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segunda-feira, 30 de junho de 2014
quinta-feira, 15 de maio de 2014
SP: professores em greve rejeitam proposta de Haddad
SÃO PAULO - Acabou na noite desta quinta-feira, 15, o ato de professores da rede municipal de São Paulo, que estão em greve desde o dia 23 de abril. Os manifestantes se reuniram na sede da secretaria da Educação, às 15h, onde ouviram proposta – rejeitada posteriormente – do prefeito Fernando Haddad. Agora, o Sindicato dos Profissionais em Educação no Ensino Municipal de São Paulo (Sinpeem) marcou um novo protesto, para as 14h da terça, 20, no vão livre do Masp.
De acordo com a Polícia Militar, cerca de 8 mil pessoas participaram do ato, e marcharam pela avenida 23 de Maio até a sede da prefeitura, no centro da capital. O sindicato também estimou em 8 mil o número de manifestantes.
A principal reivindicação dos professores municipais é a inclusão de 18% no aumento salarial, a partir do ano que vem, anunciado por Haddad para funcionários que recebem o piso da categoria. A reclamação do sindicato é que, hoje, apenas uma pequena parte do quadro de empregados se enquadra nessa categoria.
Na reunião de hoje, a prefeitura ofereceu um aumento, que foi considerado insuficiente pelos professores. O Sinpeem estima que cerca de 60% dos funcionários da educação municipal estão em greve.
Por Rodrigo Pedroso | Valor
sábado, 25 de janeiro de 2014
Em dia de pagamento, preço do crack chega a duplicar
'Inflação da pedra' ocorreu após prefeitura pagar R$ 120 a usuários de programa
Com o dinheiro em mãos, usuários foram para o fluxo; outros optaram por comprar doces e refrigerante
O preço da pedra de crack chegou a dobrar já no primeiro dia de pagamento dos 302 usuários da cracolândia que trabalham no programa Braços Abertos, da prefeitura.
A pedra, que custava R$ 10, sofreu variação de preço na tarde de ontem e chegou a custar até R$ 20, segundo relatos de usuários à Folha no fluxo (local de venda e consumo).
De acordo com a prefeitura, 302 usuários receberam, em dinheiro, R$ 120 pela semana de trabalho na varrição de praças e ruas.
O pagamento também estimulou as vendas no comércio tradicional da região --bolachas, salgadinhos, refrigerantes e outros produtos de consumo rápido foram os mais procurados.
A circulação de dinheiro na cracolândia também reforçou uma prática comum entre os usuários: a compra e revenda de pedras de crack.
No fim do dia, após o frenesi provocado pela circulação de dinheiro novo, a pedra já podia ser encontrada mais barata, a R$ 10.
O pagamento resultou numa injeção de R$ 36.240 na economia da região.
'LUXO'
Isaacc e a mulher, com R$ 240 em mãos, correram para garantir "um luxo" ao quarto do hotel. "É hoje, é hoje que eu finalmente compro minha televisão [usada]", disse.
Outros aproveitaram para adquirir produtos de limpeza e de higiene. "Vou comprar umas coisas com mais qualidade, não gostei do kit da prefeitura", afirmou Clayton.
Adnan Rodrigues usou o dinheiro para tentar evitar as recaídas. "Quero um pote de doce de leite, o doce me ajuda a evitar abstinência", contou.
O preço da pedra na cracolândia é R$ 10 há pelo menos dez anos, diz Bruno Ramos Gomes, presidente da ONG É de Lei, que atua na região,
Ele não acredita que a inflação tenha sido causada pelo pagamento da prefeitura.
"Talvez ela esteja relacionada com a dificuldade de chegar pedra na área, dada à repressão policial", diz.
Segundo Heron do Carmo, economista da USP, o que ocorreu na cracolândia tem a ver com o princípio elementar da inflação. "É a mesma coisa que ocorre com o preço dos hotéis no Rio por causa da Copa", diz.
Ele afirma que o aumento também pode ser explicado pela concentração da venda num só lugar, que restringe as opções: "Achei a experiência da prefeitura interessante, mas é uma coisa para se levar em conta na avaliação da política", diz. "O usuário precisa primeiro ter um plano de vida. E só aí receber um salário", afirma Gomes.
FABRÍCIO LOBELARETHA YARAKDE SÃO PAULO
(COLABOROU ANDRÉ MONTEIRO)
sábado, 23 de novembro de 2013
Olha que eu achava nele o começo de uma mudança no PT
Nem me lembro direito quem foi o outro candidato que disputou com Haddad, mas achei o Prefeito eleito uma boa alternativa de mudança no PT.
E agora Lula defende a gestão do Haddad, se ainda nem assumiu realmente, somente aumentou impostos indevidos à classe C e B?.
Lula, não tem o que defender do Haddad, ainda. Só está sendo conhecido pela roubalheira da sua equipe de governo. Incompreendido, segundo Lula.
Leia a fala do Lula sobre Haddad.
SANTO ANDRÉ - O ex-presidente Luiz Inácio Inácio Lula da Silva usou um evento do PT estadual de São Paulo, na noite desta quinta-feira, para defender a gestão do prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT). Durante o encontro do partido, lideranças petistas reforçaram que o PT apoia Haddad e que o ajudará na capital. O prefeito enfrenta problemas políticos em seu primeiro ano de gestão, com o aumento do IPTU e com a investigação de um esquema de corrupção que derrubou seu secretário de Governo.
