sábado, 17 de janeiro de 2009

OS NAZISTA E O PRÓPRIO HITLER SENTIRIAM VERGONHA DE VER ISSO QUE ESTÁ AÍ

Palhaço é uma profissão séria, respeitada e que alegra a vida. Isso que está ahí é um demente que só a "democracia" americana pôde suportar por tantos anos.




"As nações marcharam por toda a superfície da terra e cercaram o acampamento dos santos, a cidade amada; mas um fogo desceu do céu e as devorou. O Diabo, que as enganava, foi lançado no lago de fogo que arde com enxofre... Então a morte e o Hades foram lançados no lago de fogo. O lago de fogo é a segunda morte. Aqueles cujos nomes não foram encontrados no livro da vida foram lançados no lago de fogo". (Apocalipse 20:9-15)

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

SAIU ACORDO DA SECRETARIA PARA ASSUNTOS ESTRATÉGICOS E O MMA PARA AGILIZAR O PAS

Minc e Mangabeira definem ações para agilizar o PAS

Técnicos do Ministério do Meio Ambiente e da Secretaria para Assuntos Estratégicos da Presidência da República estiveram reunidos, para formar o primeiro grupo de trabalho que irá colocar em prática ações do Plano Amazônia Sustentável (PAS). A força-tarefa criada pelos dois órgãos do Governo Federal trabalhará em questões relativas ao extrativismo, às áreas degradadas e à infra-estrutura e meio ambiente já a partir da próxima semana. Lançado em maio de 2008, o PAS tem por objetivo promover um modelo de desenvolvimento para a região amazônica, em bases sustentáveis, valorizando a diversidade sociocultural e a redução das desigualdades regionais.

O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, explicou que a iniciativa é de fundamental importância no combate ao desmatamento na Amazônia, pois só o trabalho da Polícia Federal e do Ibama não resolvem. Segundo ele, é preciso criar uma estratégia para tornar mais difícil, mais problemática a ilegalidade, e mais barata, mais viável e mais factível a recuperação de áreas para a agricultura, inclusive a agricultura perene como dendê, babaçu. "A formulação não é nova. A novidade são as medidas que iremos tomar, concretizar questões como tornar mais caro o crime do desmatamento ilegal".

O ministro informou que nos meses de março e abril começam a chegar os recursos para os projetos que serão financiados pelo Fundo Amazônia, e que o Fundo se pauta pelo PAS. "Só a regularização fundiária avançando, embora seja indispensável, não garante que os investimentos do Fundo tenham agregação com o trabalho de outros ministérios, que é a função da coordenação do PAS". De acordo com Minc, para que o PAS ganhe agilidade é necessário dar um avanço no grupo de trabalho, criado hoje, para que junto com os governadores da Amazônia tenha início a aplicação dos recursos.

O secretário Mangabeira Unger, presente à reunião, explicou que embora prioritária e difícil de ser equacionada, a solução para o problema fundiário na Amazônia está muito adiantada com a simplificação do direito, a organização da cooperação do Governo Federal com estados e municípios e a definição da maneira pela qual o Governo Federal vai participar desta cooperação. Unger informou que após a reunião com o ministro Carlos Minc ficou decidido que três temas relacionados ao PAS serão trabalhados intensivamente a partir de agora.

O primeiro deles será o soerguimento do extrativismo madeireiro, nas suas formas de organização econômica. "É importante que a população da Amazônia, comprometida com o desenvolvimento sustentável tenha uma alternativa e a alternativa passa pelo soerguimento do extrativismo", disse Mangabeira. O secretário informou que o segundo tema é a recuperação das áreas degradadas e o terceiro será o de trabalhar o paradigma brasileiro de solução dos problemas de transporte e de energia com preservação.

Fonte: MMA

DEPOIS DO ANIVERSÁRIO DE BELÉM ONTEM FOI A UFPA QUE TEVE SEU DIA DE FESTA - aniversário do reitor eleito

A UFPA O ESTADO DO PARÁ E A REGIÃO AMAZÔNICA GANHAM UMA NOVA LIDERANÇA QUE EMERGE DE UMA LONGA LUTA ACADÊMICA MARCADA PELO GRANDE COMPROMISSO ÉTICO E PELA COMPETÊNCIA NA GESTÃO DA COISA PÚBLICA, O PROF. DR. CARLOS EDILSON DE ALMEIDA MANESCHY, REITOR ELEITO PELA COMUNIDADE DA UFPA.

ONTEM, DIA 15 DE JANEIRO FOI CELEBRADO O ANIVERSÁRIO DO MANESCHY (QUE CUMPRE ANOS DIA 12 DE JANEIRO). VEJA O RELATO DO BLOG DO BILHETIM.


DO BLOG DO BILHETIM

Aniversário de Maneschy: Personalidades marcaram presença

Personalidades do mundo acadêmico e político marcaram presença no aniversário de Maneschy, como lideranças estudantis, sindicais, administradores públicos, ex-reitores e muitos políticos.

Aniversário de Maneschy: Festa bombou

Todos os 600 lugares reservados para o evento foram ocupados pelos amigos do reitor eleito da UFPA Carlos Maneschy. De fato o aniversário de Maneschy foi mais um ato de carinho pessoal a esta figura que aglutina em escala ampliada os diversos segmentos da universidade.

Mais do que um ato comemorativo, este reencontro, no ano de 2009, foi um ato político. Os estudantes gritaram ...É magnífico, É magnífico, logo após ter encerrado o parabéns para Maneschy. Em breve publicaremos fotos deste evento.
Postado por Edir Veiga às 08:08 0 comentários Links para esta postagem

A OUTRA FACE DO GENOCIDIO E QUE ISRAEL CHAMA DE GUERRA



O presidente americano Lyndon Jonhson celebrizou a expressão "é preciso ganhar corações e mentes para vencer uma guerra". No caso, Jonhson se referia à guerra do Vietnã, um capítulo vexatório da história da americana.

Como ficou evidente depois, a sofisticada máquina de guerra americana não resistiria à imagem de crianças nuas fugindo de uma nuvem de napalm. Além da batalha no campo, é preciso vencer uma outra, disputada pelos meios de comunicação.

Na guerra da vez, Israel controla com mão de ferro o acesso de jornalistas à Gaza. O exército local tem até um canal no YouTube em que acusa o Hamas de usar crianças como escudo humano, armazenar armas em mesquitas e disparar foguetes contra civis israelenses.

Os vídeos mostram ainda o tráfego de caminhões com ajuda humanitária entrando em Gaza e imagens de palestinos recebendo cuidados em hospitais israelenses.

Esta semana, agências notícias contaram como estudantes israelenses são estimulados a usar as mídias sociais para postar comentários, vídeos e fotos com pontos de vista favoráveis à Israel. Os argumentos miram no mesmo alvo: Israel tem o direito de se defender.

Todo este esforço, no entanto, dificilmente resiste às imagens de dezenas de cadáveres de crianças palestinas expostas em enterros coletivos. Com sede em Moscou, o site PalTube reúne imagens chocantes da guerra em Gaza do ponto de vista de quem recebe as bombas sobre suas cabeças e não tem para onde fugir, já que todas as fronteiras de Gaza estão bloqueadas.

No PalTube, a abissal desproporção entre as baixas israelenses – algumas causadas por fogo amigo – e a multidão de mortos palestinos serve de argumento para chamar o evento de "Holocausto Sionista", numa provocação dolorida ao episódio mais trágico da história recente do povo judeu.

Os esforços palestinos de mídia já incluíram até um programa infantil apresentado por uma espécie de Mickey árabe. Na ficção, o valoroso Mickey acaba assassinado por soldados israelenses.

Se Jonhson fracassou em conquistar corações e mentes vietnamitas com idéias como democracia, liberdade e livre mercado, palestinos e israelenses parecem triunfar em encher os corações e mentes de ódio, intolerância e violência.

VEJA O VIDEO ABAIXO - FONTE: www.palatube.com - Postado por - Felipe Zmoginski - 15/01/2009. INFO 0NLINE.

SERVIÇO DE UTILIDADE PÚBLICA - Malware infecta 1 milhão de PCs em um dia - Daniela Moreira, de INFO Online

PLANTÃO INFO / 01/2009 / TI

O Brasil não só é um dos países que sufre os efeitos da crise econômica, também (como é obvio) depois da Chine é o país que mais sufre com os virus espalados pela internet. Todo cuidado é pouco. Não esqueça: gato escaldado morre de medo da agua fria.

Os virus entram no seu PC pelos e-mails de origem desconhecido e que sempre sugerem propostas tentadoras e ofertas imperdíveis ou aparecem como convocatorias para prestar declarações em órgãos públicos (receita federal, DETRAN, Secretaria do Trabalho, etc.). Se não conhece a fonte NÃO ENTRE.
Igual se ele é um arquivo dos chamados executáveis. Coisas já conhecidas pelos internautas e simples, mas, quase sempre esquecidas.


SÃO PAULO - Um astuto malware infectou mais de 1 milhão de computadores em 24 horas, reportou a F-Secure.

Na quarta-feira (14/01), o worm Downadup havia infectado mais de 3,5 milhões de PCs, um aumento de 1,1 milhão de vítimas em relação ao dia anterior.

O Brasil foi o segundo país mais infectado pelo código malicioso, com 34.814 endereços IP comprometidos, perdendo apenas para a China, com 38.277.

O Downadup – também conhecido como Conficker – explora uma falha no Windows Server Service, corrigida em outubro. Apesar disso, grande parte das vítimas são empresas, segundo o levantamento da F-Secure.

O malware usa um complicado algoritmo que muda diariamente, gerando diversos nomes de domínios diferentes a partir dos quais os códigos maliciosos podem ser baixados, segundo a F-Secure.

De acordo com a empresa de segurança, as máquinas infectadas podem formar uma grande rede maligna de computadores zumbi.

A correção para a vulnerabilidade que possibilita o ataque foi disponibilizada pela Microsoft em outubro.

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

A CRISE DAS MATERIAS PRIMAS E RECURSOS NATURAIS - DESDE CHILE (válido para a Amazônia)

La desaceleración del crecimiento de las exportaciones en los últimos meses y el enfriamiento del mercado inmobiliario, son algunos de los indicios que apuntan a un ritmo más lento de expansión de la economía mundial que se ralentizará en forma notoria durante 2009.

