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segunda-feira, 7 de dezembro de 2015






sábado, 27 de julho de 2013

Pulou fogueira

O ex-governador de São Paulo José Serra (PSDB), de 71 anos




Recebeu alta na tarde deste sábado (27) do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. Na última quarta-feira, Serra foi submetido a um cateterismo cardíaco com colocação de stent (espécie de tubo para manter o fluxo sanguíneo nas artérias).

Segundo o boletim médico, o procedimento – realizado durante uma avaliação pré-operatória – transcorreu com sucesso e em breve ele deve retornar ao hospital para ser submetido a cirurgia na próstata (prostatectomia por hiperplasia prostática benigna).

sexta-feira, 22 de março de 2013

Terceira via?


O governador de Pernambuco e presidente do PSB, Eduardo Campos,
deve se lançar candidato à Presidência em 2014 
Marcos Alves / O Globo


RECIFE — Uma semana após ter-se reunido, em caráter sigiloso, com o ex-governador de São Paulo, José Serra, o Presidente Nacional do PSB e governador de Pernambuco, Eduardo Campos, afirmou nesta sexta-feira em Recife que tem muitas ideias em comum com o tucano, inclusive algumas maiores do que as mantidas com integrantes da base do governo.


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— Temos mais afinidades do que divergências. Serra sempre militou em um campo muito mais próximo do nosso, do que o de muita gente que está conosco, ou que estava conosco na base de sustentação do presidente Lula. Todo mundo sabe disso.

Entre as ideias convergentes com o tucano, ele citou a defesa de melhor distribuição de renda no país, de crescimento econômico mais arrojado e de uma política de inovação que agregue valor às exportações.

O governador deu as declarações ao chegar na Central de Artesanato de Pernambuco, onde presidiu cerimônia de lançamento do livro "Escultores Populares de Pernambuco", que reúne perfis e fotos de 80 artistas da zona da mata, agreste e sertão do estado.

Em busca de uma composição que viabilize um palanque em São Paulo, Campos reuniu-se com Serra na sexta-feira passada, na capital paulista. No encontro, foi discutido, segundo aliados de ambos, o cenário eleitoral do ano que vem, a economia nacional e o papel da oposição no Brasil. A reunião não foi informada ao governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, que tenta uma aproximação de Serra com Aécio Neves, provável candidato do PSDB à Presidência. Na avaliação de tucanos, o líder do PSB quer aproveitar o descontentamento de Serra com o comando do PSDB para obter o apoio de parcela da sigla em São Paulo.

O PSB faz parte da base aliada de Alckmin na Assembleia Legislativa e está à frente de 30 prefeituras em São Paulo, a maior parte delas em composição com o PSDB. O diagnóstico é de que, caso se lance candidato, o governador de Pernambuco precisará de um palanque no estado, que poderá ser o de Gilberto Kassab (PSD), candidato ao governo estadual, e aliado de Serra.

Nos últimos meses, o dirigente do PSB tem articulado cada vez mais encontros com empresários e políticos. No próximo dia 5, por exemplo, falará a prefeitos em Santos, em evento que terá a participação também de Aécio Neves, pré-candidato do PSDB a presidente.

O governador recebe segunda-feira a presidente Dilma Rousseff em Recife, depois de constantes adiamentos. A presidente inaugura obras na região metropolitana e no sertão. A presidente visitará as obras de duplicação da BR-408, em Recife, e a construção do sistema adutor do Pajeú, em Serra Talhada. De lá, a presidente deverá seguir para Durban (África do Sul), onde se reunirão os representantes do grupo de países em desenvolvimento chamado de BRICS (que inclui Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul).

terça-feira, 30 de outubro de 2012

“Quem derrotou o PSDB em SP foi Kassab”, diz dirigente tucano


SÃO PAULO - Integrante da cúpula do PSDB de São Paulo, César Gontijo avaliou que a derrota de José Serra na disputa pela Prefeitura de São Paulo se deve ao prefeito da capital, Gilberto Kassab (PSD).

O secretário-geral do diretório paulista diz que a gestão mal avaliada do prefeito, sucessor de Serra no comando municipal, foi o que pesou contra o tucano.

