Na amazônia conta com a maior biodiversidade do mundo. 20% das aguas que desaguam no mar nascem na Amazônia, 2/3 partes de todos os seres vivos animais e plantas também são da Amazônia. Em contraste, aqui não se geram os principais negócios a partir de biodiversidade, que poderiam resultar em recursos e renda para as comunidades da Amazônia.
Um dos maiores pontos fracos das políticas públicas da Amazônia estão na sua falta de interação das universidades que contam com as pesquisas e conhecimento da biodiversidade e o setor produtivo.
Existem recursos, existe interesse de órgãos nacionais e internacionais para contribuir com a exploração sustentável da biodiversidade. O que falta é um gestão de política pública que aproveite as potencialidades d região.
O Brasil é segundo país do mundo com maior diversidade de aves. Com 1.822 espécies, fica atrás somente da Colômbia (1.865 espécies). Contudo, o turismo para observação desses animais, mais conhecido pelo termo em inglês "birdwatching", ainda é fraco por aqui.
Segundo Guto Carvalho, coordenador da Avistar (Encontro Brasileiro de Observação de Aves), o país recebe cerca de 2.000 observadores de aves por ano. Se forem consideradas as pessoas que vêm ao país a negócios e que aproveitam para praticar a avistagem, o número sobe para 5.000. É pouco para o potencial da biodiversidade brasileira. Folha de São Paulo 12/01/2009.
O terceiro país em diversidade de aves, o Peru (com 1.820 espécies), recebe em média 18 mil pessoas por ano, segundo Omar Barreda, da Comissão de Promoção do Peru para Exportação e Turismo. Hoje, a maioria dos turistas de observação de aves no Brasil é estrangeira.
"Cada turista fica em média de uma semana a dez dias. Nesse tempo, gasta cerca de US$ 2.000. Mais até, se incluirmos as passagens internacionais e guias. É difícil prever, mas a médio prazo esse mercado pode crescer de 300% a 500%. Assim, se continuar a incentivar esse tipo de turismo, o Brasil pode ganhar US$ 10 milhões por ano", afirma Carvalho.
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