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terça-feira, 13 de março de 2012

A vez do pateta II



Disputa política me tirou do cargo, diz Vaccarezza

 BRASÍLIA - O agora ex-líder do governo na Câmara dos Deputados, Cândido Vaccarezza (PT-SP), disse na manhã desta terça-feira que foi a disputa política que o retirou do posto que ocupava desde janeiro de 2010. Nesta manhã, a presidente Dilma Rousseff o avisou de que ele deixaria o cargo.

A vez do Pateta


Apesar de claramente emocionado, o deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP) afirmou nesta terça-feira (13) que deixa a liderança do governo na Câmara sem ressentimentos e que continuará sendo um soldado da presidente Dilma Rousseff. 


 "Encaro isso sem ressentimento, sem mágoas e com naturalidade", disse. (falando o patético Vacarezza)
 Novo líder do governo no Senado defende maior interlocução
Dilma evita falar em crise e diz que governo tem equipe 'conjunta e coesa' (me aplica Dilma)

 Para o deputado, sua saída acontece por motivação política, não por derrotas pessoais, já que, segundo ele, o governo só "teve vitórias" na Câmara.

O petista admite, porém, não saber onde a presidente "quer chegar" ao dizer que vai fazer um rodízio nas lideranças.

Vaccarezza admitiu ainda que sua substituição pode causar um estremecimento na Câmara, sem votações importantes nesta semana. "Eu era amigo pessoal dos líderes, até mesmo da oposição, por isso [um estremecimento] é natural. Mas a partir da semana que vem já vai ser tranquilo", justificou.

O petista demonstrou mágoa ainda ao admitir que soube da sua substituição pela imprensa. Ele foi chamado ontem para uma conversa de uma hora e meia com Dilma na manhã de hoje.
"Não acho que foi uma boa conduta dessas pessoas [que vazaram sobre a sua demissão], mas tenho certeza que isso não contou com o apoio de Dilma", afirmou.
O chefe-de-gabinete da presidente, Giles Azevedo, participou de parte da conversa.
Segundo o deputado, Dilma o agradeceu pelo trabalho e falou sobre a necessidade da substituição.
Em entrevista coletiva nesta terça, Vaccarezza disse não saber qual será a periodicidade desse rodízio e nem quem o substituirá no cargo. O petista disse que a presidente pediu uma indicação de um nome, mas ele preferiu não opinar, dizendo apenas que achava que o escolhido tinha que ser anunciado hoje.

"A presidente está com uma correlação clara das forças do Congresso, mas eu não sei quem será o novo escolhido", disse.

Ele negou, porém, que sua saída possa repercutir negativamente na Câmara, como na eleição do próximo presidente da Casa e minimizou qualquer crise na base aliada. Disse que a partir de agora trabalhará em projetos pessoais.

Cândido Vaccarezza foi líder do governo durante mais de dois anos e já foi líder do PT. Ele foi indicado ao cargo pelo ex-presidente Lula.

Além dele, Romero Jucá (PMDB-RR) também foi substituído por Eduardo Braga (PMDB-AM) na liderança do governo no Senado.

Saiu depois de décadas. Bajulador de todos os governos

Sai da liderança do Governo um dos maiores oportunistas das últimas décadas. Sirviu a Color, FHC, Lula e Dilma, se vier Chavéz, ele também serve. 

Ex-líder do governo no Senado critica governo Dilma no trato com PMDB
  • Alan Marques/Folha Imagem
    Romero Jucá (PMDB-RR) deixa liderança e diz que há insatisfação de senadores e deputados 
  • Romero Jucá (PMDB-RR) deixa liderança e diz
    que há insatisfação de senadores e deputados
Apeado do cargo pela presidente Dilma Rousseff depois de oito anos na função, o ex-líder do governo no Senado Romero Jucá (PMDB-RR) deixou o discurso brando dos últimos dias para criticar o Palácio do Planalto nesta terça-feira (13) por não atender às demandas de seus colegas de partido. Ele será substituído por Eduardo Braga (PMDB-AM), segundo a liderança peemedebista na Casa. Apesar disso, a mandatária ainda não confirmou o nome do ex-governador do Amazonas na função.

Jucá perdeu força com Dilma depois que senadores do PMDB ajudaram a rejeitar a recondução do diretor-geral da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Bernardo Figueiredo. A justificativa oficial para a mudança é a instituição de um sistema de rodízio na defesa dos interesses governistas no Congresso. O líder na Câmara, Cândido Vaccarezza (PT-SP), também deixará a função.

segunda-feira, 12 de março de 2012

Corruptos e pedófilos ficam fora das eleições

50 casos de quem deve ser barrado pela ficha limpa

Veja abaixo lista com políticos do Estado do Pará que, de acordo com o texto da lei, deverão ser considerados inelegíveis.