Se supone que esto dañaría las perspectivas del crecimiento chileno, como la demanda global por metales y materias primas al sector exportador nacional será afectado por la consecuencia de la crisis financiera mundial, en especial a los productos manufacturados que van a Estados Unidos y Europa, porque están restringiendo el consumo de productos que no son parte de la canasta básica de alimentos. Por miedo a la incertidumbre en el futuro, los ciudadanos de otros mercados prefieren no gastar para no endeudarse.

Se espera que los mercados asiáticos no entren en recesión, pues una situación de este tipo generará una crisis interna sin precedentes, afectando fuertemente la productividad y el empleo. Esto debido a que los consumidores, especialmente la clase media de China, Asia y la India en general, ya están sintiendo el efecto mundial. Por otro lado, y según la opinión de expertos, se anticipa que, al igual que otros países de la región, con economías basadas en commoditties, la baja en la demanda de nuestras exportaciones, y el desplome del precio del cobre, que se ha convertido en un verdadero “tobogán”, harán que nuestro país sienta una merma importante en la exportación de materias primas, en especial por la desaceleración de la economía mundial.

En relación a los grandes mercados como China e India, no sabemos si el boom de sus economía sobrevivirá a la crisis mundial, ya que sus habitantes aún consumen muy poco y no podrían absorber lo que dejarán de comprar los estadounidenses, canadienses, japoneses y europeos, que son los más afectados por esta crisis, lo que causa mucha preocupación en el país, porque gran parte de nuestras exportaciones se dirigen a esos países, por lo que se sentirán sus efectos en la economía real, empresas de exportación y pymes nacionales.

Tampoco se sabe si el boom económico de los países emergentes sobrevivirá a la crisis mundial, el problema principal ya no es el precio de los alimentos, la alta inflación, volatibilidad de los mercados, crisis inmobiliaria, el precio del petróleo y la energía, sino la caída de sus ingresos y el desempleo.

Según observamos, a principios del 2009 se visualizarán las primeras señales de una desaceleración de las exportaciones de una canasta básica de materias primas.

domingo, 11 de enero de 2009
José Luis Gallego C.

PARA MELHOR ENTENDER A CRISE FINANCEIRA

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DO SEQÜESTRO DA ECONOMIA A POSSÍVEIS PORTAS DE SAÍDA

Quando os apostadores tomam ciência do tombar da jogatina, suplicam à velha viúva, a quem antes acossavam, que lhes socorra com mais dinheiro, transferindo a riqueza socialmente construída aos mesmos que até aquele momento ganharam apenas especulando

Marcos Aurélio Souza
leia artigo enteiro no Le Mond Diplomatic, http://diplo.uol.com.br/)

É difícil antever com precisão aonde ainda nos levará a crise financeira iniciada a partir da débâcle do quimérico mercado hipotecário dos Estados Unidos. Um vendaval de proporções arrasadoras, cujo resultado simbólico mais significante, provavelmente, tenha sido o abalo sísmico provocado na fé de dois dos homens mais poderosos do mundo nos mecanismos de ajuste automático dos mercados para resolver suas irreprimíveis e destemidas estripolias.

A fim de estancar a sangria que ameaçava a própria estrutura do sistema capitalista, Paul Bernanke, presidente do FED, e Henry Paulson, lugar tenente do tesouro norte-americano, se viram forçados, e não hesitaram, em estatizar a Fannie Mae e Freddy Mac - gigantes do financiamento de crédito imobiliário do país, - além da AIG, a toda poderosa corporação mundial do ramo de seguros. Enquanto dirigiam em alta velocidade, assistiam pelo retrovisor ao rápido agonizar do Lehman Brothers, o quarto maior banco de investimentos dos Estados Unidos, que finalmente sucumbiria sem que os dois ex-talibãs, guiando pelos pulsos, orientassem as mãos invisíveis do mercado para também lhe prestar socorro.

AGUA - RECURSO ABUNDANTE NA AMAZÔNIA JÁ É ESCASSA EM OUTRAS REGIÕES DO TRÓPICO ÚMIDO

No México, a água se torna artigo raro


No minúsculo jardim florido de Irene Rodriguez, nas alturas de Sierra de Guadalupe, a roupa está pendurada sobre fios na ordem em que foi lavada: primeiro o branco, depois as roupas de cor clara, depois os jeans. Pois a água produzida na máquina de lavar deve ser utilizada várias vezes: para a higiene dos cinco filhos, e depois para as várias lavagens, antes de terminar no fundo do vaso sanitário.

"Aqui, faz oito anos que a água não sai mais da torneira, conta Irene Rodriguez, e que nós a recebemos duas vezes por semana por caminhão-pipa. Somos obrigados a reciclar".

Ao redor de sua choupana, como nos quintais de seus vizinhos, uma imensa quantidade de recipientes - baldes, barris, tanques de PVC - mostra a necessidade de estocar o precioso líquido.

Esse labirinto de construções anárquicas, cujas ladeiras vertiginosas foram pavimentadas com cimento pelos habitantes, se chama El Mirador. A vista sobre a capital seria imbatível se uma névoa poluída de reflexos sulfurosos não turvasse as perspectivas do vale do México. Os bairros chiques em torno do bosque de Chapultepec estão somente a uma hora de carro quando não há trânsito: villas equipadas com seis banheiros, grandes gramados, piscinas, garagens repletas de veículos que pelotões de empregados aspergem com uma mangueira. Um outro mundo.

As zonas residenciais não deveriam sofrer muito com os racionamentos que acaba de anunciar a Comissão Nacional de Água (Conagua). Por causa de chuvas insuficientes, o nível das barragens do centro do país baixou perigosamente no começo da estação seca: elas estão a 63% de sua capacidade, contra os 85% usuais. "Hoje nós temos um déficit de 170 milhões de metros cúbicos. Precisaremos reduzir pela metade, durante três dias nos fins de semana e até maio, as quantidades que forneceremos para a capital e para o Estado (limítrofe) do México, explica José Ramon Arvarin, diretor-geral adjunto da Conagua. Mas a repercussão desses cortes, suportáveis em si, será multiplicada pelas falhas da rede urbana".

É a primeira vez que as autoridades federais são levadas a tomar tais medidas desde a instalação, 30 anos atrás, do "sistema de Cutzamala", que coleta as reservas de sete represas e as encaminha por um aqueduto de 110 quilômetros em direção à zona urbana onde vivem 20 milhões de habitantes. Mas essa contribuição só cobre um quarto das necessidades de uma das megalópoles mais sedentas do mundo: "O México consome quase 300 litros por dia e por habitante, o dobro das grandes capitais europeias", ressalta Ramon Aguirre, diretor da rede canalização de água da capital.

O racionamento só revela antigos problemas, resultado de uma negligência dos poderes públicos e de dificuldades geológicas, em especial, graves deslizamentos de terra. As perdas decorrentes tanto dos vazamentos domésticos como nas falhas da rede atingem 38% (contra 26% em média no resto do país). As águas de chuva vão direto para o esgoto, e somente 6% das águas usadas são tratados. Uma enorme unidade de saneamento está sendo projetada no Estado de Hidalgo, ao nordeste do México.

Alguns esperam que o racionamento vá marcar o início de uma conscientização. "É preciso melhorar as canalizações, mas também diminuir a demanda ao modificar a estrutura das tarifas, afirma Ramon Aguirre. Devemos mudar os hábitos de consumo excessivo. Barcelona se sai bem com 114 litros por dia e por habitante".

Joëlle Stolz
Correspondente no México

OS ESCANDALOS DE POLÍTICOS PARAENSES - ALGUNS AINDA GUARDAM CERTOS VALORES ÉTICOS, A MAIORIA É LIXO

Do BLOG DO BARATA

ESCÂNDALO – CPI ouve o bispo do Marajó

Tráfico de drogas, particularmente em Portel, exploração da prostituição infantil, turismo sexual com menores e tráfico de mulheres. Esses são os ingredientes que condimentam as denúncias de dom Luiz Azcona, sobre a exploração sexual de menores e mulheres no Marajó, do qual o religioso é bispo.
Dom Luiz Azcona foi o primeiro depoente ouvido pela CPI, a Comissão Parlamentar de Inquérito instalada na Alepa, a Assembléia Legislativa do Pará, para apurar as denúncias de exploração sexual de menores e mulheres no Marajó, feitas pelo bispo, desde então sob ameaça de morte. Criada por proposta do deputado petista Carlos Bordalo, a CPI tem como presidente o deputado Bira Barbosa (PSDB) e relator o deputado Arnaldo Jordy (PPS).

ESCÂNDALO – A indiferença dos poderes legais

O assustador é que nenhuma das denúncias oferecidas pelo bispo do Marajó à CPI nesta quarta-feira, 14, no auditório João Batista, acrescentou alguma nova informação ao que dom Luiz Azcona já havia tornado do domínio público há pelo menos dois anos atrás. A despeito disso, como acentuou o próprio bispo, as aberrações relatadas perduram, sob a indiferença dos poderes constituídos – Executivo, Legislativo e Judiciário – e dos seus órgãos auxiliares, como o Ministério Público.

O mais irônico é que a criação da CPI agora instalada foi proposta, ainda em 2006, pela então deputada Araceli Lemos, na época no PT e hoje no PSol, sem mandato, após tentar sem sucesso a eleição para a Câmara Federal, pela sua nova legenda. Na ocasião, a proposta de criação da CPI foi abortada pela bancada de sustentação do governo do tucano Simão Robison Jatene, ironicamente comandada pelo deputado Bira Barbosa, a quem agora cabe presidir a comissão que no passado recente ajudou a inviabilizar.


ESCÂNDALO – Deputadas cobram rigor na apuração

Na sessão da CPI realizada nesta quarta-feira, 14, as deputadas Josefina Carmo (PMDB), Regina Barata (PT) e Simone Morgado (PMDB) cobraram rigor na apuração das denúncias feitas à comissão. A propósito, Simone Morgado recordou que, quando vereadora em Bragança, denunciou o envolvimento com pedofilia de dois vereadores do município. Segundo a deputada do PMDB, a acusação foi formalizada perante o Judiciário, em ação que ainda aguarda a manifestação do TJ do Pará, o Tribunal de Justiça do Estado, onde supostamente dormita o processo, segundo a presunção verbalizada pela parlamentar.

