Amazônia, meio ambiente, ecologia, biodiversidade, desenvolvimento sustentável, ciência e tecnologia, incubadoras e parques tecnológicos, política nacional e internacional - Amazonia, the environment, ecology, biodiversity, sustainable development, science and technology, incubators and technology parks, national and international policy
terça-feira, 27 de setembro de 2011
Impasse na floresta
Desde que o governo federal decretou a Medida Provisória 2186/16 com regras para o acesso aos recursos genéticos, há exatos dez anos, o número anual de pedidos de patentes de biotecnologia no Brasil despencou quase 70%. Passou de 1.030 depósitos, em 2001, para 356, no ano passado.
A queda é sintomática, diante do atual cenário de riscos e incertezas sem a existência de um marco legal abrangente para o uso econômico da biodiversidade. "A agenda está travada em função da insegurança jurídica que afasta investimentos", avalia Jorge Ávila, presidente do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (Inpi).
Além da complexidade para a prospecção e transformação do potencial da fauna e flora em produtos, as normas são "excessivamente restritivas". Tanto assim, diz Ávila, que a redução das patentes na área biológica contrasta com crescimento de registros nos demais setores produtivos. Entre 2010 e 2011, o total de patentes no País aumentou de 30 mil para 35 mil, refletindo a evolução da economia.
A lei brasileira não permite patentear organismos vivos ou suas moléculas, protegendo apenas o processo tecnológico que gera substâncias a partir deles. "O ambiente de restrições surgiu no passado em função das ameaças da biopirataria, mas hoje o foco está na promoção de negócios sustentáveis como estratégia de conservação dos recursos naturais", diz Ávila.
"É urgente simplificar e criar condições para que as empresas se regularizem e voltem a investir", ressalta. Neste trabalho de adequação, o Inpi está revendo 5,5 mil pedidos de patente de biotecnologia registrados desde 2001. A instituição enviou questionário aos depositantes para saber se houve acesso a recursos genéticos. A patente pode ser cancelada, caso não exista autorização do Conselho de Gestão do Patrimônio Genético (CGEN) para o projeto.
O impasse freia o ritmo de inovação de indústrias e centros tecnológicos, como a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), instituição não acadêmica que mais registra patentes no País. Até 2010 foram 258 registros, sem contar a proteção pelo desenvolvimento de cultivares - novas variedades de plantas -, que somam mais de 400, rendendo US$ 16,4 milhões por ano em royalties.
Entre os produtos que correm risco de não chegar ao mercado por conta dos atropelos legais, está uma proteína extraída de aranhas, associada à sua capacidade de construir teias. O insumo conferiria maior resistência e elasticidade às fibras de algodão para a indústria têxtil. Mas a pesquisa foi interrompida após multa de R$ 100 mil aplicada pelo Ibama, sob alegação de que a Embrapa teria ido além do autorizado. Em operações feitas em outubro de 2010 e março deste ano, os fiscais notificaram cerca de cem empresas consideradas irregulares no uso dos recursos genéticos, totalizando R$ 120 milhões em multas.
O episódio desencadeou o debate para a revisão do marco legal. "A atual regra é imprecisa e dá margem a interpretações subjetivas", critica Felipe Teixeira, chefe de inovação tecnológica da Embrapa, para quem a legislação não deve só punir, mas incentivar. Em busca de produtos inovadores, várias empresas e centros de pesquisa prospectaram a floresta no período entre a decretação da MP e, dois anos depois, a criação do CGEN, responsável pelas autorizações. "Muitos poderão ter patentes negadas e serão prejudicados", afirma Teixeira. Para ele, a autorização de pesquisa deve ser simplificada. "Enquanto o problema não for resolvido, evitamos prospecção que envolva repartição de benefícios econômicos com comunidades nativas, base da atual legislação de acesso à biodiversidade", diz.
Por segurança, as empresas migram para o uso de espécies vegetais não nativas, trazidas de outros países. "É uma pena, mas os riscos são muito altos", lamenta Vânia Rudge, diretora da Centroflora, empresa que hoje produz cerca de 200 extratos vegetais sob encomenda de clientes de grande porte, principalmente externos. "Muitos temem a perda de patentes e deixam de investir", conta. A orientação é não acessar o conhecimento tradicional. "Falta clareza sobre a amplitude da repartição de benefícios, que pode ser reivindicada por mais de uma comunidade", justifica.
A conservação da natureza depende de seu valor econômico. Vânia cita o caso do jaborandi, planta nativa explorada pela empresa no Piauí, Ceará e Maranhão para produção de pilocarpina - substância usada no tratamento de glaucoma, distribuída mundialmente pela indústria farmacêutica Boehringer Ingelheim. Os produtores locais triplicaram a renda com a venda das folhas, mas similares sintéticos estão levando o produto natural à decadência. "É preciso encontrar novas plantas medicinais para reduzir a dependência da população em relação ao jaborandi, mas as regras atuais inibem o processo", diz Vânia.
Ela sugere uma nova lei capaz de caminhar na velocidade da inovação e de atrair negócios: "É importante termos vantagem competitiva, pois os países concorrentes também estão criando incentivos e regulamentações após o Protocolo de Nagoya, assinado no ano passado".
