos Internet no domingo 18, de março, quando 32,7% dos usuários de internet optou por este sistema em comparação com 32,5% que usaram o Internet Explorer Mocrosoft . 24,8% escolheram o Firefox, o Safari, Opera 71% e inferior a 2,0%.

Crise na base governista impede votação da Lei da Copa nesta quarta

Com uma sessão tumultuada, ficou decidido que a votação será feita na próxima semana

BRASÍLIA - A crise na base aliada da presidente Dilma Rousseff impediu a votação do projeto da Lei Geral da Copa nesta quarta-feira. O principal foco de insatisfação é a falta de uma data para a votação do novo código florestal, mas partidos aliados aproveitaram o clima de insatisfação na Casa para impedir a aprovação do projeto da Copa.

Ministro fez novo entendimento sobre a venda de bebidas - Andre Dusek/AE -19/3/2012
Andre Dusek/AE -19/3/2012
Ministro fez novo entendimento sobre a venda de bebidas
 
A sessão foi tumultuada. Quase todos os partidos da base aliada se posicionaram contra a votação do projeto. Eles ameaçaram apoiar um requerimento da oposição que pedia a retirada de pauta. Por fim, decidiram por obstruir a sessão impedindo que se alcançasse o quórum de 257 deputados para a votação do requerimento. Com isso, o presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), encerrou os trabalhos. A votação da Lei da Copa ficou para a próxima semana.

Um dos líderes a encaminhar pela obstrução, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN). "Se fosse votar o mérito temo que não tivéssemos votos para aprovar, o que seria uma sinalização ruim do país para a Fifa. Então precisamos trabalhar para que essa maioria silenciosa de hoje se transforme numa maioria estridente a favor na semana que vem".

Além do Código Florestal, diversos deputados criticaram a condução do governo no debate sobre a venda de bebidas alcoólicas em estádios durante os eventos da Fifa. Ainda hoje, o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, fez nova mudança no entendimento sobre o tema. Segundo ele, mesmo com o texto original, que apenas retira a probição do Estatuto do Torcedor, não seria necessário os estados alterarem leis contrárias à venda de bebidas alcoólicas. Grande parte dos deputados, porém, desconfia que esse discurso não se sustentaria no judiciário e, na prática, os estados terão sim de alterar suas leis.

Estado de São Paulo. 

Twitter mostra esboço da primeira interface no aniversário de 6 anos

Foto de caderno de Jack Dorsey estava no Flickr desde 2006, quando desenhou à caneta



Twitter publica foto do primeiro rascunho da interface feito por Jack Dorsey
Foto: Reprodução



Twitter publica foto do primeiro rascunho da interface feito por Jack Dorsey Reprodução
RIO - Um caderno, uma caneta e uma boa ideia. Foi o que Jack Dorsey, cofundador do Twitter, precisou para criar o esboço da primeira interface do microblog. Nesta quarta-feira, quando a plataforma completa seis anos, o microblog publicou uma foto histórica do seu primeiro rascunho. Com o título "My Status", o desenho ainda não fazia referência ao nome Twitter.

"Quando @Jack fez o primeiro esboço da sua ideia em março de 2006, ninguém poderia prever a trajetória desta nova ferramenta de comunicação. Agora parece que há tantas maneiras de se expressar em 140 caracteres quanto pessoas fazendo isso", disse a companhia.
Dorsey publicou a imagem no Flickr, em 24 de março de 2006. Ele usou uma câmera Canon PowerShot SD450 para fotografar o seu caderno com folhas pautadas reproduzindo a tela do seu computador.
Segundo o microblog, no seu último levantamento foram contabilizados mais de 140 milhões de usuários ativos e 340 milhões de tweets por dia - mais de 1 bilhão a cada 72 horas. "Sem você, é claro, não haveria o Twitter", escreveu o microblog, em tom de agradecimento.
Com a ideia na gaveta por seis anos, o conceito do Twitter foi finalmente implementado e tomou uma nova forma. O nome stat.us, presente no primeiro desenho, deu espaço ao Twtt - ainda sem as vogais “i” e “e” - mais tarde Twitter, o popular pio do passarinho, batizado pelo microblog de Larry - inspirado no mito do basquete Larry Bird, que jogou pelo Boston Celtics.
"Estou feliz, esta ideia é original. Espero que prospere", escreveu Dorsey.

Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/tecnologia/twitter-mostra-esboco-da-primeira-interface-no-aniversario-de-6-anos-4376200#ixzz1pnU8cycL
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Quem te viu e quem te vê! do Zé Dirceu para Eduardo Jorge (PV) - mas vale para ele mesmo

(Comenmtário do Blog) 

O Zé Direceu desce a lenha acima do Eduardo Jorge por virar socialdemocrata e ir para o PV. Mas e ele, mesmo que continue no PT, virou um direitista, enriqueceu fazendo lobby com empresas brasileiras e internacionais. Se foi pobre não se lembra. Hije é o maior defensor do PMDB. é o típico esquerdista hoje de direita. 

Veja aqui matéria do Zé Dirceu. 

Quem te viu e quem te vê! De radical esquerdista, católico do PT, a raivoso direitista, que não aceita críticas e nem propostas alternativas... Estou falando de Eduardo Jorge (PV), hoje secretário da capital paulista do Verde e do Meio Ambiente, cotado para ser vice-governador na chapa tucana de José Serra (PSDB).

Informa a Folha de São Paulo que ele teria usado a estrutura de sua pasta para rebater as críticas à inspeção veicular ambiental feitas por pré-candidatos a prefeito. Ao comentar o assunto por meio de nota, taxou de "demagógicas" as propostas dos candidatos à prefeitura, Fernando Haddad (PT) e Gabriel Chalita (PMDB) para o assunto.

Para quem não sabe, Haddad quer acabar com a cobrança da taxa. Para ele, a melhor saída é que o serviço seja custeado com recursos do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA).

Ficou pior a emenda do que o soneto

Reporter 70. O Liberal. 

�� O cerimonial do lançamento do Anuário Mineral diz que não falhou quando não chamou para a mesa oficial o secretário de Mineração, David Leal. Os lugares eram dos secretários especiais.

Sem comentário.  



terça-feira, 20 de março de 2012

Sedip propõe ampliar apoio federal a habitats de inovação


A Secretaria Especial de Estado de Desenvolvimento Econômico e Incentivo à Produção (Sedip), promoveu, na manhã dessa terça-feira (20), no Centro Integrado de Governo, reunião técnica para dotar o Centro de Gestão e Estudos Estratégicos, posteriormente, de proposta estratégica que amplie e aperfeiçoe o apoio federal a habitats de inovação na Amazônia, especialmente na forma de Parques Científicos e Tecnológicos.
Na foto: Secretário Especial de Desenvolvimento Econômico e Incentivo à Produção, Sidney Rosa ew Carmem Correa do CGEE.
FOTO: TAMARA SARÉ/ AG. PARÁ
DATA: 20.03.2012
BELÉM-PARÁ


 Da Redação

Agência Pará de Notícias
Atualizado em 20/03/2012 às 20:49

A Secretaria Especial de Estado de Desenvolvimento Econômico e Incentivo à Produção (Sedip) promoveu, na manhã de terça-feira (20), no Centro Integrado de Governo, reunião técnica para dotar o Centro de Gestão e Estudos Estratégicos, posteriormente, de proposta destinada a ampliar e aperfeiçoar o apoio federal a habitats de inovação na Amazônia, especialmente na forma de Parques Científicos e Tecnológicos.

Entre as ferramentas que poderão ser implantadas estão os Polos de Inovação, com a finalidade de agregação de valor e uso sustentável da biodiversidade, além do oferecimento de serviços na área de meio ambiente.

Participaram da reunião representantes da comunidade acadêmica e de órgãos públicos e privados, além de integrantes de sistemas locais, estaduais e regionais do setor de inovação.
“Esse tipo de encontro é de grande importância para os nossos projetos, e ter aqui pessoas tão qualificadas e reconhecidas em suas áreas é gratificante”, ressaltou o titular da Sedip, Sidney Rosa. O secretário de Estado de Desenvolvimento, Ciência e Tecnologia, Alex Fiúza de Melo, informou que o Brasil já avançou bastante no setor em comparação a outras décadas. No entanto, frisou ele, “não há um projeto específico para a Amazônia nesse sentido”, mas há condições e técnicos suficientes para reverter esse quadro.

