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domingo, 13 de maio de 2012

Tigres da Ásia

China, Japão e Coreia do Sul vão negociar acordo de livre comércio

SÃO PAULO - Líderes da China, do Japão e da Coreia do Sul concordaram em iniciar negociações neste ano para um acordo de livre comércio entre as três economias. O premier da China, Wen Jiabao, o primeiro-ministro do Japão, Yoshihiko Noda, e o presidente da Coreia do Sul, Lee Myung Bak, encontraram-se ontem em Pequim enquanto seus ministros de comércio assinaram um acordo de investimentos descrito como o “primeiro documento legal sobre cooperação trilateral no campo econômico”.

O estabelecimento de um pacto de livre comércio fará deslanchar a vitalidade econômica da região e dará um grande impulso à integração econômica no leste da Ásia, disse Wen ontem, segundo relatos. A China propôs que a província costeira de Shandong seja a sua base para uma zona de cooperação econômica regional, disse Wen, e o Japão e a Coreia do Sul deverão indicar as locações apropriadas para as suas bases.

A cooperação entre as três nações é “muito importante” para assegurar que a região da Ásia-Pacífico seja o centro de crescimento do mundo, disse Noda, também de acordo com relatos. Lee, da Coreia do Sul, referindo-se aos problemas econômicos enfrentados pelos Estados Unidos e pela Europa, acrescentou: “Em tempos de crise, se os países, para sua própria sobrevivência, defendem ideias protecionistas, a recuperação da economia leva muito tempo”.

Um acordo de livre comércio entre os três países englobaria um mercado de mais de 1,5 bilhão de pessoas. Laços econômicos e comerciais mais estreitos também ajudariam a reduzir a desconfiança política na região, um legado da época da invasão da China e da península coreana no início do século XX.

(Bloomberg)

quarta-feira, 4 de março de 2009

Energia do futuro já nasceu com sua própria crise - ऊर्जा के भविष्य के अपने स्वयं के संकट से पैदा हुई थी

Índia redireciona biodiesel para o mercado interno

Produtores de biodiesel da Índia estão abandonando o status de "apenas para exportação" e se voltando para vendas locais, além de estarem cortando a produção e engavetando projetos de expansão devido a preocupações com perspectivas ruins para o mercado. As perspectivas para vendas externas e internas estão sendo arruinadas pelo colapso nos preços de diesel convencional, que agora estão mais baratos que o do biodiesel. "Atualmente não há apetite por parte dos investidores, teremos que esperar o mercado se estabilizar", afirmou C.S. Bhaskar, diretor-executivo da Natural BioEnergy, que teve que fechar sua fábrica no sul da Índia em outubro por não conseguir mais ter lucro nas exportações para a União Europeia.

A fábrica tinha capacidade anual de produção de 100 mil toneladas. "Teremos a opção de exportar sempre que o mercado se abrir", ponderou. "Os preços do biodiesel dependem do preço do diesel convencional. Se o petróleo subir acima de US$ 60 o barril, teremos novamente um mercado", disse Sanjiv Gupta, diretor gerente da Universal Biofuels. As informações são da Dow Jones. (Fonte: Estadão Online)

segunda-feira, 2 de março de 2009

Chamando o Tio Sam - da para acreditar? - Calling Uncle Sam - to believe in?


Thomas L. Friedman
Em Seul (Coreia do Sul)
Nos dias de hoje é muito útil vir à Ásia para ser lembrado da posição ocupada pelos Estados Unidos. Apesar de toda a conversa nos últimos anos a respeito do declínio inevitável dos Estados Unidos, os olhos não estão voltados neste momento para Tóquio, Pequim, Bruxelas ou Moscou - e tampouco para quaisquer dos pretendentes à coroa de peso pesado mundial.

Todos os olhos andam fixados em Washington, esperando que os norte-americanos tirem o mundo desta queda econômica em parafuso. Em nenhum momento nos últimos 50 anos nós nos sentimos mais fracos. E em momento algum nos últimos 50 anos o mundo nos considerou mais importantes do que agora.

Embora seja verdade que desde o fim da Guerra Fria os líderes e intelectuais globais reclamam com frequência de um mundo com um excesso de poder norte-americano, atualmente não se ouve muito essa reclamação, já que a maioria das pessoas reconhece que somente um Estados Unidos economicamente revitalizado tem o poder necessário para impedir que a economia mundial entre em uma depressão global. Sempre foi fácil reclamar de um mundo com excesso de poder norte-americano, contanto que não se tivesse que viver em um mundo com poder norte-americano insuficiente. E, neste momento, o perigo é esse: um mundo com insuficiente poder norte-americano.

terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

Poupar ou gastar, essa é a questão - Save or spend, this is the question - 保存するかを過ごす、これは問題:日本からの教訓である

A lição do Japão: quando os consumidores não gastam. quem está certo? O apelo ao mercado interno.

Hiroko Tabuchi Em Tóquio
Enquanto os americanos preocupados com a recessão estão se adaptando a uma nova frugalidade, o Japão oferece um vislumbre de como o hábito de economizar pode tomar conta de uma sociedade de consumo, surtindo um efeito desastroso.

O mal-estar econômico que afligiu o Japão dos anos 90 até o começo dos 2000 trouxe redução de salários e queda no preço das ações, transformando em sovinas os consumidores que gastavam à revelia e fazendo deles um peso morto na economia do Japão.

Hoje, anos depois da recuperação, mesmo os lares japoneses mais abastados usam a água do banho para lavar roupas, uma forma comum de economizar nas contas domésticas. As vendas de uísque, bebida preferida dos moradores endinheirados de Tóquio durante a bonança dos anos 80, caíram para um quinto do seu ápice. E o país está perdendo o interesse em carros; as vendas caíram pela metade desde 1990.
Leia mais em: http://noticias.uol.com.br/midiaglobal/nytimes/2009/02/22/ult574u9178.jhtm