O temor de que a CPI acabe em pizza, manifestado pelo próprio bispo do Marajó, mereceu uma enfática observação da deputada Regina Barata, do PT. A parlamentar petista sublinhou que dedicará às denúncias eventualmente feitas, desde que comprovadas, o mesmo zelo que dedica aos seus próprios filhos. “No que de mim depender, cortaremos a própria carne, se necessário for”, salientou Regina Barata.


ESCÂNDALO – O recado para Sefer

A advertência feita pela deputada petista Regina Barata, ao acentuar a obrigação da CPI de cortar a própria carne, se assim for necessário, foi uma clara alusão ao deputado Luiz Afonso Sefer, do DEM. Sefer é acusado de molestar sexualmente uma menina, dos 9 aos 12 anos, período no qual a garota trabalhou e morou na casa do parlamentar.

Segundo revelou o jornalista Cláudio Humberto na sua coluna - de circulação nacional -, além da acusação de pedofilia, que aguarda um parecer do Ministério Público do Pará, o deputado do DEM é também réu em ação no Tribunal de Justiça da Paraíba sobre reconhecimento de paternidade. O processo, que teve início em meados de 2005, tramita em segredo de Justiça e nenhuma audiência foi realizada até agora. Quando a criança nasceu, a mãe teria apenas 15 anos de idade.
Diante da suspeita de pedofilia, Sefer, recorde-se, foi afastado da liderança do DEM na Alepa e excluído da CPI da Pedofilia no Estado, na qual figurava como suplente, por indicação do Democratas. Apesar disso, existem fortes indícios de que esteja em curso uma operação abafa, para poupar Sefer, patrocinada pelo governo Ana Júlia Carepa.

INGLATERRA COMEMORA 200 ANOS DE DARWIN

As teorias de Charles Darwin revolucionaram nosso conhecimento do mundo e suas ideias assentaram as bases da sociedade e da ciência modernas, pois nos ajudaram a compreender melhor nosso lugar no meio natural. São palavras do presidente do Museu de História Natural de Londres, Oliver Stocken, que explicam por que 2009 será um ano carregado de eventos, especialmente no Reino Unido, para comemorar o 200º aniversário de nascimento de Darwin e os 150 anos da publicação de "A Origem das Espécies", cujo autor é considerado, ao lado de Newton, o cientista britânico mais importante de todos os tempos.

Com mais de 15 mil visitantes no primeiro mês de funcionamento, muito além das melhores previsões, "Darwin, a Grande Ideia" - a maior exposição organizada em torno da vida e do legado do cientista -, no museu citado, é uma das melhores cartas de apresentação do que será 2009.

Talvez porque a grande comemoração estivesse planejada antes que a crise econômica começasse, talvez porque não há discussão sobre a importância mundial da figura de Darwin, não se pouparam meios nem há organizações entre o longo elenco de instituições britânicas de reconhecido prestígio científico que ficaram à margem.

A Royal Society organizará pelo menos dois congressos científicos; a Universidade de Cambridge reúne em uma página da Internet (http://darwin-online.org.uk/) quase toda a abundante bibliografia do autor, e também organiza um festival em julho (informações em www.darwin2009.cam.ac.uk) para divulgar a importância passada e futura da obra de Darwin. A Sociedade Lineana celebrará o aniversário da leitura da Teoria da Evolução pela Seleção Natural, que completou 150 anos em 2007, entregando as medalhas Darwin/Wallace em 12 de fevereiro, dia do aniversário de Darwin, em vez do 1º de julho habitual, e fazendo que o prêmio passe a ser entregue anualmente e não a cada 50 anos.

Down House, a casa na região de Kent onde Darwin viveu e desenvolveu muitas de suas teorias, as estufas em que cultivou orquídeas, os jardins por onde passeou durante os 20 anos em que se questionou se deveria publicar uma ideia que certamente escandalizaria a sociedade, estarão abertos ao público a partir de 3 de fevereiro. Nesse cenário, que espera ser declarado Patrimônio da Humanidade depois de uma longa reabilitação, poderão se realizar alguns dos experimentos que o cientista criou para provar sua teoria.

Também não ficará atrás sua cidade de origem, já que o Festival Shrewsbury Darwin voltará a trazer as ideias de Darwin para a cidade onde ele nasceu e cresceu. Este ano os eventos e as palestras têm a finalidade de divulgar entre o grande público a importância de suas teorias, e para isso reuniram prestigiosos e conhecidos cientistas.

E para completar o panorama, algo que coloca o acontecimento no alto da agenda social britânica: um documentário e séries especiais da BBC, incluindo uma de lorde Richard Attenborough. Definitivamente, haverá um bocado de Darwin este ano.

"Estamos orgulhosos de que Darwin comunicasse pela primeira vez sua teoria sobre a seleção natural na Sociedade Lineana. Suas idéias têm uma grande clareza e uma incrível atualidade e continuam inspirando pesquisadores e membros de nossa sociedade", declarou seu presidente, David Cutler.

A exposição "Darwin, a Grande Ideia" pretende dar uma visão que une a vida de Darwin como cientista com suas inquietações como ser humano. Por isso, o relato da viagem no navio Beagle durante mais de cinco anos e a exposição de algumas das coleções trazidas somam-se à ambientação perfeita da sala onde ele criou suas teorias e coordenou suas obras, e também seus escritos pessoais. Neles se discute o momento do casamento e a conveniência do mesmo, e mais tarde se vê claramente a preocupação de sua mulher, Emma, porque o trabalho científico de Darwin e suas crenças o afastaram das ideias católicas, o que para ela significava que não poderiam compartilhar a eternidade depois da morte. Ciência e vida que caminham de mãos dadas, porque em poucos casos como este as teorias de um cientista serviram para mudar tanto o conceito do mundo.

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

CULTURA PERIFÉRICA - O gozo de Gaza


A periferia debaixo de tiros, a Palestina debaixo de bombas. Mera coincidência, ou são sempre os mesmos que sangram nas calçadas, quer seja na faixa de Gaza brasileira ou na Faixa de Gaza Palestina? Estou cansado deste mundo de muitos na faixa de gaza e poucos na faixa do gozo


Sérgio Vaz

Manifesto da Antropofagia Periférica
Sérgio Vaz

(17/10/2007)

A Periferia nos une pelo amor, pela dor e pela cor. Dos becos e vielas há de vir a voz que grita contra o silêncio que nos pune. Eis que surge das ladeiras um povo lindo e inteligente galopando contra o passado. A favor de um futuro limpo, para todos os brasileiros.

A favor de um subúrbio que clama por arte e cultura, e universidade para a diversidade. Agogôs e tamborins acompanhados de violinos, só depois da aula. Contra a arte patrocinada pelos que corrompem a liberdade de opção. Contra a arte fabricada para destruir o senso crítico, a emoção e a sensibilidade que nasce da múltipla escolha.

A Arte que liberta não pode vir da mão que escraviza.

A favor do batuque da cozinha que nasce na cozinha e sinhá não quer. Da poesia periférica que brota na porta do bar.

Do teatro que não vem do "ter ou não ter...". Do cinema real que transmite ilusão.

Das Artes Plásticas, que, de concreto, querem substituir os barracos de madeira.

Da Dança que desafoga no lago dos cisnes. Da Música que não embala os adormecidos.

Da Literatura das ruas despertando nas calçadas.

A Periferia unida, no centro de todas as coisas.

Contra o racismo, a intolerância e as injustiças sociais das quais a arte vigente não fala.

Contra o artista surdo-mudo e a letra que não fala.

É preciso sugar da arte um novo tipo de artista: o artista-cidadão. Aquele que na sua arte não revoluciona o mundo, mas também não compactua com a mediocridade que imbeciliza um povo desprovido de oportunidades. Um artista a serviço da comunidade, do país. Que, armado da verdade, por si só exercita a revolução.

Contra a arte domingueira que defeca em nossa sala e nos hipnotiza no colo da poltrona.

Contra a barbárie que é a falta de bibliotecas, cinemas, museus, teatros e espaços para o acesso à produção cultural.

Contra reis e rainhas do castelo globalizado e quadril avantajado.

Contra o capital que ignora o interior a favor do exterior. Miami pra eles? "Me ame pra nós!".

Contra os carrascos e as vítimas do sistema.

Contra os covardes e eruditos de aquário.

Contra o artista serviçal escravo da vaidade.

Contra os vampiros das verbas públicas e arte privada.

A Arte que liberta não pode vir da mão que escraviza.

Por uma Periferia que nos une pelo amor, pela dor e pela cor.

É TUDO NOSSO!

DA PALESTINA - Urda Alice Klueger

PALESTINA
O Gueto de Gaza
O que o governo de Israel faz com o Gueto de Gaza sob os olhos de todo o mundo. Ah! Palestina, ah! Palestina, como me dóis cá dentro do meu peito que parece estraçalhado... Ah! Palestina, ah! Palestina, que me resta fazer além de chorar angustiadamente, como estou a fazê-lo agora?

Do Portugal de volta o 'caso Maddie' - Procuradoria lusa só reabre 'caso Maddie' com fatos novos

Lisboa, 14 jan (Lusa) - A Procuradoria-Geral da República (PGR) portuguesa afirmou nesta quarta-feira que o processo relativo ao desaparecimento no Algarve de Madeleine McCann só será reaberto se surgirem "fatos novos, credíveis e relevantes", numa reação a declarações do pai da criança.

O pai de Madeleine McCann manifestou terça-feira a intenção de cooperar com as autoridades portuguesas no processo de procura da filha, desaparecida no Algarve em maio de 2007, acreditando que há passos que ainda podem ser dados na investigação.

"Achamos que há muito boas hipóteses de a Maddie ainda poder ser encontrada viva e de boa saúde e, por isso, queremos que a busca continue. Queremos salientar o nosso desejo de trabalhar com as autoridades tanto quanto for possível", afirmou à Agência Lusa Gerry McCann, que chegou terça-feira a Portugal para uma visita de apenas dois dias.

Solicitada hoje pela Lusa a comentar estas declarações de Gerry McCann, a PGR respondeu por escrito afirmando que "o processo só poderá ser reaberto se forem apresentados fatos novos, credíveis e relevantes", sem adiantar mais qualquer observação.

