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domingo, 8 de junho de 2014

Como é que fica? PT/PMDB/DEM ?





terça-feira, 7 de maio de 2013

O PT abre as portas do Planalto para a entrada do neoliberalismo

Dilma anuncia Guilherme Afif Domingos (PSD-ex DEM) no ministério e busca apoio do varejo

Depois de tanta crítica e combate ao neoliberalismo e à direita do Brasil, o Partido dos Trabalhadores (PT) envereda pelo caminho de uma aliança estratégica com o neoliberalismo. Um dos seus principais expoentes, Afif, já foi membro do Governo Militar e sempre defendeu a teoria de diminuição do estado, dos impostos, de um estado pequeno e de uma iniciativa forte e de uma economia de livre mercado.

Eu já disse, o PT não tem fundamentos nem princípios ou se teve, já foram embora. Hoje esta-se transformando em um verdadeiro PRI mexicano, Partido Revolucionário Institucional, que assumiu o poder na década de 1920, com princípios revolucionários e fundamentos sociais e se manteve no poder por mais de 60 anos. Como o PRI se manteve no poder? abandonando todos seus princípios e fundamentos sociais e integrando-se com a direita mexicana, com uma proposta populista, mas defendendo o regime dos grandes empresários, comandando um modelo de governo onde a corrupção se instalou no executivo, perpassou os partidos, o parlamento, sindicatos (todos foram comprados pelo PRI). 

O passo seguinte da corrupção no México foi o acerto com o narcotráfico mexicano e internacional que também, passou a formar parte, de forma indireta, dos diversos governos da "Revolução Mexicana". 

Qualquer parecido com a trajetória que seguida pelo nosso PT, é apenas uma ilusão de ótica do blog.        
Fique com a matéria do Valor.



Afif, em evento da Associação Comercial, da qual foi presidente: nomeação aproxima PSD do PT, com vistas a 2014

Em aceno ao presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, a presidente Dilma Rousseff anunciou ontem o empresário e vice-governador de São Paulo, Guilherme Afif Domingos (PSD), para chefiar a Secretaria da Micro e Pequena Empresa, com status de ministério. A posse será na quinta-feira. A entrada de Afif no governo petista aproxima o PSD do PT, com vistas às eleições de 2014.

Em nota, o Palácio do Planalto afirmou que o vice-governador de São Paulo tem tido "papel relevante em todos os processos que, nos últimos anos, resultaram no estímulo e na valorização das micro e pequenas empresas".

A nomeação foi feita em uma reunião entre Dilma, Afif, Kassab e o vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB). Todos se encontraram pela manhã, na cerimônia de posse de diretores e conselheiros da Associação Comercial de São Paulo e da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo, na capital paulista.

Vice do governador Geraldo Alckmin (PSDB), Afif cogitou acumular os dois cargos, constrangendo o tucano. Em nota, Afif não deixou claro se deixará a gestão estadual. "Quero agradecer o governador pela compreensão com minha nova incumbência e pela missão que muito me honrou, que foi presidir o Conselho Gestor das Parcerias Público-Privadas". Em nota, Alckmin evitou transparecer o mal-estar e parabenizou Dilma pela escolha. "Com o convite, São Paulo dá mais uma contribuição para o Brasil. E, a serviço do Brasil, haverá de fazer ainda mais por São Paulo", afirmou o governador, no texto (leia mais nesta página).

A nomeação aumenta o distanciamento do PSD em relação ao PSDB para a próxima eleição. Em São Paulo, o partido apoiou o tucano José Serra na disputa pela Prefeitura de São Paulo em 2012, mas depois da eleição começou a articular a adesão ao governo federal.

Ontem, horas antes de o governo federal divulgar oficialmente a nomeação do novo ministro, Dilma fez vários elogios públicos a Afif em evento da Associação Comercial de São Paulo - entidade presidida pelo vice-governador por duas vezes. "Queria aproveitar esta cerimônia para homenagear um brasileiro que colocou na pauta do país, na nossa pauta, o apoio às pequenas e micro empresas, fazendo com que reconhecêssemos que esta é uma questão estratégica", disse.

Dilma destacou a atuação de Afif na defesa dos micro e pequeno empresários, como na articulação do Simples e na criação da lei do microempreendedor individual. "A questão dos pequenos negócios é uma estratégica e imprescindível para o presente e o futuro do país".

A empresários, a presidente afirmou que a Secretaria da Micro e Pequena Empresa é "essencial". "Haverá um ministro olhando só para a questão dos pequenos negócios", reforçou. "[A secretaria] é um elemento fundamental para que nós tenhamos colocado em definitivo na pauta em todas as esferas do governo a preocupação com o pequeno negócio", disse Dilma.