Para Marcelo Cardoso, vice-presidente de sustentabilidade da Natura, "a situação atual limita a inovação e a transformação da biodiversidade em ativo para o País reduzir a dependência das commodities". Apesar das indefinições, a empresa investe em um centro tecnológico em Manaus para desenvolver cadeias produtivas a partir dos recursos florestais, movimentando investimentos de cerca de R$ 1 bilhão até 2020 na Amazônia. "O uso sustentável do patrimônio genético exige a criação de escala pelos diversos segmentos do mercado, incluindo a indústria farmacêutica e alimentícia", afirma o executivo, confiante em mudanças. "É apenas uma questão de tempo, porque o governo tem uma nova percepção sobre o tema."
A grosso modo, considerando a existência de 1,8 milhões de espécies no país e o atual ritmo das autorizações do governo para prospecção, seriam necessários 72 mil anos para o País conhecer o seu patrimônio genético. A conta é do Movimento Empresarial pela Conservação e Uso Sustentável da Biodiversidade, que reúne 61 empresas e dez organizações, e lidera um plano para mudar os rumos do setor até 2020. "Há uma forte pressão contra a inércia, inclusive por segmentos da economia que não atuam diretamente no uso da biodiversidade", confirma Cristiane de Moraes, do Union for Ethical Biotrade no Brasil.
(Valor Econômico)
segunda-feira, 26 de setembro de 2011
Aliados e oposição criticam criação de tributo para a saúde
BRASÍLIA – Aliados
do governo e parlamentares da oposição criticaram hoje a intenção do
governo de criar um novo imposto para a saúde. A reação foi desencadeada
pela manifestação da ministra das Relações Institucionais, Ideli
Salvatti (PT), de que um tributo será a fonte de financiamento para
aumentar os gastos previstos pela chamada Emenda 29, aprovada pela
Câmara na semana passada.
Os deputados da base aliada tentam justificar a posição da ministra, mas sem sair em defesa de um novo tributo, medida impopular às vésperas de um ano eleitoral. O líder do PT na Câmara, Paulo Teixeira (SP), concorda que é necessária uma fonte “permanente” para financiar os gastos no setor, mas aponta que taxar a classe média não é a solução. “Se houver uma progressividade e se desonerar essa taxação que inventaram para a classe média, pode valer”, defendeu. Segundo Teixeira, alternativas como a taxação de grandes fortunas e altos volumes de movimentação financeira poderiam ser consideradas.
O vice-líder do governo, deputado Hugo Leal (PSC-RJ), defende que a criação da Contribuição Social para a Saúde (CSS) só deve sair do papel caso haja mudanças no cenário econômico brasileiro. “Só vejo cenário concreto para uma nova contribuição, se houver uma mudança radical ou contaminação do país com a crise. Hoje, apesar da manifestação da ministra, se essa mudança não fosse debatida, não vejo possibilidade”, analisou.
A taxação, nos moldes da Contribuição Provisória sobre a Movimentação Financeira (CPMF), está prevista no texto da Emenda 29. Para isso ocorrer, o Senado teria que determinar uma base de cálculo para a cobrança do imposto.
Na oposição, é unânime a rejeição a um novo imposto. O presidente nacional do DEM, senador Agripino Maia (RN), afirmou que, após a derrubada da CPMF, o governo compensou a arrecadação com aumento da cobrança do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) e do PIS/Cofins. Ele não acredita que o Palácio do Planalto seja favorável a criação de um novo tributo. “Eu duvido que o governo ouse em criar imposto, principalmente na crise em que estamos vivendo. Com a carga tributária atual, seria um tiro no pé da competitividade brasileira”, afirmou.
O líder do PSDB no Senado, Álvaro Dias (PR), rejeitou também o argumento de que não haveria dinheiro em caixa para bancar um maior investimento em saúde. “Afirmar que não há dinheiro é uma confissão de desapreço à verdade. Os números oficiais dizem o contrário: a arrecadação da Receita [Federal] é recorde a cada mês”, disse.
(Daniela Martins / Valor)
Os deputados da base aliada tentam justificar a posição da ministra, mas sem sair em defesa de um novo tributo, medida impopular às vésperas de um ano eleitoral. O líder do PT na Câmara, Paulo Teixeira (SP), concorda que é necessária uma fonte “permanente” para financiar os gastos no setor, mas aponta que taxar a classe média não é a solução. “Se houver uma progressividade e se desonerar essa taxação que inventaram para a classe média, pode valer”, defendeu. Segundo Teixeira, alternativas como a taxação de grandes fortunas e altos volumes de movimentação financeira poderiam ser consideradas.
O vice-líder do governo, deputado Hugo Leal (PSC-RJ), defende que a criação da Contribuição Social para a Saúde (CSS) só deve sair do papel caso haja mudanças no cenário econômico brasileiro. “Só vejo cenário concreto para uma nova contribuição, se houver uma mudança radical ou contaminação do país com a crise. Hoje, apesar da manifestação da ministra, se essa mudança não fosse debatida, não vejo possibilidade”, analisou.
