sábado, 17 de março de 2012

Governo apoia instalação de complexo industrial da Natura em Benevides


O governador Simão Jatene e o vice-presidente de Operações e Logística da empresa Natura, João Paulo Ferreira, assinaram nesta quinta-feira (15), o Protocolo de Intenções para a construção de um complexo industrial no município de Benevides, na Região Metropolitana de Belém. O investimento, de cerca de R$137 milhões, vai aumentar a arrecadação de tributos no Pará, gerar 400 empregos diretos e quase 450 empregos indiretos na atividade industrial, ampliar a cadeia extrativista de coleta de matéria prima e incentivar outras empresas do ramo a se beneficiarem da biodiversidade amazônica.

A importância do investimento foi destacada por Simão Jatene, já que o complexo industrial atenderá diretamente o desafio de reduzir a pobreza e a desigualdade social, por meio da geração de emprego e renda e incentivo à pesquisa aplicada. “Isso significa mais empregos, mais renda, mais valor a nossa matéria prima, além da ampliação do conhecimento no sentido da inovação e geração de produtos que alcancem a sociedade”, enfatizou o governador.
Jatene lembrou ainda que empreendimentos como esse atendem perfeitamente à diretriz de governo de “preservar produzindo e produzir preservando”, agregando valor à produção tradicional, mas também valorizando os ativos florestais e naturais do Estado, a fim de assegurar que a preservação de recursos seja também fonte de riqueza para a população.

Sustentabilidade - A implantação do complexo industrial é uma das ações do Programa Amazônia, lançado pela Natura no ano passado, e que tem como uma de suas estratégias fundamentais o desenvolvimento sustentável.

Atualmente, a extração de óleos naturais reúne cerca de mil famílias no Estado. Com o aumento da produção de óleos naturais e a confecção de produtos acabados, mais de 2.500 famílias deverão ser incluídas na cadeia extrativista. “Hoje, a produção é apenas restrita a óleos e produtos semiacabados. O complexo ampliará o volume produzido e de tecnologia, aumentando o valor agregado e oferecendo mão de obra especializada”, ressaltou João Paulo Ferreira.

A prioridade de mão de obra para atuar no complexo é de trabalhadores que residam no município de Benevides e no restante da Região Metropolitana de Belém. Além disso, serão absorvidos também jovens do Programa Estadual de Qualificação Profissional, como parte do incentivo ao primeiro emprego. Para qualificar essa mão de obra, uma parceria com o Serviço Nacional de Apoio à Indústria (Senai –PA), oferecerá capacitação, principalmente na área de eletromecânica.

Outro benefício a partir da parceria é o incentivo às empresas que queiram se beneficiar do acesso à biodiversidade. A empresa produz matéria prima a partir dos derivados de palma, açaí, castanha, andiroba, murumuru e cupuaçu. Com o aumento da produção, outras indústrias do setor poderão utilizar essa base produtiva.

O complexo industrial ocupará 172 hectares em Benevides, com previsão para início das atividades operacionais em 2013.



sexta-feira, 16 de março de 2012

Aziz Ab’Saber morre aos 87 anos. Nossa homenagem a quem conhecia Amazônia e a respeitava

Por Valor Econômico

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 SÃO PAULO - O geógrafo Aziz Ab'Saber morreu na manhã desta sexta-feira, 16/3, aos 87 anos. Professor emérito do Departamento de Geografia da USP, ele será velado a partir das 19h no Salão Nobre da FFLCH (Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas), na rua do Lago, 717, Cidade Universitária. A faculdade decretou luto de três dias.

Um dos geógrafos mais respeitados do Brasil, Ab'Saber participava desde 1989 do IEA (Instituto de Estudos Avançados) da USP, onde liderou o grupo que formulou o projeto Floram, que buscava dar início a um processo de reflorestamento de grandes dimensões no Brasil. De 1993 a 1995, presidiu a SBPC (Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência) e atualmente era presidente de honra da instituição.