A presidente afirmou que não há uma tradição de cuidar desses empresários e disse que pretende mudar isso. "O governo deve dar suporte, apoiar e estimular. Não pode e não deve jamais se constituir uma barreira para eles". Segundo Dilma, houve uma "explosão" de micro e pequenas empresas nos últimos anos, que passaram de 2 milhões em 2007 para 4,4 milhões, que "agregaram 11 milhões de postos de trabalho".

Durante o discurso, Dilma fez acenos a outro dirigente do PSD: Paulo Safady Simão, presidente do diretório estadual de Minas e presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção Civil. O dirigente é cotado para disputar o governo mineiro, em 2014.

Na cerimônia concorrida, na qual o empresário Rogério Amato foi reconduzido à presidência das duas entidades, Dilma anunciou a redução da taxa de juros para microempresas de 8% para 5% ao ano. A presidente afirmou que tem reduzido os impostos no país e que afirmou que diminuirá a burocracia para as empresas.

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segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Lula pede que se ponha fim a eventuais divergências entre petistas e democratas (DEM).

Em comício para militância Lula pede não atacar aliados


O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva iniciou na noite deste sábado (22), em São Bernardo do Campo (SP) o primeiro dos quatro comícios que fará até segunda-feira em redutos petistas na Grande São Paulo. Ao lado de seu afiliado político, o prefeito e candidato à reeleição Luiz Marinho (PT), Lula evitou nacionalizar o discurso e cobrou a militância local para que não faça ataques a partidos que são aliados na cidade e rivais do PT nacionalmente - o DEM integra as 17 legendas da base de apoio de Marinho. Ele ainda defendeu que "o bom momento que vive o País deve ser usado para eleger mais companheiros" nessas eleições de 2012.

"O prefeito tem que fazer as alianças necessárias para que ele possa ter um conjunto de partidos políticos, um conjunto de candidatos a vereadores que possam garantir a vitória", disse Lula. "Por isso quero agradecer aos partidos que estão apoiando o Marinho, independentemente da divergência no âmbito estadual e federal."

Ao final do discurso, ele voltou a mandar um recado, sem citar nomes, para que se ponha fim a eventuais divergências entre petistas e democratas. "Quem está apoiando o Marinho é aliado e quem não está é adversário", afirmou Lula.

O ex-presidente contou no discurso que recebeu da presidente Dilma Rousseff os resultados do Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad), do IBGE, deste ano e afirmou que os número positivos eram motivo de orgulho e felicidade porque melhoraram as condições de vida do povo brasileiro.

"A tendência é melhorar ainda mais, porque o Brasil aprendeu a gostar de si. O Brasil aprendeu a eleger gente que gosta de gente, aprendeu a eleger pela primeira vez uma mulher presidente da República", disse Lula.

Segundo o ex-presidente, que faz neste domingo mais dois comícios, em Santo André, para o candidato Carlos Grana (PT), e, em Diadema, para a reeleição do prefeito Mário Reali (PT), é preciso aproveitar o bom momento que vive o País. "Vamos ter que aproveitar o bom momento para eleger mais companheiros nossos." Lula estará ainda na segunda-feira em Mauá, apoiando Donisete Braga (PT), e disse que foi convidado para ir a Guarulhos e a Osasco.

 RICARDO BRANDT - Agência Estado

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Deus as cria e o Diabo....

Dilma pode fazer Kátia Abreu ministra para destravar Código



Por enquanto é só especulação, mas há um movimento para que a senadora Kátia Abreu ganhe uma vaga de ministra no governo Dilma. A reforma ministerial, que deverá acontecer depois das eleições municipais, em outubro, já tem nomes cotados e, entre eles, a da presidente da Confederação Nacional da Agricultura, considerada peça-chave para fechar o acordo das negociações em torno da medida provisória do Código Florestal.

Segundo o jornal O Globo, o ministro Mendes Ribeiro (PMDB-RS), da Agricultura, vem sendo sondado pelo Palácio do Planalto para aceitar sair e abrir espaço para Kátia Abreu (PSD-TO).

A aproximação de Kátia com o Planalto já tem algum tempo, mas foi no lançamento do Plano Safra 2012/2013, no dia 28 de junho, que a senadora exibiu essa nova intimidade ao elogiar a ministra Izabella Teixeira, do Meio Ambiente: “Esperamos por 20 anos uma lei ambiental que nos tirasse do martírio e da criminalidade. E depois de 20 anos, a senhora [presidente Dilma] ainda nos deu uma ministra de meio ambiente que pensa pelo Brasil, que pensa por todos os brasileiros e, principalmente, pelos seres humanos, que precisam estar em conexão com essa grande biodiversidade. Parabéns, ministra Izabella”.

Kátia finalizou o discurso de 16 minutos chamando a presidente Dilma de estadista. “Viu o discurso dela de ministra?”, comentou na ocasião um membro do gabinete. A frase foi publicada na Folha de S. Paulo. O vídeo com o discurso completo da senadora para ser visto neste link.

