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sábado, 30 de março de 2013

Escolas investem em cursos de inovação voltados para gestão

A necessidade de ganhos de produtividade em um cenário de concorrência acirrada e de participação crescente dos países emergentes na economia mundial está levando as empresas a enxergar a necessidade de inovar em caráter permanente, integrar e internacionalizar suas atividades de pesquisa e desenvolvimento - além de adotar mecanismos para controlar e mensurar o processo.

Nesse contexto, as instituições acadêmicas brasileiras têm aumentado a oferta de programas de educação e treinamento voltados para a gestão da inovação.

"Nos últimos anos tem sido grande a demanda nessa área", afirma Ruy Quadros, coordenador do curso de gestão estratégica da inovação, especialização do departamento de política científica e tecnológica da Unicamp. Segundo ele, o objetivo das empresas é fazer mais e melhor em uma área de recursos nem sempre fartos e de resultados incertos.

O programa da Unicamp está em sua sétima turma, sem contar as versões "in company", e tem sido aperfeiçoado para ganhar perfil cada vez mais "mão na massa", como define seu coordenador. "É um curso muito prático, que discute os desafios das empresas na gestão de pesquisa e desenvolvimento (P&D)". Voltado para profissionais com experiência, ele funciona como uma espécie de laboratório, no qual são simuladas, testadas e debatidas questões como custeio à pesquisa, acesso ao financiamento e relacionamento com órgãos de fomento, além da interface com outras áreas, unidades ou empresas. Além de professores especialistas da própria instituição, alguns módulos são ministrados por professores convidados e profissionais de empresas inovadoras.

Na linha oposta, o Coppead, instituto de pós-graduação em administração da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), não tem um curso específico, mas inclui o tema em todos os seus programas de pós-graduação e também na educação executiva. A ideia é tratar inovação como parte integrante e vital da estratégia, diz o professor Roberto Nogueira, responsável pelos cursos. Ele considera essencial a inovação na economia brasileira, "que padece de baixa produtividade, apesar do pleno emprego". Para Nogueira, a inovação precisa se tornar um processo orgânico, caso contrário o núcleo de P&D vai passar a maior parte do tempo tentando vender as novidades para outras áreas da companhia.




Na Fundação Instituto de Administração (FIA) da Universidade de São Paulo (USP), a visão predominante é que a inovação é um dos pilares da competitividade e, portanto, precisa abranger todos os aspectos: tecnologia, modelo de negócio, tratamento de recursos humanos, processos, logística, marketing e outros. "Todos os segmentos têm de estar atentos", diz Isak Kruglianskas, coordenador de MBA da FIA.

A instituição abriu este ano a 21ª turma do MBA Conhecimento, Tecnologia e Inovação, cujo objetivo é capacitar empresas a tomar decisões de inovação dentro de uma visão estratégica. Segundo Kruglianskas, trata-se do curso com público mais diversificado da FIA, que já planeja as primeiras aulas on-line para as próximas turmas.

Faz parte do programa um módulo internacional não obrigatório com a Universidade de Bentley, em Boston. Kruglianskas destaca a atualidade do MBA e sua interação com outras instituições de ensino internacionais, com o Massachusets Institute of Technology (MIT) e a Harvard Business School, além de visitas a empresas de excelência em inovação, como 3M e Embraer.

O Insper, por sua vez, interrompeu seu curso de gestão da inovação no ano passado para reformulá-lo. Ele volta em agosto sob o título de inovação e estratégia e será focada em gestão. "Vamos oferecer as ferramentas necessárias para a implementação de áreas de inovação", explica Rodrigo Amantea, coordenador da área de educação executiva do Insper. "O curso será voltado para organizações que queiram formar profissionais e criar práticas inovadoras em suas culturas".

Segundo Amantea, o programa terá um seminário de dois dias com David Palmer, especialista de Harvard. Da escola americana também serão usados uma série de estudos de caso e o recém-lançado simulador Black Bay. Nele, os alunos são submetidos a "dilemas de tomada de decisão" sobre inovação.

Gestão Estratégica da Inovação é o tema do curso da Fundação Dom Cabral, com foco na discussão de novos métodos de criação de valor pela inovação, exploração da área como estratégia empresarial e implementação de cultura de inovação dentro das companhias. A instituição também oferece esse conteúdo no modelo "in company".

Já a FGV In Company trabalha a formulação de nove propostas de cursos customizados. Um dos grandes desafios é usar a inovação de forma permanente, diz Goret Pereira Paulo, diretora do FGV In Company. "É possível aprender com o fracasso, mas isso não é valorizado pela maioria das empresas. A cultura de acertar sempre é o maior inimigo de um processo de inovação", diz. Em sua opinião, o curso personalizado traz "vantagens significativas" para as organizações, uma vez que é desenvolvido para atender a situações específicas.

Empresas e profissionais dispostos a gastar cerca de R$ 25 mil por seis dias de curso podem recorrer à prestigiada IMD Business School. As aulas são na sede, na Suíça, ou nos Estados Unidos. Voltado para a gestão de inovação e estratégia, o programa se propõe a fazer os alunos a vivenciarem situações que levem à inovação, afirma Bill Fischer, professor de gestão da inovação da IMD. Entre outros temas, o curso aborda gestão eficaz, dinâmica das cadeias de valor, aceleração da comercialização de mercados e ideias inovadoras.
Por Eduardo Belo | Para o Valor, de São Paulo

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Ministério quer criar um Vale do Silício da biodiversidade



Emancipar a economia verde no Brasil é um dos projetos da Secretaria de Políticas e Programas de Pesquisa e Desenvolvimento, do Ministério da Ciência e Tecnologia. A intenção é criar parques tecnológicos que agreguem valor à biodiversidade. "É um projeto difícil e visionário", diz o secretário Carlos Nobre. "Isso existe há muitos anos em outros países, não é invenção do Brasil. O que é novo é o parque mirar a biodiversidade."
A intenção é criar, nas regiões mais biodiversas do país, um ou dois parques de pesquisa e desenvolvimento, nos moldes do Parque Tecnológico de São José dos Campos, (SP), atraindo empresas, pesquisadores, universidades e desenvolvendo novos produtos. 

