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domingo, 20 de abril de 2014

Eike diz que ‘é excelente que tudo seja esclarecido’


Em entrevita ao ‘Wall Street Journal’, empresário nega irregularidades, afirma que sempre informou tudo ao mercado e se diz tranquilo em relação à investigação da PF

Polícia Federal investiga três crimes que teriam sido cometidos por Eike, enquanto controlador da ex-OGX, entre eles o de ‘insider trading


O empresário Eike Batista em seu escritório no Rio de Janeiro Marco Antônio
Teixeira/18-3-2010 / O Globo


SÃO PAULO - O empresário Eike Batista não está preocupado com a investigação anunciada na última quinta-feira pela Polícia Federal (PF) do Rio de Janeiro, para apurar crimes financeiros que ele teria cometido envolvendo a venda de ações da petroleira OGPar (ex-OGX), da qual é controlador. Em entrevista ao jornal americano “Wall Street Journal”, Eike disse que será “excelente que tudo seja esclarecido".

Foi a primeira entrevista concedida a um veículo de imprensa desde que a petroleira entrou em recuperação judicial, em novembro de 2013. Desde que seu império começou a cair, o empresário tem evitado a mídia nacional.

— É excelente que tudo seja esclarecido. Estou muito calmo. Deixemos que eles investiguem — disse Eike em entrevista por telefone.
O GLOBO (EMAIL)

sexta-feira, 11 de abril de 2014

O empresário mais querido do Governo Federal, o acidente histórico segundo o BNDES.

OGX levou dez meses para divulgar inviabilidade de campos, diz CVM 





Investigação da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) aponta que Eike Batista e os administradores da OGX sabiam da inviabilidade comercial de campos da empresa pelo menos 10 meses antes de a petroleira declarar essa condição, em 1 de julho de 2013. Em processo ao qual o Valor PRO, serviço em tempo real do Valor, teve acesso, a CVM aponta que os administradores falharam ao não divulgar ao mercado informações relevantes e que Eike negociou ações de OGX e OSX com informações não públicas e potencialmente negativas para ambas. Ao mesmo tempo, deu declarações otimistas via Twitter.

O ponto central da investigação foi a declaração de inviabilidade econômica dos campos de Tubarão Azul, Tubarão Tigre, Tubarão Gato e Tubarão Areia, em 1º de julho de 2013 e que marcou a derrocada da petroleira OGX, culminando com a recuperação judicial.

A CVM diz que, entre 2009 e 2011, a OGX fez uma série de divulgações a respeito do potencial desses campos, sempre com perspectivas positivas. Depois de um comunicado de julho de 2011, a próxima divulgação só ocorreu em março de 2013, quando a petroleira declarou a comercialidade das acumulações Pipeline, Fuji e Illimani, que receberam conjuntamente o nome de Tubarão Areia. Quase três meses depois, fez a já citada declaração de inviabilidade comercial dos quatro campos.

O termo de acusação, elaborado pela Superintendência de Relações com Empresas (SEP) da CVM, destaca que essas foram as informações divulgadas pela OGX ao mercado. No entanto ao solicitar esclarecimentos adicionais da petroleira, a autarquia reuniu informações internas da companhia, que não chegaram ao público.

Conforme relatório da área de reservatórios da OGX, de junho de 2013, desde 2011 a empresa já havia analisado as áreas desses campos e concluído preliminarmente que os volumes e a compartimentação eram muito diferentes da interpretação inicial, indicando que a exploração das áreas seria mais complicada que o imaginado inicialmente. Em meados de 2012, a OGX criou um grupo de trabalho, que atuou de 24 de julho até 24 de setembro daquele ano.

A tarefa do grupo era buscar soluções mais baratas para os campos de Tubarão Tigre, Azul, Gato e Areia "em vista da aparente inviabilidade econômica dos campos". Uma segunda missão era investigar a viabilidade do "projeto de desenvolvimento de uma unidade", chamado de WCPP, relacionado à redução de custos e exposição de trabalhadores a riscos operacionais. Em face dessa questão envolvendo a unidade WCPP, a OGX desenvolveu projeto interno e contratou a empresa de engenharia Rameshni & Associates Tecnology Engineering (Rate) para validação e detalhamento do projeto. A Rate concluiu que o projeto resultou em "equipamentos de grandes dimensões e consequentemente elevados custos" e sugeriu que fossem avaliadas outras tecnologias para viabilizá-lo.

O grupo de trabalho fez uma apresentação para a diretoria da OGX em 24 de setembro de 2012. Sobre a apresentação, a autarquia destaca que o grupo apresentou estudo da Schlumberger Serviços de Petróleo. Pelos dados que foram destacados da reunião, a CVM observa que novas estimativas foram mostradas para as a acumulações Pipeline, Fuji e Illimani, referentes ao volume total de óleo na área e o que seria recuperável. Em todos os cenários traçados, o valor presente líquido (VPL) para o projeto era negativo.

Seis meses depois dessa apresentação, em março de 2013, a OGX comunicou que recebeu o reprocessamento da sísmica dos reservatórios localizados nos quatro campos, feito pela empresa CGG Brasil, com dados mais precisos sobre as características da área, "para permitir à OGX uma melhor avaliação do modelo geológico dos campos, tendo em vista comportamentos distintos dos poços perfurados e concluídos para produção". Logo, a CVM avalia que de posse dos estudos de reprocessamento sísmico; do grupo de trabalho; da Schlumberger e da Rate, a gerência executiva de reservatórios da OGX realizou um estudo final que, aparentemente, compilou todos os citados estudos, e apresentou à diretoria da OGX em junho de 2013. A diretoria levou o assunto ao conselho de administração em 28 de junho de 2013 e em 1º de julho foi declarada a inviabilidade econômica.

A área técnica da CVM destaca que, em março de 2013, a OGX divulgou apenas informações sobre o volume total dos campos, sem mencionar o volume recuperável, presente em outros comunicados: "Frise-se, era informação disponível para a companhia, com a consultoria da Schlumberger" no ano anterior. A empresa omitiu a estimativa de volume de óleo recuperável, utilizada para estimar as receitas do projeto, bem como as informações sobre valor presente líquido negativo do projeto - o que já mostrava a inviabilidade econômica dos campos. Ainda que a OGX alegue que as informações seguiam com estudos sobre as áreas "é fato que os resultados trazidos pela Schlumberger e apresentados pelo grupo de trabalho mudavam radicalmente a situação até então divulgada ao mercado e se tratavam de fato relevante".