A uma plateia de petistas, Lula elogiou a atuação do prefeito de São Paulo e disse que a imprensa tem distorcido as ações do petista para atacá-lo. Como exemplo, citou a investigação sobre o esquema de corrupção que vigorou entre 2006 e 2012, durante a gestão do ex-prefeito Gilberto Kassab (PSD). “A ideia que estão tentado passar é que a corrupção aconteceu no seu governo, e não no governo que o antecedeu”, disse. “É muita má vontade”, afirmou, ao lado do prefeito de São Paulo.
O presidente do PT estadual, Edinho Silva, também defendeu Haddad e disse que o PT está com ele. O prefeito de Santo André, Carlos Grana, pediu “paciência” ao prefeito de São Paulo e disse que há muita "desinformação" sobre a gestão na capital paulista, sobretudo em relação ao reajuste do IPTU.
O partido acompanha com cautela as ações do prefeito, com receio de que haja reflexos negativos nas eleições de 2014, na reeleição da presidente Dilma Rousseff e na campanha do ministro da Saúde, Alexandre Padilha, ao governo de São Paulo.
A gestão do prefeito deve ser usada como vitrine do PT na candidatura de Padilha. O ministro, que estava no evento, ganhou o apoio de Haddad. “Sou soldado da sua campanha”, disse o prefeito paulistano. “Vamos fazer não uma dobradinha, mas uma 'tribadinha', com o PT nos governos municipal, estadual e federal”, afirmou Haddad.
A pré-candidatura do ministro da Saúde foi incentivada por dirigentes petistas no evento. “Precisamos eleger esse caboclo aqui”, disse Lula, pedindo a Padilha para “se entender” com a presidente Dilma Rousseff e deixar em breve o ministério para começar a campanha.
O presidente nacional do PT, deputado estadual Rui Falcão (SP), criticou as denúncias de corrupção no governo paulista, comandado por Geraldo Alckmin, e defendeu Padilha para o Estado. “Os atrasos no metrô não são só por problemas de gestão, mas também por corrupção”, disse. Para Falcão, o apoio do ex-presidente poderá ajudar o partido a tirar o PSDB do governo do Estado. “Agora Lula está livre, leve e solto para fazer campanha”, disse.
O ministro fez propaganda do programa Mais Médicos, sua principal bandeira de campanha, e disse que o “Estado mais rico do país” será o que mais vai receber médicos do programa, 2,5 mil. "Todos os municípios que pedirem médicos vão receber", disse.
(Cristiane Agostine | Valor)
segunda-feira, 28 de outubro de 2013
São Paulo. O veneno vai no começo do mandato
89% são contra alta do IPTU em São Paulo, diz Datafolha.
Aumento foi aprovado na última semana na Câmara Municipal; pesquisa ouviu 690 pessoas na sexta-feira
FOLHA DE SÃO PAULO
Nove em cada dez moradores da cidade de São Paulo são contrários ao aumento do IPTU aprovado na quinta-feira na Câmara Municipal a partir de proposta do prefeito Fernando Haddad (PT).
É o que mostra pesquisa Datafolha feita na sexta-feira com 690 pessoas.
A pergunta aplicada no questionário foi: "Você é a favor ou contra o aumento do IPTU entre 18% e 24% na cidade de São Paulo?".
A votação na Câmara Municipal fixou o aumento do imposto para residências em até 20% e em até 35% para os demais tipos de imóveis.
A margem de erro máxima da pesquisa é de quatro pontos percentuais, para mais ou para menos, para o total da amostra.
Metade dos entrevistados (52%) declararam pagar IPTU, contra 40% que disseram viver em imóveis isentos da cobrança. Não souberam responder se pagam ou não 8%.
Apenas 5% dos entrevistados mostraram-se favoráveis ao aumento, considerado maior do que o necessário por 83% dos entrevistados.
ÔNIBUS CONGELADOS
Os 5% que aprovaram o aumento do imposto, entretanto, cresceram até a marca dos 32% quando a pergunta foi se o entrevistado seria favorável ao aumento do IPTU como forma de congelar em R$ 3 a tarifa de ônibus em 2014.
A maioria (64%), no entanto, se manteve contrária ao aumento mesmo diante de tal argumento.
No que é possível interpretar como um reflexo das mobilizações de junho, que tiveram o congelamento da tarifa entre suas reivindicações, os jovens com idades entre 16 e 24 anos foram, proporcionalmente, os mais favoráveis ao uso do aumento do IPTU para financiar o transporte público em São Paulo.
Nada menos do que 44% dos jovens entrevistados defenderam esse uso (12 pontos percentuais acima da média da pergunta).
Entre os paulistanos com 60 anos ou mais, o índice despencou para a marca dos 25%.
NOVOS AUMENTOS
O Datafolha quis saber também a opinião dos paulistanos sobre os novos aumentos do IPTU, previstos para acontecer em 2015 e 2016, incidindo especificamente sobre imóveis mais valorizados.
A maioria (57%) foi contrária aos reajustes propostos.
E se os bairros mais ricos de São Paulo tivessem reajuste do IPTU maior do que os bairros mais pobres, como prevê o texto aprovado na Câmara Municipal?
A maioria (62%) manifestou-se em conformidade com a medida, contra 35% de paulistanos que se opõem à ideia.
64% desaprovam o reajuste do imposto ainda que seja usado como forma de manter a tarifa de ônibus congelada
Aumento foi aprovado na última semana na Câmara Municipal; pesquisa ouviu 690 pessoas na sexta-feira
FOLHA DE SÃO PAULO
Nove em cada dez moradores da cidade de São Paulo são contrários ao aumento do IPTU aprovado na quinta-feira na Câmara Municipal a partir de proposta do prefeito Fernando Haddad (PT).