Luiz Sefer (PP-PA) Acusado de pedofilia

Paulo Rocha (PT-PA)
Acusado de participar do esquema do mensalão

Chico incluiu centenas de pessoas irregularmente no Registro Geral da Pesca em troca de votos


Chico da Pesca (PT-PA)
O deputado estadual teve seu mandato cassado pelo Tribunal Regional Eleitoral do Pará (TRE-PA) em agosto do ano passado. De acordo com o Ministério Público Eleitoral, Chico incluiu centenas de pessoas irregularmente no Registro Geral da Pesca em troca de votos, o que configura abuso de poder político e econômico e compra de votos. Ele foi superintendente federal da Pesca no governo Lula. Com base na Lei da Ficha Limpa, Chico foi condenado a oito anos de inelegibilidade e multado em R$ 50 mil. Ainda cabe recurso. O esquema foi descoberto depois que a Controladoria Geral da União notou um aumento inexplicável do número de registros de pescadores no período anterior à eleição. O registro dá direito ao cidadão de requerer benefícios como o seguro-defeso.

Luiz Sefer (PP-PA)
Acusado de pedofilia e de manter uma garota em cárcere privado, o médico renunciou ao mandato de deputado estadual em 2009. A renúncia se deu logo após a apresentação de uma representação do Psol, que pedia a cassação de seu mandato. Pela Lei da Ficha Limpa, fica inelegível por oito anos a contar do término do mandato (janeiro de 2010) para o qual foi eleito. Sefer foi investigado por uma CPI do Senado e por outra, da Assembléia Legislativa, por ter, supostamente, violentado uma menina que morou na casa dele por quatro anos, dos nove aos treze.

Paulo Rocha (PT-PA)
Acusado de participar do esquema do mensalão, o petista renunciou ao mandato de deputado federal em 2005 para escapar do processo de cassação. Naquele momento, porém, já havia sido apresentada uma representação contra ele. Pela Lei da Ficha Limpa, Rocha fica inelegível por oito anos a contar do término daquele mandato, em janeiro de 2007. Ou seja, até janeiro de 2015. Depois da renúncia, Rocha voltou à Câmara em 2007 e exerceu quatro anos de mandato. Tentou, sem sucesso, uma vaga no Senado em 2010. Inicialmente teve o registro de candidatura indeferido, mas acabou beneficiado pela decisão do STF de adiar a aplicação da Ficha Limpa para 2012. Mas não teve votos suficientes para se eleger.

Veja relação completa do site do Congresso em Foco

Aqui


domingo, 26 de fevereiro de 2012

De aliados a inimigos. Quem não está comigo está contra mim.

Haddad agora quer assumir oposição a Kassab


O petista Fernando Haddad indicou ontem que assumirá um discurso de oposição ao prefeito Gilberto Kassab com a entrada do tucano José Serra na corrida à prefeitura e o fim das negociações do PT com Kassab.

"Ele [Serra] vai defender a atuação da atual administração e nós vamos apresentar um plano de mudança", disse Haddad após reunião com seu conselho político.
Haddad disse que apresentará na campanha eleitoral propostas "diferentes do que foram esses anos de administração municipal".

O petista minimizou a importância das negociações com Kassab, iniciadas em janeiro numa conversa do prefeito com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O ex-ministro foi irônico sobre a mudança de rumo do prefeito: "É a volta dos que não foram", disse Haddad. "É a perda do que nunca foi oferecido de fato."

Folha/Poder

MARIANA CARNEIRO
DE SÃO PAULO

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

O partido de governo não faz política política econômica focada no social, apenas administra o Estado.


Marco Maia admite instabilidade política no governo

De Maria Clara Cabral, da Folha.com

O presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia (PT-RS), admitiu nesta quarta-feira que a Casa passa por um momento de instabilidade política por causa das acusações de irregularidades em diversos ministérios do governo da presidente Dilma Rousseff.

Hoje, partidos da base aliada paralisaram as votações na Câmara. Eles reclamam do tratamento que vem sendo dado pelo governo aos partidos que comandam as pastas com suspeitas de irregularidades.

Também cobram, mais uma vez, a liberação de emendas parlamentares.

"Há sim um clima de desconforto, de instabilidade em função dos últimos acontecimentos políticos. Mas há um esforço e é de interesse da sociedade que a estabilidade política volte na Câmara", afirmou Maia.

