Por por Pedro Luso de Carvalho 9Blog do quadrantes)
Todos nós conhecemos uma ou mais pessoas que estão sempre prontas a dar-nos conselhos, embora não tenhamos a intenção de recebê-los; para que comecem as sessões de aconselhamento, basta um simples comentário sobre este ou aquele assunto, feito por quem não está preparado para defender-se do inconveniente assédio; essa situação é agravada pelo fato de que essas pessoas acreditam que ouviremos atentamente as suas recomendações e que as cumpriremos, o que certamente não vai ocorrer.
À primeira vista o incômodo que causam esses conselheiros compulsivos pode parecer de pouca importância, e que com paciência poderemos ouvir tudo o que têm a dizer, e que logo tudo passará; mas, infelizmente, isso não ocorrerá; somente param de falar depois de terem dito tudo o que, para eles, deve ser dito ‘para o nosso bem’; damo-nos conta, no entanto, a certa altura da ‘conversa’, que nossa paciência sumiu, e que a ansiedade passou a ser o nosso sentimento predominante; pior ainda, sentimo-nos desesperados por desconhecermos um meio eficaz para administrar essa situação, e, então, somos tomados de incontrolável fúria, que só não transparecerá com esforço sobre-humano, se tivermos força para isso..
Depois de tantos aborrecimentos, de noites insones, do uso de calmantes para amenizar a fúria da qual fomos acometidos quando estávamos na frente de um deles, que insistia que ficássemos atentos às suas opiniões, agarrando-nos pelo colarinho para evitar nossa distração, e dizendo que gosta de falar olhando nos olhos de quem o ouve, a alternativa que temos é a adoção de medidas preventivas contra esse abominável assédio, como, por exemplo, colocar os seus nomes num pequeno caderno, que fique ao nosso alcance para que possamos identificá-los; o passo seguinte é a fuga do algoz, que está à nossa espreita qual uma serpente pronta para o bote..
Essa medida preventiva contra a ação desses aconselhadores não pode ficar restrita ao caderno no qual constam os seus nomes, já que outros tantos, que ainda não conhecemos, andam por aí sôfregos à procura de alguém para dar a sua ‘sábia’ orientação de vida, para dizer o que devemos fazer nesta ou naquela situação; e, pobre de nós se tentarmos convencê-los que devem deixar que cada um resolva os seus problemas nos limites de suas possibilidades: premidos pela incontrolável compulsão de aconselhar, doença que pensam tratar-se de qualidade de caráter, dão início a uma interminável explicação sobre os motivos que os levam a ter esse comportamento em relação às pessoas que o cercam, concluindo que devemos saber ouvir os bons conselhos, sem falar no diagnóstico que poderão fazer sobre nossa saúde mental.
Todos nós conhecemos uma ou mais pessoas que estão sempre prontas a dar-nos conselhos, embora não tenhamos a intenção de recebê-los; para que comecem as sessões de aconselhamento, basta um simples comentário sobre este ou aquele assunto, feito por quem não está preparado para defender-se do inconveniente assédio; essa situação é agravada pelo fato de que essas pessoas acreditam que ouviremos atentamente as suas recomendações e que as cumpriremos, o que certamente não vai ocorrer.
À primeira vista o incômodo que causam esses conselheiros compulsivos pode parecer de pouca importância, e que com paciência poderemos ouvir tudo o que têm a dizer, e que logo tudo passará; mas, infelizmente, isso não ocorrerá; somente param de falar depois de terem dito tudo o que, para eles, deve ser dito ‘para o nosso bem’; damo-nos conta, no entanto, a certa altura da ‘conversa’, que nossa paciência sumiu, e que a ansiedade passou a ser o nosso sentimento predominante; pior ainda, sentimo-nos desesperados por desconhecermos um meio eficaz para administrar essa situação, e, então, somos tomados de incontrolável fúria, que só não transparecerá com esforço sobre-humano, se tivermos força para isso..
Depois de tantos aborrecimentos, de noites insones, do uso de calmantes para amenizar a fúria da qual fomos acometidos quando estávamos na frente de um deles, que insistia que ficássemos atentos às suas opiniões, agarrando-nos pelo colarinho para evitar nossa distração, e dizendo que gosta de falar olhando nos olhos de quem o ouve, a alternativa que temos é a adoção de medidas preventivas contra esse abominável assédio, como, por exemplo, colocar os seus nomes num pequeno caderno, que fique ao nosso alcance para que possamos identificá-los; o passo seguinte é a fuga do algoz, que está à nossa espreita qual uma serpente pronta para o bote..
Essa medida preventiva contra a ação desses aconselhadores não pode ficar restrita ao caderno no qual constam os seus nomes, já que outros tantos, que ainda não conhecemos, andam por aí sôfregos à procura de alguém para dar a sua ‘sábia’ orientação de vida, para dizer o que devemos fazer nesta ou naquela situação; e, pobre de nós se tentarmos convencê-los que devem deixar que cada um resolva os seus problemas nos limites de suas possibilidades: premidos pela incontrolável compulsão de aconselhar, doença que pensam tratar-se de qualidade de caráter, dão início a uma interminável explicação sobre os motivos que os levam a ter esse comportamento em relação às pessoas que o cercam, concluindo que devemos saber ouvir os bons conselhos, sem falar no diagnóstico que poderão fazer sobre nossa saúde mental.
Nenhum comentário:
Postar um comentário