É o que mostra pesquisa Datafolha feita na sexta-feira com 690 pessoas.
A pergunta aplicada no questionário foi: "Você é a favor ou contra o aumento do IPTU entre 18% e 24% na cidade de São Paulo?".
A votação na Câmara Municipal fixou o aumento do imposto para residências em até 20% e em até 35% para os demais tipos de imóveis.
A margem de erro máxima da pesquisa é de quatro pontos percentuais, para mais ou para menos, para o total da amostra.
Metade dos entrevistados (52%) declararam pagar IPTU, contra 40% que disseram viver em imóveis isentos da cobrança. Não souberam responder se pagam ou não 8%.
Apenas 5% dos entrevistados mostraram-se favoráveis ao aumento, considerado maior do que o necessário por 83% dos entrevistados.
ÔNIBUS CONGELADOS
Os 5% que aprovaram o aumento do imposto, entretanto, cresceram até a marca dos 32% quando a pergunta foi se o entrevistado seria favorável ao aumento do IPTU como forma de congelar em R$ 3 a tarifa de ônibus em 2014.
A maioria (64%), no entanto, se manteve contrária ao aumento mesmo diante de tal argumento.
No que é possível interpretar como um reflexo das mobilizações de junho, que tiveram o congelamento da tarifa entre suas reivindicações, os jovens com idades entre 16 e 24 anos foram, proporcionalmente, os mais favoráveis ao uso do aumento do IPTU para financiar o transporte público em São Paulo.
Nada menos do que 44% dos jovens entrevistados defenderam esse uso (12 pontos percentuais acima da média da pergunta).
Entre os paulistanos com 60 anos ou mais, o índice despencou para a marca dos 25%.
NOVOS AUMENTOS
O Datafolha quis saber também a opinião dos paulistanos sobre os novos aumentos do IPTU, previstos para acontecer em 2015 e 2016, incidindo especificamente sobre imóveis mais valorizados.
A maioria (57%) foi contrária aos reajustes propostos.
E se os bairros mais ricos de São Paulo tivessem reajuste do IPTU maior do que os bairros mais pobres, como prevê o texto aprovado na Câmara Municipal?
A maioria (62%) manifestou-se em conformidade com a medida, contra 35% de paulistanos que se opõem à ideia.
quarta-feira, 19 de dezembro de 2012
Com elogios a Kassab, Haddad é diplomado em SP
SÃO PAULO - Com um discurso elogioso ao prefeito da capital paulista, Gilberto Kassab (PSD), o prefeito eleito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), foi diplomado nesta quarta-feira. Haddad acenou ao Legislativo e disse que sua gestão estará com “as mãos estendidas” para a Câmara Municipal.
A vice prefeita eleita, Nadia Campeão (PCdoB), e os 55 vereadores da capital também foram diplomados, em evento na Sala São Paulo, no centro da cidade.
Haddad destacou, logo no início de seu discurso, a atuação de Kassab na transição do governo e disse que o atual prefeito tem se comportado “de maneira absolutamente republicana, altiva e respeitosa”. O petista afirmou ainda que o atual prefeito tem demonstrado “lisura, transparência e compromisso com a democracia”.
Em seguida, Haddad buscou aproximar-se dos vereadores presentes na cerimônia de diplomação ao dizer que terá “a relação mais respeitosa possível” com a Câmara Municipal. O petista afirmou esperar que a Câmara Municipal aperfeiçoe os projetos que forem elaborados por sua gestão.
“Sempre o Legislativo melhora os projetos do Executivo”, disse. “Quando há generosidade, espírito público, não há projeto que não possa ser melhorado”, afirmou. “Quero me comprometer a ter o melhor relacionamento com a Câmara e colocar o interesse públicos acima de qualquer interesse”, disse Haddad, afirmando que deseja ver o Executivo e o Legislativo “de braços dados”.
O prefeito eleito afirmou que a execução dos projetos em sua gestão exigirá “muita paciência e muita generosidade” para destravar os processos no Legislativo. “Vamos nos unir sem anular nossas divergências, mas vamos nos unir pelo bem de São Paulo”.
Bandeiras de campanha de Haddad, como o Arco do Futuro, dependem da aprovação da Câmara Municipal. Com vistas a manter a governabilidade no Legislativo, o petista abriu espaço em seu secretariado para PSB, PCdoB, PMDB, PTB, PV e PP, além do PT.
No primeiro ano da gestão, o prefeito eleito pretende aprovar a revisão do Plano Diretor, mudar a lei de zoneamento da cidade, alterar o sistema tributário e fazer uma reforma urbana.
Para facilitar a aprovação das propostas, Haddad e o PT, com a maior bancada no Legislativo, lançaram o nome do vereador José Américo (PT) para disputar a presidência da Câmara Municipal. O petista é o único candidato, até o momento, e tem apoio do PSDB, com a segunda maior bancada, e do PSD, com o terceiro maior número de vereadores eleitos.
(Cristiane Agostine/Valor)
terça-feira, 30 de outubro de 2012
“Quem derrotou o PSDB em SP foi Kassab”, diz dirigente tucano
SÃO PAULO - Integrante da cúpula do PSDB de São Paulo, César Gontijo avaliou que a derrota de José Serra na disputa pela Prefeitura de São Paulo se deve ao prefeito da capital, Gilberto Kassab (PSD).
O secretário-geral do diretório paulista diz que a gestão mal avaliada do prefeito, sucessor de Serra no comando municipal, foi o que pesou contra o tucano.
“Esta eleição deixou claro o seguinte: governo bem sucedido faz sucessor. Se for mal-avaliado, o candidato apoiado pelo governo perde”, disse Gontijo.