Nesta quarta-feira, o presidente da Câmara também praticamente descartou a votação da emenda constitucional que muda a tramitação das medidas provisórias ainda neste semestre.
Maia disse que, apesar de a intenção ser chegar a um acordo sobre o assunto, há outras prioridades para os deputados.

Proposta neste sentido foi aprovada hoje na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado.

Leia mais no Caderno Poder da Folha.com

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Tucano que teria como subordinado um idiota.


Apesar do esperneio público de dirigentes como André Vargas, parte da cúpula do PT fez leitura um pouco mais amena da declaração de voto de Nelson Jobim (Defesa): a de que, embora haja constrangimento a Dilma Rousseff, só um ingênuo desconfiaria de qual botão o ministro apertara em outubro.

Até porque Jobim nunca teria feito segredo de sua preferência, internamente. Em meio ao desencontro das manifestações públicas e privadas, petistas lembravam um incômodo extra, esse relacionado ao "militante histórico" José Genoino. Assessor especial da Defesa desde março, é subordinado diretamente a um agora declarado eleitor de José Serra.

RANIER BRAGON(interino) - painel@uol.com.br

Mais da Folha. 

Petistas reagem a Jobim, e Planalto tenta conter crise

Deputados fazem críticas ao ministro da Defesa, que declarou ter votado em Serra contra Dilma em 2010

Para secretário do PT, aliado se acha a "última bolacha do pacotinho'; tucano agradece e diz que também o nomearia

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Zona de turbulência (Painel da Folha)

O governo fez circular ontem a versão de que não gostou da exigência da Fifa de fechar o aeroporto Santos Dumont (RJ) por quatro horas no sábado, durante o sorteio das eliminatórias da Copa-2014 na Marina da Glória. Segundo assessores, Orlando Silva (Esporte) submeteu o pedido à área de segurança do Comitê Organizador da Copa, que o avalizou.
Mas Dilma Rousseff e o núcleo do Planalto só teriam ficado sabendo anteontem, o que resultou no recado geral de que querem ser informados com antecedência sobre pedidos com impacto na rotina das cidades. Os organizadores afirmam que o tráfego aéreo poderia interferir nas transmissões dos mais de 400 veículos internacionais credenciados para o evento.



In loco Além do marketing, assessores do Planalto dizem que Dilma quer que Pelé, nomeado ontem embaixador honorário para o torneio, funcione como uma espécie de "olheiro" na organização do evento. O ex-jogador, que já fez críticas ao planejamento da Copa, tem relação instável com o presidente do comitê organizador, Ricardo Teixeira.

Jogo da forca Após uma primeira avaliação, Dilma decidiu que, por ora, não dará início a nenhuma "faxina" na ANP, agência alvo de reportagem que apontou suposta corrupção no órgão.

Passos Antes de entregar a carta de demissão, Luiz Antonio Pagot disse a interlocutores que faria uma visita ao TCU e que estudava voltar a trabalhar com navegação fluvial e de cabotagem; ou com plantio de arroz.

Saldo Alfredo Nascimento (PR-AM), que prepara o discurso de retorno ao Senado, diz a amigos se sentir traído pelo governo, jogado em um "limbo político" ameaçador à sua candidatura ao governo do Amazonas.

Sem recibo Dilma não esboçou reação às piadas que Guido Mantega (Fazenda) fez ontem, no Conselhão, para tentar desmontar análises na imprensa com críticas aos rumos da economia.

Autoridade... Na esteira do anúncio da queda de homicídios em SP, o secretário Antonio Ferreira Pinto (Segurança) ganhará plenos poderes na reestruturação da Polícia Civil. Projeto em gestação no governo lhe confere mais autonomia para a nomeação de delegados de classe especial, além de acelerar as promoções.

...máxima Na prática, Ferreira Pinto, que já controla a investigação de atos de corrupção na corporação, recebe nova chancela do Bandeirantes para imprimir seu perfil ao primeiro escalão. Não à toa cresce o lobby na Assembleia pela votação do projeto que tira a corregedoria de seu gabinete.

Sinal amarelo A despeito do interesse de Gabriel Chalita (PMDB) em aliar-se ao DEM na disputa pela prefeitura paulistana, o acordo não tem aval de Geraldo Alckmin. O tucano, que reorganizou seu primeiro escalão para abrigar os "demos", defende pacto da sigla com o PSDB já no primeiro turno.