Em entrevista à Lusa, o pai de Madeleine McCann disse ter regressado agora a Portugal, pela primeira vez desde setembro de 2007, para discutir com o seu advogado, Rogério Alves, a melhor forma de colaborar com as autoridades portuguesas no sentido de "explorar passos que ainda não foram dados e que poderão fazer a diferença".

Para isso, adiantou, é importante analisar o processo e toda a investigação desenvolvida até agora "para não duplicar passos que já tenham sido dados" e também "para não desperdiçar recursos".

Madeleine McCann, então com três anos de idade, desapareceu em 3 de maio de 2007 do quarto onde dormia junto com os dois irmãos gémeos, mais novos, num apartamento do complexo turístico "Ocean Club", na Praia da Luz, no Algarve, sul do país.

Os pais, ambos médicos (o pai é cardiologista, a mãe médica de clínica geral), jantavam naquele momento com um grupo de amigos ingleses num restaurante do hotel, a cerca de 50 metros do apartamento.

Em 14 de maio de 2007, o luso-britânico Robert Murat foi apontado suspeito no processo do desaparecimento da menina, após ser interrogado no Departamento de Investigação Criminal (DIC) da Polícia Judiciária (PJ), em Portimão.

Em 7 de setembro do mesmo ano, a mãe da criança, Kate, e o pai, Gerry McCann, foram também apontados suspeitos, após mais um interrogatório no DIC.

A Polícia Judiciária (equivalente à Polícia Federal) inicialmente apontou para a hipótese de seqüestro, mas mais tarde admitiu a morte da criança, mas as autoridades nunca conseguiram apurar o que realmente aconteceu a Madeleine McCann.

Em 21 de julho de 2008, a Procuradoria-Geral da República anunciou oficialmente o encerramento da investigação e o arquivamento das suspeitas contra Gerry e Kate McCann e Robert Murat.

O mistério do desaparecimento da criança e a aparente falta de pistas sólidas para explicar o ocorrido contribuíram para transformar este caso num dos processos mais midiáticos de todos os tempos.

A SINFONIA DA DOR - DIARIO LA VANGUARDIA

À noite, na fronteira entre Israel e a Faixa de Gaza, só se vê a escuridão que não acaba, mas os ruídos que se escutam contam toda a história. É a sinfonia da dor.

O chiado dos tanques e dos carros de combate israelenses indica que o metal de guerra continua entrando na faixa. De repente, sem aviso, ouvem-se estrondos que provocam uma espécie de pequeno terremoto; às vezes é a artilharia israelense que cospe, outras são foguetes Qasam lançados pelo Hamas de algum ponto de Gaza.

Ao longe se ouve o uivo das ambulâncias; algumas se dirigem a toda velocidade para os hospitais do interior de Gaza, levando mais feridos palestinos; outras correm para a fronteira israelense, transportando vítimas de um projétil de morteiro islâmico.

No ar corre o incessante rugido dos aviões sem piloto israelenses, que com suas poderosas câmeras desnudam a superfície palestina, fazendo uma radiografia - nunca totalmente precisa - de tudo o que acontece em seu território. Os estrangeiros, quando dormem em território palestino, demoram para conciliar o sono por causa desse ruído monótono e contínuo. Quando se fala disso com os palestinos, não entendem a que nos referimos: um jornalista de Gaza que viajou à Espanha me contou que custava a dormir porque sentia falta do ruído dos aviões teleguiados.

De repente, sempre na escuridão, ouve-se um silvo que gela o sangue e se vê uma luz. Dois segundos e uma eternidade depois, ouve-se uma explosão que faz tremer um grupo de jornalistas que, apinhados como que para se esquentar, transmitem ao vivo para países de todo o mundo. Até então moviam-se na fronteira como se fossem imunes às bombas. Depois do estrondo ensurdecedor na Torre de Babel jornalística, todos gritam a mesma coisa. "What was that impact?"... "Isso foi um tanque?"... "Mi pare di avere veduto un missile!"...

Segundos depois surgem da escuridão dois monstruosos helicópteros Apache que se eclipsam na noite até que lançam uma bola de fogo sobre algum alvo em Gaza.

Há poucos dias centenas de jornalistas de todo o mundo estavam festejando o Natal e o fim de ano com suas famílias em pontos distantes espalhados pelos cinco continentes, e agora se encontram em uma terra estranha, em uma guerra que não lhes pertence e que nem sempre conseguem entender.

Para se inteirar do que está acontecendo, os jornalistas gritam muitas vezes em seus telefones celulares para os colegas de suas respectivas redações, gente sentada em uma poltrona que acompanha minuciosamente as agências de informação... "Diga-me... o que está acontecendo aqui?"... De repente chega um táxi diretamente do aeroporto: é um jornalista japonês que escreveu a crônica antes de chegar. Todos os idiomas se misturam em uma espécie de esperanto da guerra.

Os momentos mais difíceis são quando, sem esperar, ninguém sabe por quê, sempre na escuridão, ocorrem longo silêncios... Todos esperam que isso não signifique que está passando um anjo. Mas o temor interno é que pouco depois, segundos depois, em Gaza ou em Israel, alguém não possa mais tremer.

Henrique Cymerman
Do La Vanguardia

COBRAM VIDA E SE CONSOLIDAM AS AÇÕES DE INOVAÇÃO DA FUNDAÇÃO DE PESQUISA DO ESTADO DO PARÁ

Boletim Bitnews
Belém/Pa - N. 180
14/01/2009


Ação Integrada - A Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Pará - Fapespa, lançou o edital Infocentros Navegapará: ações colaborativas para cidadania digital. A data limite para submissão das propostas é o dia 15 de maio. A chamada também é uma iniciativa da Secretaria de Estado de Desenvolvimento, Ciência e Tecnologia - Sedect, e conta com a parceria da Secretaria de Estado de Comunicação - Secom, da Secretaria de Estado de Educação - Seduc, da Secretaria de Estado da Cultura, da Empresa de Processamento de Dados do Estado do Pará - Prodepa, e da Fundação de Telecomunicações do Estado do Pará - Funtelpa.

Habilidades Compartilhadas - No total, serão disponibilizados R$ 600 mil. O objetivo é o de conjugar as habilidades do uso do computador e Internet com ações educacionais e artísticas a fim de contribuir para o desenvolvimento local e para a melhoria nas condições de vida da comunidade utilizando espaços para inclusão digital integrados ao Programa Navegapará, como infocentros, laboratórios de informática de escolas públicas e pontos de cultura. Veja o edital aqui www.fapespa.pa.gov.br/files/edital infocentro.pdf


Seminário SharePoint - A Amazon Corporation iniciou 2009 inovando. Na semana passada, no auditório da empresa em Belém/PA, seus clientes participaram do Seminário Internacional de Sharepoint, com o consultor norte americano Greg Kiefer, proprietário da Kiefer Consultoria. Na ocasião foram apresentados vários sites de Internet, intranets e ferramentas de colaboração utilizando a plataforma MS SharePoint, inclusive com soluções desenvolvidas pela Amazon.


Grupo de Software - Credenciada no Pará para implantação do MPS.BR, a QR Consultoria, realizará na próxima sexta-feira (16) às 10h, na Incubadora da UFPa, reunião para apresentar às empresas de software da região, os detalhes do convênio para montar o primeiro grupo para implantação cooperada (com subsídio financeiro da Softex). Os interessados podem se obter maiores informações e/ou se inscreverem através de corporativo@qrconsult.com.br.


Cursos Específicos - Começam em fevereiro os cursos da Tecnoinf, com Asterisk - Montagem Prática de PBX IP, com instrutores da Casa do Linx e ObeliSk, e FPA - Análose de Pontos de Função, tendo como instrutor Carlos Eduardo Vazques. Mais informações em www.tecnoinf.com.br.


Eficiência para 2009 – O Blog Plugado.net, que pode ser acesado no portal da Associação Comercial do Pará - ACP, traz na primeira semana de 2009 dicas interessantes para quem deseja coordenar o seu tempo com a ajuda da tecnologia, ou quem sabe descobrir um pouco mais das utilidades das planilhas, e-mails e serviços que o mundo disponibiliza. Consulte as dicas e previsões para 2009 em www.acp.com.br.


Oi Cresce - A operadora Oi finalizou a aquisição da Brasil Telecom, numa transação de R$ 5,3 bilhões, assumindo inclusive dívidas que somam R$ 1 bilhão, da antiga controladoda da BrT.


e-Lounge Nortel - Poucos meses após o anúncio de seus esforços para desenvolver o web.alive, uma nova aplicação de negócios do mundo virtual, a Nortel anunciou que a fabricante de micros Lenovo, está utilizando a aplicação para seu novo protótipo de loja virtual. O e-Lounge da Lenovo foi apresentado em primeira mão no evento da CES (Consumer Electronics Show), ocorrido recentemente em Las Vegas.


Compras Sociais - Com o projeto, os clientes poderão criar avatares personalizados para entrar na loja virtual e interagir com outros compradores em todo o mundo e representantes da Lenovo. Os clientes também poderão participar de demonstrações de produtos e tutoriais apresentados por representantes virtuais da companhia. Os usuários podem ainda construir comunidades / grupos sociais para compras conjuntas com sua rede de amigos, família ou associados - um conceito definido como E-commerce Assistido ou Compras Sociais.


Segurança em Risco - Em 2008, a cada 15 minutos, uma nova vulnerabilidade foi descoberta em páginas da Web, segundo dados levantados pela empresa inglesa Sophos. Anexos de e-mails, spam e malwares virtuais serão os principais agravantes no quesito de ameaças corporativas.


Desafio Nacional - A SBC está convidando todos os membros da indústria de TIC, da comunidade científica e de empresas governamentais relacionadas a TIC, para contribuirem com a consolidação da iniciativa dos Grandes Desafios da Computação no Brasil para a próxima década. As propostas serão analisadas por uma comissão de especialistas quanto à pertinência, abrangência e desafios vislumbrados. Os autores cujas propostas forem selecionadas serão convidados a participar, nos dias 3 e 4 de março de 2009, em Manaus, do II Seminário de Grandes Desafios da Computação no Brasil. Mais detalhes em www.gd2.ufam.edu.br.