A taxação, nos moldes da Contribuição Provisória sobre a Movimentação Financeira (CPMF), está prevista no texto da Emenda 29. Para isso ocorrer, o Senado teria que determinar uma base de cálculo para a cobrança do imposto.
Na oposição, é unânime a rejeição a um novo imposto. O presidente nacional do DEM, senador Agripino Maia (RN), afirmou que, após a derrubada da CPMF, o governo compensou a arrecadação com aumento da cobrança do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) e do PIS/Cofins. Ele não acredita que o Palácio do Planalto seja favorável a criação de um novo tributo. “Eu duvido que o governo ouse em criar imposto, principalmente na crise em que estamos vivendo. Com a carga tributária atual, seria um tiro no pé da competitividade brasileira”, afirmou.
O líder do PSDB no Senado, Álvaro Dias (PR), rejeitou também o argumento de que não haveria dinheiro em caixa para bancar um maior investimento em saúde. “Afirmar que não há dinheiro é uma confissão de desapreço à verdade. Os números oficiais dizem o contrário: a arrecadação da Receita [Federal] é recorde a cada mês”, disse.
(Daniela Martins / Valor)
sábado, 24 de setembro de 2011
Bispo Edir Macedo. Lavagem de dinheiro, evasão de divisas e formação de quadrilha.
A Justiça Federal em São Paulo abriu ação penal para investigar Edir Macedo, líder da Igreja Universal do Reino de Deus (Iurd), e mais três pessoas por lavagem de dinheiro, evasão de divisas e formação de quadrilha. A denúncia é do Ministério Público Federal em São Paulo (MPF-SP), que também havia acusado o grupo de estelionato e falsidade ideológica, mas essas denúncias foram recusadas.
Além de Edir Macedo, foram denunciados o
ex-deputado federal João Batista Ramos da Silva (que foi detido com R$
10 milhões no Aeroporto de Brasília, em 2005), o bispo da Iurd Paulo
Roberto Gomes da Conceição e a diretora financeira Alba Maria Silva da
Costa. A denúncia foi oferecida no último dia 12. o MPF informou que irá
recorrer em relação às denúncias não aceitas. A Justiça Estadual de São
Paulo já aceitara denúncia contra o fundador e líder da igreja
neopentecostal em 2009, mas o processo foi encaminhado à Justiça Federal
devido à natureza dos crimes.
A nova denúncia do MPF usou elementos da
acusação do Ministério Público paulista e incluiu informações novas,
como a participação de doleiros no esquema criminoso. Outra diferença
entre as denúncias é a redução do número de acusados, de dez para
quatro. De acordo com a assessoria do MPF-SP, os seis suspeitos que
ficaram fora da acusação do MPF continuam sendo investigados pela
Polícia Federal.
De acordo com o procurador Sílvio de
Oliveira, o grupo cometia estelionato contra os fiéis da Iurd,
oferecendo “falsas promessas e ameaças de que o socorro espiritual e
econômico somente alcançaria aqueles que se sacrificassem economicamente
pela igreja”.
O procurador só denunciou crimes ocorridos
entre 1999 e 2005, uma vez que foi só em 1998 que o crime de lavagem de
dinheiro passou a integrar o ordenamento jurídico brasileiro. No
entanto, ele citou vários episódios anteriores a esse período para
explicar a estruturação do grupo e como o esquema foi montado.
quarta-feira, 21 de setembro de 2011
O Brasil não deve mais a ninguem la fora, mas os brasileiros sim devem aqui no Brasil
Leiam a análise, muito bem explicada,
didática do Economista Waldir Serafim.
SAIBA TUDO QUE LULA FEZ DE 2002 A
2010
Você ouve falar em DÍVIDA EXTERNA e DÍVIDA INTERNA em jornais e TV
e não entende direito vamos explicar a seguir:
DÍVIDA EXTERNA = é como uma dívida que você deve para bancos e outras pessoas...
Você ouve falar em DÍVIDA EXTERNA e DÍVIDA INTERNA em jornais e TV
e não entende direito vamos explicar a seguir:
DÍVIDA EXTERNA = é como uma dívida que você deve para bancos e outras pessoas...
DÍVIDA INTERNA = é como uma dívida que você deve para sua mãe, pai ou parente...
Quando LULA assumiu o Brasil, em 2002, os montantes eram:
* dívida externa 212 Bilhões
* dívida interna 640 Bilhões
* Total de dívidas: 852 Bilhões
Em 2007 Lula disse que tinha pago a dívida externa. E é verdade.
Só que ele não explicou que, para
pagar a externa, ele aumentou a interna:
Em 2007, no governo Lula:
* Dívida Externa = 0
* Dívida Interna = 1 Trilhão e 400 Bilhões
* Total de dívidas = 1 Trilhão e 400 Bilhões
Em 2007, no governo Lula:
* Dívida Externa = 0
* Dívida Interna = 1 Trilhão e 400 Bilhões
* Total de dívidas = 1 Trilhão e 400 Bilhões
Ou seja, a dívida externa foi paga, mas a dívida interna mais do que dobrou.
Agora, em 2010, você pode perceber que não se vê mais na TV e em jornais algo dito que seja convincente sobre a Dívida Externa quitada.