O dirigente do PSDB afirmou que o eleitor não se prende a debates como o do kit gay ou do mensalão, que marcaram o marketing da campanha tucana no segundo turno. “O eleitor se questiona: ‘o que é melhor para mim?’ e dá o troco a quem não foi bom”, comentou.
“Quem derrotou o PSDB em 2008 e nesta eleição foi Kassab”, disse Gontijo, lembrando da disputa municipal passada, quando os tucanos se dividiram entre a candidatura à reeleição do prefeito Gilberto Kassab e a candidatura de Geraldo Alckmin, atual governador de São Paulo.
“Na eleição passada Kassab derrotou Alckmin porque sua gestão foi bem avaliada. Agora derrotou novamente, mas pelo motivo contrário”, afirmou.
Kassab, então filiado ao DEM, foi eleito vice de Serra na eleição de 2004 e assumiu em abril de 2005, quando o tucano deixou o cargo para candidatar-se ao governo paulista. Em 2008 foi reeleito no segundo turno contra Marta Suplicy (PT).
A tendência é que, passada a eleição, o PSD se aproxime do PT e apoie a gestão de Fernando Haddad na capital. Segundo dirigentes do PT, os dois partidos devem seguir juntos na disputa pelo governo paulista, em 2014.
(Cristiane Agostine/Valor)
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sexta-feira, 19 de outubro de 2012
terça-feira, 16 de outubro de 2012
O Kit "Gramática" do ex-Ministro Haddad
Quando o candidato a Prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, foi Ministro de Educação implantou os chamados Kit Gay e Kit Gramática.
Como teria sido interessante ele assistir esta aula de portugués. Espero que, se eleito Prefeito, a considere.
Uma belíssima aula de português!
Foi elaborado para acabar de vez com toda e qualquer dúvida se tem presidente ou presidenta.
A presidenta foi estudanta?
Existe a palavra: PRESIDENTA?
Que tal colocarmos um "BASTA" no assunto?
Existe a palavra: PRESIDENTA?
Que tal colocarmos um "BASTA" no assunto?
Miriam Rita Moro Mine - Universidade Federal do Paraná.
No português existem os
particípios ativos como derivativos verbais. Por exemplo: o particípio
ativo do verbo atacar é atacante, de pedir é pedinte, o de cantar é
cantante, o de existir é existente, o de mendicar é
mendicante... Qual é o particípio ativo do verbo ser? O particípio
ativo do verbo ser é ente. Aquele que é: o ente. Aquele que tem
entidade.
Assim, quando queremos
designar alguém com capacidade para exercer a ação que expressa um
verbo, há que se adicionar à raiz verbal os sufixos
ante, ente ou inte. Portanto, a pessoa que preside é PRESIDENTE, e não "presidenta", independentemente do sexo que tenha. Diz-se: capela
ardente, e não capela "ardenta"; se diz estudante, e não "estudanta"; se diz adolescente, e não "adolescenta"; se diz paciente, e não "pacienta". Um bom exemplo do erro grosseiro seria: "A candidata a
presidenta se comporta como uma
adolescenta pouco pacienta que imagina ter virado eleganta para tentar ser nomeada
representanta. Esperamos vê-la algum dia sorridenta numa capela
ardenta, pois esta dirigenta política, dentre tantas outras suas atitudes
barbarizentas, não tem o direito de violentar o pobre português, só para ficar
contenta". Por favor, pelo amor à língua portuguesa, repasse essa informação..
sábado, 13 de outubro de 2012
sexta-feira, 12 de outubro de 2012
Mensalão persegue o PT.
Auditoria vê fraude em contrato do MEC
Uma investigação conduzida por auditores do Tribunal de Contas da União encontrou indícios de fraude numa licitação aberta na gestão de Fernando Haddad no MEC (Ministério da Educação) para reforçar a área de informática e aumentar a segurança do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio).
Os auditores acharam indícios de que houve conluio entre empresas participantes da licitação, uso de documentos falsos, pagamentos irregulares e superfaturamento. As conclusões ainda não foram ao plenário do TCU.
Haddad, que deixou o MEC para ser o candidato do PT a prefeito de São Paulo neste ano, disse várias vezes durante a campanha eleitoral que jamais alguém apontou desvios de natureza ética em sua gestão como ministro.
Em entrevista à TV Bandeirantes um dia depois do primeiro turno das eleições, por exemplo, Haddad disse que conduziu o ministério por seis anos "sem nenhum reparo a minha conduta, nem dos meus auxiliares".
"Quer dizer, não só a minha conduta, mas a dos meus auxiliares também foi aprovada integralmente do ponto de vista ético", acrescentou.
Após o vazamento do Enem em 2009 e outros problemas depois, o Inep, instituto ligado ao MEC e responsável pelo Enem, defendeu uma licitação em razão "dos ataques ou incidentes de segurança".
A Folha teve acesso à primeira fase de investigação sigilosa do TCU (Tribunal de Contas da União) sobre essa licitação. O valor dos seis lotes chegou a R$ 42,6 milhões, divididos entre quatro empresas vencedoras: DNA Soluções, Jeta, Monal e Ata.
Em 2011, após reportagens do jornal "Correio Braziliense" sobre suspeitas de uso de laranjas pelas vencedoras, o MEC disse que cancelaria o contrato, o que não ocorreu. Duas delas, DNA e Ata, receberam R$ 5,7 milhões.
Segundo o TCU, há indícios de fraude já na redação do edital, com suspeita de direcionamento para determinadas marcas de produtos.
