RIO - A assessoria de comunicação do Grupo EBX, de Eike Batista, divulgou há pouco nota em que informa que o empresário “anunciou hoje sua decisão de não prosseguir com a oferta pública para aquisição de até a totalidade das ações de emissão da Companhia em circulação no mercado (OPA) para fins do cancelamento do seu registro como companhia aberta junto à CVM e da saída da Companhia do segmento especial de negociação de valores mobiliários da BM&FBOVESPA, denominado Novo Mercado”.
A seguir, a íntegra do comunicado:
“Eike Batista, fundador do Grupo EBX (“EBX”) e acionista controlador da LLX Logística S.A. (a “Companhia” ou “LLX”) anunciou hoje sua decisão de não prosseguir com a oferta pública para aquisição de até a totalidade das ações de emissão da Companhia em circulação no mercado (“OPA”) para fins do cancelamento do seu registro como companhia aberta junto à CVM e da saída da Companhia do segmento especial de negociação de valores mobiliários da BM&FBOVESPA S.A. - Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros (“BM&FBOVESPA”) denominado Novo Mercado.
Essa decisão foi tomada pelo controlador Eike Batista após a divulgação do laudo de avaliação preparado pelo Bank of America Merill Lynch Banco Múltiplo S.A. (“BAML”), a instituição financeira selecionada pelos acionistas minoritários da Companhia, na Assembleia Geral Extraordinária realizada em 16 de agosto de 2012, para realizar a avaliação da Companhia. O laudo de avaliação do BAML estabeleceu o valor econômico das ações ordinárias da Companhia dentro de um intervalo entre R$ 6,94 e R$ 7,63 por ação.
Eike Batista acredita que o laudo de avaliação do BAML, juntamente com as recentes operações financeiras anunciadas pela LLX e ainda o plano de investimento em rodovias e ferrovias federais brasileiras recém-anunciado, sustentam as expressivas perspectivas de criação de valor extraordinário na LLX tanto no curto quanto longo prazo.
A subsidiária da Companhia LLX Açu Operações Portuárias S.A. (“LLX Açu”) recentemente anunciou a emissão de debêntures no montante principal de R$750 milhões. Adicionalmente, a Companhia também recentemente anunciou que a LLX Açu havia rolado por 18 meses o empréstimo-ponte de R$345,18 milhões firmado inicialmente em setembro de 2010. Tais avanços financeiros demonstram a capacidade da LLX de garantir o suporte financeiro necessário para implementar o projeto do Superporto de Açu, o maior investimento em infraestrutura portuária da América Latina, com capacidade para receber até 350 milhões de toneladas de carga. Finalmente, o governo federal anunciou em 15 de agosto de 2012 um novo plano de concessão de rodovias e ferrovias para investimento de R$ 133 bilhões no setor. Segundo o governo, estima-se que o novo pacote de rodovias e ferrovias deverá construir ou reformar 7.500km de rodovias e 10.000km de ferrovias que cruzam todo o país, com 60% dos investimentos esperados para os próximos cinco anos. Esse plano permitirá a reforma da ferrovia que conectará o Superporto de Açu aos Estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo e São Paulo.
Localizado a apenas 150km da Baía de Campos (responsável por 85% da produção atual de petróleo no Brasil), e próximo aos novos blocos de exploração de petróleo, o Superporto de Açu é o quintal das reservas do pré-sal e confirma sua excelência como a nova rota para as companhias prestadoras de serviço no setor de óleo e gás.”
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