Sabe por quê?
Porque ela voltou.
Em 2010:
* Dívida Externa= 240 Bilhões
* Dívida Interna = 1 Trilhão e 650 Bilhões
* Total de dívidas = 1 Trilhão e 890 Bilhões
Em 2010:
* Dívida Externa= 240 Bilhões
* Dívida Interna = 1 Trilhão e 650 Bilhões
* Total de dívidas = 1 Trilhão e 890 Bilhões
Ou seja, a dívida do Brasil aumentou
em 1 Trilhão no governo LULA.
Daí é que vem o dinheiro que o Lula
está gastando no PAC, bolsa família, bolsa educação, bolsa faculdade, bolsa
cultura, bolsa para presos, dentre outras bolsas...
Não é com dinheiro de
crescimento; é com dinheiro de ENDIVIDAMENTO.
Compreenderam?
Compreenderam?
Ou ainda acham que
Lula é mágico? Ou que FHC deixou um caminhão de dólares pro Lula
gastar?
Quer mais detalhes sobre dívida interna e externa do Brasil?
http://www.sonoticias.com.br/opiniao/2/100677/divida-interna-perigo-a-vista
domingo, 18 de setembro de 2011
Ana Júlia não está inelegível, Cláudio Puty (Deputado - PT). Você acha?
A Polêmica sobre a inelegibilidade da Ex-Governadora ANa Julia continua. O Deputado Cláudio Puty, declarou que é falsa a informação sobre a inelegibilidad e o advogado contesta com recurso à decisão. Mas o processo existe, o que falta é a decisão da justiça eleitoral.
O que resulta estranho são as declarações do Puty no sentido da "existência de um movimento" que pretende destruir a figura pública da ex-governadora. Só se for o próprio partido da governadora que fez sua parte quando destruiu o potencial político e eleitoral da ex-governadora. Agora cabe a eles mesmos reconstruir alguma coisa do perdido e não à população paraense.
É a pura falta de memoria de quem pretende culpar ao povo do Pará da derrota do PT nas últimas eleições.
O Deputado Puty tem uma grande dívida com Ana Julia. Ela trocou o Palácio dos Despacho pelo cargo do Deputado que ostenta o Puty. Essa foi avaliação do Próprio PT.
Veja a declaração do Puty e me diga se não tenho razão.
Continua a perseguição a Ana Júlia. Após 9 meses sem mostrar a que veio, os tucanos e seus aliados usam seus meios de comunicação para espalhar notícias falsas acerca de uma suposta inelegibilidade de nossa ex-governadora.
Não é verdade. Ana foi multada, e cabe recurso a decisão, conforme explica a nota de seu advogado.
Há um claro movimento tentando destruir a figura pública de maior potencial eleitoral da esquerda paraense. Isso provavelmente vem daqueles que sabem que Ana ainda disputará, e vencerá, muitas eleições no futuro próximo.
O Tribunal Regional Eleitoral, por unanimidade, condenou a ex governadora Ana Júlia Carepa à inelegebilidade por 08 anos, além de multa de 100 mil Uffir's. Esta penalidade refere-se a acusação de abuso de poder econômico durante a campanha para o governo estadual no ano de 2010.
DO BLOG DO BILHETIM.
TRE condena Ana Júlia por abuso de poder econômico em 2010
"Nunca imaginei que eu veria condenado, militante ou dirigente do PT por abuso de poder econômico. De fato, estava tudo fora de lugar dentro desta "nova" esquerda".
Novo relatório regional da ONU sobre eficiência de recursos traz estudos de caso do Brasil e de outros países da América Latina
O que:
Coletiva de imprensa de lançamento do relatório Eficiência na utilização de Recursos na América Latina: Perspectivas e Implicações Econômicas
Quem:
Elisa Tonda — Oficial de Projetos do PNUMA
Maria Amélia Enriquez — Especialista do Painel Internacional de Recursos do PNUMA
Volney Zanardy — Diretor do Departamento de Gestão Estratégica do Ministério do Meio Ambiente
Quando:
Sala Sérgio Vieira de Mello do PNUD
EQSW 103/104, Lote 01, Bloco D. Setor Sudoeste – Brasília, Brazil
Onde:
Terça-feira, 20 de Setembro, às 11h30m
Registro de jornalistas:
____________________
Recursos
naturais, de matérias-primas a terra, água, ar e ecossistemas, são
fundamentais para o funcionamento da economia e para a nossa qualidade
de vida. Porém, a pressão sobre esses recursos continua a crescer.
Políticas e medidas para a eficiência no uso de recursos, que garantam
também a redução desse uso, são necessárias para sustentar o
desenvolvimento econômico sustentável no planeta e, particularmente, nas
regiões da América Latina e da Ásia-Pacifico.
O
relatório da América Latina foca em três temas: 1) uso da água, 2)
mudanças no uso da terra e 3) energia e mudanças climáticas. Tais
questões são examinadas por meio de diversos estudos de caso sobre
políticas e iniciativas relevantes no Brasil, Argentina, Chile, México,
Paraguai e Uruguai.
O
estudo apresenta quatro possíveis cenários para o período 2010-2030, no
que diz respeito a mudanças nas principais variáveis que afetam a
sustentabilidade e a eficiência de recursos.