O que se quer é criar um modelo de desenvolvimento para a Amazônia que extrapole o padrão extrativista e chegue ao conceito de bioindústria, do economista Ignacy Sachs. Nobre exemplifica com o açaí: "Tem muito valor agregado, mas nós vendemos praticamente a polpa da fruta". No Brasil, só se faz sorvete. Na Califórnia, para onde o açaí foi levado em 1998 por dois surfistas que vieram competir no Recife, a fruta é transformada em 20 produtos diferentes.
 
"Lá é artigo de luxo. Um copo de açaí é vendido nos cafés a US$ 6 ou US$ 8", conta Nobre. O açaí já movimenta, no mundo, perto de R$ 5 bilhões. Nos EUA, fazem fitoterápicos, alimentos, cosméticos. "Ele sai da floresta a US$ 1 o litro. Em São Paulo alcança valor 20 vezes maior. Na Califórnia, 70 vezes maior. "Dá para desenvolver este potencial sem derrubar floresta." 

Já foram identificados 300 produtos amazônicos, mas o Brasil usa comercialmente só cinco ou seis - guaraná, açaí, castanha, cupuaçu, graviola e látex, não mais que isso. "Temos que desenvolver uma indústria que empregue, crie renda e gere desenvolvimento."
 
Para criar esta espécie de Vale do Silício da biodiversidade, Nobre convidou Carlos Alfredo Joly, professor da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e coordenador do programa Biota-Fapesp, para dirigir o Departamento de Políticas e Programas Temáticos da secretaria. A ideia é atrair para o parque indústrias de energias renováveis, farmacêuticas, de cosméticos. "Temos que quebrar essa lógica que vê uma área tropical com muita água e pouca densidade demográfica e pensa só na agricultura tradicional", diz "Temos uma economia verde, lucrativa, que é a economia do conhecimento natural."
 
Nobre lembra que existem hoje 750 mil km2 na Amazônia que estão desmatados, e desses, entre 160 mil km2 e 200 mil km2, abandonados. "Com uma fração disso, podemos aumentar a produtividade da carne e da soja sem expandir fronteira agrícola", diz. "É fazer com que retorne a ser produtivo o que já está desmatado." (DC)


terça-feira, 16 de novembro de 2010

Da Amazônia para o mundo. Deu no Blog do BACANA

Da Amazônia para o mundo. 

O volume de exportações da Damazônia Chocolates, já chega a 25% do faturamento total da marca paraense. 

Os bombons finos com sabores regionais são fabricados e embalados em Belém, e vão direto para os Estados Unidos e a Europa, onde já conquistaram o paladar dos gringos. 

No Brasil, a fábrica exporta para as lojas Dutty-Free dos aeroportos internacionais e para os gigantes Pão de Açúcar, Carrefour e La Selva. 


E o BACANA sabe onde que nasceu essa exitosa empresa paraense?, que hoje, também, abastece as principais lojas de conveniência aqui em Brasília?

Perguntem para o dono da empresa e responderá que foi na Incubadora de Empresas da UFPA. 
O Programa de Incubação de Empresas da UFPA, que segundo o Governador eleito, Simão Jatene, no seu governo receberá, junto com os Parques Tecnológicos do Guamá de Santarém e do Marabá, um novo incentivo para ampliar o uso da biodiversidade no contexto de um modelo sustentável para a Amazônia.

Temos a expectativa que a inovação será o foco dos programas do novo governo do Estado. 

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Projetos de inovação tecnológica que podem ganhar dimensão estratégica no Governo Jatene

No que atinge diretamente a área de Ciência e Tecnologia e Inovação, existe uma enorme área que o novo governo pode explorar para contribuir com a verdadeira mudança da base produtiva do Estado, que é fundamental para alcançar uma economia sustentável e competitiva. 

Já existe um importante recurso para essa área, proveniente do BNDES. 

Os recursos estão focados na implantação de Parques tecnológicos e incubadoras de empresas de base tecnológica. Projetos que contribuem com essa mudança da base produtiva, a partir da agregação de valor aos produtos da abundante biodiversidade e os recursos naturais, existentes no Estado.

A UFPA foi pioneira nesse projeto, assumido, depois pelo governo do estado, que deu continuidade, mas o projeto tem história e não é possível negar sua origem. 

Cabe lembrar que esse projeto de implantação de parques tecnológicos não começou no Governo da Ana Julia e sim, em 1992, com a implantação da primeira incubadora de empresas de base tecnológica da região Amazônia. Não é, portanto, um projeto genuinamente petista, como se disse no governo. 

O Programa de Incubação de Empresas de Base Tecnológica (PIEBT/UFPA) nasceu na UFPA, junto com o projeto do primeiro parque tecnológico da Universidade, que foi funanciado pela FINEP (Financiadora de Estudos e Projetos). 

Depois, a idéia foi replicada na maioria dos estados da Amazônia, através de Rede Amazônica de Incubadoras (RAMI), criada também, na UFPA. A incubadora e o parque tecnológico foi localizado, inicialmente, na UFPA e seu foco inicial, foi a área de biodiversidade, utilizando a biotecnologia como instrumento para transformar espécies da biodiversidade em produtos de alto valor agregado. 

Hoje, com a construção de três parques tecnológicos e incubadoras de empresas, em três pontos ou regiões importantes do Estado. 

Na região metropolitana (UFPA), em Marabá e Santarém, se inicia uma fase importante na nova economia sustentável e mais competitiva no estado. 