VALOR - Por Ana Paula Ragazzi | Do Rio

domingo, 2 de fevereiro de 2014

Empresário inovador, a cara do Brasil, vende Hotel que comprou com dinheiro público.


Eike vende Hotel Glória para fundo suíço Acron

Adquirido em 2008 por Eike Batista por cerca de R$ 80 milhões, o Hotel Glória passa por uma ampla reforma que originalmente deveria ficar pronta antes da Copa do Mundo, mas foi adiada e só deve sair em 2015. A obra contou com financiamento de R$ 147 milhões do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).



SÃO PAULO - O fundo suíço Acron fechou neste sábado a compra do Hotel Glória, no Rio de Janeiro, do Grupo EBX, do empresário Eike Batista, conforme apurou o Valor PRO, serviço de informações em tempo real do Valor.

As negociações com o fundo tiveram início no segundo semestre do ano passado. Na época, o valor da transação foi anunciado em R$ 225 milhões. Nenhum representante do Acron ou da EBX foram localizados para comentar o assunto.

A compra do hotel foi o primeiro negócio do Acron no país. Especializado no setor imobiliário e com controle familiar, o fundo já fez investimentos em mais de 40 propriedades, incluindo hotéis e imóveis comerciais.

Adquirido em 2008 por Eike Batista por cerca de R$ 80 milhões, o Hotel Glória passa por uma ampla reforma que originalmente deveria ficar pronta antes da Copa do Mundo, mas foi adiada e só deve sair em 2015. A obra contou com financiamento de R$ 147 milhões do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Por Vinícius Pinheiro | Valor

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Deu no Blog do ENRIQUEZ e agora também no Financial Times (FT)

Financial Times


Queda de Batista do Brasil envergonha a presidente Dilma Rousseff

A foto abaixo mostra o Eike Batista gesticula para o público, durante a cerimônia de que deu a partida da produção de petróleo (petróleo que não veio) da empresa OGX, em conjunto com a Presidenta Dilma (veja a foto do blog do Enriquez no link abaixo.

http://www.blogdoenriquez.blogspot.com.br/2013/11/que-pensara-presidenta.html">Blog do Enriquez




Batista, CEO of EBX Group, gestures to the audience during
a ceremony in celebration of the start of oil production of OGX
in Rio de Janeiro



domingo, 3 de novembro de 2013

Para presidente do BNDES, calote da OGX é "acidente histórico" e bota acidente nisso


A esta altura da vida não da para ser ingênuo 

Me desculpe, Luciano Coutinho, mas ele não devia ter se emprestado para estar no meio dessa operação espúria e menos ainda, para dar uma resposta descabida como essa do "acidente histórico".

Ele tem um currículo impecável, é um excelente professor e gestor público, uma pessoa descente e de trato extremamente direto e elegante,  mas essa prática recente no BNDES não agrega valor a seu currículo.
 
A esta altura da vida o presidente do BNDES, não tem idade para ser Ingênuo nem caráter para ser hipócrita, mas não da para rir na cara de quem sabe de economia e conhece as regras de operação dos agentes de desenvolvimento, como o BNDES. Você pague por ver o resultado dessa mega operação privada com dinheiro público, porque esse dinheiro não volta para o BNDES, já era, não existe mais!!!


O presidente do BNDES, Luciano Coutinho

SÃO PAULO - O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, classificou de "acidente histórico" o calote promovido pela OGX, empresa de petróleo do empresário Eike Batista, e disse que o episódio não afeta a imagem do Brasil no exterior.
“O mercado internacional sabe diferenciar perfeitamente. Acidentes acontecem, não só no Brasil, mas no mundo inteiro”, disse após participar do 5º Seminário de Renda Fixa e Derivativos de Balcão, promovido pela Associação Br asileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima) nesta sexta-feira em São Paulo.

Segundo ele, os investidores do mercado de ações têm consciência dos riscos que esses papéis embutem. Exemplo de que a decadência do império de Eike Batista não afetou a percepção dos investidores em relação ao Brasil, disse Coutinho, foram as emissões de debêntures realizadas durante a crise das companhias do grupo X, que em sua avaliação foram bem sucedidas.

De acordo com Coutinho, a recuperação judicial da OGX representa risco zero para o BNDES. “O BNDES não tem nenhuma exposição de crédito que não esteja garantida. Temos fianças bancárias, de instituições financeiras muito sólidas, que não serão afetadas [pelo calote]”, disse ele, acrescentando que a exposição do banco à companhia de Eike Batista é pequena.


Por Francine De Lorenzo | Valor

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sábado, 2 de novembro de 2013

A Missão do queridinho do Brasil, em 10 frases.


1. “Minha missão é ajudar o Rio e o Brasil”, 

2. “Criei uma sigla que resume um dos um mandamentos para gerir bem uma empresa. É o PPI, ou Projeto à Prova de Idiota. Toda empresa, em algum momento, será comandada por um idiota, nem que seja por pouco tempo. Sabendo disso, nós montamos empresas que possam sobreviver aos idiotas. Meus ativos são à prova de idiotas”.




3. “Meu destino é lapidar diamantes brutos”.

4. “Por que só jogador de futebol e dupla sertaneja podem aparecer? Sou empresário transparente, tenho que me mostrar mesmo”.

5. “Deus deixou o item ‘saber fazer dinheiro’ para o meu pote”.

6. “Tenho que concorrer com o senhor Slim (Carlos Slim, bilionário mexicano). Não sei se vou passá-lo pela esquerda ou pela direita, mas vou ultrapassá-lo”.

7. “Tenho um pacto com a Mãe Natureza. Eu perfuro e acho coisas”.

8. “Uma companhia precisa de movimento. Calmaria é bom para quem não quer sair do lugar” .

9. “Um sonho é um sonho até que se acorde”.

10. “Eu, como brasileiro desta geração, digo com orgulho que o sucesso das minhas empresas não seria possível sem esse Brasil novo criado pelo presidente Lula”.

Que pensará a Presidenta?