Quem avisa... O PT trabalha para derrubar o veto de Alckmin às emendas regionais da LDO argumentando que outros Estados, inclusive Minas, adotaram a prática. A oposição acena com o risco que um embate com as 15 bancadas que subscreveram o aditivo traria à pauta do governo na Casa.

Visita à Folha Ricardo Renzo Brentani, presidente da fundação mantenedora do Hospital A.C. Camargo, visitou ontem a Folha. Estava acompanhado de Irlau Machado Filho, CEO do hospital, e Paulo Alves, assessor de imprensa.

com LETÍCIA SANDER e FABIO ZAMBELI

PT e PMDB (cada vez mais parecidos) avaliam que Lula será candidato em 2014


Algumas das principais lideranças do PT e do PMDB, os dois sócios majoritários da aliança governista, avaliam que Lula tentará voltar à Presidência em 2014.

Nos últimos cinco dias, o blog conversou reservadamente com cinco políticos de expressão –três pemedebês e dois petês.

Manifestaram em privado opiniões que não ousam verbalizar em público. Ressalvadas sibilinas diferenças quanto à enfase, todos enxergam em Lula um candidato.

Apenas um dos entrevistados, integrante da direção do PT federal, condicionou a re-re-recandidatura de Lula ao desempenho de Dilma.

Os demais disseram crer que o patrono de Dilma irá às urnas em qualquer cenário. Escoraram a aposta na movimentação de Lula.
“Típica de candidato”, disse um ex-ministro, filiado ao PMDB. “Voltou à cena mais cedo do que todos previam”, ecoou um senador do mesmo partido.

Um petista que priva da intimidade de Lula contou que, mesmo nas conversas mais íntimas, o amigo não se declara candidato.

Ao contrário, Lula repisa a tese segundo a qual não faz sentido sonegar a Dilma o “direito” de disputar a reeleição. O problema é que ninguém –ou “pouca gente”— o leva a sério.

Um governador do PT mencionou ao repórter o que chama de “efeito etário”. Lembrou que Lula fará aniversário de 66 anos em outubro.
“Em 2014, terá 69. E não parece razoável que ele se disponha a esperar até 2018, quando fará 73 anos”.
Outro entrevistado disse que a volta de Lula começa a ser desejada também pelos partidos que o apoiaram e que agora dão suporte a Dilma.

Por quê? Diferentemente de Lula, um “animal politico”, Dilma trata seus aliados “na base da ameaça”. Algo que, imagina, “não vai acabar bem”.
Entre todas as legendas, avalia o autor do raciocínio, a que mais deseja a volta de Lula é o próprio PT. 

Disseminou-se no condomínio governista a avaliação de que Dilma exagerou na faxina do Ministério dos Transportes. Sobretudo no método.

Como que receosos de receberem da presidente um tratamento à moda do PR, os aliados acham que ela portou-se de modo precipitado e injusto.

De acordo com a visão majoritária, Dilma teria afastado pessoas contra as quais pesavam fundadas suspeitas e também servidores cuja culpa não está provada.
Menciona-se, de resto, o fato de Dilma ter sido a gerente da Casa Civil de Lula, sob cuja gestão já vicejavam os malfeitos dos Transportes. 

“Ela joga pra platéia”, disse o ex-ministro pemedebê de Lula. “Pode ficar bem nas pesquisas, mas gera uma instabilidade política desnecessária no início do governo.”

Dito de outro modo: ao saciar a fome ética da opinião pública, Dilma ateou pânico entre os aliados, que passaram a ter saudades inauditas do estilo acomodatício de Lula.

Ministro de Dilma, Jobim alardeia: ‘Eu votei no Serra’

Não se trata propriamente de uma revelação. O voto de Nelson Jobim na eleição presidencial do ano passado era um segredo de polichinelo.

Ainda assim, a explicitação da preferência do ministro da Defesa de Dilma Rousseff tem um quê de inusitado.

Em entrevista ao repórter Fernando Rodrigues, Jobim sapecou: “Eu votei no Serra.” Segundo disse, Dilma sabia.

Azedou a relação?, indagou o repórter. E Jobim: "Azeda quando você esconde. Eu não costumo fazer dissimulações, então não tenho dificuldades."

Passada a eleição, disse ele, o tema foi mandado ao esquecimento: “Não se toca no assunto.”
Na fase de composição de seu governo, Dilma cogitou livrar-se de Jobim. Ela o manteve na Esplanada a pedido de Lula. 

Ministro da gestão passada, Jobim esquivara-se de fazer campanha em favor de Dilma. Em outubro de 2010, explicara a razão durante viagem a Washington:

"Disse ao presidente Lula que tinha impedimentos de natureza pessoal, inamovíveis, de fazer campanha contra o governador [Serra]...”