“Esta eleição deixou claro o seguinte: governo bem sucedido faz sucessor. Se for mal-avaliado, o candidato apoiado pelo governo perde”, disse Gontijo.

O dirigente do PSDB afirmou que o eleitor não se prende a debates como o do kit gay ou do mensalão, que marcaram o marketing da campanha tucana no segundo turno. “O eleitor se questiona: ‘o que é melhor para mim?’ e dá o troco a quem não foi bom”, comentou.

“Quem derrotou o PSDB em 2008 e nesta eleição foi Kassab”, disse Gontijo, lembrando da disputa municipal passada, quando os tucanos se dividiram entre a candidatura à reeleição do prefeito Gilberto Kassab e a candidatura de Geraldo Alckmin, atual governador de São Paulo.

“Na eleição passada Kassab derrotou Alckmin porque sua gestão foi bem avaliada. Agora derrotou novamente, mas pelo motivo contrário”, afirmou.

Kassab, então filiado ao DEM, foi eleito vice de Serra na eleição de 2004 e assumiu em abril de 2005, quando o tucano deixou o cargo para candidatar-se ao governo paulista. Em 2008 foi reeleito no segundo turno contra Marta Suplicy (PT).

A tendência é que, passada a eleição, o PSD se aproxime do PT e apoie a gestão de Fernando Haddad na capital. Segundo dirigentes do PT, os dois partidos devem seguir juntos na disputa pelo governo paulista, em 2014.

(Cristiane Agostine/Valor)



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sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Soninha ganha beijo e diz “agora é Serra”




SÃO PAULO - O PPS oficializou há instantes seu apoio à candidatura de José Serra para a Prefeitura de São Paulo. O evento contou com as presenças do presidente nacional do PPS, deputado federal Roberto Freire (PPS), de dirigentes do partido em São Paulo e de Soninha Francine, quinta colocada no primeiro turno da disputa municipal, com 2,6% dos votos.

"Se o Serra não for um bom prefeito, nunca mais votem... nele!", disparou Soninha, em tom bem humorado. Ela disse que não desistirá de seu objetivo de ser prefeita da capital paulista. "Apoio o Serra em 2012, mas em 2016 vou concorrer de novo", adiantou-se.

Serra disse que não foi prometido nenhum cargo na administração municipal ao PPS, caso se eleja, mas que o partido governará junto com ele.

(Vandson Lima | Valor)

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sábado, 29 de setembro de 2012

Russomanno se compara a Lula após cair em pesquisa


Após registrar pela primeira vez queda nas intenções de voto no Datafolha, Celso Russomanno (PRB) se comparou ontem a Lula, maior fiador da candidatura de Fernando Haddad.

Russomanno lidera com 30% das intenções de voto, mas perdeu cinco pontos em uma semana. Haddad (PT) tem 18% e está tecnicamente empatado com José Serra (PSDB), que tem 22%.

Em uma palestra na sede do Sindicato dos Trabalhadores em Processamento de Dados e Tecnologia da Informação, em Santa Cecília (centro), Russomanno rebateu as críticas de que não teria experiência, mote de inserções veiculadas pelo PT e de discursos de Haddad.

Ele listou os cargos que ocupou no Detran, no Juizado de Menores e na Casa Civil no governo de Paulo Maluf. Russomanno disse que Lula, ao assumir o Planalto, tinha no currículo um mandato na Câmara e a experiência como líder sindical.

"Será que eu não estou preparado, não tenho currículo? Mas, se a gente voltar uns anos atrás, todo mundo tinha medo do Lula. Ele tinha um mandato de deputado federal e tinha sido presidente de sindicato. E foi um bom presidente."

Ele disse ainda que, como Lula, gostaria de "trabalhar pelo social". O discurso de Russomanno segue uma nova estratégia da campanha: neutralizar o ataque petista usando o exemplo de Lula.

 DIÓGENES CAMPANHA
DE SÃO PAULO

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Falta de fundamentos. Tudo pelo voto

Haddad diz que é degradante ser ligado a Dirceu e Delúbio


A campanha de Fernando Haddad (PT), candidato à Prefeitura de São Paulo, declarou à Justiça Eleitoral ser "manifestamente degradante" para ele ser associado aos colegas de partido José Dirceu e Delúbio Soares e ao deputado federal Paulo Maluf (PP), que integra sua chapa.