Ontem, ele entregou na SBPC um DVD contendo sua obra consolidada, de 1946 a 2010. Na dedicatória, escreveu: “Tenho o grande prazer de enviar para os amigos e colegas da Universidade o presente DVD que contém um conjunto de trabalhos geográficos e de planejamento elaborados entre 1946-2010. Tratando-se de estudos predominantemente geográficos, eu gostaria que tal DVD seja levado ao conhecimento dos especialistas em geografia física e humana da universidade.”

Sua última obra, o terceiro volume da coleção “Leituras Indispensáveis”, ainda será publicado pela SBPC. O livro homenageia os primeiros geógrafos no interior do Brasil, como José Veríssimo da Costa Pereira e Carlos Miguel, e as expedições de Candido Mariano da Silva Rondon, o Marechal Rondon (1865 a 1958).

No ano passado, a editora Beca lançou o livro "A Obra de Aziz Nacib Ab´Saber", que incluía um CD com mais de quatrocentos artigos publicados pelo geógrafo.

Entre os prêmios que recebeu ao longo de sua carreira, estão o Jabuti em ciências humanas (1997 e 2005) e em ciências exatas (2007); o Prêmio Almirante Álvaro Alberto para Ciência e Tecnologia (1999), concedido pelo Ministério da Ciência e Tecnologia; a Medalha de Grão-Cruz em Ciências da Terra pela Academia Brasileira de Ciências; e o Prêmio Unesco para Ciência e Meio Ambiente (2001).

quinta-feira, 15 de março de 2012

Governo vai ampliar acessibilidade para a Rio+20

A acessibilidade em todas as áreas da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, é uma preocupação do governo federal, compartilhada pelos governos do estado e do município do Rio, disse o secretário nacional do Comitê Nacional de Organização da Rio+20, Laudemar Aguiar. A conferência da ONU ocorrerá em junho próximo, na capital fluminense.
A meta é tornar a Rio+20 o mais acessível possível. "Porque, se a ideia da presidente Dilma Rousseff e das Nações Unidas é que a conferência seja participativa e inclusiva, você não pode excluir cerca de 40 milhões de brasileiros que têm algum tipo de deficiência", disse Aguiar.

Ele explicou que o trabalho de garantir acessibilidade é voltado para a conferência em si e para a cidade do Rio. A iniciativa tem duas vertentes e abrange tanto as pessoas credenciadas para a agenda oficial, quanto as que não estão credenciadas, mas poderão participar dos eventos paralelos que serão realizados em áreas da Barra da Tijuca, no Parque do Flamengo, no Píer Mauá e na Quinta da Boa Vista.

A primeira vertente diz respeito aos equipamentos físicos e digitais. "Nós estamos criando um novo patamar de acessibilidade para as conferências da ONU na Rio+20", garantiu o secretário. Ele está consciente de que não há tempo hábil nem meios para fazer com que a conferência e a cidade sejam totalmente acessíveis. "Mas a ideia é criar um caminho".

A segunda vertente consiste em garantir acessibilidade na própria organização do evento. Para isso, estão sendo contratadas pessoas com deficiência para assessorar os organizadores, de maneira que o trabalho seja feito da forma correta. "E contratar pessoas com deficiência também para mostrar que elas podem produzir e contribuir".

O secretário acredita que em pouco tempo a acessibilidade será compreendida pela população em geral e fará parte do dia a dia das pessoas. "Significa cumprir o que é regulado por lei no Brasil", disse o coordenador de Relações com a Sociedade Civil da Rio+20, João André Rocha. Ele destacou que a acessibilidade é um dos pilares do desenvolvimento sustentável.

Além do trabalho para criar acessibilidade física, há preocupação em relação à acessibilidade de conteúdo nos documentos oficiais da conferência, como recursos em braille (sistema de leitura para cegos), em closed caption (legenda oculta) e em audiodescrição (solução de acessibilidade destinada a pessoas com deficiência visual, podendo ser realizada ao vivo ou gravada), por exemplo. "Isso tem sido um desafio para o comitê, porque embora a acessibilidade no Brasil seja assegurada por lei, não é no bojo da conferência que a gente vai conseguir transformar tudo em acessível", ressaltou Rocha.