O presidencialismo brasileiro se apóia nesse tipo de coligação clientelista. Cada partido da base no Congresso aliada do governo, de acordo com a sua importância, ganha a sua quota de ministérios. Uma coisa é certa, o governo se beneficiaria em trazer a líder dos ruralistas para seu interior, pois isso facilitaria obter concessões desse grupo. Para Kátia, seria galgar um degrau importante na carreira política. Ser ministro da Agricultura garante poder via o manejo de verbas imensas.

O texto base do relatório da MP do Código foi aprovado, mas ainda faltam 343 destaques para serem votados. Uma Kátia Abreu domesticada facilitaria a tramitação final.

Falta saber se o PMDB abrirá mão do ministério. A outra possibilidade é Kátia se filiar ao PMDB, pois ela parece não se sentir confortável no recém criado PSD, e criticou publicamente Gilberto Kassab, prefeito de São Paulo e idealizador do partido.

 Daniele Bragança
01 de Agosto de 2012 
Oeco.com.br


domingo, 13 de maio de 2012

Figura carimbada


RAIO-X O ADVOGADO DE DEMÓSTENES

Nome

Antônio Carlos de Almeida Castro, conhecido como Kakay

Atuação

Advogado criminalista

Idade

54 anos

Cidade natal

Patos de Minas (MG)

Formação e família

Formado em Direito em 1981 na Universidade de Brasília (UnB). Casado, pai de três filhos

Negócios
Tem um escritório de advocacia em Brasília, onde conta com o auxílio de mais três advogados. É sócio do restaurante Piantella, um dos mais tradicionais da cidade, e do Expand, que vende vinhos. Também é sócio de Sarney numa fazenda, a Divitex, e da empresa Data Traffic, especializada em lombadas eletrônicas.

sábado, 21 de abril de 2012

Asa Delta do Cachoeira

E a CPI do Cachoeira? Finalmente apareceu algo de concreto: uma empreiteira!. Rolo com empreiteira é do tempo do Juscelino! E se chama Delta. Delta e Rola.

Agora eu vou ter que fazer dois trocadilhos: Demóstenes salta da cachoeira com asa-delta! E o que eu mais gosto é que a primeira vítima dos grampos foi um careca: o Demóstenes, atual Óstenes!

E se aparecer mais alguém do DEM negociando propina, o DEM vai ter que mudar de nome pra RECEBEM! Rarará!

Macaco Simão. 

sábado, 31 de março de 2012

Pecado mortal - Painel


Ainda que, juridicamente, Demóstenes Torres (DEM-GO) aposte no sucesso da estratégia de pedir a anulação das provas obtidas na Operação Monte Carlo, que prendeu seu amigo Carlinhos Cachoeira, sua situação no campo político se tornou insustentável. O tiro de misericórdia foi o vazamento de grampos de 2009 nos quais aparece discutindo com o contraventor projeto que poderia "regulamentar" os jogos de azar.

Ao se defender na tribuna do Senado, Demóstenes disse que não sabia das atividades ilegais do amigo. Mentir para os pares é o caso mais clássico de quebra de decoro, que já levou outros senadores ao cadafalso.

Reprise Para a Polícia Federal, a estratégia da defesa de Demóstenes lembra a usada para melar a Operação Castelo de Areia. A investigação -que envolveu políticos, agentes públicos e construtoras- foi engavetada em 2010, quando o STJ anulou os grampos que a integravam.

Mundo da lua Na última vez que conversou com a cúpula do DEM, Demóstenes afirmou que acreditava no arquivamento do processo no Conselho de Ética. Depois disso, afirmou, tiraria uma licença de quatro meses.

Na real Caciques do partido, no entanto, afirmam que agirão com o senador como procederam com José Roberto Arruda, que foi expulso após o mensalão do DEM no governo do DF. "Ninguém vai segurar o Demóstenes", diz um membro da Executiva.

VERA MAGALHÃES painel@uol.com.br

sexta-feira, 30 de março de 2012

Presidente do PT apoia cassação de Demóstenes. Ótimo!!

SÃO PAULO - O presidente nacional do PT, deputado estadual Rui Falcão, defendeu nesta sexta-feira a cassação do senador Demóstenes Torres (DEM-GO), flagrado em conversas gravadas pela Polícia Federal com o empresário de jogos clandestinos Carlos Augusto Ramos, conhecido como Carlinhos Cachoeira.

Na avaliação do presidente nacional do PT houve quebra de decoro parlamentar e, por isso, o senador deve ser cassado. “Se a Comissão de Ética [do Senado] entender que houve quebra de decoro e no meu entendimento está havendo, a medida da punição é a cassação. Há uma relação muito estreita entre o senador e Carlinhos Cachoeira”, afirmou Falcão, depois de participar de um seminário sobre Governança Metropolitana, organizado pela Fundação Perseu Abramo e pelo Instituto Lula, em São Paulo.