==++==++==++ Eventos ++ ==++==++==


Informática Educativa - Em julho acontecerá no Brasil, mais especificamente em Bento Gonçalves/RS, a Conferência Mundial de Computadores na Educação (www.wcce2009.org). Até esta semana, ainda é possível submeter trabalhos para a conferência.


NETCOM 2009
De 4 a 6 de agosto de 2009
Expo Center Norte - São Paulo/SP
www.arandanet.com.br

EM MARCHA UM NOVO DRAMA DA ZONA FRANCA DE MANAUS

O AUMENTO DAS DIMISSÕES, SEM EXISTIR UMA POLÍTICA PARA SUBSTITUIÇÃO DO MODELO BASEADO NA MICROELETRÔNICA PELA EXPLORAÇÃO DA BIODIVERSIDADE, TRARAM PARA O COMPLEXO DE MANAUS A MAIOR CRISE DESSE PARADIGMA.

O Estado do Amazonas, diferentemente do Pará, não conta com extensiva mineração e nem com uma ampla estrutura de agronegócios como a que existe no estado do Pará.

A crise financeira internacional já começa a refletir na geração de empregos no Polo Industrial de Manaus (PIM). No ano passado, o número de demissões foi 35% maior que em 2007. Segundo o sindicato local, mais de 4,5 mil postos de trabalho foram cortados oficialmente, além de outros 6 mil empregos de pessoas com menos de um ano de registro em carteira.

Segundo o superintendente em exercício da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa), Oldemar Ianck, algumas empresas já apresentam problemas. Em entrevista ao jornal Gazeta Mercantil, Ianck explica que as dificuldades começaram em dezembro, e que até novembro as empresas do polo acumularam uma receita 20% superior ao mesmo período de 2007, chegando a US$ 28,57 bilhões.

Ianck também lembra que é normal que o índice de demissões em novembro e dezembro seja alto no Polo Industrial de Manaus, já que outubro é o pico dessa indústria. Mas admite que a Suframa já detectou "cortes além da quantidade" no caso dos trabalhadores temporários, além de aumento das férias coletivas e negociações para redução de jornada.

CRIME AMBIENTAL ( III ) FLORESTA DE PÉ, E PARA SEMPRE, ATRAI INVESTIDOR E TURISTA

Manter a floresta de pé tem o seu custo. É preciso cercar a área, mantê-la vigiada contra invasores e tomar medidas preventivas contra incêndios. Para fazer frente às despesas extras, os hotéis tendem a embutir os custos nas diárias.

Desde 1º de janeiro, o Refúgio Ecológico Caiman, no Pantanal, cobra uma taxa ambiental para os visitantes de R$ 30,00, por pacote. O dinheiro é destinado à manutenção de sua RPPN de 5,6 mil hectares. Se repetir a entrada de 3 mil turistas registradas no ano passado, será um reforço de R$ 90 mil no caixa. A aceitação dos hóspedes, segundo a empresa, tem sido boa.

O preço mais alto, aparentemente, não afugenta turistas. Uma pesquisa realizada no ano passado pela consultoria francesa TNS Sofres apontou que 69% dos 800 europeus entrevistados estão dispostos a pagar até 30% a mais em um pacote turístico desde que ele financie ações de preservação ambiental. No Equador, hóspedes de hotéis de selva recebem certificado de preservação de um determinado número de árvores , que varia dependendo do tempo de estadia.

Para que o número de reservas particulares ganhe escala, os especialistas defendem mais incentivos fiscais a quem manter a floresta. “A RPPN é uma ação voluntária. Se não tiver benefício, não tem escala”, diz Márcia Hirota, diretora de Gestão do Conhecimento da SOS Mata Atlântica. A única vantagem hoje é a isenção do Imposto Territorial Rural (ITR) da propriedade.

Fonte: Valor Econômico (Por Bettina Barros)

CRIME AMBIENTAL (II) FLORESTA DE PÉ, E PARA SEMPRE, ATRAI INVESTIDOR E TURISTA

O Governo do Estado poderia pensar em utilizar essa área para construir um complexo de reserva estratégica na região da PIERELLI. Pode ser um pequeno complexo verde para ser explorado sem destruição da floresta.

De olho nas novas tendências de mercado e no nicho promissor dos hotéis ambientalmente corretos, a Funcef, fundo de pensão da Caixa Econômica Federal, anunciou no fim de 2008 a criação de uma reserva florestal particular em seu Ecoresort de Angra dos Reis, no Rio de Janeiro. Dona de um patrimônio imobiliário de R$ 2,1 bilhões, uma carteira hoteleira de três resorts e quatro hotéis econômicos, a Funcef agora quer agregar valor aos negócios via sustentabilidade.

Angra será a primeira experiência “verde”. A fazenda onde está localizado o ecoresort, composto por um hotel e dois condomínios, tem 180 hectares. Nada menos que 83,3% dessa área - 150 hectares - são de mata virgem, fragmentos da Mata Atlântica que sobreviveram à destruição do homem.

A Funcef ainda não tem as contas exatas, mas percebeu que a relação custo-benefício para manter a floresta em pé é interessante. Por um lado, o empreendimento está impedido por lei de derrubar árvores (o que sobrou da Mata Atlântica está protegido, sob pena de crime ambiental). Por outro, vê a procura crescente por hotéis “amigos da natureza” como oportunidade.

“O custo é pequeno para o valor agregado que teremos”, disse Jorge Luiz de Souza Arraes, diretor de participações societárias e imobiliária da Funcef. Em entrevista ao Valor, Arraes afirmou que deseja institucionalizar uma política para “que isso não seja pontual” nos negócios. “Quem não tiver esse tipo de postura vai ficar para trás”, diz.

O que diferencia esta iniciativa de outros ecoresorts no país é a sigla RPPN, de Reserva Particular para o Patrimônio Natural. Como o nome diz, trata-se de um instrumento jurídico destinado à preservação da floresta em propriedades particulares. É uma ferramenta ambiental extremamente rígida: uma vez criada a reserva - aprovada pelas autoridades ambientais e averbada em cartório - , a mata se torna intocável. Seus frutos ou sementes não podem ser comercializadas e as únicas atividades permitidas são as contemplativas (observação de pássaros e animais), de lazer (trilha e arvorismo) e pesquisa.

“É a garantia de preservação. A propriedade pode mudar de titularidade, mas a RPPN existirá sempre”, diz Carlos Alberto Mesquita, do Instituto BioAtlântica, no Rio.

Ao criar a RPPN em Angra, o fundo de pensão da Caixa aderiu a um restrito grupo de hotéis que optou pelo mesmo caminho. Além de algumas dezenas de pousadas, quatro grandes nomes figuram na lista: Sesc Pantanal e Refúgio Ecológico Caiman (de Roberto Klabin), no Pantanal, Costão de Santinho, na Mata Atlântica catarinense, e o Cristalino Lodge, na amazônia.

Em comum, esses empreendimentos enxergaram na RPPN uma forma de valorizar a imagem do hotel e o inserir num nicho de mercado ainda altamente inexplorado no país. Mas há também um forte componente emocional. Surgidas nos anos 90, as RPPNs em hotelaria resultam em muito da vocação de preservação florestal de seus proprietários.

“O ecoturismo não é o único propósito. Nosso principal objetivo é o de preservar a floresta e contribuir com os esforços de conservação da parte sul da amazônia que está passando por rápidas mudanças”, afirma Vitoria De Riva, diretora do Cristalino Lodge.

O sucesso desse tipo de atividade, no Brasil e no mundo, se explica pelos números. A Organização Mundial de Turismo calcula que em 2006, dado mais recente disponível, cerca de 42 milhões de pessoas se deslocaram de seus países de origem para fazer viagens motivadas pelo interesse na natureza.

“Ser sustentável deixou de ser uma coisa que se pode ou não fazer. Para o mercado internacional, isso é um pré-requisito”, diz Patrícia Servilha, diretora no Brasil da Chias Marketing, empresa de planejamento estratégico de turismo com sede em Barcelona e escritórios no México, Argentina e Chile. A consultoria estima, a partir de dados da OMT, que esse viajante gaste, em média, US$ 103,59/ dia e permaneça 15 dias no destino.

Fonte: Valor Econômico (Por Bettina Barros)

UM CRIME AMBIENTAL ESTÁ PRESTES A ACONTECER EM BELÉM - SE TEM CORAGEM DENUNCIE

A área que pertenceu à Pirelli, onde existia a maior fazenda do grupo na região Norte e que agora é propriedade do governo do Estado, em Marituba, Região Metropolitana de Belém (RMB), está sob análise da Companhia de Habitação do Pará (Cohab).

Segundo o diretor-presidente do órgão, Geraldo Bitar, os estudos vão mostrar se há ou não perspectivas de expansão urbana na região. Ele desconversa, porém, e não confirma a construção de casas populares na área.

A fazenda Pirelli, que ocupa uma área de oito mil hectares, passou a ser propriedade do Estado há cerca de dez anos. O terreno é cercado de vegetação nativa e serve de depósito para madeira ilegal apreendida pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema). Segundo Geraldo Bitar, os estudos na área foram iniciados em meados do ano passado e não têm prazo para terminar.


'A área precisa ser preservada. Os estudos são preliminares. Examinamos a possibilidade de executar projetos, mas não é possível afirmar de que natureza', diz.


Sobre a construção de cerca de nove mil casas populares pelo governo do Estado, como parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), Bitar afirma que não tem conhecimento sobre o assunto. 'Sei apenas dos estudos que vêm sendo feitos na área. Sendo órgão máximo de assuntos sobre habitação no Estado, a Cohab não tem conhecimento de um projeto para a construção de casas na área da Fazenda Pirelli', reforça.


Se esse funcionário desconhece o que pode ser feito nessa área preservada de floresta ainda nativa, que não a destine a habitações populares. Todo Belém que pensa o futuro da cidade, menos o Geraldo Bitar, sabe que essa área poderia ser destinada a um parque ambiental de biodiversidade que o Governo passado também não teve a visão estratégica de implantar. Essa área é um recurso estratégico que pode também ser utilizada para gerar recursos econômicos pelo seu não uso. Entendeu Sr. Bitar, ou ainda não sabe de que se fala?.


De ser construído um conjunto habitacional, será um verdadeiro crime ambiental. Existem outros lugares para construir conjuntos habitacionais para a população, com melhor infra-estrutura e acesso aos recursos e serviços necessários mínimos.