A partir desses projetos a idéia consiste em agregar valor local aos abundantes recursos naturais (biodiversidade, mineiros, madeira, frutas, peixes, etc.), fortalecendo as cadeias produtivas do estado. Produzir com inovação tecnológica, esse deve ser o foco do modelo. 

Transferir tecnologia para o setor produtivo. Esse é um dos programas que o governo do Jatene deverá aprofundar. 

Ouvi, pessoalmente,  do governador eleito que assim seria. Falou que hoje, a questão da inovação tecnológica era fundamental para que os produtos da biodiversidade da Amazônia alcancem presença e maior valor nos mercados internacionais. 

E para isso, as cadeias produtivas da biodiversidade seriam fortalecidas. Está tudo para ser feito e o governo, esta vez, pode fazer a diferença. 

Ampliar os recursos para essa área está sendo cada vez mais possível, pela importância da Amazônia, no contexto da nova economia mundial. 

Sabemos como obter esses recursos e conhecemos as entidades que os disponibilizam, bem como, os mecanismos e o passo a passo do caminho a seguir. 

Não podemos esquecer que os recursos existentes no Estado são para a obra civil e implantação dos projetos, falta o mais importante, que não é obra civil, é conhecimento, é capital humano capacitado e sobre tudo, gestão competente para articular o conhecimento da UFPA com a competência instalada na região amazônica e fora da região.

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Seminário Nacional de Parques Tecnológicos e Incubadoras de Empresas - Apresentações disponíveis



Para acessar a palestra "Incubadoras de biodiversidade e sua contribuição para a sustentabilidade da Amazônia numa perspectiva econômico-ecológica" clique

Aqui


Para acessar todas as apresentações clique Aqui

sábado, 30 de janeiro de 2010

Belém, Pará - NO+ (*)



Instituto Evandro Chagas lança publicação

Amazônia Jornal, 30/01/2010


O Instituto Evandro Chagas (IEC) lançou ontem de manhã a primeira edição da revista Pan-Amazônica de Saúde (Pan Amazonian Journal of Health - Revista Pan-Amazónica de Salud), editada em três idiomas, espanhol, inglês e português. Entre as autoridades presentes no lançamento estiveram a secretária executiva do Ministério da Saúde, Márcia Bassit; o secretário de Vigilância em Saúde do ministério, Gerson Penna; e a diretora do IEC, Elizabeth Santos.

Com circulação internacional, a revista tem 200 páginas distribuídas entre artigos científicos assinados por 57 conselheiros, sendo 33 brasileiros e 24 estrangeiros, de países como Estados Unidos, Inglaterra, França, Argentina e Peru. A publicação conta, ainda, com um editor científico, um executivo e 11 editores associados, todos pesquisadores e cientistas que auxiliaram no processo editorial através da divisão de conteúdos por área.

Entre os temas contidos na primeira edição da revista, assuntos de relevância nas áreas da biomedicina, medicina tropical e saúde pública, meio ambiente e antropologia médica, devendo atingir as classes acadêmica, médica, de pesquisa e de ciência e tecnologia.

Elizabeth Santos, diretora do Instituto Evandro Chagas, diz que a revista Pan-Amazônica de Saúde promete ser mais uma ferramenta de pesquisa na área da saúde que pode ser acessada em todo o mundo, através de seus 2.500 exemplares, com publicação trimestral, e da versão on-line. A publicação pode ser baixada no endereço eletrônico www.revista.iec.poa.gov.br.


Problemas socioambientais discutidos em evento

Amazônia Jornal, 30/01/2010

'Cordão Peixe-Boi: um exemplo para refletirmos os problemas socioambientais de Belém' foi o tema de um seminário promovido, ontem à noite, pelo Instituto Arraial do Pavulagem, na sede da Unafisco, e que terminou a preparação para o 8º Cordão do Peixe-Boi, que ganhará as ruas da Cidade Velha no próximo dia 7 de fevereiro. O grande cortejo, que sai da escadinha da Estação das Docas em direção à Cidade Velha, começou em 2003 e, atualmente, abre oficialmente as atividades do instituto todos os anos.

Para ressaltar a mobilização sociocultural e a consciência ambiental, a palestrante e pesquisadora Graça Santana, geógrafa e especialista em antropologia social, discorreu sobre a importância do tradicional cordão e como o mamífero, característico da região Norte, é tratado pelos paraenses e pelo imaginário popular. 'O seminário faz uma relação entre o Peixe-Boi e a cidade de Belém. O Peixe-Boi possui várias características, mas ele quanto animal não recebe um tratamento como deveria receber. Na região, ele é mais bem tratado quando entra no imaginário popular, ou quando o Instituto Arraial do Pavulagem o homenageia, por meio do cordão. O instituto é uma das únicas organizações que vêm mostrando a importância desta relação homem/natureza', explicou.

Além do seminário, foram apresentados os resultados da programação de oficinas, iniciadas no último dia 14 deste mês. Dança, percussão, técnica circense e produção de objetos cênicos, foram algumas das atividades desenvolvidas em toda a cidade pelo Instituto Arraial do Pavulagem.


Ibama apreende muçuãs e tartarugas da Amazônia

Amazônia Jornal, 30/01/2010

Equipe de analistas ambientais do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) apreendeu, no início da tarde de ontem, partes de muçuãs e tartaruga da Amazônia, que estavam sendo comercializados ilegalmente no restaurante Beto Grill, em Belém. Foram apreendidos 52 carcaças de muçuã, duas carcaças de tartaruga da Amazônia e 42 cascos de muçuã. O proprietário do restaurante foi autuado em flagrante e em seguida encaminhado para Delegacia do Meio Ambiente (Dema), onde prestou depoimento. O proprietário do estabelecimento foi multado em R$ 57 mil.