Recursos - O economista Gonzalo Enríquez, assessor especial da Sedip, destacou que a Amazônia é complexa, mas que as políticas adotadas para a biodiversidade da região ainda são as mesmas da década de 1970. “Como pensar em educação, saúde, segurança, ciência  e tecnologia sem recursos? Precisamos de mais recursos federais para mudar essa realidade”, afirmou.

A secretária adjunta de Indústria, Comércio e Mineração, Maria Amélia Enríquez, que representou o titular de Seicom, David Leal, citou os modelos de sucesso empregados com a pecuária e os minérios no Pará, e os classificou como “invenções de políticas públicas que poderiam ser adotados para a biodiversidade”.

Ela destacou quatro pontos abordados na reunião: a criação de um conceito objetivo para o marco legal, no sentido de equalizar o interesse público e o governamental; um marco de construção e reforço das capacidades legais, uma vez que a taxa de analfabetismo no Pará é o dobro da brasileira; a construção de infraestrutura adequada, e a concepção de projetos estruturantes. “Postos em prática, esses quatro aspectos, com certeza, ajudariam a desenvolver a nossa biodiversidade”, disse a secretária adjunta.

Texto:
Andréa Amazonas - SEDIP
Fone: (91) 3201-3685 / (91) 9144-6691
Email: andrealia@gmail.com

Secretaria Especial de Estado de Desenvolvimento Econômico e Incentivo à Produção
Avenida Nazaré, 871, anexo - 1º andar. Belém-PA. CEP: 66035-170
Fone: (91) 3201-3684 / 3772
Site: www.pa.gov.br Email: gabinetesedip@gmail.com

Quem não foi chamado para compor a mesa?


Todo mundo participou e secretários e autoridades foram chamados para integrar a mesa para o lançamento do ANUÁRIO MINERAL DO ESTADO DO PARÁ, menos o principal Secretário que estava presente no Evento. O Secretário de Mineração, David Leal. Chamou a atenção a falta do representante do setor mineral do Governo do Estado. Entretanto como o Secretário David leal, que alias, trabalhou 35 anos na VALE, é extremamente educado, saiu, depois de cumprimentar, educadamente às autoridadres. 

Foi no dia 15 de março, no Espaço São José Liberto, ógão sob o comando da SEICOM. Festa na casa dos outros.




PT se afasta do PSB em mais uma capital

SÃO PAULO – O PT da Paraíba decidiu neste domingo ter candidatura própria na capital João Pessoa, mas a proposta dividiu os filiados que votaram. Foram 1.497 votos (55%) a favor da candidatura petista e 1.226 votos pelo apoio à ex-secretária de Planejamento da Prefeitura de João Pessoa Estelizabel Bezerra (PSB), candidata do governador Ricardo Coutinho (PSB).

A votação marca o afastamento de PSB e PT em mais uma capital, além da insatisfação do partido com o governo federal. Em São Paulo, alas do PSB municipal e estadual defendem o apoio ao PSDB, contra o ex-ministro da Educação Fernando Haddad (PT).

Em Recife, a tentativa do atual prefeito, João da Costa (PT), de tentar a reeleição sofre resistência dentro do próprio PT e o governador do Estado, Eduardo Campos, presidente nacional do PSB, ameaça lançar na disputa o ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra (PSB).

Em Fortaleza, os dois partidos estão em clima de guerra com a dificuldade da atual prefeita, Luizianne Lins, em definir candidato que agrade o grupo. O único integrante do PSB do Ceará a defender a aliança é o governador Cid Gomes.

Em Belo Horizonte, porém, a relação entre os dois partidos melhorou. No domingo, a ala do PT que defende manter a coligação com o atual prefeito, Marcio Lacerda (PSB), venceu a disputa contra o grupo do vice-prefeito Roberto Carvalho (PT).

Já em João Pessoa, depois da votação de domingo, o provável candidato do PT será o deputado estadual Luciano Cartaxo, que faz oposição a Coutinho devido à presença de DEM e PSDB no governo. Cartaxo tem apoio do diretório estadual e dos outros dois deputados petistas da Assembleia Legislativa.

A ala derrotada, que é composta pelo deputado federal Luiz Couto e pelo diretório municipal, defende a manutenção da aliança com o PSB e ainda pode indicar um nome para concorrer nas prévias contra Cartaxo –- a inscrição para a disputa interna será do dia 26 ao dia 29 de março, depois da reunião de delegados confirmar no dia 25 a opção pela candidatura própria.