“Ele respondeu: ‘então não se meta nesse assunto, fique de fora’." Na nova entrevista, Jobim contou que seu diálogo com Lula se deu numa reunião da coordenação de governo.
Os “impedimentos inamovíveis” de que falava Jobim eram a amizade de 30 anos que o une a Serra e o fato de o tucano ser seu padrinho de casamento.

Há um mês, discursando em homenagem ao grão-tucano FHC, que fazia 80 anos, o pemedebê Jobim levou ao microfone uma frase que suscitou polêmica.

Evocando Nelson Rodrigues, declarou: "Ele dizia que, no seu tempo, os idiotas chegavam devagar e ficavam quietos…”

“…O que se percebe hoje, Fernando, é que os idiotas perderam a modéstia. E nós temos de ter tolerância [...] com os idiotas.”

Como Jobim servira à gestão tucana no Ministério da Justiça, ficou-se com a impressão de que ele comparava as duas administrações. E enxergava “idiotas”na atual.

Houve mal-estar no Planalto. Compelido a explicar-se, Jobim alegou que se referia aos “reporteres”, não ao governo que integra. 

Fernando Rodrigues perguntou-lhe se Dilma reclamou do comentário. "Não, não. Ela até riu", disse Jobim.

O repórter também mencionou na conversa um rumor encontradiço nos subterrâneos de Brasília. À boca miúda, diz-se que Jobim pode deixar o governo antes do final.

Verdade? Dessa vez, o ministro escorou-se em Zeca Pagodinho: “Deixa a vida me levar.”

"Não queremos ser informados das decisões, mas participar delas"

Raymundo Costa | De Brasília
27/07/2011

"Não queremos ser informados das decisões, mas participar delas" No governo Luiz Inácio Lula da Silva, era habitual dirigentes da Central Única dos Trabalhadores (CUT) que iam a Brasília discutir projetos do interesse dos trabalhadores se hospedarem na Granja do Torto.

Afinal, o anfitrião era ele mesmo um ex-sindicalista.

Após sete meses de governo Dilma Rousseff, o atual presidente da CUT, Artur Henrique da Silva, ainda não teve um encontro a sós com a presidente da República que ajudou a eleger. E a agenda do contencioso da entidade com o governo só faz aumentar.

As centrais contavam ser ouvidas em relação ao projeto que desonera a folha de salários das empresas. Isso não ocorreu. A CUT chegou a colocar Lula no circuito e hoje se dá como provável o adiamento do anúncio do projeto. "Não dá para tratar a questão da desoneração da folha de pagamentos isolada da necessidade de mudanças na estrutura tributária", diz Artur Henrique.

E muito menos do rombo que a CUT acredita que ocorrerá na Previdência. Em sua opinião, o projeto do governo desonera a indústria, mas onera o restante da sociedade. A CUT quer participar e ser ouvida nas negociações.

Dilma já criou uma "mesa de negociação" do movimento sindical na Secretaria-Geral da Presidência, comandada pelo ministro Gilberto Carvalho. Mas o assunto desoneração não foi tocado. Artur espera ser ouvido no dia 10 de agosto, quando a CUT pretende outra vez ocupar o Congresso, como fez no primeiro semestre, e cobrar diretamente de Dilma o atendimento à agenda dos trabalhadores. Abaixo, trechos da entrevista concedida pelo presidente da CUT, por telefone, ao É ampla a lista de demandas da CUT em relação ao governo, neste segundo semestre. O que está havendo?

Valor: É ampla a lista de demandas da CUT em relação ao governo, neste segundo semestre. O que está havendo?

Artur Henrique: Iniciamos o ano com uma ida ao Congresso, entre 300 e 400 dirigentes, em março, cobrando a plataforma da CUT, que envolvia uma quantidade enorme de questões importantes: redução da jornada de trabalho, fim do fator previdenciário, convenção da OIT. No último dia 6 de julho, fizemos o Dia Nacional de Mobilização. Fui ao Pará reclamar das autoridades os assassinatos de líderes dos trabalhadores. Em São Paulo, tivemos 10 mil pessoas preparando a campanha salarial das nossas entidades nesse segundo semestre. Queremos que os trabalhadores das nossas empresas se envolvam nesse processo.
É preciso aproveitar o bom momento econômico que estamos atravessando para fazer a disputa salário versus inflação, aumento real versus inflação, mostrando que os ganhos de produtividade foram muito maiores que os ganhos repartidos para os salários nos últimos anos.
"Não somos contra capital privado em aeroporto, mas o controle é estatal senão vai ficar igual ao setor elétrico"
Valor: E agora?
Artur Henrique: Vamos voltar ao Congresso em 10 de agosto e fazer um balanço. Nossa avaliação é que os projetos de interesse do governo e do empresariado foram a grande maioria das votações. Evidentemente, algumas propostas do governo também têm interesse dos trabalhadores, como o Minha Casa, Minha Vida 2 e Brasil Sem Miséria. Mas não é uma pauta dos trabalhadores. É do governo. Nos seis primeiros meses, a pauta dos trabalhadores ficou para segundo plano no Congresso.