Segundo o analista ambiental Leandro Aranha, chefe do Núcleo de Fauna e Pesca do Ibama, o Ibama recebeu denúncias de que a carne dos animais estaria sendo comercializada ilegalmente no estabelecimento. 'Obtivemos essa informação sobre esse estabelecimento e fomos até lá para conferir. Além da comercialização ilegal, a carne desses animais não possui nenhuma inspeção sanitária', afirma.

As carcaças e os cascos apreendidos foram encaminhados até a sede do Ibama e de lá foram levados para a reserva do Bioparque Amazônia Crocodilo Safari, para alimentar os animais do zoológico. Segundo Aranha, o restaurante Beto Grill não será fechado. Porém, o proprietário deverá pagar a multa por comercializar a carne dos quelônios ameaçados de extinção.

Segundo Aranha, 'a tartaruga da Amazônia pode ser comercializada desde que seja proveniente de criadouros legalizados para fazer a produção desses animais. Já o muçuã não pode ser comercializado, em hipótese alguma, pois não há criadouro legalizado para a criação desse quelônio'.

Ônibus e comida arrasam renda

Amazônia Jornal, 30/01/2010

Sem reajuste da tarifa, gastos com os dois itens consomem até 79% do orçamento de quem ganha o mínimo

Simulações feitas pelo Departamento Intersindical de Estudos Socioeconômicos (Dieese) revelam que varia de 16,94% a 18,54% o impacto do reajuste da passagem de ônibus sobre o orçamento mensal de quem ganha um salário mínimo.

Hoje, junto com a alimentação básica, e sem contar com o reajuste na tarifa de ônibus, 79% da renda fica comprometida apenas com esses dois itens. Se o assalariado tiver filhos ou outros dependentes que utilizam o transporte público, os percentuais são bem maiores.

As simulações utilizam como base o salário mínimo de R$ 510 e o valor atual da passagem, de R$ 1,70. Quem ganha essa renda e apanha dois ônibus por dia, atualmente gasta R$ 81,60 por mês somente com transporte. Isso corresponde a 16% da renda.

Se o reajuste for de 5%, portanto igual à inflação medida entre dezembro de 2008 e janeiro de 2010, o gasto sobe para R$ 86,40, o correspondente a 16,94% da renda. Se for de 11,76%, como propõe a Companhia de Transportes de Belém (Ctbel), subirá para R$ 91,20, o equivalente a 17,88% do rendimento.

Caso a proposta do Sindicato das Empresas de Transporte de Belém (Setransbel) seja aprovada, o gasto subirá para R$ 94,56. Isso corresponde a 18,54 % do salário mínimo. Aí a passagem saltaria dos atuais R$ 1,70 para R$ 1,97.

Segundo o supervisor técnico do Dieese, Roberto Sena, uma pessoa que não recebe vale transporte, sustenta só a si mesma e utiliza duas conduções por dia, compromete de 16% a 20% de sua renda somente com locomoção.

Sena observa que se for considerado o gasto com a alimentação básica, que nem considera a feira diária, o trabalhador compromete cerca de 70% com o básico necessário para se sobreviver. 'Se esse trabalhador tiver filhos e eles precisarem ir para a escola de ônibus, aí é complicado', comenta.

Mais complicado ainda será ver que a passagem aumentou, mas o poder de compra não. Isso acontece porque, apesar do salário mínimo ter sido reajustado em janeiro, a inflação mensal continua variando. Se os índices aumentam, explica, o ganho que ele teve com o reajuste deixa de existir.

Uma alternativa ao constante reajuste das passagens seria a revisão do modelo de transporte para reduzir o custo de cada empresa. A proposta é do supervisor do Dieese, algo não pensado por quem está nas paradas de ônibus. O usuário reclama, mas acredita não haver o que fazer.

Sena explica que a revisão do modelo é necessária porque o valor do transporte tem que observar as condições do usuário. E na Região Metropolitana de Belém, a estimativa é que 90 mil pessoas estejam desempregadas, aproximadamente 10% da população economicamente ativa.

Simulações

Preço da passagem

- Atualmente - R$ 1,70
- Reajuste pela Inflação - R$ 1,80
- Proposta da Ctbel - R$ 1,90
- Proposta do Setransbel - R$ 1,97

Impacto sobre salário

Atual Inflação Ctbel Setransbel
Gasto mensal R$ 81,60 R$ 86,40 R$ 91,20 R$ 94,56
Comprometimento do mínimo 16% 16,94% 17,88% 18,54%


Consumidor vai às lojas - Último fim de semana de IPI reduzido para linha branca


Amazônia Jornal, 30/01/2010

Uma grande movimentação de consumidores está sendo esperada pelos lojistas de Belém neste fim de semana. A redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para os produtos da linha branca termina amanhã e, com isso, o comércio acredita no crescimento de pelo menos 50% no volume de vendas nos dois últimos dias da isenção fiscal.

Os vendedores estão otimistas e afirmam que o paraense adora comprar eletrodomésticos - fator que favorece ainda mais a previsão de negociações para os próximos dias. As liquidações, iniciadas na primeira quinzena de janeiro, serão mantidas em boa parte do comércio local até o fim do mês com descontos de 5% a 20%. Somadas, as liquidações e a redução do IPI fazem os preços ficarem até 30% menores. Com isso, tanto os consumidores quanto os comerciantes devem sair ganhando.

Os pacotes criados pelo governo para ajudar a enfrentar a crise econômica mundial mantiveram os clientes dentro das lojas em 2009. É o que afirma o vice-presidente do Sindicato dos Lojistas do Comércio de Belém (Sindilojas), Joy Colares. 'Foi uma grande oportunidade que o brasileiro teve de renovar seus eletrodomésticos. Não tenho a menor dúvida de que foi uma medida positiva, e que ajudou a fomentar o comércio', afirma. Colares explica que os empregos foram mantidos e todo o ciclo econômico se manteve sem estagnação. 'A redução cumpriu com aquilo que era a intenção: movimentar o comércio e manter os empregos. A saída foi boa, e os preços ficaram bem abaixo da média', destaca.