O atual prefeito, Luciano Agra (PSB), se considera um nome técnico e desistiu de disputar a reeleição. Ele era vice de Coutinho e assumiu em 2010, quando o então prefeito renunciou para concorrer ao governo estadual.

(Raphael Di Cunto/Valor)

PT não vai apoiar liberação de bebidas alcoólicas na Copa

BRASÍLIA - A bancada do PT na Câmara dos Deputados decidiu na noite desta segunda-feira não apoiar a aprovação do comércio e consumo de bebidas alcoólicas durante a Copa do Mundo de 2014.

Isso faz com que, uma vez aprovada a Lei Geral da Copa nesses termos, a Federação Internacional de Futebol (Fifa) tenha de negociar a liberação com os Estados que sediarão os jogos.
Com a decisão, os petistas decidiram apoiar o texto original do projeto da Lei Geral que o Executivo encaminhou em 2011, que libera apenas o porte de bebidas, em detrimento do texto do relatório apresentado pelo deputado Vicente Cândido (PT-SP), que expressamente legaliza o comércio e o consumo de álcool.

"Optamos pelo texto do governo que é mais claro. Há um debate jurídico sobre isso. Se aprovasse o texto do relator a legislação federal iria bater com a legislação estadual. Isso poderia gerar mais problemas", afirmou o líder do PT, deputado Jilmar Tatto (SP).

(Caio Junqueira | Valor)

segunda-feira, 19 de março de 2012

Acompanhe a Caravana da Produção da Secretaria de Indústria Comércio e Mineração - SEICOM


"Caravaneiros" são recebidos na Associação Comercial de Parauapebas

O ritmo da Caravana da Produção, sem redundâncias, é extremamente produtivo. Prova disso é que após um dia praticamente inteiro de compromissos, a equipe se reúne, logo mais às 19h, com os representantes da Associação Comercial de Parauapebas.
Na pauta do encontro, o secretário David Leal, junto com técnicos "caravaneiros", vai se inteirar dos principais projetos e demandas para o desenvolvimento local. 

Colossus Mineração e Canaã dos Carajás na nossa rota

Cumprindo o primeiro dia de compromissos oficiais, a Caravana da Produção saiu de Parauapebas, às 6h, rumo a Curionópolis, Serra Pelada, e, logo, se deparou com uma forte chuva, bem comum no período na região. Como bem lembrou nossso correspondente Douglas Dinelli: na PA-150, "todo cuidado é pouco".
O próximo destino foi a Serra de Carajás, onde a equipe comandada pelo secretário David Leal, visitou a Colossus Mineração e seu projeto de extração de ouro e "Serra Leste", o projeto de ferro. E a excursão não para: após o almoço, a Caravana segue para Canaã dos Carajás. A qualquer momento mais informações, em tempo real, de nossas andanças, pelo interior do Pará. Aguarde. 

domingo, 18 de março de 2012


Caravana da Produção chega a Parauapebas

Após exatas 14 horas e 30 minutos, a Caravana da Produção chegou a Parauapebas. A equipe saiu da sede da Secretaria de Indústria, Comércio e Mineração, em Belém, às 8h desse domingo (18-03-2012)e passou por vários municípios paraenses, como Paragominas e Curionópolis.
Agora os "caravaneiros", comandados pelo secretário David Leal, descansam para, às 6h de amanhã, cumprirem o primeiro compromisso oficial da excursão. Uma boa noite aos internautas que nos acompanharam nesse primeiro dia de viagem.

Caravana passa por Curionópolis

Nesse exato momento, a Caravana passa por Curionópolis e, dentro de 40 minutos, Parauapebas vai saudar a chegada da equipe comandada pelo secretário David Leal. Aliás, por onde tem passado, a Caravana vem sendo entusiasticamente saudada. 

Em Parauapebas, dentro de uma hora

A Caravana da Produção, comandada pelo secretário de estado de Indústria, Comércio e Mineração, David Leal, chega a Parauapebas dentro de uma hora, após 14 horas de viagem, considerada tranquila pelos integrantes da equipe. As informações são do correspondente Douglas Dinelli. 