Também é apontado sobrepreço em compras. O Inep não detalhou as propostas para cotação, valores médios de mercado usados para evitar superfaturamento.
O texto dos peritos questiona "especialmente" os itens cuja aquisição ocorreria neste ano. As discrepâncias serão relatadas ao TCU quando a varredura estiver completa.
FERNANDO MELLO
DIMMI AMORA
DE BRASÍLIA
sexta-feira, 28 de setembro de 2012
Então tá
Ao citar mensalão, Lula diz que governos do PT julgaram e condenaram envolvidos no escândalo
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse, em evento de campanha do candidato do PT à Prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad, nesta quinta-feira (27), que o PT tem de ter orgulho por ter julgado e condenado pessoas envolvidas em escândalos de corrupção, ao fazer referência ao escândalo do mensalão. Foi a primeira vez que Lula se referiu ao mensalão desde o início da campanha."Aquele mesmo senhor que ofendeu a Dilma [Rousseff] até onde ninguém jamais tentou ofender, agora está ofendendo o companheiro Fernando Haddad. Ou seja, tentando baixar o nível da campanha, tentando vincular Haddad ao julgamento do processo que está na Suprema Corte. Tem que ter orgulho, não tem que ficar com vergonha, no nosso governo as pessoas são julgadas e apuradas. No deles, tripudiam ", afirmou Lula ao fazer referência a uma declaração do candidato tucano José Serra, que afirmou que a presidente "não deveria meter o bico" na eleição de São Paulo.
De acordo com Lula, "no tempo deles, o procurador-geral da República [Geraldo Brindeiro] era chamado de engavetador".
"É importante lembrar da compra de voto em 1996 para aprovar a reeleição neste país", disse Lula, dessa vez em referência ao escândalo que envolveu a aprovação da emenda à Constituição que permitiu a reeleição do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (1994-2001).
"Se juntarem todos os presidentes da história do Brasil, vocês vão ver que eles não criaram instituições para combater a corrupção como nós criamos em oito anos. Sintam orgulho porque, se tem uma coisa que fizemos, foi criar instrumentos para combater a corrupção", afirmou Lula.
Sem citar nomes, o ex-presidente afirmou que, em 2006, a imprensa tentou inflar a candidatura de uma ex-militante do PT --a ex-senadora Heloisa Helena-- e pediu a Haddad que não responda ao "jogo rasteiro" de quem tenta ligá-lo ao mensalão.
Logo após a entrada de Lula e Haddad no anfiteatro onde foi realizado o evento, a manifestação de um estudante causou constrangimento no início da cerimônia. Em frente ao palco, ele levantou uma faixa com a inscrição "Renovação com Mensalão? PT do Lula, PT do Haddad, tem o mensalão".
O manifestante foi hostilizado, teve a faixa arrancada de suas mãos e foi retirado do local.
Julianna Granjeia
Do UOL, em São Paulo
domingo, 23 de setembro de 2012
Criador & criatura
O escolhido para disputar a Prefeitura de São Paulo pelo PT conta como estreitou sua relação com Lula entre gafes e conversas no avião presidencial
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Lula discursa durante lançamento da candidatura de Haddad em SP |
BERNARDO MELLO FRANCO
DE SÃO PAULO
O momento não era o mais apropriado para deslizes.
Numa sexta-feira tumultuada pelo escândalo do mensalão, o governo tentava evitar a abertura do processo de cassação do mandato de José Dirceu na Câmara enquanto parlamentares da esquerda do PT convocavam a imprensa para um ato contra "a política econômica, as alianças espúrias e a corrupção".
Foi nesse clima que Fernando Haddad entrou no gabinete do presidente Lula em 5 de agosto de 2005, uma semana após tomar posse, para a sua primeira audiência como ministro da Educação.
Os dois ainda buscavam quebrar o gelo quando uma ligação do ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues, trouxe outra má notícia: a descoberta de um foco de aftosa em Mato Grosso do Sul.
"Eu tinha que minimizar o problema para conseguir despachar", lembra Haddad, sete anos depois. "Então eu disse: 'Presidente, o gado brasileiro é vacinado'. E ele: 'Você não entende nada de febre aftosa, né? A vacina não é garantia da não contaminação'. Aí já começou a complicar a minha audiência..."
O caçula do governo tentou consertar a gafe. Argumentou que o gado infectado teria sido transportado em caminhões fechados, sem contato com o resto do rebanho. Lula levou as mãos à cabeça: "Mas você não entende nada mesmo de febre aftosa, né? O vírus viaja até 90 quilômetros com o vento!"
O ministro dobrou o papel com o roteiro da reunião e sugeriu voltar outro dia, mas o presidente exigiu que ele ficasse até encerrar a lista de pendências da pasta.
Assim começou a se estreitar a relação que levaria o primeiro operário a governar o país a escolher um professor da USP sem traquejo eleitoral como seu candidato a prefeito de São Paulo em 2012.
SEM INTIMIDADE
Antes da primeira eleição de Lula, Haddad foi convidado para debates no Instituto Cidadania, onde o petista remontava seu "gabinete paralelo" depois de cada derrota em eleições presidenciais. "Mas nós tínhamos uma relação muito superficial. Nenhuma intimidade", afirma.
A sensação de distância era tão grande que um dia, já na Presidência, Lula disse acreditar que seu ministro nunca havia votado nele.
"Com exceção de 1982, quando votei no Rogê Ferreira [do PDT] para governador, eu sempre votei no senhor. Mas reconheço que sem convicção...", respondeu Haddad. A primeira-dama Marisa Letícia, que ouvia a conversa, se desesperou: "Fernando, como é que você diz uma coisa dessa?"