Laudemar Aguiar lembrou que o metrô do Rio tem piso tátil e é o único do País cem por cento acessível. "É uma vantagem que temos". Ele disse que a acessibilidade deve ser vista também como um fator de mobilidade urbana inclusiva. Mães com carrinhos de bebês ou pessoas idosas vão se beneficiar das melhorias que forem feitas para portadores de deficiência, acrescentou.

"A nossa preocupação é essa. É uma campanha educativa e, ao mesmo tempo, trata-se de dotar a cidade e a conferência de mecanismos mais acessíveis". O secretário espera que a Rio+20 seja um marco em termos de acessibilidade para as pessoas que vão participar da conferência. Ele quer que as pessoas percebam que atender aos portadores de deficiências não é um trabalho a mais. "É você beneficiar toda a população, é conseguir despertar nova consciência sobre a questão da acessibilidade".

No entorno do Riocentro, onde serão realizadas as reuniões dos chefes de Estado, as obras de infraestrutura necessárias à acessibilidade só deverão estar prontas para as Olimpíadas de 2016. Para minimizar, contudo, as dificuldades de acesso de pessoas com deficiência, o comitê organizador está pensando em contratar uma companhia de táxis especializada no transporte de deficientes e ônibus com elevador, além de providenciar a adaptação de banheiros nos locais onde ocorrerão a agenda oficial da conferência e os eventos paralelos.
(Agência Brasil)

Ministério quer criar um Vale do Silício da biodiversidade (matéria de arquivo)


Folha de São Paulo
Emancipar a economia verde no Brasil é um dos projetos da Secretaria de Políticas e Programas de Pesquisa e Desenvolvimento, do Ministério da Ciência e Tecnologia. A intenção é criar parques tecnológicos que agreguem valor à biodiversidade. "É um projeto difícil e visionário", diz o secretário Carlos Nobre. "Isso existe há muitos anos em outros países, não é invenção do Brasil. O que é novo é o parque mirar a biodiversidade."
A intenção é criar, nas regiões mais biodiversas do país, um ou dois parques de pesquisa e desenvolvimento, nos moldes do Parque Tecnológico de São José dos Campos, (SP), atraindo empresas, pesquisadores, universidades e desenvolvendo novos produtos.
O que se quer é criar um modelo de desenvolvimento para a Amazônia que extrapole o padrão extrativista e chegue ao conceito de bioindústria, do economista Ignacy Sachs. Nobre exemplifica com o açaí: "Tem muito valor agregado, mas nós vendemos praticamente a polpa da fruta". No Brasil, só se faz sorvete. Na Califórnia, para onde o açaí foi levado em 1998 por dois surfistas que vieram competir no Recife, a fruta é transformada em 20 produtos diferentes.
"Lá é artigo de luxo. Um copo de açaí é vendido nos cafés a US$ 6 ou US$ 8", conta Nobre. O açaí já movimenta, no mundo, perto de R$ 5 bilhões. Nos EUA, fazem fitoterápicos, alimentos, cosméticos. "Ele sai da floresta a US$ 1 o litro. Em São Paulo alcança valor 20 vezes maior. Na Califórnia, 70 vezes maior. "Dá para desenvolver este potencial sem derrubar floresta."
Já foram identificados 300 produtos amazônicos, mas o Brasil usa comercialmente só cinco ou seis - guaraná, açaí, castanha, cupuaçu, graviola e látex, não mais que isso. "Temos que desenvolver uma indústria que empregue, crie renda e gere desenvolvimento."
Para criar esta espécie de Vale do Silício da biodiversidade, Nobre convidou Carlos Alfredo Joly, professor da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e coordenador do programa Biota-Fapesp, para dirigir o Departamento de Políticas e Programas Temáticos da secretaria. A ideia é atrair para o parque indústrias de energias renováveis, farmacêuticas, de cosméticos. "Temos que quebrar essa lógica que vê uma área tropical com muita água e pouca densidade demográfica e pensa só na agricultura tradicional", diz "Temos uma economia verde, lucrativa, que é a economia do conhecimento natural."
Nobre lembra que existem hoje 750 mil km2 na Amazônia que estão desmatados, e desses, entre 160 mil km2 e 200 mil km2, abandonados. "Com uma fração disso, podemos aumentar a produtividade da carne e da soja sem expandir fronteira agrícola", diz. "É fazer com que retorne a ser produtivo o que já está desmatado." (DC)