Dirceu e Delúbio encabeçam a lista de réus políticos do processo do mensalão. Maluf responde a ações por desvio de recursos públicos.

A declaração foi feita para justificar ao TRE (Tribunal Regional Eleitoral) um pedido para que a corte proibisse a exibição de uma propaganda produzida pela campanha de José Serra (PSDB), seu rival.

A peça tucana vincula o petista aos três personagens.

Nela, Haddad aparece ao lado de fotos de Dirceu, Delúbio e Maluf. "Sabe o que acontece quando você vota no PT? Você vota, ele volta", repete o narrador a cada personagem exibido.

"A publicidade é manifestamente degradante porque promove uma indevida associação entre Fernando Haddad e pessoas envolvidas em processos criminais e ações de improbidade administrativa", afirmam os advogados do petista, Hélio Silveira e Marcelo Andrade.

Na ação, a campanha ressalta que Haddad não é réu do mensalão.

"Haddad não é réu naquela ação penal originária do Supremo. (...) Não pode por isso ter sua imagem conspurcada por episódios que são totalmente estranhos à sua esfera de responsabilidade."

O texto diz ainda que "sempre que teve poder de nomeação", quando era ministro, Haddad "nunca nomeou Delúbio, Maluf ou Dirceu".

"Se tais pessoas jamais foram nomeadas por Fernando Haddad, o que sobra então a intenção dessa propaganda? Sobra a intenção de degradar através da associação da imagem do candidato às pessoas que surgem na tela."

Os advogados de Haddad indagam se "seria correto" "pela simples razão da coincidência de filiações partidárias" transportar para José Serra a "carga pejorativa que existe em torno do nome de Marconi Perillo", em referência a suspeitas que ligam o nome do governador tucano de Goiás ao escândalo envolvendo Carlos Cachoeira.

A Justiça negou o pedido do PT. O juiz Manoel Luiz Ribeiro afirma que "não se há que falar em degradação e ridicularização quando se estabelece a ligação entre o candidato e outros filiados a seu partido ou a partido coligado, ligação esta de conhecimento público e notório".

"Da mesma forma que um candidato pode ser beneficiado pelo apoio de correligionários bem avaliados pela população, pode ele ser prejudicado pela associação feita a políticos não tão bem avaliados", conclui o juiz.

Os principais fiadores da campanha de Haddad são o ex-presidente Lula, a presidente Dilma Rousseff e a ex-prefeita Marta Suplicy.

Procurado, o advogado de Haddad, Hélio Silveira, disse que, "de maneira alguma" tratou como degradantes os personagens citados na ação.

"Degradante é a forma feita pela campanha de Serra, o modo como ele usou as imagens para vincular Haddad ao processo do mensalão e outras denúncias", afirmou.

Ontem, na tentativa de atacar Serra e se defender da associação ao mensalão, Haddad, disse que "sabe montar equipe" porque nenhum colaborador de sua gestão no Ministério da Educação responde a processos.

"Meus colaboradores, ao contrário dos dele [Serra], não estão respondendo a processo de improbidade", disse, se referindo a ações contra secretários de Gilberto Kassab, sucessor do tucano.

Colaborou LUIZA BANDEIRA, de São Paulo.

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Campanha de Haddad em SP é a mais cara do Brasil




Líder nas pesquisas com 35% das intenções de voto, o candidato do PRB a prefeito de São Paulo, Celso Russomanno, gastou até agora menos de um décimo do investido pelo rival Fernando Haddad (PT), que tem a campanha mais cara do país.

Depois de dois meses de campanha, Russomanno declarou à Justiça Eleitoral ter gasto R$ 1,3 milhão.

O petista, que tem 16% das intenções de voto e está tecnicamente empatado com José Serra (PSDB) em segundo lugar, teve despesa 11 vezes maior: R$ 16,5 milhões. O tucano disse ter gasto a metade deste valor: R$ 8,4 milhões.

Só com marketing, Haddad gastou mais que toda a campanha de Russomanno: R$ 3 milhões repassados à Polis, empresa do publicitário João Santana.