Tanto
a América Latina como a Ásia-Pacífico se tornaram regiões muito
dinâmicas. Essas duas regiões exercem uma grande influência na
sustentabilidade global, o que representa uma importante oportunidade
para acelerar a transição para uma economia verde para todos.
Os
relatórios sobre eficiência na utilização de recursos na América Latina
e na região Ásia-Pacífico serão lançados simultaneamente em Brasília,
no Panamá, México, Pequim, Nova Déli e Davos.
Brasil
Um
dos maiores desafios ambientais enfrentados pela região
latino-americana é reduzir o consumo da água. Dentre os casos analisados
no estudo, está o da Bacia do rio Paraíba do Sul, onde as águas estão
sofrendo grande pressão por consequência de 8.500 plantas industriais e
do rápido crescimento da população da área. O relatório mostra que a
implementação de impostos tem ajudado a mostrar o valor econômico dos
recursos hídricos e a importância de seu uso sustentável.
-----------
Para participar da coletiva de imprensa, favor enviar e-mail com informações de contato para comunicacao@pnuma.org
Para maiores informações:
Amanda Talamonte
Assessoria de Comunicação
Escritório do PNUMA no Brasil
+55 61 3038-9237
Painel da Folha
RENATA LO PRETE - painel@uol.com.br
Pesos e medidas
Em conversa com auxiliares, Dilma Rousseff avaliou ter sido um erro optar, na formação do governo, por manter quase todos os partidos nos ministérios que ocupavam na gestão anterior. Para defender seu ponto de vista, a presidente citou distorções como o fato de o PR, uma sigla de porte médio, comandar o robusto Ministério dos Transportes, que só lhe foi dado, lá atrás, numa deferência de Lula ao vice José Alencar.
O PP abocanhou as Cidades mais ou menos na época em que, num acidente de percurso, elegeu o presidente da Câmara. Hoje, a representação da legenda no Congresso está aquém do tamanho da pasta.
Para mais O Esporte era pouca coisa quando foi dado ao diminuto PC do B. Mas agora há Copa e Olimpíada, e o partido, que tem ainda a Embratur e a Agência Nacional do Petróleo, está superdimensionado no governo.
Para menos Dilma reconhece que, por essa lógica, quem está subrepresentado na Esplanada é o PMDB.
Em tempo Na transição, um dos defensores do modelo "cada macaco no seu galho", que replicou em boa medida o desenho partidário do ministério de Lula, foi o vice Michel Temer (PMDB).
Dupla dinâmica A parceria entre Francisco Dornelles (PP-RJ) e Lindberg Farias (PT-RJ) em repetidas e tensas reuniões no Senado sobre a partilha dos royalties do petróleo rendeu-lhes o apelido de "Batman e Robin".
Duelo? Depois da retirada da candidatura de Jovair Arantes (PTB-GO), outros dois deputados devem desistir de concorrer a uma vaga de ministro do Tribunal de Contas da União: Sérgio Brito (PSC-BA) e Vilson Covatti (PP-RS). Restarão ainda seis nomes inscritos para a eleição desta quarta no plenário da Câmara, mas a disputa real deve se dar entre Ana Arraes (PSB-PE) e Aldo Rebelo (PC do B-SP). Isso se Aldo também não mudar de ideia.
Calculadora A CNB, corrente majoritária do PT, se reúne amanhã para discutir a eleição de 2012. Será a segunda tentativa de referendar Fernando Haddad como candidato do grupo à prefeitura paulistana. Mas não há consenso. "A chance é de 50%", arrisca um aliado do ministro da Educação.
Arquibancada 1 Geraldo Alckmin abriu consulta aos presidentes dos grandes clubes de futebol sobre o projeto que libera a entrada de bandeiras nos estádios, aprovado pela Assembleia paulista. Antes de vetá-lo ou sancioná-lo, o tucano quer saber se os cartolas consideram viável a mudança, desaconselhada pela Polícia Militar.
Arquibancada 2 Do seu time do coração, o Santos, o governador recebeu sinal verde. Luis Álvaro Ribeiro disse acreditar que a festa nos gramados ficará valorizada com a medida. O mesmo afirmou Andrés Sanchez, que preside o Corinthians.
Preliminar O comitê organizador local convocou as sedes da Copa amanhã ao Rio para transmitir novas instruções sobre segurança nas arenas. A ideia é explicar as diretrizes da Fifa aos dirigentes regionais antes da conferência unificada sobre o tema promovida pelo Ministério da Justiça, na sexta-feira, em Porto Alegre.
Boleiros Mais dois ex-jogadores devem se aventurar nas eleições para as Câmaras Municipais em 2012. Zé Elias (ex-Corinthians) é cortejado pelo PPS para disputar vaga de vereador na capital paulista e Washington (ex-São Paulo e ex-Flu) se filiou ao PDT de Caxias do Sul (RS).
com LETÍCIA SANDER e FABIO ZAMBELI
tiroteio
"Nós achávamos que o 'caçador de marajás' havia se convertido à democracia, mas parece que não. Será que tem mais uma Elba da qual ele não quer que o país saiba?"
