domingo, 5 de setembro de 2010

Educação:Maior desafio do Brasil








Quando Luiz Inácio Lula da Silva assumiu a presidência do Brasil no começo de 2003, declarou emocionado que finalmente tinha recebido seu “primeiro diploma” ao se tornar presidente do país.
Um dos presidentes com menos escolaridade do país – Lula cursou apenas até a quarta série – logo se tornou um dos mais queridos, tirando milhões da pobreza extrema, estabilizando a economia do Brasil e quase ganhando status quase lendário dentro e fora do país.
Mas embora Lula tenha superado sua origem humilde, o país ainda está lutando contra a sua própria. Talvez porque mais do que qualquer outro desafio que o Brasil enfrenta hoje, a educação seja o maior empecilho em sua tentativa de acelerar a economia e se estabelecer como uma das nações mais poderosas do mundo, expondo uma grande fraqueza na nova armadura do país.
“Infelizmente, numa época de competição global, o atual estado da educação no Brasil significa que o país pode ficar atrás de outras economias em desenvolvimento na busca de novos investimentos e oportunidades para o crescimento econômico”, concluiu um relatório do Banco Mundial em 2008.
Ao longo da última década, os estudantes brasileiros ficaram entre os últimos países nos exames internacionais de competências básicas como leitura, matemática e ciências, atrás de outros países latino-americanos como o Chile, Uruguai e México.
Os brasileiros de 15 anos de idade ficaram em 49º lugar entre os 56 países no teste de leitura do Programa para Avaliação Internacional de Estudantes, com mais da metade dos alunos qualificados no nível de leitura mais baixo do teste em 2006, o ano mais recente disponível. Em matemática e ciências, eles foram ainda pior.

“Deveríamos ter vergonha disso”, diz Ilona Becskehazy, diretora executiva da Fundação Lemann, uma organização sediada em São Paulo que se dedica a melhorar a educação brasileira. “Isso significa que os jovens de 15 anos têm mais ou menos o mesmo nível de instrução que as crianças de 9 ou 10 anos em países como a Dinamarca ou Finlândia.”
A tarefa que o país precisa enfrentar – e o legado de Lula – é desanimadora. Aqui nesta cidade extremamente pobre do nordeste do país, onde Lula viveu seus primeiros sete anos, cerca de 30% da população ainda é analfabeta, um número três vezes maior do que a média nacional.

Quando Lula era criança aqui, seu pai costumava bater em alguns de seus irmãos mais velhos quando eles iam para a escola em vez de trabalhar, diz Denise Paraná, autora de uma biografia do presidente.

Hoje, os professores dizem que muitos pais mandam os filhos para a escola só porque o comparecimento é exigido pelo programa de subsídio Bolsa Família que Lula expandiu bastante durante seu governo, e que fornece até US$ 115 dólares (R$ 200) por mês por família.

Mas, mesmo com o incentivo, os níveis de leitura variam tanto aqui que numa classe de oitava série, alunos de 13 a 17 anos leem todos em voz alta o mesmo texto. “Muitos pais dizem: 'por que eles devem estudar se não há oportunidades?'”, diz Ana Carla Pereira, professora de outra escola rural daqui.

Como presidente, as políticas educacionais do próprio Lula começaram devagar; ele dispensou dois ministros da educação antes de deixar um no lugar em 2005. O programa educacional do governo só começou em 2007 – quatro anos depois que Lula assumiu o poder.

Agora no último ano no governo e falando sobre seu lugar na história, Lula tem uma “obsessão” com o assunto, disse seu ministro da educação Fernando Haddad, que ficou visível quando ele voltou recentemente à cidade de sua infância.

“Quero que todas as crianças estudem muito mais do que eu pude estudar, muito mais”, disse ao anunciar um programa para dar laptops para estudantes. “E que todos consigam um diploma universitário, que todos tenham um diploma vocacional.”

Leia a matéria completa no The New York Times Aqui

Matérias primas, comoodities para o crescimento da europa



Matérias primas: aço, ferro, alumínio e em geral, commodities, com pouco valor agregado, são os insumos da pesada infraestrutura da Alemanhã uma das maiores economias da Europa.










São milhares de estações de trens, espalhadas por toda Europa, que foram modernizadas com recursos naturais dos países emergentes, insumos de baixo custo, transformados na principal infraestrutura de transporte. 

domingo, 29 de agosto de 2010

Alemanhã - O Carro Chefe da economia da Europa

Centro de Colónia (Alemania) Koln (Germany)