O dia das fotos!

Ela não deve estar feliz, é honesta, seria e competente. 


Início da Produção de óleo da OSX, depois virou  papel. 


Dilma: Eike Batista, a cara do Brasil, 
Será que A Presidenta sabia o modo de operar do queridinho do Governo Federal, o empresário Eike Batista?
Igual que o pai dele, Eliezer Batista, só vendia ilusões, quer dizer papéis. As reservas dos poços de petróleo, eram mais areia do que óleo, as minas do Eliezer Batista, eram mais papel do que ferro ou ouro, vendia somente informações privilegiadas.

É o dinheiro que levou do BNDES? Já era!.
Para a Presidenta, o empresário era a cara do Brasil. Exemplo para gerações futuras.
E o brasileiro comprou o produto, mas com as ilusões dentro do pacote.
Entretanto, quem vive de ilusão não acredita na necessidade de que negócios somente podem ter sucesso consistente se  baseados em sólidos em fundamentos econômicos.



terça-feira, 3 de setembro de 2013

Empresário mais querido do BNDES

Acabaram os recursos públicos, a crise chegou

Eike pode vender Glória a Acron


O empresário Eike Batista está finalizando negociações para vender o Hotel Glória ao fundo de investimento suíço Acron. A informação foi confirmada à agência de notícias Dow Jones pelo diretor de comunicação do fundo, Kai Bender. A oferta de R$ 225 milhões (US$ 94,9 milhões) pelo empreendimento, que só tem a fundação pronta e a fachada preservada, surpreendeu empresários que também negociavam com a REX, braço imobiliário do grupo EBX.
 Valor Econômico.

domingo, 28 de julho de 2013

'TV Folha' traz lavradores que perderam terras para empresário mais querido da era Lula/Dilma

 'TV Folha' traz lavradores que perderam terras para Eike



Programa discute ainda os problemas ocorridos durante a visita do papa ao Brasil e a transferência dos bens da Fundação Sarney

O "TV Folha" deste domingo, que vai ao ar na TV Cultura às 19h30, com reprise às 23h, traz a história de centenas de pequenos agricultores que tiveram de deixar suas terras para dar lugar ao Porto do Açu, megaempreendimento do empresário Eike Batista em São João da Barra (RJ).

O projeto, que previa a construção de uma siderúrgica, cimenteiras e um polo ferroviário, ainda não saiu do papel. Agora, as famílias desapropriadas querem as terras de volta. A polêmica ocorre em meio aos problemas de Eike, que viu sua fortuna encolher de US$ 34 bilhões para cerca de US$ 200 milhões.

O programa traz um especial sobre a passagem do papa pelo país. Os jornalistas Daniela Lima e Mario Cesar Carvalho discutem o saldo da visita, cuja marca foi a desorganização. Pane no metrô, erro no trajeto do pontífice e cancelamento de atividades estiveram entre os problemas.

A visita do papa também foi marcada por protestos contra o governador Sérgio Cabral (RJ) e pelos direitos dos homossexuais e das mulheres. O programa traz a Marcha das Vadias, organizada em meio aos eventos da Jornada.

O colunista Xico Sá ouve as confissões de cariocas durante a estadia de Francisco. E José Simão comenta os "milagres" do papa no Brasil.

Outra reportagem mostra que o Ministério Público investiga a transferência de bens da antiga Fundação Sarney, criada para preservar a memória do ex-presidente, a outra entidade, financiada com dinheiro público. A suspeita é de irregularidade na transferência: o setor público paga para manter um acervo que pertence aos Sarney.

O desembargador aposentado Fernando Belfort, responsável pela liquidação da fundação, diz que o procedimento obedeceu à legislação.

DE SÃO PAULO 

sábado, 20 de julho de 2013

Empresário bem sucedido da era LULA/DILMA, viveu às costas de incentivos fiscais para produzir commodities.

"Se pudesse voltar atrás, não recorreria ao mercado"

Filho de Eliezer Batista que se enriqueceu aproveitando seus cargos nos governos da ditadura, continuou sua carreira amparado nos governos Lula/Dilma, com recursos do BNDES para desenvolver empresas de commodities, nos setores da mineração e petróleo.

Esta tem sido o eixo do desenvolvimento brasileiro nos últimos 10 anos, basear seu crescimento na produção de commodities, o que tem feito do Brasil um país campeão da reprimarização da economia.

VEJA o artigo do Playboy Batista.

Eike: “Continuo acreditando na OGX e estamos reinventando a companhia”

Ao longo dos últimos meses, decidi que não me pronunciaria sobre a avalanche que se abateu sobre minha vida privada e principalmente sobre meus negócios. Mudei de ideia nos últimos dias diante da grande insistência de amigos próximos e alguns de meus executivos. Venho a público então submeter à reflexão aspectos que têm passado em branco quando se analisa minha trajetória empresarial.

Eu me tornei um empreendedor ainda no início dos anos 80, quando me aventurei no garimpo da Amazônia. Aprendi bastante em regiões de fronteira, ambientes hostis à atividade produtiva, enormes dificuldades de toda ordem para transportar equipamentos, surtos de malária que me obrigaram a substituir equipes inteiras da noite para o dia, o desafio de extrair minério em locais quase inacessíveis e meu próprio questionamento em torno das possibilidades de êxito diante das adversidades que se apresentavam. Acabei por me tornar proprietário de minas em diversos países e decidi estabelecer-me em definitivo no Brasil e me desfazer das participações que detinha na área de mineração.

Muitas vezes as pessoas imaginam que surgi do nada, em meio a uma febre desenfreada de aberturas de capital, e que surfei na onda de um mercado em alta que, sem qualquer razão aparente, me ofereceu um cheque em branco com algumas dezenas de bilhões para que eu pudesse brincar de empreender. Nestes últimos anos aprendi muito, errei e acertei em diversos projetos contribuindo para geração de riqueza para terceiros, para mim e principalmente para investidores. Se algum dia mereci a confiança do mercado, foi porque havia uma trajetória de mais de 30 anos de muito trabalho, desafios superados, sucesso e uma capacidade comprovada de cumprir compromissos.

Como entendo que a OGX está na origem da crise de credibilidade que se abateu sobre meu nome e que acabou por turvar as realizações e conquistas de empresas como MPX, MMX e LLX, começo por ela.