PDT custa um ministério, o PR custa um ministério, mas não ganhou nada, ainda. Já o PMDB, esse custa muitos e ganhou

PDT reafirma apoio ao governo Dilma

BRASÍLIA - Um dia depois de o PR anunciar que passou para a oposição no Senado, insatisfeito por não ter indicado um novo nome para o Ministério dos Transportes, o líder do PDT na Casa, senador Acir Gurgacz (PDT-RO), foi à tribuna para, segundo ele, “tranquilizar” a presidente Dilma Rousseff sobre a fidelidade do partido ao governo.

Gurgacz disse que o PDT não precisa de cargos para ser aliado e votar a favor dos projetos do governo, “quando eles forem de interesse do país”. “Nós queremos mandar uma mensagem de tranquilidade, de que o PDT vai continuar apoiando o governo e a presidente Dilma, independentemente de estarmos com ministério”, disse Gurgacz.

Segundo ele, cabe à presidente definir quem ela quer indicar para o Ministério do Trabalho, que até o ano passado era comandado pelo presidente nacional do PDT, Carlos Lupi. Depois de denúncias de irregularidades na pasta, o ministro pediu demissão e, desde então, o partido discute com o governo uma nova indicação.

Os nomes dos deputados Manoel Dias (PDT-SC), Brizola Neto (PDT-RJ) e Vieira da Cunha (PDT-RS) foram levantados nas negociações que estavam sendo comandadas pelos representantes do partido na Câmara.

No entanto, os senadores não querem condicionar o apoio, nem a sua independência na hora de votar contra o governo, à indicação para o ministério e desautorizaram os deputados do partido de negociar em nome do Senado. “Não vejo legitimidade em deputados federais para falar em meu nome à presidente da República”, disse o senador Pedro Taques (PDT-MT).
Para ele, o partido só terá condição de se manter à vontade em votações relevantes para o governo se não condicionar o apoio à vaga no ministério. “O PDT não pode apoiar a presidente da República em situações não republicanas. Um partido político não pode ser um partido que só pleiteie cargos de ministro”, afirmou Taques.

Na mesma linha, o senador Cristovam Buarque (PDT-DF) disse em plenário que é contra a presença do partido no Ministério do Trabalho. Para ele, a presidente Dilma não deveria indicar ninguém por filiação partidária. “Ela prestaria um grande serviço ao PDT e ao país se não indicasse ninguém”, disse Buarque.

Apesar de negar que haja desconforto dos senadores pedetistas com a negociação pela Pasta que vem sendo feita pelos deputados do partido PDT, o líder Gurgacz admite que a Câmara e o Senado têm lideranças diferentes. “Ninguém fala por nós senão nós mesmos”, disse ele. Gurgacz negou que também que a manifestação em plenário seja um recado dos senadores para o governo ou para os colegas de partido. “Será que é difícil ter um partido que não precise de cargos para apoiar o governo?”, perguntou.

(Agência Brasil)

Ebaaa, comer e beber nos estádios, durante a COPA 2014. Um monopólio agradeçe

Liberação da bebida na Copa será mantida na Lei Geral, diz relator

BRASÍLIA - O relator da Lei Geral da Copa, deputado Vicente Cândido (PT-SP), afirmou nesta quinta-feira que o texto a ser analisado em plenário vai manter a liberação da venda de bebidas alcoólicas. “À medida que o governo recua, permanece o texto aprovado pela comissão especial”, declarou.

O parlamentar tomou a decisão depois de o governo voltar atrás e declarar, por meio de nota oficial do Ministério do Esporte, que tinha um acordo com a Federação Internacional de Futebol (Fifa) para liberar a comercialização de bebidas nos estádios durante a Copa de 2014. “Só estou sistematizando a norma”, disse Cândido.