Outros R$ 2,9 milhões já haviam sido investidos no aluguel de carros de som. O PT ainda declarou gastos de R$ 1 milhão com advogados e R$ 960 mil com a assessoria de imprensa de Haddad.

O volume de investimentos explica a presença maior da propaganda petista nas ruas da cidade. O coordenador da campanha, Antonio Donato, afirmou que os gastos estão dentro do programado.

"Como o eleitor não conhecia Haddad, tivemos que antecipar muitas despesas para espalhar o rosto e o nome dele nos bairros, com apoio dos candidatos a vereador."

Os petistas disseram ter arrecadado R$ 10 milhões até aqui. Deste valor, quase 90% foram contabilizados como repasses do partido -- são as chamadas doações ocultas, em que a origem dos recursos não é discriminada.

O expediente é permitido pela Lei Eleitoral e, segundo Donato, atende a pedidos das empresas. "Os doadores preferem assim. Para nós, tanto faria divulgar", disse.

TOSTÃO

Russomanno investe no mote do "tostão contra o milhão", que elegeu Jânio Quadros prefeito pela primeira vez em 1953. "Estou fazendo uma campanha bem humilde", diz. "Estou conversando aos poucos com empresários, mas ajudas são bem-vindas."

O grosso da campanha é bancado com recursos públicos: o PRB repassou R$ 850 mil que recebeu do Fundo Partidário, mantido pela União, para o candidato.

Seus principais gastos são em panfletos no seu programa de TV --cerca de R$ 300 mil, 15% do que gastou Haddad. Ele tem apenas 2 minutos no horário eleitoral.

O marqueteiro Ricardo Bérgamo não aparece na contabilidade oficial. Ele disse trabalhar de graça para a campanha. (PAULO GAMA, BERNARDO MELLO FRANCO, DIÓGENES CAMPANHA E DANIELA LIMA). UOL.

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Serra cai, Haddad sobe e Russomano lidera as pesquisas


Os resultados das pesquisas Datafolha e Vox Populi, divulgadas ontem à noite, mostraram mais uma queda do candidato do PSDB à Prefeitura de São Paulo, José Serra, que perdeu cinco pontos percentuais no levantamento do Datafolha e está com 22% das preferências do eleitorado. O petista Fernando Haddad deu um salto, subiu seis pontos e aparece com 14%. O líder Celso Russomanno (PRB) manteve-se estável com 31%, entre os dois últimos levantamentos do instituto. Os percentuais dos três candidatos são os mesmos no Vox Populi. São as primeiras pesquisas realizadas depois do início do horário eleitoral gratuito no rádio e na TV.

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terça-feira, 21 de agosto de 2012

Coseguiram tirar Serra, mas aí vem um Tiririca para prefeito de São Paulo

Esculhambação

Celso Russomanno ocupar a liderança na disputa à prefeitura é a melhor síntese para mostrar a esculhambação até agora nessa eleição. Afinal, ele é essencialmente um produto de mídia, onde se destacou por tratar de assuntos que pouco têm a ver (ou quase nada a ver) com questões municipais. De certa forma, é a reprodução do efeito Tiririca.

Chegamos a esse ponto por causa, até aqui, de um vazio. A rejeição de Serra, que, segundo o Datafolha, bateu em 38%, é resultado da percepção de que ele, apesar de seu preparo, não está realmente interessado em ser prefeito. É apenas a falta de alternativa à espera de algo melhor.

Tanto Serra como Russomanno adaptaram seus discursos para ganharem os votos de evangélicos e católicos, trazendo para eleição uma visão atrasada da política.

Gabriel Chalita faz campanha pela inovação e moralidade a bordo do PMDB. Fernando Haddad, hoje, é mais lembrado pela foto com Paulo Maluf e parecer um assessor de Lula. Ataca Kassab que, por pouco, não esteve ao seu lado.

Tanto para o PT quanto para o PSDB a cidade é um trampolim --e isso fica visível mesmo para o cidadão comum. Para a Igreja Universal, Russomanno é a chance de ter um pé no terceiro cargo eletivo mais importante do país.

O horário eleitoral tende a mudar os resultados revelados pelo Datafolha.

Mas o que vemos na pesquisa aponta um problema: a sociedade paulista vive um momento criativo, inovador e pulsante, descolado da política local.