Segundo Márcia Silva, gerente de uma rede de lojas de eletrodomésticos, os preços caíram em média 10% com a isenção fiscal. Já as vendas subiram mais de 50% ao longo de 2009. Márcia destaca que o melhor momento está acontecendo agora. 'Se compararmos dezembro de 2009 com janeiro deste ano, teremos um crescimento nas vendas 93,01%. Se os dados deste mês forem equiparados aos números de janeiro do ano passado, o volume de negociações aumenta em quase 30%. Isso mostra que o consumidor está antenado com as promoções assim como com a redução do IPI', afirma.

Márcia lembra que a máquina de lavar que custava R$ 800,00, hoje custa R$ 600,00. Já a geladeira duplex, que valia em torno de R$ 1,3 mil, hoje sai por R$ 999,00. 'Ospreços caíram quase 25%. Como estas tabelas ainda estão em vigor, e devem deixar de existir na próxima segunda-feira, é possível que uma grande confusão de clientes se forme dentro da loja ', comenta.

Aposentada elogia preços reduzidos

Os preços atraentes provocam surpresa em alguns consumidores. A aposentada Raimunda Santos foi comprar um guardarroupas para o filho, e não acreditava nos preços. 'Está muito barato. Há um ano fiz uma pesquisa e encontrei preços bem maiores', afirma.

Um guardarroupas de pequeno, com quatro portas e duas gavetas custa em média R$ 350,00. No ano passado, a aposentada diz que o mesmo móvel não sairia por menos de R$ 500,00. O mesmo móvel, de maior porte, pode ser encontrado entre R$ 739,00 e R$ 2.108,00 de acordo com o design da peça. O vendedor Jorge Carvalheira conta que as geladeiras estão sendo muito procuradas. De acordo com o tamanho e a marca do aparelho, os preços variam entre R$ 959,00 e R$ 3.599,00.

Para o comerciante Bianor Sampaio, chegou a hora de trocar de refrigerador. Bianor analisou bastante antes de efetuar a sua escolha. 'Os preços estão razoáveis, mas se comparado com os anteriores, melhoraram bastante', destaca. Já a autônoma Roseneide Carvalho diz que é hora de aproveitar os últimos dias do IPI reduzido para fechar negócio na máquina de lavar. 'Eu quero uma máquina de lavar completa, e se eu deixar para depois, talvez eu não tenha como pagar', afirma.

Carros - A isenção ou redução do IPI para veículos também está próximo do fim. No entanto, a previsão é que vigore até o dia 31 de março. Segundo explica Marcelo Pessoa, gerente de uma revendedora de automóveis em Belém, a redução do IPI provocou uma alta de 80% nas vendas.

Vox Populi: Dilma sobe 9 pontos; por enquanto Serra lidera


O governador de São Paulo, José Serra (PSDB), lidera a corrida presidencial com 34% das intenções de voto, seguido da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff (PT), com 27%, segundo pesquisa do Instituto Vox Populi, encomendada pela TV Bandeirantes. Dilma tem nove pontos a mais do que o registrado no último levantamento do instituto, sendo que Serra oscilou negativamente cinco pontos.

O deputado federal Ciro Gomes (PSB) somou 11%, seguido da senadora Marina Silva (PV), com 6%. Brancos e nulos ficaram em 10%, sendo que 12% não sabem ou não opinaram. A pesquisa ouviu 2 mil pessoas em 23 Estados e no Distrito Federal, entre os dias 14 a 17 de janeiro, O levantamento, que tem margem de erro de três pontos percentuais, foi registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número 1057/2010.

No cenário sem Ciro, Serra oscila para 38%, e Dilma, para 29%. Marina fica com 8%. Brancos e nulos somaram 12% e 13% não sabem ou não opinaram.

Em pesquisa encomendada pela revista IstoÉ, e divulgada em 19 de dezembro, Serra obteve 39% das intenções de voto contra 18% de Dilma. Ciro Gomes somava 17%, e Marina teve 8% da preferência.

A nova pesquisa da Vox Populi também simulou um possível segundo turno entre Serra e Dilma. O tucano somou 46% contra 35% de Dilma. Os brancos e nulos ficaram em 10%, sendo que 9% estão indecisos ou não opinaram.

(Terra, Diário do Pará).


Começa consulta pública para o Macrozoneamento Econômico e Ecológico da Amazônia

Um dos pontos centrais do documento preliminar aponta o esgotamento do modelo baseado na expansão das fronteiras agropecuárias

Começou a partir da quarta-feira, 27, a discussão de um novo modelo de exploração dos recursos naturais e do uso do solo da região amazônica. A sociedade poderá fazer sugestões ao documento-base do Macrozoneamento Ecológico e Econômico (ZEE) da Amazônia que estará disponível para consulta pública na internet Clique aqui. O prazo final para as sugestões é 6 de março. A equipe de elaboração pretende aprovar o documento final durante a primeira quinzena de março,quando a proposta definitiva será encaminhada pelo ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, à sanção do presidente Lula.