O PT já representou na Procuradoria Geral da República, pedindo que o senador seja investigado e requereu do procurador-geral da República “explicações sobre a demora”, segundo o partido, para proceder investigações em torno de denúncias que já haviam sido feitas contra o senador do DEM.


O PSOL entrou com pedido no Conselho de Ética do Senado para que o caso seja analisado pelos senadores. Na quinta-feira, o Supremo Tribunal Federal autorizou quebra de sigilo bancário de Demóstenes e requisitou a lista de memendas ao Orçamento apresentadas pelo senador para analisar se usou o cargo para favorecer Cachoeira.

(Cristiane Agostine / Valor)

quarta-feira, 23 de março de 2011

Rabo escondido com gato de fora

Evandro Éboli e Sérgio Marques,
O Globo
 (no Blog do Noblat)

Sem transferir Beira-Mar, juiz deixa cargo

O juiz federal Mário Azevedo Jambo, do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte, renunciou ao cargo de corregedor da penitenciária federal de Mossoró (RN), de onde tentou remover o traficante Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar.

Jambo havia determinado a transferência para outro presídio, mas o Ministério da Justiça recorreu e obteve, no Tribunal Regional Federal (TRF) da 5ª região, em Pernambuco, decisão de mantê-lo em Mossoró. O episódio o levou a deixar o cargo, depois de um ano no posto.

Beira-Mar foi levado para Mossoró em fevereiro, quando Jambo estava de férias. A transferência foi autorizada por um juiz substituto. Jambo chegou a receber um telefonema do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, que tentou convencê-lo da permanência de Beira-Mar. O juiz ficou irritado e considerou a ligação uma ingerência.

Com base num laudo do próprio Departamento Penitenciário Nacional (Depen), o juiz argumentou que o presídio de Mossoró não tem condições físicas de manter Beira-Mar e nem outros presos. No local, 33 condenados cumprem pena. O estudo mostra deficiências na construção, como rachaduras e concreto de baixa qualidade. Jambo ameaçou interditar o presídio.

Em ofício ao presidente do TRF de Pernambuco, desembargador Luiz Alberto Gurgel de Faria, Jambo comunicou que sua saída está "fundada em firmes e inabaláveis princípios pessoais e com objetivo de possibilitar a mais natural fluência das decisões desse Egrégio Tribunal".

Jambo disse ao GLOBO que, apesar não ter citado a decisão do TRF, "para bom entendedor, está claro o motivo" de sua saída.

— É muito mais importante que uma transferência de presos. Trata-se das relações institucionais entre os poderes formais e informais — disse.

A presidente Dilma Rousseff disse ontem, em sua coluna em jornais populares, que o Ministério da Justiça está elaborando uma proposta para ampliação e construção de presídios.

Após crise de hipertensão, presidente do PT pede licença do cargo

SÃO PAULO - O presidente nacional do PT, José Eduardo Dutra, pediu afastamento do cargo por 15 dias. A licença atende a uma recomendação médica após Dutra apresentar um quadro de hipertensão.
Segundo nota divulgada há pouco, pelo secretário-geral do PT, Elói Pietá, o vice-presidente da legenda, deputado estadual Rui Falcão, assume o cargo temporariamente neste período.
Dutra já tinha tido uma crise de hipertensão durante as eleições presidenciais do ano passado. Na época, o presidente do PT passou mal em reunião da executiva do partido. Por isso teve que ser levado ao hospital de Base do Distrito Federal.
(Fernando Taquari | Valor)

Pelo Twitter, Indio da Costa critica DEM e faz elogios ao PSD

SÃO PAULO - O deputado Indio da Costa utilizou a rede de microblogs Twitter para criticar o seu partido, o DEM, e elogiar o PSD, sigla criada pelo prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab. Especula-se que Indio também poderia seguir o caminho de outros políticos do DEM e deixar o partido para migrar para o PSD.
“Nunca fui do PSDB. Fui vice do Serra/45 pelo DEM. O DEM busca renovar nacionalmente, mas no Rio continua um cartório do Rodrigo Maia”, disse Indio sobre o ex-presidente nacional do partido. Apesar das críticas, o deputado fez questão de dizer que não mudou de sigla.
“Apenas comentei sobre o PSD, que não se coloca como adesista”, afirmou Indio, acrescentando que o partido de Kassab nasce com propostas de esquerda e de direita e voltadas para a sociedade."O PSD será o primeiro partido pós 60", complementou.
Em seguida, o deputado lista algumas propostas defendidas pelo PSD, como menos impostos, justiça social, voto distrital puro, meio ambiente e energia renovável.
(Fernando Taquari | Valor)


sexta-feira, 18 de março de 2011

Nova Camiseta do Kassab


SÃO PAULO - O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (DEM), lançará no domingo, em Salvador, o novo partido que está articulando. A organização do ato político prevê a presença de pelo menos 300 pessoas.