Valor: Votou o salário mínimo e agora deve apresentar a desoneração da folha de pagamentos...
Artur Henrique: Na manifestação de março, nós já colocamos as reformas política e tributária como duas grandes questões da nossa agenda. Principalmente a tributária, que tem um aspecto central no debate de enfrentamento que nós queremos fazer no Brasil.

Valor: Por que?

Artur Henrique: Não dá para tratar a questão da desoneração da folha de pagamentos isolada da necessidade de mudanças na estrutura tributária. E não nos parece que isso esteja sendo levado em conta pelo Congresso e pelo governo.

Valor: Mas não há uma promessa de negociação da desoneração com as centrais?
Artur Henrique: Tinha. Ainda tem.

Valor: Por isso o anúncio da desoneração foi adiado?

Artur Henrique: Cobramos do Gilberto Carvalho (secretário-geral da Presidência, encarregado da articulação com os movimentos sociais). Está acontecendo uma mesa de negociação permanente, o que é muito positivo. Todo mês tem reunião lá na Secretaria-Geral da Presidência, com o Gilberto Carvalho e as centrais sindicais. Na pauta que apresentamos, esse tema era um dos primeiros. Reforma tributária e principalmente a desoneração da folha. Segundo o Gilberto, haveria uma reunião logo em seguida com o Ministério da Fazenda e o Ministério da Indústria e Comércio (Mdic). Como o governo ainda estava fazendo essas contas, a reunião foi adiada em duas semanas. Até agora, não marcaram nova reunião.

sábado, 23 de julho de 2011

"Política não é coisa de um líder", diz FHC



O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso defendeu que a política não seja centralizada na figura de um líder. A declaração está registrada em um vídeo, exibido no site lançado pelo tucano na tarde de ontem. "Política hoje não é coisa de um partido, de uma instituição, de um líder. É de todo mundo", declarou FHC em um vídeo com dois minutos e cinquenta segundos de duração.


"Ou passamos a discutir, ou não se sai do lugar. Não dá mais para alguém dar uma ordem. Hoje, isso acabou. Alguém vai dar ordem sempre, mas não é isso que vai mudar o mundo. A mudança do mundo vem da mudança de comportamento e todos querem participar", afirmou o ex-presidente tucano.

O vídeo está na página principal do site "Observador Político", lançado pelo tucano para interagir com o público. "Queremos promover um debate abrangente, democrático e com conteúdo sobre o Brasil e o mundo", registrou. O portal propõe temas para discussão pelos internautas.

No depoimento, FHC disse que a internet pode ser ajudar a aperfeiçoar a democracia. "A internet ajuda as pessoas para que elas possam aprender umas com as outras, permite novas formas de as pessoas se coesionarem, de criar solidariedade, de criar teias", declarou.
"Agora, no Brasil, que muita gente está mudando de vida, está na hora de as pessoas melhorarem mais profundamente, de se interessarem mais umas pelas outras e pelo destino do conjunto da sociedade, opinando", disse FHC.

Na apresentação do site, é exibido o discurso de uma mulher sobre drogas. "O quanto de droga você pode portar para ser usuário e o quanto para ser traficante?", questiona a mulher. A descriminalização das drogas é um das principais bandeiras do ex-presidente.
Na semana passada, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva também lançou um site, o do Instituto da Cidadania, sob seu comando. Assim como no portal do tucano, o principal destaque do site de Lula é uma mensagem dele.