A proposta enviada pelo Executivo já suspendia o artigo do Estatuto do Torcedor que proíbe o consumo de bebidas alcoólicas em eventos esportivos. O relator promete manter os artigos que explicitam a liberação do comércio desses produtos nos estádios.

Na noite de ontem, uma reunião de emergência foi convocada no Palácio do Planalto após a ministra Ideli Salvatti (Relações Institucionais) e um representante Casa Civil da Presidência da República terem comunicado a líderes partidários que não havia acordo do governo com a Fifa sobre a liberação da venda de bebidas.

Os líderes aliados, que já temiam a derrubada do trecho em plenário, apoiaram a decisão. No entanto, uma garantia assinada pelo governo junto à Fifa liberava a venda dos produtos dos parceiros da entidade internacional, inclusive bebidas.

Participaram do encontro no Planalto os ministros da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, e do Esporte, Aldo Rebelo, além de Ideli Salvatti, o novo líder do governo na Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP) e Vicente Cândido.

Fontes ouvidas pelo Valor informaram que o clima na reunião foi de “desolação”, já que se percebeu ter havido um erro na posição anunciada pelo governo. Essas fontes informaram, ainda, ter ficado decidido que Aldo Rebelo concentrará as responsabilidades sobre a Lei Geral da Copa. Ele já era o negociador do governo, mas convivia com a interlocução de Ideli Salvatti e Gleisi Hoffmann com os líderes de partidos aliados.

Após a reunião, ficou acertado que Aldo Rebelo divulgaria uma nota explicando a posição do governo. "O Governo Federal esclarece que o compromisso assumido junto à Fifa relativo à venda de alimentos e bebidas nos estádios e outros locais durante a Copa do Mundo consta do Projeto de Lei originalmente encaminhado ao Congresso Nacional, em seus artigos 34 e 43, os quais foram mantidos no texto do relator aprovado pela Comissão Especial", diz a nota enviada pelo ministério.

O artigo 43 do texto enviado pelo Poder Executivo revoga o artigo do Estatuto do Torcedor que proíbe o consumo de bebidas nos estádios.

Na manhã de hoje, o presidente da Câmara, deputado Marco Maia (PT-RS), alertou o governo de que a liberação da venda de bebidas deve ser derrubada em plenário. “Se depender do Parlamento, pelo o que eu tenho sentido, não haverá uma aprovação da liberação do consumo de bebidas dentro dos estádios de futebol”, afirmou.

(Daniela Martins / Valor)

UFPA debate indústria florestal na Amazônia

 Como valorizar a maior floresta tropical do planeta e promover o desenvolvimento sustentável da Amazônia? Qual o papel do Estado, da sociedade e dos diversos setores da economia nesta equação? Essas e outras discussões serão abordadas em uma palestra promovida pelo Núcleo de Ciências Agrárias e Desenvolvimento Rural (NCADR) da UFPA, nesta quinta-feira, dia 14 de março.
   
O evento tem como objetivo apresentar os resultados da Pesquisa “Entre o Estado, a sociedade e o mercado. Análise dos dispositivos de governança da indústria florestal na Amazônia”, coordenada pelo professor Marcelo Domingos Sampaio. A palestra tem apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

O evento será realizado às 16h, no auditório do NCADR, no Campus Profissional da UFPA, bairro Guamá, em Belém. Serão abordadas as três políticas de governança da atividade florestal na Amazônia: a certificação amazônica florestal, as florestas familiares e as políticas de coibição florestal. Serão comparadas essas distintas propostas, que servem de base na discussão sobre a exploração do meio ambiente, e o respeito que se deve ter em relação à preservação da Amazônia.

Serviço:
Palestra “Entre o Estado, a sociedade e o mercado. Análise dos dispositivos de governança da indústria florestal na Amazônia”.
Data:  15.3.12
Hora/loca: Às 16h, no auditório do Núcleo de Ciências Agrárias e Desenvolvimento Rural (NCADR), no Campus Profissional da UFPA, bairro Guamá, em Belém.
Texto: Michelle Fernandes – Assessoria de Comunicação da UFPA
Foto: Alexandre Moraes