No evento, o vice-governador, Otto Alencar (PP), anunciará oficialmente sua filiação à nova legenda. Junto com o vice devem migrar  dezenas de deputados estaduais, federais, vereadores e prefeitos do Estado.

Na Bahia, a nova legenda deve reunir políticos órfãos do carlismo, do falecido senador Antonio Carlos Magalhães. Entre os parlamentares eleitos pela Bahia que devem acompanhar o vice-governador do Estado estão os deputados federais José Carlos Araújo (PDT), Edson Pimenta (PCdoB) Paulo Magalhães (DEM), Fernando Torres (DEM) e Jânio Natal (PRP).

No ato político está prevista a presença dos prefeitos de Feira de Santana, Tarcízio Suzart Pimenta Júnior e de Simões Filho, Israel Miranda Rebouças.

Kassab deve chegar na noite do sábado a Salvador. O evento será realizado no hotel Fiesta Bahia, na capital. Na segunda-feira, o prefeito de São Paulo reunirá seus aliados em um evento político em São Paulo, na Assembleia Legislativa do Estado.

O nome do partido de Kassab ainda não está definido. A princípio seria Partido da Democracia Brasileira (PDB), mas deve ser lançado como Partido Social Democrático (PSD).

(Cristiane Agostine | Valor)


E no Pará, quem vai vestir essa camiseta?




quinta-feira, 17 de março de 2011

O velho comunista


O ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, afirmou que o governo “é frontalmente contrário” ao relatório do deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP) com mudanças no Código Florestal.
 
O grande problema dos ortodoxos comunistas é que eles não coseguem entender as novas formações sociais do sistema capitalista. Nas suas análises utilizam as já superadas metodologias marxistas, do desenvolvimento das fuerzas produtivas como condição para a e volução do modelo capitalista e, a partir da indústria. 


O relatório prevê flexibilização nas atuais regras de preservação.

“O Aldo fez concessões no relatório com as quais é impossível concordar. Não vamos permitir que o código passe daquele jeito. É um assunto que está no Legislativo, mas estamos trabalhando para construir outra proposta”, garante Carvalho.

No começo da semana, uma reunião da Frente Parlamentar da Agropecuária decidiu confrontar ONGs e parlamentares ambientalistas para apressar a votação do relatório, cuja redação final foi apresentada em julho de 2010.

“Vamos resolver isso no voto. Chega de postergar. Aqui, é a Casa do dissenso, e não do consenso”, afirmou o deputado Abelardo Lupion (DEM-PR), um dos líderes do “núcleo duro” da bancada ruralista.
O relatório de Aldo Rebelo tem a oposição da Via Campesina, das entidades de ambientalistas (como Greenpeace e Instituto Socioambiental), da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) e do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (Ibama).

PMDB
 Em reunião de bancada encerrada na tarde desta quarta-feira, o PMDB comprometeu-se a apoiar integralmente o substitutivo do deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP) ao Projeto de Lei 1876/99, que altera o Código Florestal. “Vamos dar os 79 votos do partido a seu relatório no plenário”, prometeu o líder, deputado Henrique Eduardo Alves (RN).

O deputado Celso Maldaner (PMDB-SC) também reivindicou que o texto seja votado o mais rapidamente e reforçou seu apoio. “Vamos fechar questão em torno do relatório no PMDB”. Os demais participantes da reunião, sugerida por Maldaner para discutir o assunto, também prometeram votar em favor do texto.
(com informações da Agência Brasil).

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Bela fusão para governar a metade do Brasil. "There's no such thing as a free lunch"

Fusão à vista - DEM PMDB

O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, uma das principais lideranças do DEM, se reuniu há alguns dias com o ex-deputado Moreira Franco (PMDB-RJ), homem de confiança do presidente nacional da sigla e candidato a vice na chapa da presidenciável Dilma Rousseff, Michel Temer.

No encontro , foi discutida a fusão entre as duas siglas. Fontes do DEM, conforme anunciou nesta terça-feira (26) a colunista Mônica Bergamo, do jornal Folha de S. Paulo, querem com a fusão “formar o maior partido do Congresso Nacional para se contrapor ao PT".

No Espírito Santo, caso a união se consolide, demistas e peemedebistas passariam a ter um terço da Assembleia Legislativa, com 10 deputados. Hoje, com a saída de Nilton Baiano (PP) e a entrada de Solange Lube, o PMDB se igualou em número de deputados ao DEM, que também fez cinco parlamentares. Uma possível união entre os dois partidos deixaria o governador eleito Renato Casagrande (PSB) refém da fusão DEM/PMDB.

Casagrande teria muito mais trabalho para costurar apoios na Assembleia. O novo governador teria também que entregar alguns bons cargos do seu governo a demistas e peemedebistas, contrariando sua posição inicial de não leiloar cargos por imposição política, e sim por mérito técnico.