DO DEPUTADO ANDRÉ VARGAS (PT-PR) sobre Fernando Collor (PTB-AL), que ironizou a defesa petista da Lei de Acesso à Informação, cuja votação o senador tenta adiar, lembrando que o partido reivindica marco regulatório para a mídia.
contraponto
Manda quem pode
Na recente sabatina do novo diretor-geral do Dnit, o senador Blairo Maggi (PR-MT) discorria sobre a dificuldade em fazer uma rodovia em região de Mato Grosso onde há uma reserva indígena.
-Os índios, na época, não permitiam a passagem. Mas essa mudança tem praticamente vinte anos que foi feita. A gente conhece os índios muito bem, eles eram muito amigos do meu pai. Tem até um lá que se chama Blairo.
Eduardo Braga (PMDB-AM) não perdeu a deixa:
-No mínimo, ele é o cacique da tribo!
Pesos e medidas
Em conversa com auxiliares, Dilma Rousseff avaliou ter sido um erro optar, na formação do governo, por manter quase todos os partidos nos ministérios que ocupavam na gestão anterior. Para defender seu ponto de vista, a presidente citou distorções como o fato de o PR, uma sigla de porte médio, comandar o robusto Ministério dos Transportes, que só lhe foi dado, lá atrás, numa deferência de Lula ao vice José Alencar.
O PP abocanhou as Cidades mais ou menos na época em que, num acidente de percurso, elegeu o presidente da Câmara. Hoje, a representação da legenda no Congresso está aquém do tamanho da pasta.
Para mais O Esporte era pouca coisa quando foi dado ao diminuto PC do B. Mas agora há Copa e Olimpíada, e o partido, que tem ainda a Embratur e a Agência Nacional do Petróleo, está superdimensionado no governo.
Para menos Dilma reconhece que, por essa lógica, quem está subrepresentado na Esplanada é o PMDB.
Em tempo Na transição, um dos defensores do modelo "cada macaco no seu galho", que replicou em boa medida o desenho partidário do ministério de Lula, foi o vice Michel Temer (PMDB).
Dupla dinâmica A parceria entre Francisco Dornelles (PP-RJ) e Lindberg Farias (PT-RJ) em repetidas e tensas reuniões no Senado sobre a partilha dos royalties do petróleo rendeu-lhes o apelido de "Batman e Robin".
Duelo? Depois da retirada da candidatura de Jovair Arantes (PTB-GO), outros dois deputados devem desistir de concorrer a uma vaga de ministro do Tribunal de Contas da União: Sérgio Brito (PSC-BA) e Vilson Covatti (PP-RS). Restarão ainda seis nomes inscritos para a eleição desta quarta no plenário da Câmara, mas a disputa real deve se dar entre Ana Arraes (PSB-PE) e Aldo Rebelo (PC do B-SP). Isso se Aldo também não mudar de ideia.
Calculadora A CNB, corrente majoritária do PT, se reúne amanhã para discutir a eleição de 2012. Será a segunda tentativa de referendar Fernando Haddad como candidato do grupo à prefeitura paulistana. Mas não há consenso. "A chance é de 50%", arrisca um aliado do ministro da Educação.
Arquibancada 1 Geraldo Alckmin abriu consulta aos presidentes dos grandes clubes de futebol sobre o projeto que libera a entrada de bandeiras nos estádios, aprovado pela Assembleia paulista. Antes de vetá-lo ou sancioná-lo, o tucano quer saber se os cartolas consideram viável a mudança, desaconselhada pela Polícia Militar.
Arquibancada 2 Do seu time do coração, o Santos, o governador recebeu sinal verde. Luis Álvaro Ribeiro disse acreditar que a festa nos gramados ficará valorizada com a medida. O mesmo afirmou Andrés Sanchez, que preside o Corinthians.
Preliminar O comitê organizador local convocou as sedes da Copa amanhã ao Rio para transmitir novas instruções sobre segurança nas arenas. A ideia é explicar as diretrizes da Fifa aos dirigentes regionais antes da conferência unificada sobre o tema promovida pelo Ministério da Justiça, na sexta-feira, em Porto Alegre.
Boleiros Mais dois ex-jogadores devem se aventurar nas eleições para as Câmaras Municipais em 2012. Zé Elias (ex-Corinthians) é cortejado pelo PPS para disputar vaga de vereador na capital paulista e Washington (ex-São Paulo e ex-Flu) se filiou ao PDT de Caxias do Sul (RS).
com LETÍCIA SANDER e FABIO ZAMBELI
tiroteio
"Nós achávamos que o 'caçador de marajás' havia se convertido à democracia, mas parece que não. Será que tem mais uma Elba da qual ele não quer que o país saiba?"
DO DEPUTADO ANDRÉ VARGAS (PT-PR) sobre Fernando Collor (PTB-AL), que ironizou a defesa petista da Lei de Acesso à Informação, cuja votação o senador tenta adiar, lembrando que o partido reivindica marco regulatório para a mídia.
contraponto
Manda quem pode
Na recente sabatina do novo diretor-geral do Dnit, o senador Blairo Maggi (PR-MT) discorria sobre a dificuldade em fazer uma rodovia em região de Mato Grosso onde há uma reserva indígena.