Catedral de Colónia



A Catedral de Colônia (português brasileiro) ou Colónia (português europeu) (alemão: Kölner Dom), localizada na cidade alemã de Colônia, é uma igreja de estilo gótico, o marco principal da cidade e seu símbolo não-oficial.
A construção da igreja gótica começou no século XIII (1248) e levou, com as interrupções, mais de 600 anos para ser completada. As duas torres possuem 157 metros de altura, com a catedral possuindo comprimento de 144 metros e largura de 86 metros. Quando foi concluída em 1880, era o prédio mais alto do mundo. A catedral é dedicada a São Pedro e a Maria.
Foi construída no local de um templo romano do século IV, um edíficio quadrado conhecido como a "mais velha catedral" e administrada por Maternus, o primeiro bispo cristão de Colônia. Uma segunda igreja foi construída no local, a chamada "Velha Catedral", cuja construção foi completada em 818, que acabou queimada em 30 de abril de 1248.
Com a Segunda Guerra Mundial, a catedral acabou recebendo 14 ataques por parte de bombas aéreas e não caiu; a reconstrução foi completada em 1956. Na base da torre noroeste, um reparo de emergência realizado com tijolos de má-qualidade retirados de uma ruína próxima da guerra permaneceu visível até fim da década de 1990 como uma lembrança da guerra, mas então foi decidido que a parte deveria ser reformada para seguir a aparência original.

Embaixo o trem rápido não tanto quanto o rápido São Paulo-Rio, mas é seguro. 

terça-feira, 24 de agosto de 2010

12 MILHÕES SE SEGUIDORES NO TWITTER

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Recordações - Eramos felices e não sabiamos - Del Shannon * RUN AWAY *

Eleições no Pará - Aviltamento

Palavra pouco conhecida, quase inexistente, se não fosse porque existe nos dicionários. É útil para descrever o grau de baixeza do que é capaz um espécimem um sub-humano como é esse que aparece na foto, como candidato a deputado.
Fora do blog do Bacana, em Belém não encontrei referência ao ato cometido pelo pedófilo.

O povo esquece e muitos justificam. Políticos não querem perder votos e, nos seus programas de governos, não mencionam temas que podem ser desagregadores.

Aviltamento= ato ou efeito de aviltar(-se).

1 estado ou condição que revela alto grau de baixeza; abjeção, vileza

2 rebaixamento moral; humilhação, vexame

3 redução de valor; desvalorização

E ainda é candidato. Pode se eleger. Que partido representa?

Segue a matéria do Bacana.

Sefer resolveu contra atacar. Sefer, para quem não se recorda, foi acusado de pedofilia contra uma garota de 9 anos na época e foi condenado em primeira instância.

Ele recorreu do processo. Agora, criou um site.
A frase é de uma carta aberta, na verdade uma frase forte, que coloca em cheque a CPI da Pedofilia da Alepa. Na frase Sefer diz que nunca teve oportunidade de se defender. Como assim ??? Com a palavra, a CPI... Lá ele aparece em fotos com a família.

Com Nazinha também. Tem ainda depoimentos de gente que vota em Sefer. Tem vídeo de Sefer. Tem ainda biografia, tem " A Verdade - veja as provas de inocência de Sefer" e o "Processo - leia o processo". Tem também o " Conheça todas as mentiras e contradições do processo".

Tá tudo lá, claro, na versão dele, Sefer. Versão oficial, diga-se.

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Agropalma suspende produção de biodiesel em unidade de Belém

Agropalma, uma das maiores empresas produtoras de óleo de palma do mundo, decidiu interromper as atividades de sua fábrica de biodiesel, em Belém.

Depois de não conseguir fechar contratos de venda no último leilão da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), realizado em maio, a empresa não viu mais sentido em manter as atividades da planta. “Ficamos de fora no último leilão por causa do preço.

Ainda não sabemos se continuaremos ou não a produzir biodiesel. A chance de continuar é exatamente a mesma de parar”, afirma Marcello Brito, diretor comercial da Agropalma. No último leilão da ANP foram adquiridos 600 mil metros cúbicos do combustível, sendo que o preço médio pago pelo governo foi de R$ 2.105,58 por metro cúbico.

Segundo Brito, a produção do biodiesel da Agropalma era feita a partir do ácido graxo residual do processo de refino do óleo de palma. Apesar de ser uma fonte de renda, a comercialização do combustível representava menos de 1% do faturamento da empresa, que tem foco na venda do óleo, produto que está valorizado no mercado internacional.

A empresa alega que a oferta superior à demanda tem pressionado os valores do biodiesel. De fato, o preço médio pago pela ANP no último leilão é 6% inferior ao praticado em março deste ano, de R$ 2.237,05 por metros cúbico. A oferta, porém, já não supera mais a demanda pelo combustível. Dados da ANP mostram que a produção de biodiesel entre janeiro e julho de 2010 foi de 1,13 milhões de metros cúbicos para uma demanda do governo de 1,134 milhão. Essa relação já foi muito pior.

Em 2008, quando o Brasil passou a misturar o biodiesel ao diesel convencional, a produção do combustível de origem vegetal foi de 1,16 milhão de metros cúbicos para uma demanda de apenas 740,7 mil metros cúbicos.