DE QUE MODELO PARA A AMAZÔNIA ESTAMOS FALANDO? (III)

O potencial para o descobrimento de novos princípios ativos para remédios, produtos alimentícios, cosméticos, óleos naturais e essenciais, fitoterápicos e controles biológicos para patógenos agrícolas é ilimitado e só o céu é o limite se são aproveitados adequadamente os novos recursos da ciência, tecnologia e inovação, que estão ao alcance das universidades da Amazônia.


Entretanto o setor não tem dado respostas a uma demanda do mercado internacional, cada vez mais amplo.

Existe o sério perigo que a biodiversidade siga o caminho de outros produtos diferenciados da floresta, tais como a borracha, os óleos de dendê e outros produtos pouco explorados na região e hoje fortemente difundidos na Ásia e em outras latitudes.

Será que o Brasil estará sempre fadado a chegar tarde para explorar suas riquezas estratégicas.


Por enquanto o valor da biodiversidade é praticamente nulo se a sociedade não percebe também a importância da sua conservação e não aloca recursos para protegê-la, por enquanto, de forma paralela, se difunda a inovação tecnológica e a ciência, para agregar valor aos produtos.

Para perceber esse valor é necessário que existam regras bem claras no que diz respeito à questão fundiária e ao uso da terra, para impedir que ela seja utilizada livremente como parte de um recurso da natureza sem valor. Nas comunidades extrativistas foi constatado que a natureza é percebida como um fator de produção, diferentemente do que se pensava no passado.

Entretanto a percepção oficial e a economia de mercado consideram o uso da terra na Amazônia apenas pelo seu valor do solo, sem considerar todos os valores de usos que nela existem.


As condições atuais da economia apontam para a possibilidade de que a Amazônia e os produtos da biodiversidade ocupem um espaço diferente no mercado global, comparativamente ao que ocuparam em fases econômicas passadas, fornecendo apenas recursos naturais e não produtos da natureza, com valor agregado, como acontece atualmente.


Neste terceiro milênio, a Amazônia apresenta também uma característica ímpar, porque já tem uma população urbana consolidada, com demandas e procura de soluções para os problemas socioeconômicos, que o modelo de desenvolvimento econômico vigente não resolveu. Esse modelo, que não é apenas nacional, está esgotado e suas conseqüências têm levado a uma crise da sociedade moderna, transformando-a em uma verdadeira “sociedade de risco”.

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

CUIDADO COM OS VIRUS - UM DELES ANDA POR AÍ

DO BLOG DO - HÉLIO'S BLOG - Divulgação Científica

http://helioaraujosilva.spaces.live.com/



Fiquem atentos nos próximos dias!

Não abram nenhuma mensagem com um arquivo chamado ' C(convite), Independente de quem a enviou. É um vírus que 'abre' uma tocha olímpica que 'queima' todo o Disco
rígido do computador.

Este vírus virá de uma pessoa conhecida que tem seu nome em sua Lista de endereços, por isso você deve enviar esta mensagem a todos Os seus contactos.

É preferível receber 25 vezes esta mensagem, do que receber o vírus e abrí-lo..·
Se receber a mensagem chamada 'Invitation' não a abra e apague do seu computador imediatamente!·
É o pior vírus Anunciado pela CNN e classificado pela Microsoft Como o mais destrutivo que já existiu .

Ele foi descoberto ontem à tarde pela McAfee e não existe Anti-vírus para ele.·
O vírus destrói o Sector Zero do Disco Rígido, onde as informações Vitais de seu funcionamento são guardadas.·

ENVIE ESTA MENSAGEM A TODOS QUE VOCÊ CONHECE

NIVELANDO INFORMAÇÕES II- DE QUE MODELO PARA A AMAZÔNIA ESTAMOS FALANDO?

O que a maioria dos responsáveis das políticas públicas na Amazônia ainda não compreendem, ou não estão interessados em compreender (por já ter assumido compromissos com as elites locais) é que o extrativismo e outras formas de produção, tradicionalmente praticadas na região, que integram as comunidades locais, apesar de ainda insuficientes, contribuem para a manutenção da floresta em pé, condição essencial para a sustentabilidade da Amazônia e para a geração de um novo modelo de sustentabilidade.


Com a intensidade das discussões sobre globalização e suas conseqüências no agravamento dos problemas ambientais no planeta, os recursos naturais se destacam hoje como um dos bens mais cobiçados para a sobrevivência da humanidade. Sendo assim, são diversos os interesses nacionais e internacionais que coexistem e se digladiam nesse campo, desde ambientalistas, que defendem o espaço geográfico e seus recursos naturais e ambientais, até fortes grupos econômicos, que consomem a natureza como simples matéria-prima para sustentar o crescimento econômico.

Acrescente-se, entre outros, o próprio Estado brasileiro, que, por intermédio das políticas públicas, expressa seu poder sobre o uso e a ocupação do território e seus recursos estratégicos como se eles fossem ilimitados. Os planos governamentais se sucedem, sobretudo a partir da década de 1970, na ocupação e desenvolvimento da Amazônia sem levar em consideração suas especificidades e riquezas naturais.

São muitas as correntes de opinião e os autores que convergem para o senso comum de que na Amazônia deve-se aproveitar a biodiversidade de forma sustentável, e que qualquer forma de exploração que não mantenha a floresta em pé terminará por destruir um bioma de riqueza imensurável, essencial para a sobrevivência da humanidade.

Entretanto, essa riqueza fantástica atribuída à Amazônia é, ainda, potencial. É preciso transformar esse potencial em insumos e produtos para os segmentos da indústria que apresentam uma demanda crescente de material de origem genético. Um dos melhores exemplos dessa demanda está nas indústrias de cosméticos (dermocosméticos), fitoterápica e farmacêutica, além da própria agricultura.

Como é de reconhecimento público e notório, a rica biodiversidade da Amazônia vem sendo subaproveitada e depredada ao longo dos tempos. Especialistas concordam que o momento atual é particularmente favorável para o aproveitamento dessa riqueza, em bases ambientalmente sustentáveis, economicamente dinâmicas e socialmente justas.
Um elemento central de diferenciação da biodiversidade, e que tem acirrado o debate sobre suas potencialidades, é o consenso entre os pesquisadores de todas as áreas de que a biodiversidade tem um substancial valor econômico e que está se tornando o principal recurso estratégico dos países de grande biodiversidade (megadiversos).

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

NIVELANDO INFORMAÇÕES - DE QUE MODELO PARA A AMAZÔNIA ESTAMOS FALANDO?

A Amazônia representa uma das maiores fontes de recursos naturais, além de ser um dos três patrimônios naturais mais importantes do planeta. Os outros são os mares profundos, sem uma governança ainda definida, e o território antártico, compartilhado entre diversas nações. Assim, a Amazônia é a única grande reserva da natureza que pertence, em sua maior parte, a um único país – o Brasil.

Como se isso não fosse suficiente, a Amazônia talvez seja uma das regiões mais cobiçadas no mundo, menos conhecida, pouco explorada, sujeita a muitas especulações e seriamente ameaçada. É praticamente consensual que os diversos ciclos de uso e exploração de seus recursos naturais e ambientais pouco contribuíram para a construção de uma sociedade justa, economicamente dinâmica e ambientalmente sustentável.

O modelo econômico vigente não tem contribuído para o dinamismo econômico sustentável e nem para uma melhor distribuição de renda, a partir do benefício econômico gerado.

Durante décadas foram promovidas atividades ambientalmente predatórias, como a pecuária e a indústria madeireira e, recentemente, a propagação da soja, que tem ampliado de forma extrema a fronteira agrícola. Embora tais atividades tenham, de certa forma, elevado a renda regional, e em alguns dos casos a renda per capita, elas não promoveram a eqüidade social desejada e têm acarretado o desmatamento e a destruição da floresta.

Da mesma forma, outras atividades de grande vulto – como a mineração e os empreendimentos hidrelétricos – têm contribuído muito mais como indicadores econômicos nacionais e internacionais do que para a solução dos sérios problemas da sociedade local: a pobreza e a exclusão.

AMAZÔNIA, REGIÃO QUE CONTA COM A BIODIVERSIDADE MAIS RICA DO MUNDO E PRATICAMENTE NÃO EXPLORA SEU POTENCIAL

Na amazônia conta com a maior biodiversidade do mundo. 20% das aguas que desaguam no mar nascem na Amazônia, 2/3 partes de todos os seres vivos animais e plantas também são da Amazônia. Em contraste, aqui não se geram os principais negócios a partir de biodiversidade, que poderiam resultar em recursos e renda para as comunidades da Amazônia.

Um dos maiores pontos fracos das políticas públicas da Amazônia estão na sua falta de interação das universidades que contam com as pesquisas e conhecimento da biodiversidade e o setor produtivo.

Existem recursos, existe interesse de órgãos nacionais e internacionais para contribuir com a exploração sustentável da biodiversidade. O que falta é um gestão de política pública que aproveite as potencialidades d região.

O Brasil é segundo país do mundo com maior diversidade de aves. Com 1.822 espécies, fica atrás somente da Colômbia (1.865 espécies). Contudo, o turismo para observação desses animais, mais conhecido pelo termo em inglês "birdwatching", ainda é fraco por aqui.

Segundo Guto Carvalho, coordenador da Avistar (Encontro Brasileiro de Observação de Aves), o país recebe cerca de 2.000 observadores de aves por ano. Se forem consideradas as pessoas que vêm ao país a negócios e que aproveitam para praticar a avistagem, o número sobe para 5.000. É pouco para o potencial da biodiversidade brasileira. Folha de São Paulo 12/01/2009.

O terceiro país em diversidade de aves, o Peru (com 1.820 espécies), recebe em média 18 mil pessoas por ano, segundo Omar Barreda, da Comissão de Promoção do Peru para Exportação e Turismo. Hoje, a maioria dos turistas de observação de aves no Brasil é estrangeira.

"Cada turista fica em média de uma semana a dez dias. Nesse tempo, gasta cerca de US$ 2.000. Mais até, se incluirmos as passagens internacionais e guias. É difícil prever, mas a médio prazo esse mercado pode crescer de 300% a 500%. Assim, se continuar a incentivar esse tipo de turismo, o Brasil pode ganhar US$ 10 milhões por ano", afirma Carvalho.

