sábado, 11 de junho de 2011

Simão Jatene anuncia criação de cinco Secretarias Especiais

Mais cinco Secretarias Especiais foram criadas para integrar a administração do Estado. O anúncio foi feito pelo governador do Estado Simão Jatene, neste sábado (11), durante reunião com todos os secretários de Estado e gestores da administração direta e indireta, a reorganização da estrutura administrativa do Poder Executivo estadual.

Fazem parte da composição do governo as secretarias de Gestão; Desenvolvimento Econômico e Incentivo à Produção; Infraestrutura e Logística para o Desenvolvimento Sustentável; Proteção Social; e Promoção Social.

A estratégia adotada pelo governador tem como principal objetivo facilitar a integração e articulação dos órgãos do governo, além de reduzir os custos. 'As secretarias especiais vão garantir uma maior articulação entre os órgãos do governo, além de discutirem políticas públicas que trarão melhor efeito para o governo e consequentemente um menor custo', avalia.


Durante a reunião também foi anunciada a extinção de outras duas secretarias serão extintas, a de Governo (Segov) e a de Projetos Estratégicos (Sepe). A extinção das secretarias partiu de uma constatação do próprio governador e os titulares destas secretarias, Sergio Leão e Sidney Rosa, poderão assumir as novas secretárias especiais. 'Percebi que as questões do governo e dos projetos estratégicos devem ser tratadas diretamente com o governador', considera Jatene.

O projeto de lei criando as novas pastas deverá ser encaminhado ainda este mês para aprovação na Assembleia Legislativa. A estratégia adotada pelo governador tem como principal objetivo facilitar a integração e articulação dos órgãos do governo, além de reduzir os custos.

O chefe do Executivo afirmou que encaminhará, também este mês, para a AL, o projeto de lei que determina que 80% dos cargos comissionados dos assessores especiais deverão ser lotados nos órgãos do governo e não no gabinete do governador.

Durante a reunião com os secretários, o governador afirmou que até julho de 2012 o governo pretende entregar a Santa Casa reformada e o Hospital Oncológico Infantil. Jatene falou ainda sobre a viabilização das novas entradas da cidade de Belém. 'Essa reunião de hoje (11) é uma oportunidade para que façamos o detalhamento e a execução de tudo que está na Agenda Mínima. Vamos aproveitar também para definir melhor o papel das novas secretarias criadas e as excluídas', convocou.

As Secretarias Especiais estarão vinculadas os seguintes órgãos: Gestão: Sead, Sefa, Seplan, Igeprev, Iasep, Idesp, Escola de Governo, Loterpa, Ioepa, Prodepa, Banpará.

Desenvolvimento Econômico: Sagri, Sepaq, Adepará, Jucepa, Emater, Ceasa, Paratur.

Infraestrutura e Logística: Setran, Seir, Seop, Sema, Sedect, Iterpa, Ideflor, Arcon, Cosanpa, Cohab.

Promoção Social: Seduc, Secult, Seel, Uepa, IAP, Centur, Carlos Gomes, Curro Velho, Fapesp.

Proteção Social: Sespa, Sedes, Seter, Sejudh, Defensoria Pública, Inmetro, Hospital Ofir Loyola, Santa Casa, Hemopa, Hospital das Clinicas e Funcap.

Redação Portal ORM com informações da Agência Pará

" Não sei se vai ser a Idelizinha paz e amor "

Ministra Ideli Salvatti (Relações Institucionais) sobre seu papel na articulação política

Do blog do Planalto: 

AGRESSIVA E INTOLERANTE

Por Carlos Chagas
A se confirmar a nomeação de Ideli Salvatti para o ministério da Coordenação  Política,  surge uma pergunta inteiramente inócua, antes das questões  fundamentais: quem irá para o ministério da Pesca? Tanto faz, já que a Pesca e o governo ainda não foram apresentados. E não é por culpa da ministra Ideli, senão pelo total desprezo que o Brasil vem dando   à atividade pesqueira, faz  séculos. O peixe não precisa de pasto,  nem de ser alimentado e vacinado,  muito menos necessita passar por estações de engorda, mas custa mais caro  do que o boi. Quem sabe, desta vez, a presidente Dilma venha a nomear um pescador para gerir o ministério? Ou uma pescadora, de acordo com os ventos que sopram no Planalto.