O que aconteceu desde que ficou claro que a OGX não estaria apta a apresentar os resultados que um dia pareceu possível alcançar? Eu me tornei de repente um aventureiro inconsequente que arregimenta recursos para seu próprio benefício e não se importa se entregará o que havia anunciado? Hoje é difícil lembrar, mas a OGX foi construída por algumas das cabeças coroadas por décadas de serviços prestados a empresas de renome. Eu não investi na indústria do petróleo sem me cercar daqueles que eu e o mercado entendíamos estar entre os mais capacitados profissionais com que se podia contar. Ao arrematar os campos que arrematou, a expectativa em torno da OGX era altíssima. Esta mesma expectativa parecia uma irrelevância diante dos prognósticos que recebi de diversas empresas independentes no mercado do petróleo. Uma delas foi a DeGolyer & MacNaughton (D&M). De acordo com um relatório divulgado em 2011, auditado por empresas independentes de renome internacional, a OGX possuiria recursos aproximados de 10,8 bilhões de barris de petróleo equivalente (incluídos recursos contingenciais e prospectivos). Meu corpo técnico me reafirmava, dia após dia, a mesma coisa. Minhas empresas eram auditadas por três das maiores agências de risco do mundo, e nunca uma delas veio a mim ou a público alertar que não era bem assim.

Evidentemente, eu estava extasiado com as informações que me chegavam. Podia tê-las guardado para mim? Não, eu era o controlador de uma companhia de capital aberto e o que fiz foi compartilhar todo aquele esplendor e respectivos desafios com o mercado, além dos riscos envolvidos e chances de sucesso neste negócio de tão alto risco.

Tive ofertas para vender fatias expressivas ou mesmo o controle da OGX a partir de um valuation de 30 bilhões de dólares. Há dois anos, coloquei mais um bilhão de dólares do meu bolso na companhia. Eu perdi e venho perdendo bilhões de dólares com a OGX. Alguém que deseja iludir o próximo faz isso a um custo de bilhões de dólares? Se eu quisesse, poderia ter realizado uma venda programada de 100 milhões de dólares por semestre ao longo de 5 anos. Eu teria embolsado 5 bilhões de dólares e ainda assim permaneceria no controle da OGX. Mas não o fiz. Quem mais perdeu com a derrocada no valor da OGX foi um acionista: Eike Batista. Ninguém perdeu tanto quanto eu, e é justo que assim seja. Eu investi em um negócio de risco. É injusto e inaceitável, por outro lado, ouvir que induzi deliberadamente alguém a acreditar num sonho ou numa fantasia. Quem mais acreditou na OGX fui eu. Continuo acreditando e por isso estamos, nestes últimos meses, reinventando a companhia. Não desistirei deste desafio.

A OGX tem sido alvo de todo tipo de movimento especulativo, com vendas a descoberto no mercado e vazamentos de informações (falsas ou verdadeiras) numa escala sem precedentes e totalmente irresponsável. Muita gente ganhou dinheiro com a OGX por conta de toda esta excessiva especulação. Muitos também têm perdido dinheiro assim.

Sou solidário com os investidores que acreditaram na OGX em sua origem e que me honraram com sua confiança naquele momento ou mesmo depois, quando parecia que a companhia entregaria resultados de grande magnitude. O que posso dizer a essas pessoas é que acreditei neste cenário tanto quanto elas. Investi e continuo investindo quase todo meu patrimônio, tempo e dedicação na OGX e nas demais empresas X. E lamento profundamente não ver confirmados os prognósticos de consultorias de renome, auditados por agências de idêntico renome e referendados por executivos de renome.

Sou um otimista incorrigível em relação a meu país, a meus negócios e às pessoas que me cercam. Ao longo de minha atividade empresarial, os êxitos e conquistas superaram largamente fracassos e erros. Mas os fracassos aconteceram e eu nunca os escondi. Tive experiências mal sucedidas com a fabricação de jipes, com uma empresa concebida para concorrer com os Correios, com algumas minas fora do Brasil das quais tive de abrir mão por fatores diversos. Mas eu nunca deixei de ser transparente, pagar ninguém e nem de honrar meus compromissos. Sempre mirei atividades de alto risco com possibilidades de elevados retornos para parceiros e acionistas. Mineração é uma atividade de risco. Extração de petróleo é uma atividade de alto risco. As promessas de retorno são elevadas, num caso e noutro, mas o risco é grande. Isso jamais foi escondido, faço questão de pontuar novamente.

Mais do que ninguém, me pergunto onde errei. O que deveria ter feito de diferente? Uma primeira questão talvez esteja ligada ao modelo de financiamento que escolhi para as empresas. Hoje, se pudesse voltar no tempo, não teria recorrido ao mercado de ações. Eu teria estruturado um private equity que me permitisse criar do zero e desenvolver ao longo de pelo menos 10 anos cada companhia. E todas permaneceriam fechadas até que eu estivesse seguro de que havia chegado o momento de abrir o capital. Nos projetos que concebi, o tempo se revelou fator de estresse vital para a reversão de expectativas sobre companhias que ostentam resultados amplamente satisfatórios e possuem ativos valiosos.

Nos casos de MPX, MMX e LLX, a depreciação do valor de mercado é claramente incompatível com o que têm a oferecer. Estes últimos investimentos que efetuei tiveram como importante motivação contribuir para um Brasil mais competitivo, estruturado logisticamente e capaz de proporcionar um futuro melhor para o conjunto de sua população. A MPX possui a maior carteira de projetos licenciados do país. Ela se tornou modelo no conceito de térmicas ao longo da costa e gera hoje 2 mil megawatts, o suficiente para alimentar a cidade do Rio de Janeiro. Em pleno cenário de crise energética, foi dito publicamente por um membro da Aneel que, graças à MPX, não haveria apagão ou racionamento de energia. A MMX já produz 7 milhões de toneladas anuais de minério de ferro e conta com um ativo de importância estratégica vital, o Porto do Sudeste. Graças a ele será possível extrair minério de ferro de Minas Gerais e exportar a partir do quadrilátero ferrífero com ampla repercussão para a logística e para a balança comercial. A LLX conta com o Porto do Açu, polo industrial para os setores de petróleo e para o transporte de cargas em geral e a granel. É um porto-indústria que revela, em escala crescente, sua capacidade de atrair novas parceiras para sua retroárea de aproximadamente 90 km2. Dentre as empresas que já se instalaram ou estão se instalando no Açu, estão Technip, National Oilwell Varco (NOV), BP, GE, Wartsila e Vallourec, todas grandes corporações internacionais que acreditam nos meus negócios e no Brasil.