Gilberto Dimenstein ganhou os principais prêmios destinados a jornalistas e escritores. Integra uma incubadora de projetos de Harvard (Advanced Leadership Initiative). Desenvolve o Catraca Livre, eleito o melhor blog de cidadania em língua portuguesa pela Deutsche Welle. É morador da Vila Madalena.

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Serra diz que ‘kit gay’ tinha aspectos ‘ridículos’

Cadidato tucano disse que Haddad deve explicações sobre o material, criado quando petista era ministro da Educação

O candidato do PSDB a prefeito de São Paulo, José Serra, criticou o "kit gay" criado a pedido do Ministério da Educação e afirmou que o ex-ministro Fernando Haddad (PT), seu adversário na disputa, deve explicações sobre a elaboração do material de combate ao preconceito a homossexuais.


JF Diorio/AE
Candidato tucano criticou 'kit gay'

Questionado sobre o assunto em entrevista à rádio Jovem Pan, na manhã desta quinta-feira, 16, o tucano disse que o kit que seria usado contra a homofobia na rede pública de ensino tinha "aspectos ridículos e impróprios".

"Não quero nem entrar em detalhes, porque vão dizer que eu estou introduzindo (o tema na campanha), mas (o "kit gay") tinha aspectos ridículos e impróprios para passar para crianças pequenas", afirmou.

Apesar de dizer que não pretende apresentar o tema durante a campanha, o tucano ligou diretamente Haddad à criação do material. "Quem fez foi o Ministério da Educação quando Fernando Haddad era titular, então é natural que cobrem isso na campanha. Ele é quem tem que se explicar, não são os outros candidatos", disse o candidato do PSDB.

Serra tem dirigido críticas ao candidato petista nos últimos dias, apesar de dividir a primeira colocação nas pesquisas de intenção de voto com o candidato do PRB, Celso Russomanno.

Na terça passada, Serra fez referência ao julgamento do mensalão, que está sendo realizado pelo Supremo Tribunal Federal em Brasília. O escândalo tem petistas como alvo principal. Nos bastidores, a campanha de Serra acredita que Haddad vai subir nas pesquisas com o início do horário eleitoral de TV no dia 21 de agosto.

Na entrevista desta quinta, Serra afirmou ainda que o "kit gay", elaborado por uma ONG a pedido do Ministério da Educação, era uma "via errada" de combate ao preconceito.

"(O kit gay) foi considerado um equívoco, tanto que a presidente (Dilma Rousseff) retirou quando tomou conhecimento. Não era apenas combate ao preconceito, era uma via errada."

Haddad disse que recebeu o comentários como um "elogio" a Dilma, que vetou a distribuição do material nas escolas. Para o petista, a decisão da presidente foi acertada naquele momento.

"Acho que é a primeira vez que ele elogia algo que a Dilma tenha feito", disse o candidato do PT.

O petista, no entanto, não gostou dos adjetivos usados pelo tucano para qualificar o kit, que seriam "um desrespeito" ao trabalho da ONG que o produziu.

Evangélicos. O "kit gay" também é alvo de críticas de líderes evangélicos, de quem Serra se aproximou durante a campanha. Nos últimos meses, pastores declararam que pretendem fazer campanha contra Haddad por sua relação com o material.

Entre os religiosos que fizeram críticas ao material anti-homofobia estão líderes da Igreja Universal, que apoia Russomanno, e da Assembleia de Deus, que tem parte de seus pastores ao lado de Serra e uma ala com Gabriel Chalita (PMDB).

O candidato do PSDB disse, também na entrevista desta quinta, que não pretende focar sua campanha na relação com as igrejas, mas admitiu a importância do segmento. "Para mim, política não é a mesma coisa que religião, mas religião e política são duas coisas fundamentais", disse Serra. "Minha preocupação como candidato é ganhar todos os setores do eleitorado", afirmou.

Questionado sobre a relação de Serra com as igrejas, Haddad afirmou que pedir votos dentro de um culto religioso "não é compatível" com a figura de um candidato. "Visito lideranças religiosas com muito gosto, mas para oferecer apoio para que a missão religiosa ajude os mais pobres e amplie os programas socias. Minha relação para aí", disse.

