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segunda-feira, 17 de março de 2014

Embarques de milho de Mato Grosso recuaram 62% em fevereiro



SÃO PAULO - As exportações de milho de Mato Grosso foram consideravelmente reduzidas em fevereiro para dar lugar aos embarques de soja, informou hoje o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), em boletim.

No último mês, o Estado exportou apenas 599 mil toneladas de milho, 62% abaixo de fevereiro do ano passado. Conforme o Imea, esse volume representou 56% do total embarcado pelo país, de 1,06 milhão de toneladas.

A participação mato-grossense nos embarques nacionais também está bem abaixo dos 69% de um ano atrás, o que demonstra que o foco do mercado na soja, que começa a ser escoada em ritmo intenso mais cedo em 2014. “A expectativa é que nos próximos meses os volumes diminuam ainda mais, voltando a se tornarem ativos a partir do segundo semestre, com a entrada da nova safra”, disse o Imea, no boletim.

Em fevereiro, os principais compradores do grão mato-grossense foram Vietnã e Argélia. O porto de Santos continua sendo o principal ponto de embarque, porém sua participação de 41% em fevereiro é inferior aos 51% do mesmo período do ano passado.

Mato Grosso já embarcou 13,95 milhões de toneladas de milho no acumulado da safra 2013/14, restando cerca de 590 mil toneladas, segundo projeções do Imea, a serem escoadas até a entrada da safra nova, a partir de junho.


(Mariana Caetano | Valor)

domingo, 17 de abril de 2011

Brasil e China enfrentam crescentes tensões comerciais

Financial Times

As tensões comerciais entre Brasil e China deverão aumentar após o país asiático ter se tornado, no ano passado, o maior investidor direto estrangeiro na maior economia da América Latina.

Uma análise dos dados do Banco Central do Brasil mostra que a China foi responsável por aproximadamente US$ 17 bilhões dos US$ 48,46 bilhões de afluxo total de investimento direto estrangeiro (IDE) em 2010, em comparação a menos de US$ 300 milhões em 2009, segundo a Sobeet, um centro de estudos brasileiro de empresas transnacionais.

"É a primeira vez que temos tanto investimento da China", disse Luis Afonso Lima, presidente da Sobeet, ao "Financial Times". As exportações de commodities, como minério de ferro e o "complexo de soja" (grão, farelo e óleo), para a China ajudaram a manter a economia brasileira à tona durante a crise financeira.

Mas tensões surgiram após a China também ter despontado no ano passado como uma das maiores fontes de entrada de produtos baratos no Brasil, ajudada pela valorização do real, que está minando a competitividade da indústria doméstica.
Isso levou Guido Mantega, o ministro da Fazenda, a pedir neste ano pela valorização do yuan.

O jornal brasileiro "Folha de São Paulo" noticiou na semana passada que o governo estava considerando restrições ao IDE em mineração, incluindo a imposição de cotas mínimas de oferta doméstica e filtragem de transações com base no "perfil do investidor".

Lima disse que grande parte do IDE da China no Brasil, canalizado por meio de paraísos fiscais como Luxemburgo, está ligado a commodities.

A maior transação envolveu a compra pela gigante petrolífera chinesa Sinopec de uma participação acionária de 40% na Repsol Brasil, por US$ 7,1 bilhões.
Grande parte do investimento chinês leva a pouca transferência de tecnologia para a indústria brasileira, disse Lima.

Tradução: George El Khouri Andolfato

domingo, 13 de março de 2011

De continuar assim a economia regride, o país regride e voltamos a ser terceiro mundo

O Brasil como um todo parece surfar na onda da valorização dos commodities e relaxa na geração de mais competitividade, de inovação e agregação de valor local nos seus produtos. Estamos vivendo um processo de desindustrialização e em geral, reprimarização da produção.


Veja artigo completo, no Valor Econômico do Carlos A. Cavalcanti é vice-presidente do Conselho Superior de Comércio Exterior e diretor do departamento de Infraestrutura da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).

 Aqui leia este trecho do artigo. 



"No campo comercial, a qualidade da relação deteriorou-se, sobretudo da perspectiva brasileira. O pior déficit do Brasil é com os EUA, embora o quinto melhor superávit dos EUA seja conosco. 
Em 2010, as exportações americanas atingiram mais de US$ 27 bilhões - o maior valor registrado na série histórica bilateral. Já as exportações brasileiras, de cerca de US$ 19 bilhões, mantém-se em nível pré-2004. Além disso, a pauta exportadora do Brasil para os EUA se reprimarizou: a participação dos produtos básicos saltou de 6% em 2001 para 31% em 2010".

domingo, 5 de setembro de 2010

Matérias primas, comoodities para o crescimento da europa



Matérias primas: aço, ferro, alumínio e em geral, commodities, com pouco valor agregado, são os insumos da pesada infraestrutura da Alemanhã uma das maiores economias da Europa.










São milhares de estações de trens, espalhadas por toda Europa, que foram modernizadas com recursos naturais dos países emergentes, insumos de baixo custo, transformados na principal infraestrutura de transporte.