As pessoas ainda comentam que sou o cara do papel, do power point. Por que não visitam o Porto do Açu? Por que não visitam o Porto do Sudeste? Por que não visitam as plantas da MPX? É justamente o oposto do que se tem falado: sou o cara da economia real, que, mesmo com muitos obstáculos, coloca as coisas de pé. No pico das obras de meus empreendimentos, 30 mil pessoas estavam empregadas tornando concreto o que até então eram apenas sonhos. Isso é papel? Trinta mil pessoas em atividade? Eu realmente gostaria que todos os que duvidam de minha capacidade de entregar pudessem visitar o Porto do Sudeste e o Porto do Açu e as térmicas da MPX já em operação. É um convite que gostaria de fazer a todos. São empreendimentos para o Brasil, para o futuro do país. Meu sentimento é de que, em pouco tempo, as pessoas vão olhar para trás e pensar que pude oferecer minha contribuição ao desenvolvimento do sistema logístico brasileiro. Coloquei 2 bilhões de dólares do meu bolso na construção de um estaleiro por acreditar nas encomendas da OGX. No total, investi mais de 4 bilhões de dólares em recursos próprios nas empresas X.

Tomei a decisão de reestruturar o controle das companhias. Faço isso com a certeza de que tenho um legado a deixar ao país, e não abrirei mão de colaborar na condição de acionista relevante em cada companhia. Honrarei todos os meus compromissos. Não deixarei de pagar um único centavo de cada dívida que contraí. Acredito no meu país e nunca desistirei de investir recursos próprios em ativos que contribuem para toda a sociedade.

Eu me enxergo e continuarei a me enxergar como um parceiro do Brasil. Acho que cumpri esse papel ao conceber e entregar projetos que terão uma importância crucial nas próximas décadas. Falhei e decepcionei muitas pessoas, em especial por conta da reversão de expectativas da OGX. Esta reversão contaminou todo o Grupo X e acarretou um déficit de credibilidade com o qual nunca me deparei em minha trajetória. Mas o fato é que fui tão surpreendido quanto cada um de meus investidores, colaboradores e todo o mercado. Esta é a verdade. Hoje me sinto frustrado por não ter sido capaz de entregar o que eu mesmo esperava nos casos da OGX e da OSX, esta última concebida em parte para oferecer suporte à primeira em suas atividades. Mas acredito que a OGX reestruturada se tornará um player relevante no setor em que atua, assim como confio numa OSX redimensionada a partir de um novo cenário.

Sempre agi de boa-fé e sempre o farei. Acho que era isso o que mais gostaria de dizer e que, assim espero, sintetiza meu percurso empresarial nos últimos cinco anos. Com minha estrutura de capital equacionada, continuarei a empreender e tenho convicção de que ainda vou gerar riqueza novamente e deixar um país melhor com estes ativos que criei do zero. Eu talvez faça isso agora sem o mesmo peito aberto de antes. Talvez tenha confiado demais em pessoas que não mereciam esta confiança, ainda que no final a responsabilidade seja toda minha. Com certeza eu também não me submeteria à exposição pública excessiva de tempos recentes, da qual me arrependo sobretudo por haver exposto igualmente minha família e meus amigos a uma curiosidade indesejada.

O orgulho de erguer do nada tantas empresas em tempo tão curto me colocou no centro do palco e eu me vi como o porta-voz de um novo empreendedor, que não tem vergonha de expor suas conquistas e mostrar que é possível gerar riqueza e ao mesmo tempo contribuir com o desenvolvimento do país. Tenho consciência de que fui um símbolo para as pessoas, a representação de um Brasil que prospera, que dá certo e está preparado para desempenhar um papel de preponderância global. A destruição de valor dos meus negócios colocou por terra talvez o sonho de muita gente que acreditou na possibilidade de partir do zero e se tornar um empreendedor de sucesso. Espero que elas procurem enxergar o que deu certo em minha trajetória e peço que esperem alguns anos para uma avaliação mais definitiva do que terei sido capaz de construir com o apoio dos que acreditaram e dos que ainda acreditam em mim. Houve muitos acertos e eles ficarão mais evidentes em tempo não tão longo. Não me refiro apenas aos negócios propriamente ditos. Nestes últimos cinco anos, apoiei causas de naturezas diversas, que me levaram a investir centenas de milhões de reais próprios em projetos de interesse público e social ou mesmo de caráter humanitário, principalmente na Cidade do Rio de Janeiro, o que hoje é esquecido por muitos. Isso eu faria e farei novamente se estiver a meu alcance.

Nos últimos meses, meu obituário empresarial tem ocupado as páginas de blogs, jornais e revistas. Só posso dizer que me vejo muito longe deste Eike aposentado. Tenho 57 anos e muita energia para arregaçar mangas e tirar do papel novos projetos. Sou um empreendedor brasileiro, acredito no que faço, amo meu país. A cada dia, minha cabeça fervilha com ideias novas, que nascem do nada e tomam forma aos poucos. Eu me alimento desta capacidade de sonhar e de realizar. Empreender está no meu sangue, no meu DNA. É minha fonte inesgotável de energia e de vida.

O empresário Eike Batista é presidente e controlador do grupo EBX

sábado, 13 de julho de 2013

Empresa mais querida do Governo está mal das perna, mas segue recebendo apoio da mãe do PAC.


Apesar de ter recebido todos os incentivos financeiros, legais e econômicos dos governos Lula/Dilma, a empresa mais querida do PT e Governo, está quebrando aos pedaços e ainda segue sendo apoiada pelo Papai e Mamãe do PAC. SEM RESULTADOS PARA O BRASIL!!!
Ja recebeu incentivos fiscais, do BNDES, BB, CEF, SEBRAE, e até do Planalto, que serve de aval!. Só lucra e nada retorna para o País e muito para eles.