Já estamos na PA-150 e, dentro de 1h30, chegaremos a Parauapebas

Já na PA-150, a Caravana passa por Marabá, nesse momento, e segue seu trajeto rumo a Parauapebas. Os integrantes do grupo estão tendo contato com alguns dos problemas da rodovia, o que, aliás, vem a ser um dos objetivos da excursão. 

Próxima parada: Marabá e Parauapebas

A Caravana da Produção está percorrendo a rodovia BR-222 e, segundo nosso correspondente Douglas Dinelli, a viagem segue tranquila, com direito a um belo pôr-do-sol na estrada e previsão de chegada a Parauapebas às 20h30.

Pé na estrada

A Caravana da Produção já caiu na estrada. A equipe saiu de Belém pontualmente às 8h e já está a caminho do Sul do Pará. Daqui seguem os cumprimentos e votos de pleno êxito aos colaboradores liderados pelo secretário David Leal.
Sérgio Augusto
Ascom-Seicom.

domingo, 18 de março de 2012

BLOG DO ENRÍQUEZ: São Félix do Xingu (PA) - Município nº 1 em desmate troca bovinos por cacau

BLOG DO ENRÍQUEZ: São Félix do Xingu (PA) - Município nº 1 em desmate troca bovinos por cacau

São Félix do Xingu (PA) - Município nº 1 em desmate troca bovinos por cacau

Pressão do mercado leva São Félix do Xingu (PA) a cultivar fruta para recuperar mata que virou pasto

Em uma década, 12 mil km2 de floresta - ou oito vezes o tamanho da cidade de São Paulo - desapareceram para dar espaço a mais de 2 milhões de cabeças de gado em São Félix do Xingu, no sul do Pará. O título de campeão de desmatamento na Amazônia levantou barreiras de mercado contra a carne do município, que detém o maior rebanho do País. 

Os caminhões lotados de bois e vacas não vão deixar de marcar a paisagem da cidade e da balsa que atravessa os Rios Fresco e Xingu várias vezes ao dia, a caminho dos frigoríficos, preveem representantes do governo e de mais de uma dezena entidades da sociedade civil que trabalham na construção de um modelo econômico sustentável para o município. Mas a cena ficou um pouco mais promissora no lugar em que tudo parece ser gigante, a começar pela extensão do município, com o dobro do tamanho do Estado do Rio de Janeiro. 

A pressão do mercado, aliada à dos "olhos" dos satélites, inviabilizou em grande parte a forma mais barata de aumentar a produção, que consistia em derrubar floresta para criar pastos num lugar onde a terra era barata e quase ninguém tem títulos válidos de propriedade.
Os satélites do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), que haviam registrado o ritmo acelerado das motosserras, colheram também os primeiros sinais de mudança: o desmatamento caiu quase 60% entre 2010 e 2011, a 146 km2 durante o ano. 

"Ninguém deixou de desmatar porque é bonzinho, mas porque não tem comprador para o produto, o mercado está cobrando", registra o secretário de Meio Ambiente da cidade, Luiz Alberto de Araújo. 

Crédito. A freada no desmatamento ainda não foi suficiente para tirar São Félix do Xingu da lista dos municípios que mais abatem a florestas e restabelecer o crédito na região, cortado desde o início de 2008, em meio às medidas de combate à ação das motosserras.
Mas sinais mais sutis mostram que o município está no caminho de trocar o título de campeão de desmatamento pelo de grande produtor de cacau. 

A produção da amêndoa da fruta -matéria-prima para a fabricação do chocolate - quadruplicou em cinco anos e alcançou 1,5 mil toneladas no ano passado, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Mais importante: o cacau vem sendo usado para recompor a vegetação em áreas desmatadas e garante fonte de renda, sobretudo para os pequenos produtores, com menos de 100 hectares de terra. 

Em maior número (mais de 40% das propriedades), eles representam menos de 4% do território de São Félix, e são parte importante na engenharia de sustentabilidade ambiental do território. 

A cerca de duas horas de distância, ou 34 quilômetros do centro da cidade pelas estradas de terra esburacadas do município, a entrada da propriedade de Jaime Martins de Sousa é de um verde intenso. Com orgulho, ele mostra a floresta que cresce vigorosa onde havia pasto até pouco tempo atrás. As margens de rios estão protegidas, há uma área de pasto recuperada para as vacas que ainda cria e uma produção de cacau, que cresce à sombra de outras espécies nativas.
"Dentro de pouco tempo, a capoeira vai recuperando e em dois anos já está dessa grossura", diz Sousa, que nem tem banheiro em casa, apontando para as encostas dos morros em volta, onde a floresta já cresce alta. A declaração põe em xeque um dos tabus do debate da reforma do Código Florestal em votação na Câmara, segundo o qual a exigência recuperação de Áreas de Preservação Permanente (APPs), já aprovada no Senado, inviabilizaria a vida dos produtores. 