Cristiane Agostine | De São Paulo
22/07/2011
Texto:-A +A

sábado, 16 de julho de 2011

Em jantar inteligente, rico é bem-vindo e pobre fica na cozinha: Jantares inteligentes

por Luiz Felipe Pondé para Folha

Você já foi a um jantar inteligente? Jantares inteligentes são frequentados por psicanalistas, artistas plásticos, músicos, atores, jornalistas, publicitários (com a condição de falar mal da publicidade), médicos (esses porque, como é sempre chique ser médico, não se dispensa médicos nunca), produtores, "videomakers", antropólogos, sociólogos, historiadores, filósofos  (Acrescento:  e  eco -gente.)
Administrador de empresa não pega bem (a menos que tenha um negócio sustentável). Engenheiros, coitados, só vão se forem casados com psicanalistas que traduzem pra eles esse mundo de gente inteligente. Advogados podem ir porque é sempre necessário um cínico inteligente em qualquer lugar. Pedagogas, só se casadas com esses advogados e por isso talvez consigam bancar amizades chiques assim.

Ricos são sempre bem-vindos apesar de gente inteligente fingir que não gosta de dinheiro. Pobre só se for na cozinha, mas são super bem tratados. Claro, tem que ter um amigo gay feliz.

Essa gente é descoladíssima. Seus filhos estudam em escolas de esquerda, claro, do tipo que discute o modelo cubano de economia a R$ 2 mil por mês.

Quando viajam ficam em lugares que reúne natureza "pura", tradição (apenas como "tempero do ambiente") e pouca gente (apesar de jurarem ser a favor da democracia para todos, só gostam de passar férias onde o "povo" não vai).

Detalhe: é essencial achar todo mundo "ridículo" porque isso faz você se sentir mais inteligente, claro.

Quanto à religião, católica nem pensar. Evangélicos, um horror. Espírita? Coisa de classe média baixa. Budista, cai muito bem. Judaica? Uma mãe judia deixa qualquer um chique de matar de inveja. Judaísmo não é religião, é grife.

Mas o que me encanta mesmo são as "atitudes" que se deve ter para se frequentar jantares inteligentes assim. Claro, não se aceita qualquer um num jantar no qual papo cabeça é o antepasto.

Quer saber a lista de preconceitos que pessoas inteligentes têm? Qualquer um desses "gestos" abaixo você pode ter, que pega bem com comida vietnamita ou peruana.

1) A Igreja Católica é um horror e o papa Bento 16 é atrasadíssimo. Claro que não vale ter lido de fato nada do que ele escreveu;

2) Matar Osama bin Laden sem julgamento foi um ato de violência porque terroristas são pessoas boazinhas que querem negociar a paz em meio a criancinhas;

3) Ter ciúmes é coisa de gente mal resolvida;

4) Se algum dia um gay lhe cantar e você se sentir mal com isso, você precisa rever seus conceitos porque gente inteligente nunca tem mal-estar com coisas assim;

5) Se seu filho for mal na escola, minta. Se alguém descobrir, ponha a culpa na professora, que é mal preparada pra lidar com crianças como seus filhos, que se preocupam com as baleias já aos 11 anos e discutem a África no Twitter;

6) Caso leve seus filhos à Disney, não conte a ninguém, pelo amor de Deus!;

7) Acima de tudo, abomine os Estados Unidos, ache Obama ótimo e vá à Nova York porque Nova York "não são os Estados Unidos";

8) Não seja muito simpático com ninguém porque gente simpática é gente carente e gente assim procura "eye contact" em festas. Um conselho: olhe sempre para um ponto no horizonte. Assim, se alguém falar com você, ela é que é carente;

9) Ache uma situação para dizer que você conhece uma cidadezinha no sul da Itália e lá ficou hospedado na casa de uma amiga brasileira casada com um italiano que defende o direito dos imigrantes africanos e odeia Silvio Berlusconi;

10) O ideal seria se você tivesse passaporte italiano também;

11) Se alguém falar pra você que não dá para pagar direitos sociais e médicos para imigrantes ilegais na Europa, considere essa pessoa um "reacionário de direita", mesmo que você não aceite sustentar alguém que não seja você mesmo e sua família (no caso da família nem sempre, claro);

12) No conflito israelo-palestino, não tenha dúvida, seja contra Israel, mesmo que morra de medo de ir lá e não tenha lido uma linha sequer sobre a história do conflito;

13) Se você se sentir mal com a legalização do aborto, minta;

14) Deixe transparecer que só os outros transam pouco;

15) Seja ateu, mas blasé.

domingo, 19 de junho de 2011

Novo Blog na Praça - Sandra Batista

Inagurou um novo blog no Pará da Vice Prefeita de Ananindeu Sandra Batista, que ontem fez aniversário.

Siga ele Aqui:

http://blogdasandrabatista.blogspot.com/


Este blog é um espaço de troca de experiências. Será uma importante ferramenta de divulgação das nossas atividades e conhecimento de tantas outras boas ações desenvolvidas neste mundo a fora. Sejam muito bem vind@s!