A proposta preliminar do documento foi elaborada pela Comissão Coordenadora do Zoneamento Ecológico e Econômico do Território Nacional (CCZEE), apoiada pelo Consórcio ZEE Brasil e composta por 14 ministérios: Meio Ambiente, Agricultura, Desenvolvimento Social e , Transportes, Justiça, Minas e Energia, Cidades, Defesa, Ciências e Tecnologia , Integração Nacional, Desenvolvimento Agrário, Planejamento, Secretaria de Assuntos Estratégicos e Desenvolvimento, Indústria e Comércio. Contou ainda com a participação de representantes dos nove estados da Amazônia, reunidos em um grupo de trabalho

De acordo com o Ministério do Meio Ambiente, o Macro ZEE da Amazônia é um instrumento fundamental de planejamento e gestão ambiental e territorial estabelecido na Política Nacional do Meio Ambiente. Sua principal proposta é promover a transição do padrão econômico atual para um modelo de desenvolvimento sustentável na região, capaz de contemplar as diferentes realidades e prioridades de territórios da Amazônia.

Diversidade

Ao reconhecer a diversidade complexa das diferentes áreas da região, a comissão interpretou a realidade da Amazônia a partir de 10 unidades territoriais. Cada uma foi nomeada com a principal estratégia elaborada para a promoção de seu desenvolvimento, e o plano prevê ainda a recuperação dos passivos ambientais e reversão das trajetórias produtivas que provocaram impactos socioambientais.

Por exemplo, a unidade “Coração Florestal”-que corresponde a uma porção da floresta que é muito preservada - tem uma série de estratégias desenvolvidas para a defesa da área assim nomeada, o que prevê a utilização adequada deste território por meio da promoção de atividades produtivas, bem como a contenção da expansão das fronteiras da agropecuária e da extração de madeira predatórias, suas principais ameaças.

Para acessar o documento preliminar do Macro ZEE da Amazônia, acesse a página www.mma.gov.br/zee. Os interessados em contribuir com críticas e propostas devem preencher o formulário que consta no site, que pode ser enviado pela internet, correio ou ser entregue diretamente no MMA. Informações complementares também podem ser obtidas no mesmo endereço eletrônico.

Calendário

Início da consulta pública - 27 de janeiro
Conclusão da consulta pública - 6 de março
Reunião da CCZEE para aprovação do documento final - 11 de março

Discreto pero intenso

Assim é o Blog do Itajaí de Albuquerque, Vôo da Galinha. Que já existe na praça desde 2008, entretanto,  permaneceu em segundo (eu descobri ele hoje), dedicando maiores contribuições ao Blog: Flanar, que mantem junto com Val-André Mutran e outros jornalistas, aqui em Brasília.

Embora Itajaí diga que o blog será de notas "rapidinhas" elas são intensas. Recomendo!.

Veja Por que Vôo de Galinha.

"A expressão (Voo da Galinhan) ão é patrimônio dos economistas, como do contrário disseram alguns afoitos. Bem antes da globalização, as raízes ibéricas do dito e redito já estavam estabelecidas".

"Escolhi-a por analogia entre o curto e efetivo vôo desses bípedes com a forma preferencial de redação nos blogues, em que a síntese, a objetividade e o espaço reduzido conjugam-se para a efetividade da informação. Como disse o paraense Haroldo Maranhão em livro de contos de igual título: são peças de um minuto ou dois, ou nem isso".


(*) NO+ Revista criada na Universidade Federal do Pará em 2000, dedicada a difundir a ciência, tecnologia e inovação, na Amazônia, teve apenas um primeiro número UFPA. (Título da Revista criação da Jornalista Claúdia Leão). ISBN 2000.

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

BLOGs - Um novo Blog está na Praça


Um novo Blog está entre nós. O Blog da Márcia Macêdo de Belém do Pará. Com Informações da área de Ciência e Tecnologia, com foco nos processos de incubação de empresas e de parques tecnológicos. Dicas sobre editais, seleção de empreendimentos, informações sobre seminários de empreendedorismo.

Uma voz autorizada para falar do tema, com competência, conhecimento e grande motivação para chamar as pessoas a envolvers-se no mundo das incubadoras, do empreendedorismo e da inovação tecnológica.
Antes de ser funcionária do Estado, da Secretaria de Ciêrncia, Tecnologia e Inovação, Márcia esteve por muitos anos cuidando do Programa de Incubação de empresas da UFPA (PIEBT), junto com uma grande equipe de técnicos, professores, alunos e pesquisadores da UFPA.

Parabens pelo Blog e muito sucesso.

Acesse o BLOG DA MARCIA MACEDO Aqui

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Ciência e Tecnologia e Amazônia - Veja o último número da Revista Parcerias Estratégicas do CGEE



Veja Nesta edição...

05 Aos Leitores

07 A pesquisa agropecuária nas Organizações
Estaduais - Oepas: diagnóstico e ação. Abraham Benzaquen Sicsú, Adriano Batista Dias, Múcio de Barros Wanderley, Sérgio Kelner Silveira, Silvia Velho

33 O governo do território em questão: uma perspectiva a partir do Brasil. Bertha K. Becker

51 Amazônia – rede de inovação de dermocosméticos. Gonzalo Enríquez

119 Inovações tecnológicas e direito autoral: novas modalidades de uso de obras e novas polêmicas sobre propriedade intelectual. Cássia Isabel Costa Mendes, Antônio Márcio Buainaim

153 Melhoramento genético vegetal no Brasil: formação de recursos humanos, evolução da base técnicocientífica e cenários futuros. Rodrigo de Araújo Teixeira

195 Contribuições dos institutos de pesquisa privados sem fins lucrativos do setor de TICs ao desenvolvimento da C&T no Brasil: uma análise a partir do uso dos incentivos da Lei de Informática. Marconi Edson Esmeraldo Albuquerque, Maria Beatriz
Machado Bonacelli

219 Uma oportunidade para o desenvolvimento da indústria fotovoltaica no Brasil: eletricidade solar para os telhados. Isabel Tourinho Salamoni, Ricardo Rüther, Roberto Zilles

245 Políticas de inovação no Uruguai: entre o peso da tradição e os constrangimentos da globalização. Ademar Seabra da Cruz Jr.