Desde a época da ditadura, os Batistas se serviram das informações privilégiadas do poder, para explorar minérios e levar riquezas, sem deixar em contrapartida NADA, para a Amazônia nem para o Brasil.

Oferece como garantia aquilo que não tem. Enquanto as pequenas empresas devem ter garantias reais, Eike Batista oferece o que não é dele. Isso é como se eu tivesse que entregar para o Banco do Brasil, suas próprias ações, para receber um crédito.

Modelo econômico de desenvolvimento brasileiro Maravilha!!! só aqui existe. Incentivos fiscais para produzir commodities, nada para incentivar indústria, inovação tecnológica, produtividade.

Agora recem sairam da manga uns penduricalhos, políticas 1,99 que podem ajudar o desenvolvimento da indústria.



Veja matéria do Valor. 


ANP se diz tranquila sobre OGX assinar novos contratos arrematados



RIO - A diretora-geral da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Magda Chambriard, afirmou que está tranquila sobre a OGX, empresa de petróleo do grupo EBX, de Eike Batista, assinar os contratos de concessão dos blocos arrematados na 11ª Rodada de Licitações.

Durante entrevista coletiva no Rio nesta sexta-feira, a diretora afirmou que a companhia está estudando a proposta feita pela OGX de dar como garantia o óleo previsto para ser produzido no campo de Tubarão Martelo, na Bacia de Campos, para o programa exploratório mínimo das áreas da 11ª Rodada.

"As empresas podem dar seguro garantia, carta garantia ou penhor de óleo. Está no edital. Nesse caso, há um pleito de programa exploratório mínimo ser honrado com a garantia utilizando o penhor de óleo", acrescentou.

A OGX porém ainda não está produzindo em Tubarão Martelo. E por isso a agência está analisando a proposta da petroleira.

O assunto deverá ser definido até a data prevista para a assinatura dos contratos de concessão da 11ª Rodada, prevista para ocorrer em 6 de agosto. A data foi escolhida pela agência por ser o aniversário de 15 anos da assinatura do primeiro contrato de concessão da ANP. Mas o edital da licitação prevê que a assinatura dos contratos ocorrerá em agosto, sem explicitar o dia.

Com relação à informação dada pela OGX de que é inviável economicamente manter a produção no campo de Tubarão Azul, também na Bacia de Campos, a superintendência de produção da ANP está analisando o assunto. Caso a superintendência determine que a área é comercial, a OGX será obrigada a manter o programa de desenvolvimento ou devolver os blocos. "Se a OGX achar que não tem comercialidade [no campo de Tubarão Azul] ela terá que devolver o campo", acrescentou.

Por Rodrigo Polito e Marta Nogueira | Valor



domingo, 21 de abril de 2013

O Queridinho da vez

 Socorro a Eike terá gigante da Rússia, malaios e Petrobras

Em vez de cuidar da crise econômica, financeira e de tecnológica na que se encontram as pequenas e meias empresas, que geram 90% dos empregos do País, o governo Federal cuida das suas "empresas queridinhas" a VALE e as empresas do Eike Batista

Matéria da Folha. RENATA AGOSTINI DE BRASÍLIA

Petroleira Lukoil negocia compra de cerca de 40% da OGX, cujas ações acumulam desvalorização de 90% em um ano.


Empresário negocia venda de parte de campo com a Petronas por US$ 1 bi e parcerias com estatal brasileira.

O socorro ao combalido grupo X, como é conhecido o império de empresas de Eike Batista que levam por superstição a letra nos seus nomes, começará pela petroleira OGX. O plano envolve um sócio russo, a venda de ativos e parcerias com a Petrobras em novos campos de petróleo.

Segundo a Folha apurou, a empresa negocia de forma avançada com a petroleira russa Lukoil, que pretende atrair como parceira, e com a malaia Petronas, para quem deseja passar parte de campo de petróleo para fazer caixa.

Os executivos de Eike já iniciaram também conversas com a Petrobras para firmar parcerias em campos da estatal, nos quais assumiria o posto de operadora.

Iniciar o resgate do grupo pela OGX é estratégico para Eike, que está sendo assessorado pelo BTG. De suas seis empresas com ações negociadas na Bolsa, foi dela o maior tombo --queda de 90% no valor dos papéis em um ano.

A crise de confiança contaminou várias operações do grupo. Ainda assim, a OGX representa quase um terço do império X, avaliado em pouco mais de R$ 14 bilhões.

O centro da estratégia está na Lukoil. A ideia é atrair a companhia, quarta maior petroleira privada do mundo, como sócia da OGX, cedendo participação de cerca de 40% no capital total da brasileira.

A fatia, segundo executivos próximos à operação, é suficiente para que os russos possam consolidar os números da OGX em seu balanço sem que Eike perca o posto de controlador de sua petroleira, considerada a "joia da coroa" do seu grupo.

A Lukoil esquadrinha os números da OGX desde o início do ano. Para isso, foi montado um "data room" --banco de dados com informações estratégicas da companhia.

A avaliação inicial foi positiva e, há cerca de um mês, os russos contrataram o escritório brasileiro Pinheiro Guimarães para iniciar a chamada "due diligence", uma averiguação detalhada dos ativos e informações da companhia antes da aquisição.

No momento, os advogados estão debruçados sobre detalhes como obrigações trabalhistas e de conteúdo local.

LEILÃO À VISTA

A expectativa é que o negócio possa ser fechado no início de maio, a tempo da 11ª rodada de licitações para áreas de exploração de petróleo, programada para os dias 14 e 15 e que oferecerá 289 blocos.

Para a OGX, a sociedade traria musculatura --e capital-- para uma oferta mais agressiva na disputa. A empresa precisa de novas áreas após campanha exploratória com resultado abaixo do "vendido" aos investidores.

Já os russos ganhariam um valioso atalho ao mercado brasileiro, ao ter acesso a uma empresa com corpo técnico já formado e considerado de boa qualidade.

Paralelamente, os executivos de Eike negociam a venda de 40% do campo de petróleo Tubarão Martelo para a Petronas, por US$ 1 bilhão.

Segundo apurou a Folha, as negociações estão em ritmo acelerado. O diretor jurídico da OGX, José Roberto Faveret, foi a Kuala Lumpur, na sede da Petronas, negociar os termos finais da operação.