MASSACRE EM GAZA III

ANÁLISE DA NOTÍCIA

A semântica da guerra
A ofensiva de Israel em Gaza já trouxe uma peculiaridade para a linguagem jornalística que mostra algo sobe sua natureza. E essa marca jaz nos adjetivos. Duas das expressões mais utilizadas nos jornais são "carnage" (abate de animais para alimentação) e "onslaught", sinônimo de "furious attack" (ataque furioso). De novo, o termo vem da matança de animais (“slaughter”) e, no contexto bélico, se aplica a uma situação em que um dos contendores mata indiscriminadamente pessoas do outro lado.

MASSACRE EM GAZA II

Atos de protesto e manifestações de solidariedade multiplicam-se em várias cidades brasileiras. Na quinta-feira, no Rio de Janeiro, manifestantes jogaram sapatos nas paredes do Consulado dos Estados Unidos. No domingo, será realizada uma Marcha contra o Massacre de Israel, em São Paulo. Editores de revistas da América Latina e da Europa divulgam manifesto de solidariedade ao povo palestino e de repúdio à política de Israel.

MASSACRE EM GAZA

A água (que ninguém vê) na guerra

Na guerra do momento - Israel em Gaza -, por que a mídia não fala sobre a água - um dos itens mais importantes dos conflitos no Oriente Médio? Embora Israel tenha sérios problemas com recursos hídricos, detém o controle dos suprimentos de água, tanto seus como da Palestina. Além de restringir o uso d'água, luta pela expansão do seu território para obter mais acesso e controle deste recurso natural.

Gaza: mais um capítulo no holocausto palestino

Após 13 dias de massacre, 763 palestinos já morreram e mais de 3200 foram feridos. Um terço das vítimas são crianças. O lado israelense, no mesmo período, perdeu 10 vidas, 8 dos quais são soldados. Estamos falando de dois povos, um invadido e ocupado militarmente pelo outro. Um tem o 4º exército mais forte do planeta. O outro nem exército tem. A análise é de Mohamed Habib, professor e Pró-reitor de Extensão da Unicamp e vice-presidente do Instituto da Cultura Árabe.

Em nome dos palestinos

É hora de pôr em marcha um movimento internacional, global, de resistência não violenta à política violenta e extremista do Estado de Israel. É preciso mobilizar a opinião pública, difundindo uma informação rigorosa e permanente sobre a situação da população palestina, multiplicando os artigos, as conferências e as manifestações de apoio ao povo palestino. O artigo é de Tariq Ramadan.

Revolução no embate das idéias e projeto de sociedade - um artigo de Márcio Pochmann

A superação da crise atual, sistêmica e estrutural, exige a construção de uma nova agenda civilizatória. Para isso, é preciso formar uma maioria política que alie capital produtivo e estratos sociais organizados, como trabalhadores e seus sindicatos, associações de bairros e entidades de classe média. Uma das principais tarefas é a defesa da sustentação das atividades produtivas com redistribuição da renda e riqueza acompanhada da democratização das estruturas de poder, produção e consumo. A análise é de Márcio Pochmann, presidente do IPEA.

Alguns trechos do artigo.


agravamento da crise do capital globalizado neste início do século 21 torna mais claro o anacronismo das idéias-forças atualmente existentes para a implantação de um novo projeto de sociedade. Poucas vezes antes as elites mundiais persistiram prisioneiras de pressupostos constituídos por quem já não vive mais, desconhecendo, portanto, as oportunidades que o novo permite concretizar.

De um lado, porque a trajetória do desenvolvimento econômico e social percorrida desde antes do segundo pós-guerra se mostrou incapaz de incluir a todos, uma vez que não mais de 1/3 de toda a população mundial teve alguma forma de acesso ao padrão civilizatório produzido pela chamada sociedade industrial do século 20. De outro, devido à insustentabilidade ambiental que marca profundamente a perspectiva de reprodução continuada do atual padrão de produção e consumo em larga escala, fortemente destrutivo, especialmente pela elevação da temperatura e demais transtornos crescentemente ocasionados pelas mudanças climáticos globais. Ou seja, o projeto de sociedade existente não pode ser universalizado, salvo na forma do subdesenvolvimento que gera o mito de permitir a absorção de alguns simultaneamente à exclusão da maioria.

A crise atual é sistêmica e estrutural. Começou pelo coração do capitalismo central, que define o sistema monetário-creditício, e passou a contaminar pelo mundo o tecido produtivo generalizadamente, com efeitos sociais e políticos sem paralelo nas últimas sete décadas e ainda não plenamente conhecidos.


Resistências à mudança

A trajetória consagrada pelos programas neoliberais de ajustes estruturais implementados desde o final da década de 1970 – inicialmente nos países do centro do capitalismo mundial e, em seguida, condensados pelo Consenso de Washington para as nações periféricas a partir da segunda metade dos anos 1980 - fracassou rotundamente. Por conta disso, o projeto de sociedade de ricos e poderosos convergente com o processo de globalização financeira mundial ruiu, deixando viúvas à caça de novos parceiros interessados em reavivar o defunto.

Até então, os protagonistas da agenda global neoliberal vinham sendo algumas das principais agências multilaterais que possuíam, invariavelmente, suas respectivas ramificações no interior de cada um dos espaços nacionais.

Maioria política para uma nova agenda civilizatória

Nos dias de hoje uma nova agenda civilizatória permite ser defendida a partir da construção de uma maioria política travestida pela coalizão interclasses sociais, capaz de compreender - no plano nacional - a reunião desde as famílias de maior renda plenamente incluídas no atual padrão de produção e consumo até os segmentos extremamente miseráveis da população, geralmente pouco incluídos pelas políticas sociais tradicionais. A emergência desse novo tipo de aliança política poderia fortalecer o conjunto dos estratos sociais de baixa renda e de nível médio organização, geralmente, integrados por alguma forma de organização e que expressem resistências à condução neoliberal do projeto de sociedade dos ricos e poderosos.

Tarefa para um novo tipo do Estado


A ação pública precisa ser revigorada, sendo necessário o restabelecimento do Estado em novas bases. Não cabe mais a reprodução do velho Estado do século 20, adequadamente coetâneo com a problemática socioeconômica pertencente à sociedade industrial. A concepção do Estado funcional em “caixinhas” que respondem à setorialização das ações públicas, geralmente desarticuladas, quando não competitivas entre si, encontra-se ultrapassada. Os enormes desafios de sociabilidade e de gestão econômica da sociedade pós-industrial pressupõem a construção de um Estado matricial, trans e intersetorial, capaz de fazer confluir o conjunto de especializações em ações totalizantes.

AS VERDADEIRAS CAUSAS E CONSEQUÊNCIAS DA OCUPAÇÃO DA FAIXA DE GAZA POR ISRAEL - artigo de Boaventura de Sousa Santos

Uma leitura atenta dos textos dos sionistas fundadores do Estado de Israel revela tudo aquilo que o Ocidente hipocritamente ainda hoje finge desconhecer: a criação de Israel é um ato de ocupação e como tal terá de enfrentar para sempre a resistência dos ocupados; não haverá nunca paz, qualquer apaziguamento será sempre aparente, uma armadilha a ser desarmada. O artigo é de Boaventura Sousa Santos.

Está ocorrendo na Palestina o mais recente e brutal massacre do povo palestino cometido pelas forças ocupantes de Israel com a cumplicidade do Ocidente, uma cumplicidade feita de silêncio, hipocrisia e manipulação grotesca da informação, que trivializa o horror e o sofrimento injusto e transforma ocupantes em ocupados, agressores em vítimas, provocação ofensiva em legítima defesa.

As razões próximas, apesar de omitidas pelos meios de comunicação ocidentais, são conhecidas. Em novembro passado a aviação israelense bombardeou a faixa de Gaza em violação das tréguas, o Hamas propôs a renegociação do controle dos acessos à faixa de Gaza, Israel recusou e tudo começou. Esta provocação premeditada teve objetivos de política interna e internacional bem definidos: recuperação eleitoral de uma coligação em risco; exército sedento de vingar a derrota do Líbano; vazio da transição política nos EUA e a necessidade de criar um facto consumado antes da investidura do presidente Obama. Tudo isto é óbvio mas não nos permite entender o ininteligível: o sacrifício de uma população civil inocente mediante a prática de crimes de guerra e de crimes contra a humanidade cometidos com a certeza da impunidade.

É preciso recuar no tempo. Não ao tempo longínquo da bíblia hebraica, o mais violento e sangrento livro alguma vez escrito. Basta recuar sessenta anos, à data da criação do Estado de Israel. Nas condições em que foi criado e depois apoiado pelo Ocidente, o Estado de Israel é o mais recente (certamente não o último) ato colonial da Europa. De um dia para o outro, 750.000 palestinos foram expulsos das suas terras ancestrais e condenados a uma ocupação sangrenta e racista para que a Europa expiasse o crime hediondo do Holocausto contra o povo judeu.

Uma leitura atenta dos textos dos sionistas fundadores do Estado de Israel revela tudo aquilo que o Ocidente hipocritamente ainda hoje finge desconhecer: a criação de Israel é um ato de ocupação e como tal terá de enfrentar para sempre a resistência dos ocupados; não haverá nunca paz, qualquer apaziguamento será sempre aparente, uma armadilha a ser desarmada (daí, que a seguir a cada tratado de paz se tenha de seguir um ato de violação que a desminta); para consolidar a ocupação, o povo judeu tem de se afirmar como um povo superior condenado a viver rodeado de povos racialmente inferiores, mesmo que isso contradiga a evidência de que árabes e judeus são todos povos semitas; com raças inferiores só é possível um relacionamento de tipo colonial, pelo que a solução dos dois Estados é impensável; em vez dela, a solução é a do apartheid, tanto na região, como no interior de Israel (daí, os colonatos e o tratamento dos árabes israelenses como cidadãos de segunda classe); a guerra é infinita e a solução final poderá implicar o extermínio de uma das partes, certamente a mais fraca.