Se para Casagrande a fusão seria desastrosa, de outro lado, quem festejaria muito a união seria o governador Paulo Hartung (PMDB). Nesse novo contexto, Hartung teria chances de ampliar sua influência no governo de Casagrande, manipulando mais à vontade os passos dos parlamentares e, consequentemente, assegurando uma parcela mais generosa de poder dentro do novo governo. O flerte entre DEM e PMDB, pelo histórico dos dois partidos, não parece nada platônico. Kassab aposta que a fusão poderia ser benéfica para os dois partidos em qualquer cenário, seja com Serra ou Dilma.

O prefeito paulista sabe que a fusão garantiria a maior bancada da Câmara dos Deputados aos dois partidos. Caso José Serra (PSDB) vença a eleição no próximo domingo (31), as lideranças do DEM trabalhariam para arrastar o PMDB para debaixo da asa do tucano, assegurando a governabilidade do novo presidente. Se Dilma se sagrar vitoriosa, os demistas manteriam a posição de "independência" em relação ao governo federal, aumentando o poder de barganha da nova bancada.

Mônica Bergamo

sexta-feira, 5 de março de 2010

Pará - Nova proteção a pedófilo

Contando com a proteção de artimanhas o ex-deputado Luis Afonso Sefer, continua Caso Sefer: Interrogatório é adiado mais uma vez Foi adiado mais uma vez o interrogatório do ex-deputado Luis Afonso Sefer, acusado de estupro contra uma menina de 9 anos, na época do crime, que seria realizado na manhã desta sexta-feira (5).

O motivo foi o pedido da defesa para que o depoimento da vítima fosse realizado por vídeo conferência. Defesa e Promotoria concordaram que o depoimento da jovem por carta precatória não foi suficiente. A jovem não está mais em Belém, pois integra um programa de proteção à vítimas de violência. O pedido foi feito pela defesa antes mesmo da realização da sessão de qualificação e interrogatório de Sefer e hoje a juiza acatou a solicitação, em virtude não ter havido tempo hábil para reunir os recursos necessários para a realização do depoimento dela.

A juiza Graça Alfaia, da Vara de Crimes Contra Criança e Adolescente, determinou então o dia 7 de abril para o depoimento da vítima. Com isso o interrogatório de Sefer foi adiado para o dia 8 de abril. Além dele, devem ser ouvidas duas testemunhas, sendo uma de defesa e uma da promotoria, que tiveram sua inclusão solicitada também na audiência de hoje.

Caso - Luís Sefer é acusado de ter abusado sexualmente uma menina de 9 anos, durante três anos, período em que a vítima morou na casa dele. Pela acusação, ele foi alvo de investigação nas Comissões Parlamentar de Inquérito da Pedofilia, do Senado e da Assembleia Legislativa do Pará. Desligado do partido que pertencia, o DEM, foi indiciado pelo crime, sendo preso no Rio de Janeiro no dia 26 de maio de 2009. Em 22 de junho do mesmo ano, o ex-deputado conseguiu habeas corpus, foi libertado e hoje responde o processo em liberdade. O Liberal

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Aqui em Brasília - Governador do DF em exercício, Paulo Octávio se desfilia do DEM...e renuncia ao Governo do DF

Após se desfiliar do DEM, o governador interino do Distrito Federal, Paulo Octávio (sem partido), decidiu nesta terça-feira renunciar ao cargo. Segundo a assessoria do governador interino, ele vai entregar a carta de renúncia às 17h na Câmara Legislativa do DF.

Interlocutores do governador interino, afirmam que sua decisão é consequência da falta de apoio de partido aliados para permanecer no comando do DF.

Com a renúncia de Paulo Octávio, o presidente da Câmara Legislativa, Wilson Lima (PR), deve assumir interinamente o governo do DF.

Leia a matéria completa no UOL Aqui

Também renunciou ao DEM.

O governador em exercício do Distrito Federal, Paulo Octávio, entregou na tarde desta terça-feira (23) seu pedido de desfiliação do DEM. A informação foi confirmada pela assessoria do governador. O comunicado tem apenas uma frase: “Venho por meio desta comunicar a minha desfiliação do partido.” A carta foi entregue ao presidente do partido, deputado federal Rodrigo Maia (RJ). Octávio assumiu o governo desde a prisão do governador José Roberto Arruda (sem partido), decretada no último dia 11, que também se desfilou do DEM antes de ser expulso da legenda.

A Executiva Nacional do DEM havia imposto prazo até esta quarta-feira (24), quando os líderes da legenda se reúnem, para que Octávio deixar o partido ou renunciar ao governo do DF. Hoje mesmo, o deputado federal Ronaldo Caiado (GO) e o senador Demóstenes Torres (GO) - ambos do DEM -, afirmaram que apresentariam o pedido de expulsão de Paulo Octávio, por causa das denúncias que supostamente envolvem a cúpula do governo do DF, deputados distritais e empresários em um esquema de corrupção e pagamento de propina a políticos por empresas de informática que tinham contratos no governo.