Macacos. Além da falta de estradas para escoar as amêndoas, o principal obstáculo das plantações de cacau ainda são os macacos, que comem, em algumas propriedades, até 40% da produção de frutos. É um dos problemas em que a precária assistência técnica tem de lidar. Uma calda preparada a base de pimenta tem sido a melhor alternativa, nesse caso.
"Tem pessoas de todo tipo aqui. Conheço gente que, se tivesse 20 alqueires de floresta, iria derrubar 30. Eu me arrependi de ter derrubado para fazer pasto, mas, para recuperar, basta pôr uma cerca e dar uma ajuda, é muito fácil de pegar", diz um outro mineiro instalado no lugar, o também pequeno produtor Altamiro Pereira Lourenço. "Com gado em terra pequena, não dá para viver; diversificando dá pra viver, é bom." 

Lourenço cria peixes e produz polpas de frutas da região, além do próprio cacau. O troféu que guarda na propriedade é uma sumaúma gigante, na parte de mata que acompanha a plantação de cacau. 

"A expectativa é de que a produção cresça, porque garante renda e contribui para a redução do desmatamento", diz Iron Eterno de Faria, presidente da Cooperativa Alternativa dos Pequenos Produtores Rurais e Urbanos (Cappru). Considerando a produtividade média de cada pé de cacau na região, um alqueire de terra, ou cerca de cinco hectares, pode render R$ 31 mil por ano, mais do que a renda proporcionada pela criação de gado na mesma área, calcula. Uma oportunidade também para o País, que ainda importa 50% do cacau que consome. 

Negociações. Na quinta-feira, Faria participou de reunião com representante da multinacional Cargill, maior compradora de cacau no Brasil. As negociações indicam que a produção de cacau, restrita a menos de 20 km2, pode alcançar 500 km2 (50 mil hectares) nos próximos anos, dependendo da oferta de sementes de boa qualidade e assistência técnica. Isso significaria multiplicar por 200 a produção atual, de acordo com estimativas preliminares. Atualmente, o cacau produzido na região vai para Itabuna, onde as amêndoas são processadas. 

As negociações vêm sendo acompanhadas pelo cuidado de não transformar o cacau em monocultura. Seria arriscado para os pequenos produtores locais, porque o preço produto está sujeito a instabilidades do mercado internacional. 

Por ora, os médios e grandes produtores não parecem muito interessados em investir em cacau. Diferentemente da criação de gado, o cultivo do cacau exige cuidados frequentes e mais gente trabalhando. 

"Esperamos autorização para compensar a reserva legal em outras áreas", diz o produtor rural Pedro Rodrigues Vieira, que investe em aumento da produtividade das pastagens. "Para o cacau, precisamos de mão de obra, e isso é custoso", avalia. 


Caravana da Produção visita Sul do Pará

David Leal
David Leal
Secretário de Estado da SEICOM - É graduado em Administração de Empresas, pós-graduado em Marketing. Trabalhou na Vale de 1972 a 2003. No Pará, foi gerente regional de 1993 até 2003. Foi diretor da Associação Comercial do Pará e coordenador da Câmara Setorial de Mineração e Metalurgia. Na Federação das Indústrias do Pará, foi coordenador do Programa de Desenvolvimento de Fornecedores e Diretor Executivo do Eurocentro-Pará (parceria entre o Estado e a comunidade Econômica Européia), prestou consultorias para a Engevix, Cadam, Rio Tinto, Blobe Metais, Galvão Engenharia, entre outras empresas.
 
Maria A. Enríquez

Maria A. Enríquez

Secretária - Adjunta da Seicom - É Doutora em desenvolvimento sustentável pelo CDS/UnB (2007), mestrado em Geociências pela Universidade Estadual de Campinas (1993), especializada em teoria econômica pelo CESEP/PA (1987), graduada em Economia pela Universidade Federal do Pará (1986). Atualmente é professora da UFPA e Unama. Ex- presidente da Sociedade Brasileira de Economia Ecológica. 
 