Aos poucos, os dois foram ficando mais próximos. Suas mulheres fizeram amizade, o ministro levou os filhos para festas na Granja do Torto e passou a ser convidado para trocar ideias até na sauna do Palácio da Alvorada. Quando o presidente viajava para São Paulo, ele se apressava em pedir carona no Aerolula.
"Isso ajuda muito. Ele me chamava sempre para conversar na cabine presidencial", conta Haddad, orgulhoso. "Lá não toca telefone, os problemas não entram no avião. É um momento bom."
POR TELEPATIA
Satisfeito com o desempenho do pupilo no MEC, Lula começou a lhe pedir palpites sobre economia -ele diz que só opinava ao ser consultado, num esforço para não melindrar os ministros da área.
A transformação do auxiliar em candidato foi uma consequência natural. E só não se precipitou em 2010, quando Lula sondou Haddad para concorrer ao governo do Estado, porque ele já havia escolhido outra ilustre desconhecida, Dilma Rousseff, para disputar a Presidência.
"Ele sabia que um projeto de renovação tem munição limitada", diz o ex-ministro.
Nas palavras dele, o convite para se candidatar neste ano, contrariando a desconfiança do partido e as pretensões da ex-prefeita Marta Suplicy, foi o "coroamento" da aproximação. Os dois se encontram ao menos uma vez por semana e conversam por telefone dia sim, dia não.
O ex-presidente driblou o tratamento do câncer para articular a campanha e chegou a posar com o ex-inimigo Paulo Maluf para ampliar o tempo do candidato na TV.
"Eu não sei nem como caracterizar a relação que nós temos hoje. É meio fraternal, meio paternal", arrisca Haddad. "Eu o entendo, ele me entende, está tudo sempre super-resolvido entre nós. Tem hora que é telepático."
Há alguns anos, não era bem assim. Em conversas com Tarso Genro, que antecedeu Haddad no MEC, Lula chamava o afilhado de "mauricinho" e "almofadinha que deu certo", num misto de reconhecimento e deboche.
Entre amigos, o candidato costuma se vingar imitando a voz rouca e os tropeços do ex-presidente no português.
"Já contaram para ele, mas eu neguei", conta, com o sorriso do aluno que espera o professor deixar a sala de aula para lhe pregar uma peça.
quarta-feira, 19 de setembro de 2012
Falta de fundamentos. Tudo pelo voto
Haddad diz que é degradante ser ligado a Dirceu e Delúbio
A campanha de Fernando Haddad (PT), candidato à Prefeitura de São Paulo, declarou à Justiça Eleitoral ser "manifestamente degradante" para ele ser associado aos colegas de partido José Dirceu e Delúbio Soares e ao deputado federal Paulo Maluf (PP), que integra sua chapa.
Dirceu e Delúbio encabeçam a lista de réus políticos do processo do mensalão. Maluf responde a ações por desvio de recursos públicos.
A declaração foi feita para justificar ao TRE (Tribunal Regional Eleitoral) um pedido para que a corte proibisse a exibição de uma propaganda produzida pela campanha de José Serra (PSDB), seu rival.
A peça tucana vincula o petista aos três personagens.
Nela, Haddad aparece ao lado de fotos de Dirceu, Delúbio e Maluf. "Sabe o que acontece quando você vota no PT? Você vota, ele volta", repete o narrador a cada personagem exibido.
"A publicidade é manifestamente degradante porque promove uma indevida associação entre Fernando Haddad e pessoas envolvidas em processos criminais e ações de improbidade administrativa", afirmam os advogados do petista, Hélio Silveira e Marcelo Andrade.
Na ação, a campanha ressalta que Haddad não é réu do mensalão.
"Haddad não é réu naquela ação penal originária do Supremo. (...) Não pode por isso ter sua imagem conspurcada por episódios que são totalmente estranhos à sua esfera de responsabilidade."
O texto diz ainda que "sempre que teve poder de nomeação", quando era ministro, Haddad "nunca nomeou Delúbio, Maluf ou Dirceu".
"Se tais pessoas jamais foram nomeadas por Fernando Haddad, o que sobra então a intenção dessa propaganda? Sobra a intenção de degradar através da associação da imagem do candidato às pessoas que surgem na tela."
Os advogados de Haddad indagam se "seria correto" "pela simples razão da coincidência de filiações partidárias" transportar para José Serra a "carga pejorativa que existe em torno do nome de Marconi Perillo", em referência a suspeitas que ligam o nome do governador tucano de Goiás ao escândalo envolvendo Carlos Cachoeira.
A Justiça negou o pedido do PT. O juiz Manoel Luiz Ribeiro afirma que "não se há que falar em degradação e ridicularização quando se estabelece a ligação entre o candidato e outros filiados a seu partido ou a partido coligado, ligação esta de conhecimento público e notório".
"Da mesma forma que um candidato pode ser beneficiado pelo apoio de correligionários bem avaliados pela população, pode ele ser prejudicado pela associação feita a políticos não tão bem avaliados", conclui o juiz.
Os principais fiadores da campanha de Haddad são o ex-presidente Lula, a presidente Dilma Rousseff e a ex-prefeita Marta Suplicy.
Procurado, o advogado de Haddad, Hélio Silveira, disse que, "de maneira alguma" tratou como degradantes os personagens citados na ação.
"Degradante é a forma feita pela campanha de Serra, o modo como ele usou as imagens para vincular Haddad ao processo do mensalão e outras denúncias", afirmou.