A venda do campo traria alívio imediato à OGX, dispensando Eike de capitalizar a empresa --em outubro, o empresário se comprometeu a injetar US$ 1 bilhão do próprio bolso na empresa caso o plano de negócios estivesse comprometido por falta de caixa.

Em outra frente, a OGX movimenta-se para fechar parcerias com a Petrobras em campos já em operação. As conversas já foram iniciadas, segundo executivos do grupo, que falam sob reserva.

A intenção da OGX é entrar como sócia da estatal em alguns campos, assumindo o papel de operadora.

Procurada, a petroleira de Eike se limitou a dizer, por meio de nota, que "as informações não procedem".

Colaborou MARIANNA ARAGÃO, de São Paulo

quinta-feira, 18 de abril de 2013

Como incentivar aos poderosos



SÃO PAULO - A MMX, braço de mineração do grupo EBX, anunciou hoje ter obtido um financiamento de cerca de R$ 935 milhões com o BNDES. O empréstimo na linha de Financiamento a Empreendimentos (Finem) é a última etapa de crédito para a construção do porto Sudeste, em Itaguaí, na região metropolitana do Rio.

A solicitação da suplementação de financiamento foi feita em outubro do ano passado e aprovada agora. O prazo de pagamento será de dez anos, a contar de janeiro deste ano, informa o comunicado da MMX.

O documento diz ainda que a empresa planeja sacar a primeira parcela do valor no segundo trimestre, depois de encerradas as etapas de formalização e constituição de garantias. Com isso, a MMX poderá alongar “parcela significativa de seu endividamento de curto prazo”.

O porto, que escoará a produção das minas de Serra Azul (MG), tem previsão de começar a operar em dezembro, com capacidade anual de 50 milhões de toneladas de minério de ferro.


(Ana Fernandes | Valor)

terça-feira, 26 de março de 2013

Porto de Eike Batista causou salinização da água e do solo, aponta estudo



Por Assis Ribeiro

Do Brasil de Fato

Porto de Eike Batista causou salinização da água e do solo, aponta estudo

As obras de construção do porto do Açu, da empresa LLX, do empresário Eike Batista, causaram a salinização da água doce distribuída para o consumo e irrigação de lavouras no município de São João da Barra (RJ). O estudo foi realizado pelo Laboratório de Ciências Ambientais (LCA) da Universidade Estadual do Norte Fluminense (UENF), entre outubro e dezembro do ano passado.

A Associação de Geógrafos Brasileiros, que acompanha o processo na região desde 2011, constatou, há um mês, o avanço da salinização também nas terras do Açu. O grupo se deparou com depósitos de sal no solo, o que indica ser o início de um processo de desertificação.

Este avanço da salinização das águas e do solo, segundo a associação, decorre das obras do estaleiro que está sendo construído no Complexo Industrial e Portuário do Açu. De acordo com os geógrafos, um canal de 13 km de extensão e com profundidade entre 10,5 e 14,5 metros está sendo escavado, promovendo a penetração de água do mar nos lençóis freáticos e nos solos da região.

A água fornecida aos moradores da região apresenta salinidade entre cinco e sete vezes superior à do rio Paraíba do Sul. Já a água encontrada em área de pasto, na comunidade de Água Preta, possui salinidade semelhante à do mar: 820 vezes maior que a de água doce. Esta água é drenada para o canal Quitingute, utilizada para a irrigação de áreas agricultáveis da Baixada Campista.

De acordo com os geógrafos, na região tem se verificado perda de lavouras e áreas queimadas de pasto sem razões aparentes. O governo do estado, por meio do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), e a própria OSX Brasil já reconheceram a existência deste processo.

Diante desse panorama, a Associação de Geógrafos Brasileiros pede a suspensão das obras do Porto do Açu. Solicita ainda que sejam realizados estudos de impacto ambiental mais isentos e aprofundados no qual que seja considerado o conjunto dos impactos que podem decorrer da instalação do porto e do complexo industrial previstos para a região.

terça-feira, 19 de março de 2013

Eu te amo e até me humilho pela tua causa, mas tu nem aí comigo

Empresa de Eike Batista, MMX prevê plano de investimentos de R$ 2 bilhões em 2013, só que nenhum centavo será investido no Estado do Pará. 

Eike Batista

De nada adiantou a festa que políticos paraenses organizaram no Rio de janeiro para festejar Eliézer Batista, Líder do grupo empresarial, que fez fortuna na Amazônia, aproveitando informação privilegiada que tinha como Ministro de governos brasileiros. A empresa MMX não tem planejado investir no Estado do Pará. 


Veja as matérias do Valor Econômico a seguir. 

MMX prevê plano de investimentos de R$ 2 bilhões em 2013


RIO - O diretor-presidente e diretor de relações com investidores da MMX, Carlos Gonzalez, disse hoje durante conferência com analistas que, apesar de o plano de negócios da empresa estar sendo revisto, a companhia trabalha com o valor de R$ 2 bilhões para o programa de investimentos de 2013.

Leia mais: Prejuízo da mineradora de Eike sobe 40 vezes em 2012

MMX quer exportar 100% da produção até 2014

Ele adiantou que a revisão do plano de negócios deverá ser concluída em 90 dias e reiterou que o foco do projeto da MMX é a entrega do Superporto do Sudeste este ano, melhoria da do desempenho operacional da companhia e consolidar a empresa como operadora portuária prestando serviços a terceiros, como é o caso do contrato que a empresa já tem com a Usiminas. “Vamos usar o porto como negócio e concluir a expansão do projeto Serra Azul”, disse. Gonzalez considera que estes são os grandes desafios da empresa este ano.

O executivo demonstrou preocupação em relação à licença de instalação (LI) da barragem de rejeitos da mina de Serra Azul, porque a liberação de um crédito de R$ 3 bilhões do BNDES para expansão do projeto depende do documento. A avaliação da LI está sendo feita pelos órgãos ambientais de Minas Gerais.

Questionado por analistas sobre a compra de terrenos para a instalação completa da barragem, ele disse que esse procedimento estava sendo feito. De acordo com o executivo, mesmo não tendo 100% dos terrenos comprados, será possível obter a licença de instalação, condicionando o fechamento das comportas e o enchimento do lago da barragem ao recebimento da licença.