-Os índios, na época, não permitiam a passagem. Mas essa mudança tem praticamente vinte anos que foi feita. A gente conhece os índios muito bem, eles eram muito amigos do meu pai. Tem até um lá que se chama Blairo.
Eduardo Braga (PMDB-AM) não perdeu a deixa:
-No mínimo, ele é o cacique da tribo!
sábado, 17 de setembro de 2011
Diminui a pobreza no Brasil. Efeito do Bolsa Família, que sai do orçamento. Mas o lucro dos bancos continua crescendo.
São R$ 12 bilhões os que anualmente o Governo destina ao Programa Bolsa Família (PBF) para diminuir a pobreza no Brasil. Entretanto ainda existe um segmento da população que vive embaixo da linha da pobreza, de mais de 28 milhões de pesssoas.
Estudo de pesquisadpores do IPEA revela que se dobrar o orçamento da bolsa familia, passando de R$ 12 bilhões para R$ 26 bilhões. o Brasil acabaria com a pobreza extrema. O Problema é de onde sairiam esses R$ 14 bilhões a mais. Foi a mesma pergunta que a Presidenta fez para aumentar o orçamento dos programas de saúde. A solução poderia estar no lucro dos bancos. Somente o BRADESCO lucrou, neste primeir trimestre, R$ 100 trilhões e 800 bilhões de reais. Ainda o governo estuda perdoar a dívida dos bancos com o tesouro nacional. Não acredita?, veja aqui a materia.
Jornalista é demitida por difundir a notícia.
sexta-feira, 16 de setembro de 2011
Ana Julia se defende. “Não estou inelegível”
Após a divulgação de várias informações sobre a possível inelegibilidade com base na lei da ficha limpa, a ex-governadora Ana Júlia Carepa (PT) falou com exclusividade ao DOL sobre a condenação no Tribunal Regional Eleitoral pelas acusações de conduta vedada e abuso de poder político e econômico durante a campanha ao governo do Estado no ano de 2010.
Ana Júlia explicou que a condenação ainda cabe recurso e que por isso as informações de inelegibilidade eram equivocadas. “Ainda não foi nem publicado o acórdão do TRE e nós vamos recorrer da decisão, não existe isso de eu estar inelegível. Isso é coisa de quem quer ganhar no tapetão”, disse a ex-governadora.
A reportagem do DOL falou com o advogado de Ana Júlia e por telefone João Índio confirmou que vai recorrer da decisão do TRE. “Nós vamos aguardar a publicação do acórdão no Tribunal Regional Eleitoral e depois iremos entrar com um recurso no TSE, porque não concordamos com a sentença. Os convênios com as prefeituras foram assinados antes do período vedado, portanto não há irregularidade”, afirmou João Índio.
Sobre a possibilidade de Ana Júlia se tornar inelegível, João Índio disse que não acredita nessa hipótese. “A ação julgada estava baseada na lei eleitoral vigente, não tem nenhuma relação com a lei da ficha limpa, além do mais ainda cabe recurso, então é cedo para falar de inelegibilidade. A lei da ficha limpa só cabe se a condenação tiver transitado em julgado”.
Entenda o caso:
Por unanimidade, os juízes do TRE entenderam que a então governadora Ana Júlia assinou convênios com 17 prefeituras, totalizando um valor aproximado de R$16,5 milhões, para se beneficiar durante a campanha e que por isso houve um desequilíbrio na disputa eleitoral.
Sobre a inelegibilidade, a lei complementar 135/2010 popularmente conhecida como Lei da Ficha Limpa afirma que “os detentores de cargo na administração pública direta, indireta ou fundacional, que beneficiarem a si ou a terceiros, pelo abuso do poder econômico ou político, que forem condenados em decisão transitada em julgado ou proferida por órgão judicial colegiado, ficam inelegíveis na eleição na qual concorrem ou tenham sido diplomados, bem como para as que se realizarem nos oito anos seguintes”.
(Henrique Miranda/ DOL)
quarta-feira, 14 de setembro de 2011
Estão brincando com o poder, e a presidenta gosta. PMDB vai levar lista com 80 nomes a Dilma
Por Daniela Martins | Valor
BRASÍLIA –
O líder do PMDB na Câmara, Henrique Alves (RN), afirmou agora, à saída
de seu gabinete, que o partido resolveu indicar uma lista com os nomes
dos 80 deputados integrantes da bancada na Câmara.
A surpreendente iniciativa foi assim explicada pelo líder: “Oferecer os 80 nomes mostra que o PMDB é tão grande que dá para escolher qualquer um dos deputados”, disse. “Ouvi a bancada e resolvemos oferecer a bancada inteira. Quem a presidente escolher, estará bem escolhido”, afirmou. Alves informou, porém, que o novo ministro será “um parlamentar da Câmara e do PMDB”.
Em seguida, Henrique Alves demonstrou surpresa com a posição da bancada: “Achávamos que voltaríamos lá [ao Palácio do Planalto] com três ou quatro nomes. Me surpreendeu positivamente essa posição da bancada”, afirmou.