267 Opção de desenvolvimento estratégico brasileiro em CT&I. Ester C. do Couto Santos

Memória
287 Naturalista e homem público: a trajetória do ilustrado José Bonifácio de Andrada e Silva. Alex Gonçalves Varela

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segunda-feira, 24 de agosto de 2009

AMAZÔNIA - Lançado edital que contempla a Amazônia Legal em projetos de C&T&I

O MCT e o CNPq lançaram, hoje (24), um edital que apoiará financeiramente projetos que contribuam significativamente para o desenvolvimento científico e tecnológico do país, mediante o custeio de pesquisas, na Amazônia Legal, em todas as áreas do conhecimento. A data limite para a submissão das propostas é o dia 8 de outubro.

Serão disponibilizados R$ 8 milhões para financiar as propostas aprovadas. As áreas de biotecnologia, microeletrônica, software, engenharia de telecomunicações, tecnologias industriais básicas e energia serão priorizadas com 70% dos recursos disponíveis. Os 30% restantes destinam-se as demais áreas do conhecimento. As propostas devem ser encaminhadas ao CNPq exclusivamente via Internet, por intermédio do Formulário de Propostas Online , acompanhadas de arquivo contendo o projeto.

Os recursos serão distribuídos em três eixos de ação: Formação de recursos humanos através da concessão de bolsas de mestrado (GM) e doutorado (GD); Capacitação de recursos humanos através da concessão de bolsas nas seguintes modalidades: Especialista Visitante (EV), Desenvolvimento Tecnológico e Industrial (DTI), Iniciação Tecnológica Industrial (ITI) e Apoio Técnico em Extensão no País (ATP) e Fixação de recursos humanos, através da concessão de bolsas SET.

Nos eixos 1 e 2, o proponente será o orientador/supervisor dos bolsistas. No caso do eixo 3, o proponente será o próprio bolsista da categoria SET. Cada candidato poderá apresentar um único projeto para apenas um dos eixos. Os recursos referentes às bolsas de mestrado e doutorado serão incluídos, automaticamente, pelo Formulário de Propostas Online, no orçamento do projeto.

A íntegra do edital está disponível neste no link do CNPq

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terça-feira, 9 de junho de 2009

TECNOLOGIA - Seminário Nacional de Parques Tecnológicos e Incubadoras de empresas - Call for paper


Aberta a Chamada de Trabalhos do XIX Seminário Nacional de Parques Tecnológicos e Incubadoras de Empresas


Gestores de incubadoras de empresas e parques tecnológicos, pesquisadores, acadêmicos e especialistas envolvidos em atividades nas áreas de inovação, empreendedorismo, ciência, tecnologia e áreas correlatas têm até 15 de julho para apresentar seus conhecimentos em um dos principais eventos para divulgação técnico-científica na área do empreendedorismo inovador, o XIX Seminário Nacional de Parques Tecnológicos e Incubadoras de Empresas. Realizado pela parceria entre a Anprotec, Sebrae e Ministério da Ciência e Tecnologia, o evento será realizado de 26 a 30 de outubro de 2009, na cidade de Florianópolis, e pretende reunir cerca de mil participantes.

A chamada de trabalhos está dividida em duas categorias: Pôsteres, ou artigos curtos, onde se pretende selecionar até 60 trabalhos; e Artigos Completos, para a seleção de até 30 artigos. O melhor trabalho de cada categoria receberá prêmios no valor de R$ 2 mil paras os completos e R$ 1,5 mil para pôsteres, em cursos e eventos da Anprotec, além de certificados confirmando a participação.

Os artigos curtos deverão abordar as práticas, processos e experiências inovadoras praticados nas incubadoras e parques brasileiros como programas, estratégias de gestão, parcerias estratégicas, projetos de incentivo à internacionalização de empresas, desenvolvimento local, regional e setorial, entre outras.

Aqueles inscritos como artigos completos deverão se adequar a uma das quatro plataformas estratégicas definidas na chamada – promoção da cultura do empreendedorismo inovador, incubação de empresas orientadas para o desenvolvimento local e setorial, incubação orientada para a geração e uso intenso de tecnologia e habitats de inovação sustentáveis.

As inscrições dos projetos poderão ser feitas até 15 de julho, no site do seminário Seminario Nacional, no menu Chamada de Trabalhos.

terça-feira, 17 de março de 2009

PARECE, MAS NÃO TUDO É RUIM PELO PARÁ

Para quem esteve na origem da criação e implantação da Incubadora da UFPA (PIEBT) é uma enorme satisfação receber notícias como esta. Quando começamos com a implantação da incubadora, poucos acreditavam no nosso projeto.

Tinha alguns que até torciam contra, achavam que era uma empresa de fundo de quintal. Pensar na possibilidade de aproveitar comercialmente a biodiversidade não era motivo de preocupação pelos órgaõs do governo do estado. Mas, ninguém é profeta na sua terra....E foi primeiro fora do Pará onde recebemos os primeiros incentivos, da FINEP, das próprias instituições de C&T, de fora do Estado. Assim, a Incubadora foi crescendo e sendo conhecida nacional e internacionalmente. Por lá passaram as empresas: Chamma da Amazônia, Ervativa, Gota de Mel, Brasmazon, Chocolates da amazônia. Todas elas ganharam prêmios de Inovação Tecnológica da FINEP. Ainda há outras que continuam incubadas e esta Amazon Dreams que está também atuando no mercado internacional.

Parabens para a Incubadora e para os que ainda continuam acreditando na biodiversidade como insumo da sustentabilidade da Amazônia.

O Pará pode ser o primeiro Estado brasileiro a exportar antioxidantes naturais purificados para o mundo. A empresa Amazon Dreams, incubada na Universidade Federal do Pará (UFPA), desenvolveu uma tecnologia inovadora, que permite extrair isoladamente os agentes antioxidantes presentes em plantas naturais da Amazônia para ser utilizados em produtos da indústria cosmética e alimentícia. No próximo dia 18, a empresa vai assinar um contrato de financiamento com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para comercializar o produto em larga escala.