O petista afirmou ainda que é função do prefeito garantir a liberdade religiosa na cidade e, por isso, se eleito, trabalhará pela regularização de templos religiosos hoje em situação irregular.

ESTADO DE SÃO PAULO.

domingo, 5 de agosto de 2012

Haddad diz que liderança de Serra e Russomanno em pesquisas é natural



SÃO PAULO - O pré-candidato do PT à Prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad, disse, neste sábado, 4, que considera natural o fato de os adversários José Serra (PSDB) e Celso Russomanno (PRB) liderarem com folga a eleição municipal.

Pesquisa Ibope divulgada na sexta-feira, 3, mostra que Serra tem 26% das intenções de voto e está tecnicamente empatado com Russomanno, que tem 25%. Soninha Francine (PPS) aparece com 7%, e Haddad, com 6%.

Faltam pouco mais de dois meses para a realização do primeiro turno da eleição, em 7 de outubro.

"É natural que seja assim. Serra e Russomanno estão na frente porque são os candidatos mais conhecidos. Eu estou muito confortável", disse Haddad, após fazer carreata com sua vice, Nádia Campeão (PC do B), na zona norte de São Paulo.

"O horário eleitoral é que vai mudar este quadro. A população ainda desconhece os candidatos, quanto mais as propostas", afirmou. A propaganda de TV começa no dia 21.

(Folhapress)

quarta-feira, 4 de julho de 2012

São Paulo. Eleições 2012




Com Bruno Boghossian

O PSDB estipulou em R$ 98 milhões o teto para arrecadação na campanha municipal deste ano, que terá como candidato o tucano José Serra. O PT, de Fernando Haddad, fixou as despesas em R$ 90 milhões. O PMDB, de Gabriel Chalita, diz que gastará até R$ 70 milhões.

Para se ter uma ideia, na eleição de 2010, o PSDB, que lançou Serra candidato à Presidência, gastou R$ 106 milhões. O PT, da presidente Dilma Rousseff, apresentou despesas de R$ 153 milhões com a campanha presidencial. A maior parte dos custos é com os programas eleitorais que vão ao ar na televisão no horário gratuito.

Os partidos têm até amanhã para divulgar o teto do quanto pretendem gastar – e, portanto, arrecadar. As doações são permitidas depois do registro das candidaturas, que deve ser feito até sexta-feira, e da consequente obtenção de um CNPJ, por meio do qual são criadas as contas bancárias da campanha, onde entram as doações.

domingo, 17 de junho de 2012

O PT enloqueceu, mas foi honesto, mostrou a cara


 
Marta Suplicy critica negociação entre PT e partido de Maluf - E não era para criticar?, devia ficar calada?, engolir em seco?, quando estava com mais de 35% das preferências?.

Comentário deste blog

A articulação eleitoral LULA não tem sido para construir uma alternativa de um novo modelo de desenvolvimento sustentável para o Brasil. Os compromissos assumidos são apenas olhando sua própria situação e umbigo, para não perder o poder que exerce, detrás do trono. 

A divisão da Presidência da República é muito clara, só não entende quem não quer, até um estagiário pode explicar muito simplesmente o enredo do núcleo duro do Governo Lula/Dilma. Dilma governa, mas não manda. Ela segue sendo uma técnica, que exerce com toda a capacidade que pode seu mandato. Nunca pode esquecer-se de se referir ao Presidente Lula como Presidente do Brasil, assim que alguém da imprensa ou da oposição ousa criticá-lo, pobre dele, vira saco de pancadas. A Casa Civil se encarrega de construir e desconstruir, uma resposta e a imagem, do louco que criticou o Presidente Lula. Quem fale mal do Lula será grado e se submetido a leitura labial para demonstrar que mentiu.

Agora veja a palavra da Martha Suplicy.(ela sabe que seus 30-35% são praticamente dela, pouco disso será transfeirdo para o Ministro de Educação do ENEM. 

A senadora Marta Suplicy (PT-SP) criticou as negociações entre seu partido e o PP do deputado Paulo Maluf. Segundo ela, a aliança com o pepista na eleição seria um "pesadelo" maior do que ter respaldo do PSD de Gilberto Kassab, cogitado antes de José Serra virar candidato dos tucanos e ganhar apoio do prefeito.


