A se confirmar a nomeação de Ideli Salvatti para o
ministério da Coordenação Política, surge uma pergunta inteiramente
inócua, antes das questões fundamentais: quem irá para o ministério da
Pesca? Tanto faz, já que a Pesca e o governo ainda não foram
apresentados. E não é por culpa da ministra Ideli, senão pelo total
desprezo que o Brasil vem dando à atividade pesqueira, faz séculos. O
peixe não precisa de pasto, nem de ser alimentado e vacinado, muito
menos necessita passar por estações de engorda, mas custa mais caro do
que o boi. Quem sabe, desta vez, a presidente Dilma venha a nomear um
pescador para gerir o ministério? Ou uma pescadora, de acordo com os
ventos que sopram no Planalto.
Quanto à Coordenação Política, a ex-senadora vai montar num rabo de foguete. Sem apoio no PMDB e no PT, ficará difícil até mesmo anotar os pedidos da base parlamentar oficial. Acresce que deixou cicatrizes no Senado, onde durante oito anos demonstrou-se agressiva e intolerante. Essas características até que fazem parte da arte de governar nos tempos atuais, mas são incompatíveis com o desempenho das relações institucionais. Não se coordenará com elas conjuntos tão díspares e conflitantes quando os dois principais partidos que apóiam o governo, ou deveriam apoiar. Basta ver as reações registradas nos últimos dois dias entre os companheiros e os peemedebistas.
De qualquer forma, a presidente Dilma terá tido motivos para escolher Ideli Salvatti, se não tiver voltado atrás.
Quanto à Coordenação Política, a ex-senadora vai montar num rabo de foguete. Sem apoio no PMDB e no PT, ficará difícil até mesmo anotar os pedidos da base parlamentar oficial. Acresce que deixou cicatrizes no Senado, onde durante oito anos demonstrou-se agressiva e intolerante. Essas características até que fazem parte da arte de governar nos tempos atuais, mas são incompatíveis com o desempenho das relações institucionais. Não se coordenará com elas conjuntos tão díspares e conflitantes quando os dois principais partidos que apóiam o governo, ou deveriam apoiar. Basta ver as reações registradas nos últimos dois dias entre os companheiros e os peemedebistas.
De qualquer forma, a presidente Dilma terá tido motivos para escolher Ideli Salvatti, se não tiver voltado atrás.
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