O AUMENTO DAS DIMISSÕES, SEM EXISTIR UMA POLÍTICA PARA SUBSTITUIÇÃO DO MODELO BASEADO NA MICROELETRÔNICA PELA EXPLORAÇÃO DA BIODIVERSIDADE, TRARAM PARA O COMPLEXO DE MANAUS A MAIOR CRISE DESSE PARADIGMA.
O Estado do Amazonas, diferentemente do Pará, não conta com extensiva mineração e nem com uma ampla estrutura de agronegócios como a que existe no estado do Pará.
A crise financeira internacional já começa a refletir na geração de empregos no Polo Industrial de Manaus (PIM). No ano passado, o número de demissões foi 35% maior que em 2007. Segundo o sindicato local, mais de 4,5 mil postos de trabalho foram cortados oficialmente, além de outros 6 mil empregos de pessoas com menos de um ano de registro em carteira.
Segundo o superintendente em exercício da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa), Oldemar Ianck, algumas empresas já apresentam problemas. Em entrevista ao jornal Gazeta Mercantil, Ianck explica que as dificuldades começaram em dezembro, e que até novembro as empresas do polo acumularam uma receita 20% superior ao mesmo período de 2007, chegando a US$ 28,57 bilhões.
Ianck também lembra que é normal que o índice de demissões em novembro e dezembro seja alto no Polo Industrial de Manaus, já que outubro é o pico dessa indústria. Mas admite que a Suframa já detectou "cortes além da quantidade" no caso dos trabalhadores temporários, além de aumento das férias coletivas e negociações para redução de jornada.
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