Alexandre Inacio - Valor Econômico Nota BiodieselBR: O último trecho da reportagem acima equivocadamente analisa oferta e demanda com bases nos números da produção. No entanto é sabido que a compra de biodiesel acontece de acordo com a demanda. Portanto o correto seria analisar a oferta de acordo com a capacidade produtiva autorizada pela ANP.

Em relação a demanda em 2008, o texto deveria considerar o consumo de diesel, mas utilizou apenas as entregas nos leilões da ANP e deixou de lado os leilões da Petrobras. Assim, com base nos dados da ANP, é possível afirmar que nos últimos meses a capacidade de produção tem crescido enquanto a demanda se manteve fixa no B5.

Eleições no Pará - Confira a agenda dos candidatos para hoje, segunda feira 16

DOMINGOS JUVENIL (PMDB)
Às 7h30, o candidato participa de caminhada na feira do Guamá e nas principais ruas do entorno. À tarde, reunirá com assessores. À noite, reunirá com lideranças comunitárias do Guamá, às 19 h, na sede do Bole Bole.

FERNANDO CARNEIRO (PSOL)
Pela manhã, faz articulações e reuniões internas com lideranças políticas, em Belém. Às 16h, reúne com a coordenação de campanha, no comitê Fernando Governador, no bairro do Marco.

SIMÃO JATENE Coligação “Juntos com o Povo” (PSDB, PPS, PMN, PRP, PSDC E PRTB). Aproveita a manhã e parte da tarde para gravar programas para o Horário Eleitoral Gratuito. Às 16h, participa de reunião com a diretoria da Associação de Peritos do Pará. Às 17h, reúne com líderes de Monte Alegre.

ANA JÚLIA CAREPA
Coligação “Acelera Pará” (PT, PTB, PR, PP, PSC, PHS, PTN, PT do B e PTC, por PDT, PSB, PCdoB, PRB, PV) Das 9h às 13h, participa de gravação de programa eleitoral. Às 18h55, participa de entrevista em uma TV local. Às 19h30, participa de uma reunião no comitê da Frente Acelera Pará. Às 20h, participa da inauguração do comitê do candidato a deputado estadual Carlos Santos.

CLEBER RABELO (PSTU) Às 6h, faz panfletagem em canteiro de obra e continua a mesma programação durante a tarde. Às 18h30, faz panfletagem na escola Souza Franco.

ECONOMIA INTERNACIONAL - China supera Japão e é a segunda maior economia mundial


A economia japonesa se desacelerou no segundo trimestre e perdeu para a China o posto de segunda maior do mundo -- ao menos no período de abril a junho.

O PIB japonês cresceu 0,1% em relação aos três primeiros meses do ano, quando se expandiu em 1,1%, com a valorização do iene em relação ao dólar prejudicando o setor exportador e o consumo interno perdendo força.

O resultado é que o PIB japonês no segundo trimestre ficou em US$ 1,29 trilhão, ante US$ 1,34 trilhão dos rivais chineses, segundo cálculos do "Wall Street Journal".

 Os dados de abril a junho (que ainda estão sujeitos a revisão) indicam que irá se confirmar a previsão do banco central chinês de que o país passará já neste ano o Japão como a segunda maior economia global. Não que o dado possa ser considerado realmente surpreendente.

O Japão passou todos os anos 1990 e a atual década com baixo crescimento (nesse período, só teve uma expansão anual maior que 3%), enquanto a China acumulou taxas de avanço de mais de um dígito -- até se tornar o principal motor da retomada global.

O próprio FMI prevê que a China irá passar neste ano o Japão como a segunda maior economia mundial, atrás apenas da dos EUA. No ano passado, a distância entre os dois países era de US$ 150 bilhões (algo como o PIB anual do Chile).

 E a vantagem chinesa neste ano será de US$ 92 bilhões, prevê o Fundo, que calcula que o país terá um PIB de US$ 5,4 trilhões --o dos EUA chegará a US$ 14,8 trilhões. Ainda que a distância do PIB per capita dos dois países seja enorme (o japonês, de US$ 40 mil, é quase dez vezes maior que o chinês), a vantagem de Pequim é um marco -- ainda mais levando em conta a rivalidade histórica entre as duas nações -- e algo impensável há 20 anos.

 No fim da década de 1980, quando parecia que o Japão iria se tornar a maior economia do mundo, o PIB chinês representava menos de 7% do tamanho do japonês. Desde então, os chineses passaram Reino Unido, França e, em 2007, Alemanha. POLÊMICA No dia 30 de julho, o vice-presidente do banco central chinês e chefe do órgão regulador de câmbio, Yi Gang, chegou a afirmar que a China havia tomado o posto do Japão como a segunda maior economia do mundo.

"A China já é agora, de fato, a segunda maior economia do mundo", informou Yi Gang, na ocasião em uma entrevista à revista "China Reform", publicada também no portal do governo chinês. No entanto, a conclusão de Yi Gang, que mexe profundamente com a ordem econômica mundial, não havia sido explicada e o PIB do Japão não tinha sido informado, portanto, não era possível fazer a comparação.