Henrique Alves afirmou ter solicitado a presença do vice-presidente Michel Temer na reunião da bancada da Câmara. Mas, de acordo com ele, ficou combinado que Temer será consultado sobre o novo ministro se assim a presidente desejar. “Se a presidente quiser fazer qualquer consulta, ela fará ao vice-presidente”, afirmou o líder.
(Daniela Martins | Valor)
A surpreendente iniciativa foi assim explicada pelo líder: “Oferecer os 80 nomes mostra que o PMDB é tão grande que dá para escolher qualquer um dos deputados”, disse. “Ouvi a bancada e resolvemos oferecer a bancada inteira. Quem a presidente escolher, estará bem escolhido”, afirmou. Alves informou, porém, que o novo ministro será “um parlamentar da Câmara e do PMDB”.
Em seguida, Henrique Alves demonstrou surpresa com a posição da bancada: “Achávamos que voltaríamos lá [ao Palácio do Planalto] com três ou quatro nomes. Me surpreendeu positivamente essa posição da bancada”, afirmou.
Henrique Alves afirmou ter solicitado a presença do vice-presidente Michel Temer na reunião da bancada da Câmara. Mas, de acordo com ele, ficou combinado que Temer será consultado sobre o novo ministro se assim a presidente desejar. “Se a presidente quiser fazer qualquer consulta, ela fará ao vice-presidente”, afirmou o líder.
(Daniela Martins | Valor)
Dilma ficou satisfeita com resultado do Enem, diz Vaccarezza
Mantega é o homem forte do governo Dilma
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, chegou ao topo. É o único ministro autorizado a falar em nome da presidente Dilma Rousseff. Tornou-se, nos últimos três meses, o grande protagonista de um governo sem ministros fortes. Fala várias vezes por dia com Dilma. Quando pouco, tem duas conversas diárias com ela.
Também, Mantega é um dos poucos ministros com sólida formação acadêmica
Senadores e deputados do PMDB disputam Ministério do Turismo
Por Fernando Exman e Daniela Martins | Valor
BRASÍLIA -
Cientes de que uma das alternativas levantadas pela presidente Dilma
Rousseff para resolver a sucessão de Pedro Novais no Ministério do
Turismo é a nomeação do senador Eduardo Braga (PMDB-AM), a bancada do
PMDB na Câmara elevou o tom do discurso.
O líder do partido na Casa, Henrique Eduardo Alves (RN), chegou a dizer que a lista do partido apresentada à presidente contém o nome de todos os 80 deputados da sigla. Na prática, Alves tenta garantir que o cargo permaneça com sua bancada.
Ontem à noite, emissários de Dilma informaram ao PMDB que a presidente considerava a hipótese de nomear Braga para a função. A medida poderia resolver um problema do governo no Senado: a divisão da bancada do PMDB, que tem um grupo, o chamado G8, que não se sente representado por Renan Calheiros (AL), Romero Jucá (RR) e José Sarney (AP).
Hoje pela manhã, o PMDB do Senado já colocava o nome de Braga na lista de cotados para substituir Novais, caso os nomes apresentados pelo PMDB da Câmara não agradassem o Palácio do Planalto. A pressão do Senado veio, sobretudo do presidente da Casa, José Sarney (PMDB-AP), que indicou o ex-titular da Pasta Pedro Novais.
Uma fonte ligada ao partido disse que Henrique Alves vai tentar emplacar o nome de Marcelo Castro (PI), que teria demonstrado interesse em assumir a vaga e não teria receio em ser alvo de denúncias. No entanto, dentro do partido também se fala que não haveria consenso em torno do nome do piauiense. A palavra final deve ficar com o vice-presidente Michel Temer e a presidente Dilma Rousseff.
(Fernando Exman e Daniela Martins | Valor)
O líder do partido na Casa, Henrique Eduardo Alves (RN), chegou a dizer que a lista do partido apresentada à presidente contém o nome de todos os 80 deputados da sigla. Na prática, Alves tenta garantir que o cargo permaneça com sua bancada.
Ontem à noite, emissários de Dilma informaram ao PMDB que a presidente considerava a hipótese de nomear Braga para a função. A medida poderia resolver um problema do governo no Senado: a divisão da bancada do PMDB, que tem um grupo, o chamado G8, que não se sente representado por Renan Calheiros (AL), Romero Jucá (RR) e José Sarney (AP).
Hoje pela manhã, o PMDB do Senado já colocava o nome de Braga na lista de cotados para substituir Novais, caso os nomes apresentados pelo PMDB da Câmara não agradassem o Palácio do Planalto. A pressão do Senado veio, sobretudo do presidente da Casa, José Sarney (PMDB-AP), que indicou o ex-titular da Pasta Pedro Novais.
Uma fonte ligada ao partido disse que Henrique Alves vai tentar emplacar o nome de Marcelo Castro (PI), que teria demonstrado interesse em assumir a vaga e não teria receio em ser alvo de denúncias. No entanto, dentro do partido também se fala que não haveria consenso em torno do nome do piauiense. A palavra final deve ficar com o vice-presidente Michel Temer e a presidente Dilma Rousseff.
(Fernando Exman e Daniela Martins | Valor)
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