'Cada um faz as suas alianças', diz José Serra

"Acho que seria pesadelo com Kassab, imagine agora com o Maluf", disse Marta, sentada na primeira fila do desfile do estilista Samuel Cirnansck na São Paulo Fashion Week, neste sábado.

Preterida pelo PT, que preferiu lançar um neófito em eleições, Fernando Haddad, à Prefeitura de São Paulo, Marta resiste a apoiá-lo na campanha. Tem faltado sistematicamente a atos realizados para promover o petista. Já chegou a declarar que "não basta o novo" para que o PT volte à prefeitura, em evento com a presença do ex-presidente Lula e do próprio Haddad.

Uma aliança com Maluf significa que Marta sepultará de vez qualquer chance de endossar a campanha de Haddad no futuro? ""Nã-nã-ni-nã-não", disse ela "Eu não disse isso."

ERUNDINA

Ela disse "ter muito respeito" pela deputada Luiza Erundina (PSB-SP), escolhida como vice de Haddad. Marta, contudo, criticou-a por ter comparado a eleição de São Paulo à luta de classes.

Questionada se Erundina já a procurou, a senadora aconselhou a pré-candidata a vice a "dar os braços para Haddad" e sair em campanha com ele.

Nesta semana, Erundina disse que ia procurar Marta pessoalmente, "porque somos amigas e precisamos estar juntas nessa tarefa histórica".

Folha de São Paulo.
ANNA VIRGINIA BALLOUSSIER
DA COLUNA MÔNICA BERGAMO 

terça-feira, 5 de junho de 2012

Serra conquista 4º aliado e isola ainda mais Haddad


Cortejado por praticamente todas as siglas que lançarão candidatos à Prefeitura de São Paulo nas eleições deste ano, o PR anunciou ontem apoio à pré-candidatura do ex-governador do Estado José Serra (PSDB) e isolou ainda mais o candidato do PT, o ex-ministro da Educação Fernando Haddad, que ainda não tem nenhuma aliança formal. 


O PR também será mais um a pressionar os tucanos a abrirem a chapa de vereadores - o PSD, do prefeito Gilberto Kassab, também reivindica a coligação proporcional.


domingo, 3 de junho de 2012

PSDB derruba sessão da Câmara de SP para não homenagear Haddad



SÃO PAULO - A bancada de vereadores do PSDB na Câmara Municipal de São Paulo se dividiu, mas conseguiu derrubar a sessão nesta quarta-feira e evitar a aprovação de uma homenagem para o ex-ministro da Educação Fernando Haddad, pré-candidato do PT à prefeitura da capital paulista.

O petista receberia, por projeto de decreto legislativo de autoria do vereador Francisco Chagas (PT), o Diploma de Gratidão da cidade e a Medalha Anchieta. A concessão de honrarias é tradicional na Câmara para os parlamentares prestigiarem suas bases eleitorais e é sempre aprovada por votação simbólica.

Entretanto, o líder da bancada do PSDB, Floriano Pesaro, se aproveitou do baixo quórum e pediu a votação nominal no projeto, que não alcançou número suficiente de votos para ser aprovado – era necessário o apoio de dois terços dos vereadores, mas faltaram dois votos.

A falta de quórum, que tem sido rotineira nesse período pré-eleitoral, acabou com a sessão e o projeto ficou pendente para o dia 6 de julho. A resistência à proposta, porém, não encontra respaldo em toda a bancada do PSDB. O projeto foi assinado por três vereadores tucanos – Aurélio Nomura, Aníbal de Freitas e Adolfo Quintas.

“Não sou contra não. Aprovamos até o [ex-presidente] Lula. Ocorreu polêmica porque faltou discutir melhor, já que era uma homenagem ao Haddad durante o período eleitoral”, disse o vereador Aníbal de Freitas, que negou, contudo, divisão na bancada. “Esse tipo de projeto é coisa íntima, de cada vereador. Não é algo que vá mudar a vida na cidade, então não necessita de posição de bancada”, afirmou.