Leia a matéria completa no UOL Aqui

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Projeto de Desenvolvimento - Mais Estado ou menos Estado ou o Estado necessário

Planalto manda PT tirar viés estatizante do programa de Dilma


Ordem é para deixar claro no texto que ela manterá política econômica, com câmbio flutuante e metas de inflação

Vera Rosa, BRASÍLIA

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, pré-candidata do PT ao Palácio do Planalto, não gostaram do tom do documento intitulado A Grande Transformação, que contém as diretrizes do programa de governo petista. Lula e Dilma avaliaram que o texto passa a imagem errônea de que um governo chefiado pela ministra representará uma guinada à esquerda e terá caráter estatizante. Não foi só: querem agora que o PT deixe claro no programa que Dilma manterá os fundamentos da política econômica, como câmbio flutuante, metas de inflação e ajuste fiscal.

O incômodo do presidente e da pré-candidata do PT em relação ao conteúdo do documento - que será apresentado no 4.º Congresso Nacional do partido, de 18 a 20 deste mês, em Brasília - foi transmitido ontem pelo Planalto aos integrantes da Executiva Nacional petista. Dilma reclamou que nem mesmo viu o texto, obtido pelo Estado e publicado na edição do último dia 5, e ficou surpresa com a repercussão negativa da proposta.

Ancorada pelo mote de um novo "projeto nacional de desenvolvimento", a plataforma do PT prega maior presença do Estado na economia, com fortalecimento das empresas estatais e das políticas de crédito do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal (CEF) para o setor produtivo.

Em reunião da coordenação de governo, na segunda-feira, Lula observou, porém, que já está fazendo isso. Para ele, a referência ao fortalecimento de estatais, do jeito que está no texto, pode criar confusão. Tanto o presidente como Dilma sempre dizem que o Brasil só conseguiu sair da crise mundial antes dos outros países por ter reforçado o papel dos bancos públicos.

"Se não tivéssemos esses bancos, não sei o que seria de nós", tem afirmado a ministra. Na avaliação do Planalto, no entanto, o documento petista pode dar a impressão equivocada de que a pré-candidata do PT defende a reestatização de empresas. A principal recomendação de Lula é para o PT "evitar marolas" no debate.

O temor do governo é que a oposição carimbe em Dilma, uma ex-guerrilheira, a pecha de esquerdista e autoritária. Além disso, a ministra considerou excessivamente genérico o eixo do documento que trata da saúde ("O SUS pode garantir um sistema universal de qualidade") e o tópico que diz ser necessário "aprofundar a transversalidade da política de direitos humanos". Para ela, faltou, ainda, abordar com mais consistência o tema da política industrial.

O presidente do PT, deputado Ricardo Berzoini (SP), admitiu que haverá mudanças na "forma" do texto, mas negou cobranças do governo. "Não temos essa interpretação de que estamos olhando pelo retrovisor", disse Berzoini, após discurso, no plenário da Câmara, em homenagem aos 30 anos do PT, completados ontem. "Gostamos do Estado aparelhado, mas isso não significa inchaço da máquina. E ninguém duvida que vamos preservar a gestão fiscal responsável. Quem quer mudar isso é o PSDB", rebateu.

Berzoini lembrou que a plataforma de Dilma passará pelo crivo dos aliados. Cotado para vice na chapa, o presidente da Câmara, Michel Temer (SP), comentou, em conversa reservada, que o PMDB não aceitará "prato feito" do PT.

O assessor de Assuntos Internacionais da Presidência, Marco Aurélio Garcia - coordenador do programa - afirmou que o rascunho da plataforma de Dilma, "bastante preliminar", não provocou descontentamento. "Não deve haver confusão entre o debate do conteúdo substantivo e as interpretações que analistas podem fazer", insistiu Garcia. "As proveitosas observações ao texto preliminar foram levadas em conta na elaboração das versões subsequentes das diretrizes do programa, como é hábito no PT."

Estadão

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Aqui em Brasília - STJ se reúne para decidir sobre prisão preventiva de Arruda e se confirma o afastamento do Governo

Procuradoria pediu prisão do governador do Distrito Federal.
Motivo da prisão seria o suborno a testemunha do mensalão do DEM.

Nathalia Passarinho e Fausto Carneiro Do G1, em Brasília

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) está reunido na tarde desta quinta-feira (11) para decidir sobre pedido de prisão preventiva do governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda (sem partido, ex-DEM). O motivo é a tentativa de suborno ao jornalista Edmilson Edson dos Santos, conhecido como Sombra. A reunião da corte especial do STJ começou por volta de 15h40. A prisão só é decretada depois de ser referendada pelos ministros integrantes da corte.