Seja também muito bem vinda cara Sandra. Você é uma mulher de luta, aliais como todos os brasileiros que cada dia devem ganhar seu pão, apenas isso o pão porque nada mais conseguem, só repor sua força de trabalho. Educação, saúde são luxos neste país.

Agora veja bem:
Sua consigna de luta se traduz em lugar comum de qualquer ser humano sobre a faz da terra "É preciso ter coragem, sempre!"

O que significa isso. Todos devemos ter coragem sempre!. 
Depois arremete contra a política de segurança no Estado e a saúde de Belém. 

Saúde na UTI? A saúde brasileira está na UTI!  e a segurança está falida, já estava no governo da Ana Julia e no municipio de Ananindeua. 

Acho que os políticos deviam mais do que ficar tratando de demoler seus "inimigos" ajudar a reconstruir a destroçada cidade do Belém e o Estado que deixaram em ruinas. 


quarta-feira, 15 de junho de 2011

O Senador EnRollemberg





Ao visitar a Vila Planalto, perto do Planalto, e prometer a regularização fundiária, o senador Rodrigo Rollemberg (PSB-DF) ouviu da moradora Leiliane Rebouças: “O Sr. nunca veio aqui nem em campanha e agora promete título...” A concessão de uso dos moradores expira em 2012.

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Ninguém é de ferro

Pausa para lazer

Nesta quarta (27), enquanto 387 deputados estavam no plenário, 52 deles assistiam na tevê do cafezinho ao jogão Barcelona x Real Madri.

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

A gente perdoa, mas não esquece

Me lembro, como se fosse ontem, quando um secretário do Governo do Estado do Pará, que em janeiro de 2011 deixará o cargo, falou para sua nova secretária: "Informe aos assessores e DAS que nem precisam subir, que já estão todos exonerados". Esse estilo perdurou até dia 1 de novembro.

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Eleições no Pará - Confira a agenda dos candidatos para hoje, segunda feira 16

DOMINGOS JUVENIL (PMDB)
Às 7h30, o candidato participa de caminhada na feira do Guamá e nas principais ruas do entorno. À tarde, reunirá com assessores. À noite, reunirá com lideranças comunitárias do Guamá, às 19 h, na sede do Bole Bole.

FERNANDO CARNEIRO (PSOL)
Pela manhã, faz articulações e reuniões internas com lideranças políticas, em Belém. Às 16h, reúne com a coordenação de campanha, no comitê Fernando Governador, no bairro do Marco.

SIMÃO JATENE Coligação “Juntos com o Povo” (PSDB, PPS, PMN, PRP, PSDC E PRTB). Aproveita a manhã e parte da tarde para gravar programas para o Horário Eleitoral Gratuito. Às 16h, participa de reunião com a diretoria da Associação de Peritos do Pará. Às 17h, reúne com líderes de Monte Alegre.

ANA JÚLIA CAREPA
Coligação “Acelera Pará” (PT, PTB, PR, PP, PSC, PHS, PTN, PT do B e PTC, por PDT, PSB, PCdoB, PRB, PV) Das 9h às 13h, participa de gravação de programa eleitoral. Às 18h55, participa de entrevista em uma TV local. Às 19h30, participa de uma reunião no comitê da Frente Acelera Pará. Às 20h, participa da inauguração do comitê do candidato a deputado estadual Carlos Santos.

CLEBER RABELO (PSTU) Às 6h, faz panfletagem em canteiro de obra e continua a mesma programação durante a tarde. Às 18h30, faz panfletagem na escola Souza Franco.

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Eleições 2010 - No Acre Candidato e jornalista vão às tapas

Alto papo no horário eleitoral No Acre, o candidato ao Senado do Acre, João Correia Lima Sobrinho (PMDB), e o apresentador da TV5, afiliada da Band no Acre, Demóstenes Nascimento brigaram ontem (10) durante a gravação de uma entrevista. A gravação do programa, que iria ao ar ainda ontem, foi cancelada. Os dois prestaram queixa na delegacia por agressão.

Segundo Jota Guimarães, repórter do programa, que acompanhava a entrevista, o candidato tinha dois minutos para responder a uma pergunta sobre como ajudaria o estado, caso fosse eleito para o cargo. Quando faltava um minuto para que o tempo se esgotasse, o apresentador teria feito uma intervenção, pedindo que João Correia não perdesse o foco e respondesse ao questionamento até o fim do tempo a que tinha direito. De acordo com o repórter, João Correia não gostou da atitude do apresentador e começou a xingá-lo.
Veja aqui a gravação da TV5, cancelada.