A Amazon Dreams é uma das 50 empresas do país - e a primeira empresa da região Norte - a ser contemplada pelo Fundo Criatec de Capital Semente - uma iniciativa inovadora do BNDES e do Banco do Nordeste do Brasil (BNB) para investimentos de Capital de Risco no Brasil. O fundo conta com R$ 100 milhões para todo o país, com possibilidade de investir entre R$ 1,5 milhão e R$ 5 milhões num único projeto, na tentativa de levar a empresa ao Mercado de Capitais (Bolsa de Valores).

“A empresa submeteu o processo para aprovação, passou por um criterioso processo de seleção e agora recebemos a resposta positiva do BNDES de financiar o produto. A formalização do contrato será no dia 18. Para nós, é muito importante, porque a empresa é formada por ex-alunos da UFPA, que desenvolveram a tecnologia na incubadora, mas não tem capital na mão para entrar na indústria desta forma. Com o investimento do Criatec, vamos encurtar prazos para lançar o produto no mercado”, afirmou o professor da UFPA, Hervé Rogez, que participa da coordenação do projeto.

Diferencial - O grande diferencial do produto criado no Pará, a partir de plantas naturais abundantes da região - como o açaí, o muruci e o ingá -, é o processo de purificação a que os agentes antioxidantes são submetidos. “Hoje, os produtos antioxidantes naturais que são vendidos vêm com muitos extratos. Graças à tecnologia desenvolvida aqui, isolamos o princípio ativo, conseguindo assim um grau de pureza dos antioxidantes de 75%, o que ainda não foi conseguido em nenhum outro lugar do Brasil. A utilização de antioxidantes naturais tem grande mercado, principalmente na Europa, mas poucas empresas fazem isso”, explicou.

O princípio ativo antioxidante de plantas é muito disputado no mercado cosmético e alimentício, principalmente por conter elementos essenciais para retardar o envelhecimento da pele e na prevenção de doenças cardiológicas, inflamatórias e cancerígenas.

A pesquisa começou a ser desenvolvida na UFPA em 2002 e deve começar a produzir os primeiros produtos já a partir de abril. Os antioxidantes naturais das plantas serão comercializados na forma de pó em tonéis de 20 litros exclusivamente para a indústria. “A capacidade produtiva é de 200 kg por mês. E já temos encomendas até o final do ano, inclusive, em maio, teremos uma reunião na Secretaria de Estado de Desenvolvimento, Ciência e Tecnologia (Sedect) com empresários de outros Estados interessados neste tipo de produto”, afirmou Rogez.

O fundo Criatec, instituído no ano passado, tem cinco núcleos em todo o Brasil, um deles no Pará, escolhido pelos investimentos do Governo do Estado, por meio da Sedect, em ciência, tecnologia e inovação: a meta é investir R$ 440 milhões no quadriênio 2007-2010.
Texto: Irna Cavalcante - Sedect

domingo, 1 de março de 2009

APOIO ÀS PEQUENAS....

Acordo Apex-Brasil e Anprotec com apoios de R$ 6 milhões para as pequenas e microempresas de incubadoras e parques tecnológicos.

Objetivo é alavancar as exportações de empresas de incubadoras e parques tecnológicos, com o conceito de "incubadora de exportação" A Anprotec (Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores) e a Apex-Brasil fecharam uma parceria que congrega recursos no valor de R$ 6 milhões para um período de dois anos.

O objetivo é apoiar as empresas de TICs que estão em incubadoras ou em Parques Tecnológicos de todo país. A meta do projeto é sair de exportações de US$ 100 mil em 2008 para US$ 1,4 milhão em 2009 e US$ 2,3 milhões em 2010. "É o primeiro passo para alavancar a capacidade de geração de negócios das micro e pequenas empresas com a troca de conhecimentos, investimentos, produtos e serviços, refletindo o conceito de uma 'Incubadora de Exportação'", comenta Alessandro Teixeira, presidente da Apex-Brasil.

Os mercados-alvo iniciais do projeto são Estados Unidos, México, França, Reino Unido, Alemanha, Portugal, Espanha e Colômbia. Além das ações de promoção comercial, como participação em feiras, missões empresariais, visitas de jornalistas especializados aos parques tecnológicos nacionais, o projeto apoiará o desenvolvimento da cultura exportador das empresas, por meio de um trabalho de diagnóstico, análise e consultoria que seguirá a metodologia EMM (Export Maturity Model) ou Modelo de Maturidade Exportadora. "A partir do momento em que as empresas passam a promover seus produtos, projetos ou serviços a novos mercados, aumentam as chances de novos negócios e parcerias na consolidação de seu crescimento, sucesso e sustentabilidade", avalia Mauricio Schneck, Assessor de Relações Internacionais da Anprotec.

Segundo dados da Anprotec, do universo de aproximadamente 6.300 empresas vinculadas às Incubadoras e Parques Tecnológicos brasileiros, cerca de 45% são de base tecnológica, representando aproximadamente 2.800 micro e pequenas empresas de TICs. Destas, 600 já atingiram um mínimo de atuação mercadológica e 250 encontram-se próximas à etapa de graduação ou graduadas por suas incubadoras. O projeto Apex-Brasil/Anprotec deve focar neste grupo que já se encontra próxima à graduação. "A bem-vinda parceria contribuirá para a construção da nova imagem do Brasil no exterior, um país que, além dos predicados naturais, é tecnologicamente vigoroso, empreendedor e inovador", conclui Guilherme Ary Plonski, presidente da Anprotec.
Fonte: Assessoria de Imprensa - Anprotec