Mais três personeiros do Governo também estão sendo indiciados no decreto de prisão  que se publicou agora.

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Aqui em Brasília - MENSALÃO DO DEM:STJ determina quebra de sigilos de Arruda


Foram abertas informações bancárias e fiscais do governador e de mais 15 envolvidos no esquema do mensalão do DEM

Arruda disse que, desde o início do processo, colocou seus dados à disposição da Justiça; decisão também atinge a primeira-dama

HUDSON CORRÊA
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O ministro Fernando Gonçalves, do STJ (Superior Tribunal de Justiça), determinou a quebra dos sigilos fiscal e bancário do governador José Roberto Arruda (ex-DEM) e de outros 15 envolvidos no chamado mensalão do DEM. A decisão, do dia 18 de dezembro, só foi divulgada ontem. Também foram abertos os sigilos do presidente da Câmara do DF, deputado Leonardo Prudente, flagrado colocando dinheiro na meia, e da deputada Eurídes Brito (PMDB).
São os deputados distritais que vão decidir sobre pedido de impeachment proposto contra Arruda, acusado de cobrar propina de empresas de informática, ficar com 40% do dinheiro e distribuir o resto a aliados.
Até a mulher do governador, Flávia Arruda, foi atingida pela decisão judicial, pois houve a quebra de sigilo do Instituto Fraterna, entidade de assistência social presidida por ela.
Há suspeita de que as despesas da ONG eram pagas com dinheiro de propina. A primeira-dama nega. Outra entidade de assistência, a Associação Brasiliense dos Amigos de Arruda, também teve o sigilo quebrado. A Fraterna e a associação foram alvos de busca e apreensão da Polícia Federal em dezembro. O inquérito da PF que investiga Arruda corre no STJ, onde ele tem foro privilegiado. Gonçalves entendeu que não era necessária a autorização da Câmara do DF para determinar a quebra. O aval dos deputados é, atualmente, indispensável para abertura de ação penal contra um governador.
Outros envolvidos atingidos pela medida do STJ são Domingos Lamoglia, conselheiro do Tribunal de Contas do DF; Fábio Simão, chefe de gabinete de Arruda até o escândalo; José Luiz Valente, que era o secretário de Educação; o assessor da Secretaria de Educação Gibrail Gebrim; e Omézio Pontes, ex-assessor de imprensa.
A decisão do ministro ainda atinge as empresas Adler, Vertax, Infoeducacional, Unirepro, Linknet e CTIS, que, segundo Durval Barbosa, ex-secretário de Arruda, pagavam propina para o esquema em troca de contratos. As empresas negam as acusações.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Corrupção - O "grande Chefe"...de gangue



BRASÍLIA - Uma das gravações do escândalo do mensalão do DEM mostra que o governador José Roberto Arruda era tratado como o "big boss" (grande chefe) do suposto esquema de repasse de propina a deputados aliados . No vídeo em poder da PF, o então secretário de Relações Institucionais, Durval Barbosa , e o chefe da Casa Civil, José Geraldo Maciel, negociam como direcionar licitações. Tudo, segundo o próprio Maciel, a mando de Arruda. A gravação desmonta a defesa apresentada pelo governador, que alega ter deixado Durval num cargo sem poder e sem orçamento após ter recebido uma "herança maldita" do governo anterior. ( Os vídeos que revelam indícios de corrupção no governo Arruda )

No vídeo, Maciel diz que foi o próprio governador quem pediu que Durval participasse de uma tentativa de favorecimento ao Grupo Brasif numa licitação, e que decidisse como proceder em outro caso, no qual um deputado distrital planejava interferir numa concorrência pública.

Durval pede a Maciel que converse com Arruda sobre a divisão de R$ 200 mil pagos a título de "reconhecimento" por empresas. Maciel mostra familiaridade com o assunto e chega a questionar quanto sobraria para o governador. Na reunião com Durval, ocorrida no Palácio do Buriti, sede do governo do DF, Maciel relata ter feito uma viagem com o "big boss" ao Rio em que teria prometido ajudar pessoas da Brasif identificadas como Santos e Jonas. O presidente do grupo se chama Jonas Barcellos.

- O Arruda foi procurado lá por um cidadão chamado Santos, que é sócio de outro chamado Jonas, que é da tal de Brasif Duty Free do Brasil, desse grupo. O Arruda o recebeu, eu me afastei. Em seguida, o Arruda me chamou e disse: "Zé, participa aqui". - conta Maciel. - O Arruda disse para ele que iria me incumbir de eu vir conversar com você, para ver se é possível acondicionar a lista e, se for possível, que esse pessoal assuma com você todos os compromissos que tiver que serem assumidos (sic).

Leia matéria na íntegra no Jornal "O Globo" Aqui