O que se passou nos últimos sessenta anos confirma tudo isto mas vai muito para além disto. Nas duas últimas décadas, Israel procurou, com êxito, sequestrar a política norte-americana na região, servindo-se para isso do lobby judaico, dos neoconservadores e, como sempre, da corrupção dos líderes políticos árabes, reféns do petróleo e da ajuda financeira norte-americana. A guerra do Iraque foi uma antecipação de Gaza: a lógica é a mesma, as operações são as mesmas, a desproporção da violência é a mesma; até as imagens são as mesmas, sendo também de prever que o resultado seja o mesmo. E não se foi mais longe porque Bush, entretanto, se debilitou. Não pediram os israelenses autorização aos EUA para bombardear as instalações nucleares do Irã?

É hoje evidente que o verdadeiro objetivo de Israel, a solução final, é o extermínio do povo palestino. Terão os israelenses a noção de que a shoah com que o seu vice-ministro da defesa ameaçou os palestinianos poderá vir a vitimá-los também? Não temerão que muitos dos que defenderam a criação do Estado de Israel hoje se perguntem se nestas condições - e repito, nestas condições - o Estado de Israel tem direito de existir?

domingo, 11 de janeiro de 2009

MULTAS POR CRIMES AMBIENTAIS APLICADOS EM MATO GROSSO PASSAM DE R$ 1 BILHÃO - e no Pará quantos autos de infração foram emitidos?

A Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema) emitiu 2.180 autos de infração, que resultaram na aplicação de R$ 1,2 bilhão em multas em Mato Grosso durante o ano de 2008. O recordista em irregularidades detectadas foram as queimadas, cuja soma chegou a R$ 962,2 milhões, seguido do desmatamento com R$ 221,2 milhões de multas. As infrações cometidas por operar sem licença custaram R$ 66,7 milhões aos produtores e proprietários. As madeireiras, onde o órgão fiscalizador encontrou a matéria-prima irregular nos pátios, foram multadas em R$ 16,5 milhões, enquanto o material apreendido durante o transporte ou comércio somou R$ 5,2 milhões em autuações. Na lanterna, apareceu o pescado, que teve um total de R$ 1,1 milhão em multas aplicadas.

Embora o montante seja alto, o coordenador de Fiscalização de Florestas e Unidades de Conservação da Sema, Eduardo Rodrigues, explica que os processos podem levar muito tempo até que os proprietários multados paguem o que lhes foi aplicado. Isso acontece porque a legislação ambiental permite recursos e descontos. "Mesmo assim, muitos já estão sendo pagos".

No caso do desmatamento, por exemplo, o mês em que foram aplicadas mais penalidades foi novembro, quando a soma chegou a R$ 63,1 milhões e 504 infrações. Em outubro, o montante havia chegado a R$ 36 milhões para serem arcadas pelos infratores.

Embora tenha ocorrido o pico no penúltimo mês do ano, o coordenador explica que o dado não significa que o corte ilegal de madeiras ocorreu neste período. Segundo ele, o processo da sanção é demorado, sendo que após a irregularidade ser detectada e checada, um outro setor quantifica o valor a ser pago, o que é lento, já que trata-se de várias categorias.

Desmatamento

Em 2008, o total desmatado em Mato Grosso chegou a 224,9 mil hectares. Desse total, a maior parte aconteceu fora da reserva legal mas sem autorização, o que corresponde a 183,3 mil hectares; 37,058 mil foram detectados dentro da área proibida e outros 4,5 mil hectares ocorreram em Áreas de Preservação Permanente (APP). A atual legislação determina que a aplicação da multa, no primeiro caso, seja de R$ 1 mil/hectare, de R$ 5 mil/hectare na segunda situação e desse valor até R$ 50 mil/hectare se o desmatamento tiver acontecido em APP. No entanto, esses valores de sanções foram determinados em dezembro, por isso não correspondem com as multas divulgadas pela Sema no balanço do ano passado.

Durante 2008, o Ministério do Meio Ambiente publicou 3 diferentes decretos, sendo que o ano iniciou com as multas entre R$ 100 e R$ 300, subiu para R$ 500 em julho e chegou a R$ 1 mil em dezembro, por exemplo, no caso de penalidades por desmate irregular ocorrido fora da reserva legal.

Local: Rio Branco - AC
Fonte: A Gazeta
Link: http://www.agazeta-acre.com.br/

AÇÕES RECENTES DO GOVERNO ANA JULIA

Governadora reforça apoio ao projeto da hidrovia do Marajó

Pará e Amapá unem esforços para a construção da Hidrovia do Marajó. Na última quinta-feira (8) a governadora Ana Julia Carepa reforçou apoio ao senador Gilvan Borges (PMDB-AP). Na ocasião o senador convidou a governadora para assistir ao carnaval em Macapá (AP), onde uma escola de samba vai homenagear o Pará.

Iniciou dia 9 a implantação do projeto Pró-Saúde

Garantir à comunidade dos municípios do Estado um atendimento em saúde com qualidade. Esse é o objetivo do projeto Pró-Saúde, que inicia seu processo de implantação no município de Ananindeua hoje (9), com uma reunião entre a comunidade e profissionais de saúde, além de alunos da Uepa. O projeto será desenvolvido em Ananindeua com a participação da Prefeitura Municipal.


Público já tem acesso às novas taxas do Detran para 2009

Foram divulgadas as novas taxas de serviços do Detran na última quarta-feira (7) para o exercício 2009. Os valores sofreram reajustes segundo a lei nº 7.237/08, de acordo com a nova Unidade de Padrão Fiscal (UPF) ficada em R$ 1,9608. A tabela com os novos valores está disponível no site do Detran (www.detran.pa.gov.br). O valor do lacre, por exemplo, passará de 4 UPFs para 10 UPFs por motivo do lacre passar agora a ser eletrônico.


Conselheiros escolares recebem capacitação da Seduc

Representantes de escolas da rede estadual de ensino se preparam para elaborar um plano de ação para os Conselhos Escolares. A Seduc promove uma capacitação para cerca de 90 representantes da Unidades da Seduc nas Escolas (Uses 6 e 7) iniciada nesta quarta-feira (7). O objetivo da formação é fundamentar e conscientizar os conselheiros em relação à realidade do conselho escolar com a participação da comunidade.

Ibama aperta o cerco ao comércio de madeira ilegal da Amazônia



online


Entrou em vigor a partir de 01 de janeiro de 2009 o Acordo de Cooperação Técnica para Ação Madeira Legal, firmado entre o Ministério do Meio Ambiente, o Ibama e a Caixa Econômica Federal. Com a medida a Caixa vai passar a exigir comprovação de legalidade das madeiras utilizadas em empreendimentos financiados pelo banco. Isso será feito por meio do Sistema de controle do Ibama, o Documento de Origem de Origem Florestal-DOF.

Segundo o diretor de Uso Sustentável da Biodiversidade e Florestas, Antônio Carlos Hummel, “a medida deverá produzir um impacto positivo na redução do desmatamento em médio prazo. A exploração ilegal de madeira acaba contribuindo para o processo de grilagem de terra e de ações altamente danosas ao meio ambiente como o corte raso”, afirma.

Ao Ibama caberá, dentre outros procedimentos, disponibilizar aos empregados autorizados da Caixa o acesso e treinamento ao Sistema DOF - módulo de consulta. Realizar a autuação das empresas que não apresentarem os documentos de comprovação da origem legal das madeiras à Caixa, além de providenciar a divulgação dos novos procedimentos ao setor de construção civil.

Há uma percepção de que medidas dessa natureza só são possíveis devido ao avanço dos instrumentos de controle das atividades madeireiras no país. O Ibama continua aprimorando seu sistema de controle e está agora estudando o lançamento de um novo sistema eletrônico para as licenças florestais, como planos de manejos e supressão de vegetação. O que vai tornar as análises de licenças florestais ainda mais ágeis e mais transparentes.

O coordenador Geral de Gestão dos Recursos Florestais do Ibama, José Humberto Chaves, esclarece que “é importante que as construtoras e demais entidades organizadoras de empreendimentos habitacionais procurem a unidade do Ibama mais próxima em caso de dúvidas para adquirir madeira de origem legal”. É preciso que as construtoras estejam inscritas e regulares no Cadastro Técnico Federal para poderem movimentar madeiras no Sistema DOF ou no Sistema Eletrônico Estadual integrado.

O Ibama terá ainda um longo trabalho pela frente, o coordenador de monitoramento e controle florestal, Carlos Fabiano Cardoso, constata que “a medida teve repercussão positiva junto ao setor da construção civil, pois o acordo com a Caixa traz benefícios às empresas que operam de forma legal. No entanto, é preciso ainda uma ampla campanha de conscientização para os demais empresários do setor”.

Maiores informações sobre como obter o DOF podem ser encontradas na página do Ibama na Internet www.ibama.gov.br no ícone “serviços on line”.

* Texto de Janete Porto, Ascom/Ibama

MAIS UMA DA EMPRESA "MONSANTO"

Monsanto não é confiável, diz documentarista à Época - do Escriba.org.br

A jornalista francesa Marie-Monique Robin, autora do documentário O Mundo Segundo a Monsanto, deu uma entrevista reveladora à revista Época desta semana. É nítida a má vontade da entrevistadora, que preferiu colocar Robin na defensiva, em vez de saber mais sobre os riscos dos transgênicos e o que os consumidores podem fazer para evitá-los, e também o que a sociedade tem que fazer para evitar que corporações como a Monsanto continuem a desrespeitar o bem-estar da população.

Um trecho:

ÉPOCA – E como seria esse mundo segundo a Monsanto que você descobriu?
Marie - Cheio de pesticidas. Cerca de 70% dos alimentos geneticamente modificados são feitos para serem plantados com uso do agrotóxico Roundup. Ao comer uma transgênico, a pessoa está praticamente ingerindo Roundup. E, ao contrário do que propagou a Monsanto, esse pesticida não é bom ao meio ambiente e muito menos biodigradável. Ele é muito tóxico. Tenho certeza de que nos próximos cinco anos ele vai ser proibido no mundo, tal como aconteceu com outro produto da companhia, o DDT. O mundo segundo a Monsanto também é dominado por monoculturas. O que é um problema para a segurança alimentar, pois concentra a produção de alimentos na mão de poucos. Também considero arriscado deixar a alimentação mundial na mão de companhias que no passado produziam venenos e armas químicas como o agente laranja, despejado por tropas americanas no Vietnã.