Ontem, na tentativa de atacar Serra e se defender da associação ao mensalão, Haddad, disse que "sabe montar equipe" porque nenhum colaborador de sua gestão no Ministério da Educação responde a processos.
"Meus colaboradores, ao contrário dos dele [Serra], não estão respondendo a processo de improbidade", disse, se referindo a ações contra secretários de Gilberto Kassab, sucessor do tucano.
Colaborou LUIZA BANDEIRA, de São Paulo.
domingo, 16 de setembro de 2012
Voz fraca faz Lula focar em São Paulo
Em recuperação, ex-presidente evita viagens
Em sua primeira eleição após deixar o poder, o cabo eleitoral mais disputado do país faz uma campanha reclusa.
Ainda em recuperação — com garganta fragilizada pelo tratamento contra o câncer —, o ex-presidente Lula tem priorizado a atuação de bastidores.
Até agora, Lula fez apenas dois comícios, em Belo Horizonte e Salvador. A ausência dos palanques, além de seguir orientação médica que proíbe discursos inflamados de mais de 10 minutos, evita melindrar candidaturas de partidos aliados no plano federal.
Em Porto Alegre, por exemplo, Lula só deve participar de eventos com Adão Villaverde caso o petista dê uma arrancada nas pesquisas.
Diante das restrições, Lula gravou depoimentos para a propaganda de cerca de 120 candidatos do PT. As sessões se encerraram na última semana e não deverão ser retomadas, salvo alguma necessidade específica. A despeito da voz claudicante, Lula tem se demonstrado disposto e bem humorado.
Para Villaverde, ele gravou mais de 30 minutos de depoimento. O ex-presidente, contudo, sofre acessos de tosse cada vez que conversa demais, o que o deixa extremamente irritado. Isso também contribui para a preferência às gravações, que dispensam deslocamentos e são feitos nos estúdios do Instituto Lula, em São Paulo, em ambiente climatizado.
— Trinta segundos do Lula na TV atinge milhões de eleitores, muito mais gente do que um comício — compara o deputado federal Paulo Ferreira (RS), membro do grupo eleitoral do PT.
Movimentos políticos já visam à sucessão de Dilma
Desde o início do período eleitoral, Lula tem se empenhado com ênfase somente na candidatura de Fernando Haddad em São Paulo. Na terça-feira, por exemplo, os dois participaram de uma plenária com sindicalistas. Para a tarde deste sábado, estavam previstos dois comícios na capital paulista. Foi por pressão do ex-presidente que Marta Suplicy recebeu um ministério em troca do engajamento na campanha e que Dilma Rousseff gravou um depoimento para a propaganda do ex-ministro.
— Ele teve uma conversa séria com a presidente. Todos os esforços são para levar Haddad ao segundo turno — comenta um petista com trânsito no Planalto.
Na cúpula do PT, a vitória em São Paulo é considerada prioritária. Os dirigentes consideram a cidade, com 8 milhões de eleitores e um dos maiores orçamentos do país, fundamental para a reeleição de Dilma em 2014. É em nome de uma nova vitória de Dilma que Lula ensaia um armistício com o governador de Pernambuco e presidente do PSB, Eduardo Campos.
Eles haviam rompido por causa da sucessão no Recife e em Belo Horizonte, onde PT e PSB lançaram candidaturas distintas. Neste domingo, Campos participa de um ato da campanha de Haddad em São Paulo. Lula, em contrapartida, não deve viajar à capital pernambucana, onde o petista Humberto Costa foi superado nas pesquisas pelo afilhado de Campos, Geraldo Julio.
Com a reaproximação, o ex-presidente tenta evitar que os socialistas reprisem em 2014 a parceria estabelecida em Belo Horizonte com o PSDB. Lá, as duas legendas estão juntas pela reeleição de Márcio Lacerda, deixando o concorrente petista isolado.
Não por acaso, foi na capital mineira, berço político do senador tucano Aécio Neves, que Lula fez seu primeiro comício este ano, há duas semanas.
Zero Hora.
terça-feira, 11 de setembro de 2012
sexta-feira, 7 de setembro de 2012
Campanha de Haddad em SP é a mais cara do Brasil
Líder nas pesquisas com 35% das intenções de voto, o candidato do PRB a prefeito de São Paulo, Celso Russomanno, gastou até agora menos de um décimo do investido pelo rival Fernando Haddad (PT), que tem a campanha mais cara do país.
Depois de dois meses de campanha, Russomanno declarou à Justiça Eleitoral ter gasto R$ 1,3 milhão.
O petista, que tem 16% das intenções de voto e está tecnicamente empatado com José Serra (PSDB) em segundo lugar, teve despesa 11 vezes maior: R$ 16,5 milhões. O tucano disse ter gasto a metade deste valor: R$ 8,4 milhões.
Só com marketing, Haddad gastou mais que toda a campanha de Russomanno: R$ 3 milhões repassados à Polis, empresa do publicitário João Santana.
Outros R$ 2,9 milhões já haviam sido investidos no aluguel de carros de som. O PT ainda declarou gastos de R$ 1 milhão com advogados e R$ 960 mil com a assessoria de imprensa de Haddad.
O volume de investimentos explica a presença maior da propaganda petista nas ruas da cidade. O coordenador da campanha, Antonio Donato, afirmou que os gastos estão dentro do programado.
"Como o eleitor não conhecia Haddad, tivemos que antecipar muitas despesas para espalhar o rosto e o nome dele nos bairros, com apoio dos candidatos a vereador."
Os petistas disseram ter arrecadado R$ 10 milhões até aqui. Deste valor, quase 90% foram contabilizados como repasses do partido -- são as chamadas doações ocultas, em que a origem dos recursos não é discriminada.