(Raphael Di Cunto | Valor)

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

PT aposta em Chalita para tirar votos de Serra em SP

SÃO PAULO – O PT aposta na pré-candidatura do deputado federal Gabriel Chalita (PMDB) para tirar votos do provável candidato do PSDB José Serra na disputa pela Prefeitura de São Paulo.  O pré-candidato petista, Fernando Haddad, disse nesta segunda-feira que, a princípio, não insistirá na aliança com o PMDB no primeiro turno.

Haddad trabalha com duas candidaturas na capital paulista dos dois principais partidos da base aliada ao governo Dilma Rousseff. “Tenho algumas dúvidas se é preciso unificar o campo progressista na cidade de São Paulo. Tenho dúvidas a respeito disso.  Não vejo como um problema mais de uma candidatura de partidos da base aliada”, afirmou. Segundo o petista, o PT não deve pressionar o presidente nacional licenciado do PMDB e vice-presidente da República, Michel Temer, a retirar a candidatura de Chalita em São Paulo.

Na análise de petistas, Chalita ajudaria a tirar votos do PSDB, por ter  um eleitorado semelhante ao dos tucanos.

O PT já trabalha com um cenário eleitoral com dois turnos e aposta no apoio do PMDB no segundo turno. “Pode haver um acordo [no primeiro turno]? Pode. Mas não vejo como uma condição  sem a qual nós não possamos nos apresentar corretamente”, comentou Haddad, ao visitar bairros da zona norte da capital.

(Cristiane Agostine/ Valor)

domingo, 26 de fevereiro de 2012

Kassab diz que Serra abriu mão de projeto presidencial


 O atual prefeito paulistano, Gilberto Kassab (PSD), afirmou, no sábado, que José Serra (PSDB) "entendeu que devia abandonar esse projeto (de candidatura à presidência) e ele o abandonou". Segundo a Folha de S. Paulo, Kassab fazia uma vistoria na zona norte da capital paulista quando tocou no assunto, ocasião em que também afirmou que os próximos cinco anos de Serra "serão voltados para a cidade".

O tucano anunciou na sexta-feira que concorreria nas prévias do partido, realizadas do dia 4 de março. O prazo do PSDB para inscrição de candidatos já encerrou, mas a legenda pode reabrir o processo ou adiar a data de escolha do candidato para permitir que Serra entre na lista.
Dos quatro nomes já confirmados para as prévias do partido, dois deles afirmaram que abririam mão da participação nas prévias, segundo a Folha de S. Paulo, para dar mais chances a Serra: os secretários estaduais Andrea Matarazzo, de Cultura, e Bruno Covas, de Meio Ambiente.

Por outro lado, os outros dois candidatos, José Aníbal, atual secretário estadual de Energia, e o deputado Ricardo Tripoli, garantem que levam sua candidatura nas prévias do PSDB até o fim. Serra governou a cidade de São Paulo em 2005 e 2006, e abandonou o mandato para concorrer ao governo do Estado.

Candidato à presidência em 2002 e 2010, ele teria interesse em tentar disputar o cargo novamente, mas teria perdido força dentro do partido e por isso reconsiderado suas ambições. O assédio do atual administrador, Kassab, ao PT e ao candidato petista Fernando Haddad também teria sido um fator. A última pesquisa do Datafolha indica que, dentro das opções do PSDB, Serra é a que receberia mais votos, 21% - mas também tem alta rejeição, com 33% dos eleitores dizendo que jamais votariam no tucano.

De aliados a inimigos. Quem não está comigo está contra mim.

Haddad agora quer assumir oposição a Kassab


O petista Fernando Haddad indicou ontem que assumirá um discurso de oposição ao prefeito Gilberto Kassab com a entrada do tucano José Serra na corrida à prefeitura e o fim das negociações do PT com Kassab.

"Ele [Serra] vai defender a atuação da atual administração e nós vamos apresentar um plano de mudança", disse Haddad após reunião com seu conselho político.
Haddad disse que apresentará na campanha eleitoral propostas "diferentes do que foram esses anos de administração municipal".

O petista minimizou a importância das negociações com Kassab, iniciadas em janeiro numa conversa do prefeito com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O ex-ministro foi irônico sobre a mudança de rumo do prefeito: "É a volta dos que não foram", disse Haddad. "É a perda do que nunca foi oferecido de fato."

Folha/Poder

MARIANA CARNEIRO
DE SÃO PAULO