Quanto à Coordenação Política, a ex-senadora vai montar num rabo de foguete. Sem apoio no PMDB e no PT, ficará difícil até mesmo anotar os pedidos da base parlamentar oficial. Acresce que deixou cicatrizes no Senado, onde   durante oito anos demonstrou-se agressiva e intolerante.  Essas características  até que  fazem parte  da arte de governar nos tempos atuais, mas são incompatíveis com o desempenho das relações institucionais. Não se coordenará com elas conjuntos  tão díspares e conflitantes quando os dois principais partidos que apóiam o governo,  ou deveriam apoiar. Basta ver as reações registradas nos últimos dois dias entre os companheiros e os peemedebistas.


De qualquer forma, a presidente Dilma terá tido motivos para escolher Ideli Salvatti, se não tiver voltado atrás.


quarta-feira, 8 de junho de 2011

Palocci diz que deixa governo por causa de ambiente político. Sai para escapar

SÃO PAULO - De saída do governo, o ex-ministro da Casa Civil Antonio Palocci afirmou hoje que decidiu deixar o governo porque seu trabalho estava sendo comprometido pelo ambiente político.

Segundo Palocci, manifestação da procuradoria-geral da República, que negou a abertura de uma investigação por causa da evolução do seu patrimônio, confirmou que ele trabalhou dentro da legalidade, respeitando os padrões éticos.

“O mundo jurídico é diferente do mundo político, que não permitiu que eu trabalhasse normalmente. Minhas atividades foram sendo progressivamente comprometidas pelo ambiente político. Se eu vim para ampliar o diálogo, saio agora para promovê-lo”, declarou.

Em um plenário lotado, Palocci arrancou aplausos de pé da plateia que acompanhava a cerimônia de transição na Casa Civil. O ex-ministro, no entanto, procurou demonstrar tranqüilidade com a saída do governo.

“Nao quero fazer deste ato um momento triste. A vida é uma luta permanente e não costumo me abater pelas pedras no caminho. Até porque fomos avisados. Havia e haverá sempre pedras na nossa caminhada. A políttica é naturalmente conflituosa e, por isso, é reservado aos librianos e, somente aos librianos, a tarefa de construir pontes”, argumentou.

Palocci ainda desejou sorte para sua sucessora, Gleisi Hoffmann, ressaltando que teve a oportunidade de trabalhar com ela na equipe de transição de governo, em 2002. Por fim, disse que sai do governo de cabeça erguida.
(Fernando Taquari | Valor)

terça-feira, 7 de junho de 2011

Da própria base aliada. É fogo amigo

Paulinho pede afastamento imedidato de Palocci

SÃO PAULO - O presidente da Força Sindical, deputado Paulo Pereira da Silva, o Paulinho, pediu, por meio de nota, nesta segunda-feira o “imediato afastamento” do cargo de ministro-chefe da Casa Civil a Antonio Palocci.

Deputado federal eleito pelo PDT, partido da base aliada do governo, Paulinho afirma que as explicações dadas por Palocci sobre o seu enriquecimento por meio da prestação de serviços de consultoria não foram suficientes.

“O imediato afastamento do ministro só trará benefícios para o País, que vive um bom momento econômico, com pleno emprego e sinais de controle inflacionário, mas começa a sentir a paralisia política do governo devido às incertezas que cercam o atual ocupante da Casa Civil do Palácio do Planalto”, diz Paulinho na nota divulgada pela Força Sindical.

Segundo o dirigente sindical, Palocci “ainda deve explicações ao povo brasileiro, visto que, sendo servidor público de alto escalão, deve servir de exemplo e ser pautado pela ética, pela transparência e pela moralidade pública”. Na nota, Paulinho diz ainda que o “povo brasileiro” “anseia por uma resposta convincente e verdadeira” por parte do ministro.