O expediente é permitido pela Lei Eleitoral e, segundo Donato, atende a pedidos das empresas. "Os doadores preferem assim. Para nós, tanto faria divulgar", disse.
TOSTÃO
Russomanno investe no mote do "tostão contra o milhão", que elegeu Jânio Quadros prefeito pela primeira vez em 1953. "Estou fazendo uma campanha bem humilde", diz. "Estou conversando aos poucos com empresários, mas ajudas são bem-vindas."
O grosso da campanha é bancado com recursos públicos: o PRB repassou R$ 850 mil que recebeu do Fundo Partidário, mantido pela União, para o candidato.
Seus principais gastos são em panfletos no seu programa de TV --cerca de R$ 300 mil, 15% do que gastou Haddad. Ele tem apenas 2 minutos no horário eleitoral.
O marqueteiro Ricardo Bérgamo não aparece na contabilidade oficial. Ele disse trabalhar de graça para a campanha. (PAULO GAMA, BERNARDO MELLO FRANCO, DIÓGENES CAMPANHA E DANIELA LIMA). UOL.
quinta-feira, 30 de agosto de 2012
Serra cai, Haddad sobe e Russomano lidera as pesquisas
Os resultados das pesquisas Datafolha e Vox Populi, divulgadas ontem à noite, mostraram mais uma queda do candidato do PSDB à Prefeitura de São Paulo, José Serra, que perdeu cinco pontos percentuais no levantamento do Datafolha e está com 22% das preferências do eleitorado. O petista Fernando Haddad deu um salto, subiu seis pontos e aparece com 14%. O líder Celso Russomanno (PRB) manteve-se estável com 31%, entre os dois últimos levantamentos do instituto. Os percentuais dos três candidatos são os mesmos no Vox Populi. São as primeiras pesquisas realizadas depois do início do horário eleitoral gratuito no rádio e na TV.
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terça-feira, 21 de agosto de 2012
Coseguiram tirar Serra, mas aí vem um Tiririca para prefeito de São Paulo
Esculhambação
Celso Russomanno ocupar a liderança na disputa à prefeitura é a melhor síntese para mostrar a esculhambação até agora nessa eleição. Afinal, ele é essencialmente um produto de mídia, onde se destacou por tratar de assuntos que pouco têm a ver (ou quase nada a ver) com questões municipais. De certa forma, é a reprodução do efeito Tiririca.Chegamos a esse ponto por causa, até aqui, de um vazio. A rejeição de Serra, que, segundo o Datafolha, bateu em 38%, é resultado da percepção de que ele, apesar de seu preparo, não está realmente interessado em ser prefeito. É apenas a falta de alternativa à espera de algo melhor.
Tanto Serra como Russomanno adaptaram seus discursos para ganharem os votos de evangélicos e católicos, trazendo para eleição uma visão atrasada da política.
Gabriel Chalita faz campanha pela inovação e moralidade a bordo do PMDB. Fernando Haddad, hoje, é mais lembrado pela foto com Paulo Maluf e parecer um assessor de Lula. Ataca Kassab que, por pouco, não esteve ao seu lado.
Tanto para o PT quanto para o PSDB a cidade é um trampolim --e isso fica visível mesmo para o cidadão comum. Para a Igreja Universal, Russomanno é a chance de ter um pé no terceiro cargo eletivo mais importante do país.
O horário eleitoral tende a mudar os resultados revelados pelo Datafolha.
Mas o que vemos na pesquisa aponta um problema: a sociedade paulista vive um momento criativo, inovador e pulsante, descolado da política local.
Gilberto Dimenstein ganhou os principais prêmios destinados a jornalistas e escritores. Integra uma incubadora de projetos de Harvard (Advanced Leadership Initiative). Desenvolve o Catraca Livre, eleito o melhor blog de cidadania em língua portuguesa pela Deutsche Welle. É morador da Vila Madalena.
domingo, 19 de agosto de 2012
Após críticas a 'kit gay', Haddad defende respeito à diversidade
O candidato do PT à Prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad, defendeu hoje "respeito à diversidade" após ter sido criticado na internet pelo presidente nacional do PRB, Marcos Pereira, que o chamou de "pai e mentor intelectual do kit gay".
Coordenador da campanha de Celso Russomanno (PRB), Pereira, que é bispo da Igreja Universal, disse ontem no Twitter que Haddad "queria iniciar as crianças na sexualidade precoce". Ele se referia ao material anti-homofobia produzido para escolas quando o petista era ministro da Educação.
A declaração de Pereira foi uma reação ao fato de um perfil de apoiadores do petistas no Twitter ter divulgado processos contra Russomanno na Justiça.
Após caminhar pela Bienal do Livro, Haddad afirmou, sem defender especificamente o "kit gay": "Entendo que a diversidade é a força de São Paulo. Se nós pudermos respeitar todas as pessoas em relação a todas as possibilidades, é muito bom para a cidade. Uma cidade em que as diferenças sejam respeitadas e até enaltecidas", afirmou Haddad.
Ele disse não ter acompanhado o bate-boca entre Pereira e os petistas e afirmou que debates na internet devem permanecer no espaço virtual. Defendendo uma campanha de "alto nível", o petista disse ser preciso "perdoar e compreender um gesto que tenha sido impensado da parte de quem quer que seja".
O candidato José Serra (PSDB) também visitou a Bienal do Livro, mas petista e tucano não se encontraram.
Haddad, que fez campanha ao lado do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, passou em frente a um stand fechado em que o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso dava uma palestra, mas também não houve encontro dos dois.
(Folhapress)
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