 

A SEICOM

* Nosso breve histórico
A Secretaria de Estado, Indústria, Comércio e Mineração – Seicom, órgão da administração direta, vinculada à Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico e Incentivo à Produção, do Estado do Pará, foi criada através da Lei n° 7.570, sancionada pelo governador do Estado, Simão Jatene, em 23 de novembro de 2011. Promover, de forma sustentável, os recursos minerais do estado, por meio do desenvolvimento da indústria, dos serviços e do comércio, é a principal finalidade da Secretaria.
Por outro lado, a Seicom planeja, propõe e executa planos e programas que tenham relação com os segmentos de comércio, indústria, serviços e recursos minerais, inclusive em ação coordenada com os demais órgãos do Poder Executivo estadual. A promoção da pesquisa geológica e mineral, no Pará, é outro de seus atributos, bem como a participação em políticas de incentivos fiscais, além de outros incentivos fundamentais para o desenvolvimento do estado do Pará, a proposição de medidas executivas e normativas, no que se refere à exploração de recursos naturais renováveis e não renováveis.
O incentivo às cooperativas e o consequente estímulo de novos investimentos, geração de trabalho e renda, o estímulo do mercado, a atração e a captação de investimentos para desenvolver o estado, o estímulo e o suporte ao crescimento da indústria, do comércio e serviços, a inserção do estado em nível internacional nas áreas de política, cultura, economia e sócio-cultura, e a orientação de comitivas de empresários e investidores são outras das atribuições da Seicom.
O gabinete do secretário, os núcleos, as diretorias, coordenadorias e gerências formam a composição da Secretaria que, por sua vez, sucede a Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação em todas as suas atribuições, direitos e obrigações, no que diz respeitos a contratos, leis, convênios e outros mecanismos relacionados às suas funções básicas.
* NOSSAS DIRETORIAS
Diretoria de Desenvolvimento do Comércio e de Serviços
Diretoria de Geologia, Mineração e Transformação Mineral 
Diretoria de Mercado e Atração de Investimentos 
Diretoria de Administração e Finanças
Diretoria de Desenvolvimento da Indústria

* Nossa primeira galeria: Caravana 

* Espaço Caravana da Produção

APRESENTAÇÃO
A Caravana da Produção consiste em um espaço aberto para debater e pactuar com os atores estratégicos a realização de ações visando à superação de entraves, a geração de oportuni- dades de negócios e consequentemente o fortalecimento da economia paraense.
OBJETIVO
Captar demandas estratégicas junto aos setores produtivos e gestores municipais visando a solução de gargalos ao desenvolvimento da produção por meio de ações pactuadas com instituições e entidades locais. Resultados Esperados Elaboração do Plano de Trabalho para a Região de Integração de Carajás.

RESULTADOS ESPERADOS
Elaboração do Plano de Trabalho para a Região de Integração de Carajás.

EXPECTATIVAS
 "(...) É um exercício de aproximação do Governo com os agentes econômicos locais" (Airton Fernandes - diretor de Desenvolvimento do Comércio e Serviço).

"(...) É interiorizar o desenvolvimento do Estado, por meio de uma aliança com o setor produtor produtivo e as lideranças municipais (Rodrigo Garcia - diretor de Indústria da Seicom)

"(...) É ter um diagnóstico da região para que o Governo possa ter políticas públicas com o objetivo de atender essas expectativas e as demandas da região. (...) Além do diagnóstico que a gente pretende fazer, na região, a gente também pretende fazer uma integração maior levando o Estado, à região, para ouvir as demandas dos 12 municípios da região do Carajás (David Leal - secretário de Indústria, Comércio e Mineração do Pará)
  


Douglas Dinelli - Jornalista Profissional e Bacharel em Direito formado na UFPA. Pós-graduação: Especialista em Direito Ambiental (UFPA); Mestre em Comunicação Científica e Tecnológica na Universidade Metodista de São Paulo - UMESP. Atualmente é coordenador de Comunicação da Secretaria de Indústria, Comércio e Mineração do Pará - Seicom.

Sérgio Augusto - Jornalista Profissional, formado em Comunicação Social, habilitação em Jornalismo, pela Universidade Federal do Pará (2002). Atualmente é gerente da Ascom Seicom.