Por Vera Saavedra Durão e Luciana Bruno | Valor

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Elizer Batista, o avô homenageado pela ALEPA, o neto indiciado por homicídio






O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro afastou o perito criminal responsável pelo laudo do processo do atropelamento no qual Thor Batista matou um ciclista em 17 de março do ano passado.

O acidente aconteceu na Rodovia Washington Luís, na altura de Xerém, em Duque de Caxias.

Thor havia sido indiciado por homicídio culposo, sem intenção de matar, mas a Quinta Câmara Criminal anulou o documento elaborado pelo perito, que constatou que o filho de Eike Batista dirigia a 135 km/h.

De acordo com a decisão da juíza Daniela Barbosa Assumpção de Souza, da 2ª Vara Criminal de Caxias, Hélio Martins Junior não deverá mais manifestar-se nos autos.

Na semana passada, os desembargadores já tinham votado a favor da defesa de Thor, que alega que o laudo viola a imparcialidade.

Justiça descarta laudo contra Thor Batista

Além de retirar os laudos periciais e o depoimento de Hélio do processo, a magistrada marca novo interrogatório de Thor, para às 13h do próximo dia 12 de março.


quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Eike Batista desiste de fechamento de capital da LLX, diz nota


RIO - A assessoria de comunicação do Grupo EBX, de Eike Batista, divulgou há pouco nota em que informa que o empresário “anunciou hoje sua decisão de não prosseguir com a oferta pública para aquisição de até a totalidade das ações de emissão da Companhia em circulação no mercado (OPA) para fins do cancelamento do seu registro como companhia aberta junto à CVM e da saída da Companhia do segmento especial de negociação de valores mobiliários da BM&FBOVESPA, denominado Novo Mercado”.

A seguir, a íntegra do comunicado:

“Eike Batista, fundador do Grupo EBX (“EBX”) e acionista controlador da LLX Logística S.A. (a “Companhia” ou “LLX”) anunciou hoje sua decisão de não prosseguir com a oferta pública para aquisição de até a totalidade das ações de emissão da Companhia em circulação no mercado (“OPA”) para fins do cancelamento do seu registro como companhia aberta junto à CVM e da saída da Companhia do segmento especial de negociação de valores mobiliários da BM&FBOVESPA S.A. - Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros (“BM&FBOVESPA”) denominado Novo Mercado.

Essa decisão foi tomada pelo controlador Eike Batista após a divulgação do laudo de avaliação preparado pelo Bank of America Merill Lynch Banco Múltiplo S.A. (“BAML”), a instituição financeira selecionada pelos acionistas minoritários da Companhia, na Assembleia Geral Extraordinária realizada em 16 de agosto de 2012, para realizar a avaliação da Companhia. O laudo de avaliação do BAML estabeleceu o valor econômico das ações ordinárias da Companhia dentro de um intervalo entre R$ 6,94 e R$ 7,63 por ação.

Eike Batista acredita que o laudo de avaliação do BAML, juntamente com as recentes operações financeiras anunciadas pela LLX e ainda o plano de investimento em rodovias e ferrovias federais brasileiras recém-anunciado, sustentam as expressivas perspectivas de criação de valor extraordinário na LLX tanto no curto quanto longo prazo.

A subsidiária da Companhia LLX Açu Operações Portuárias S.A. (“LLX Açu”) recentemente anunciou a emissão de debêntures no montante principal de R$750 milhões. Adicionalmente, a Companhia também recentemente anunciou que a LLX Açu havia rolado por 18 meses o empréstimo-ponte de R$345,18 milhões firmado inicialmente em setembro de 2010. Tais avanços financeiros demonstram a capacidade da LLX de garantir o suporte financeiro necessário para implementar o projeto do Superporto de Açu, o maior investimento em infraestrutura portuária da América Latina, com capacidade para receber até 350 milhões de toneladas de carga. Finalmente, o governo federal anunciou em 15 de agosto de 2012 um novo plano de concessão de rodovias e ferrovias para investimento de R$ 133 bilhões no setor. Segundo o governo, estima-se que o novo pacote de rodovias e ferrovias deverá construir ou reformar 7.500km de rodovias e 10.000km de ferrovias que cruzam todo o país, com 60% dos investimentos esperados para os próximos cinco anos. Esse plano permitirá a reforma da ferrovia que conectará o Superporto de Açu aos Estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo e São Paulo.

Localizado a apenas 150km da Baía de Campos (responsável por 85% da produção atual de petróleo no Brasil), e próximo aos novos blocos de exploração de petróleo, o Superporto de Açu é o quintal das reservas do pré-sal e confirma sua excelência como a nova rota para as companhias prestadoras de serviço no setor de óleo e gás.”

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quinta-feira, 26 de abril de 2012

Vale e EBX (Eike Batista) Plenjam investimentos


A Vale e a EBX, grupo do empresário Eike Batista, planejam recuperar os 354 km da ferrovia Centro Atlântica, que liga Campos à capital fluminense, em investimento de R$ 1,65 bilhão. A informação partiu do secretário estadual dos Transportes do Rio de Janeiro, Júlio Lopes.

Segundo ele, a linha férrea ligará o Porto do Açu ao Porto do Rio com bitola larga e transportará carvão, granito e material para as plataformas do pré-sal.

Lopes participa nesta quinta-feira de visita ao porto de Açu, no noroeste fluminense. A presidente Dilma Rousseff também estará no evento.

(Marta Nogueira e Paola Moura | Valor)

sábado, 13 de agosto de 2011

Eike Batista para líder do governo


"Quis sinalizar para o mercado que o mundo real está pegando fogo". O empresário Eike Batista explicava à repórter Marina Falcão, do Valor, as razões por que, face a perdas bilionárias dos papéis de suas empresas na bolsa, resolvera dar um aumento salarial de 8,5% a seus funcionários.

O empresário enxerga uma janela de oportunidades para o Brasil em mais essa leva de inquietações nas finanças mundiais. Acha ridículo o risco da dívida de um país que imprime a moeda mundial - "Não vai faltar tinta nem papel" - e diz que vai sobrar no mundo a mão-de-obra qualificada de que falta ao Brasil.