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A ponte sobre o mar mais longa do mundo, que atravessa a baía de Jiaozhou da cidade de Qingdao, na província chinesa de Shandong, foi inaugurada nesta quinta-feira - Mais de 36 Kilómetros |
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quinta-feira, 30 de junho de 2011
Infraestrutura da China
Programa à pobreza extrema do MDS, sem nada novo e sem porta de saída para realmente diminuir a pobreza extrema
Em entrevista no Bom Dia Pará a Secretária Extrordinária de Combate à Pobreza Extrema do MDS, não conseguiu agregar nada novo ao que o governo federal já vem fazendo para combater à pobreza extrema. Apenas identifica que no Brasil quem recebe menos de R$ 70,00 encontra-se nessa situação. 16 Milhões de pessoas. Grande descoberta, o IBGE já dispunha dos dados.
Além da dificuldade de explicar as inovações que existem no MDS, só agrega que se está gastando mais recursos aprofundando o que já existe, a Bolsa Família, o resto é política pública inserida nos programas da obrigação do Estado. Nada extraordinário é apenas serviços públicos, saúde, educação, infraestrutura básica, etc.
Conclusão: mais dinheiro para Bolsa Família, inclusão produtiva por meio de mais recursos para costureiras, para pessoas fazer croche, tricô, paozinhos de qqueijo, etc.
a grande inovação que era proposta do Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) foi extinto. Era a real possibilidade de constituir uma porta de saída para o resolver o problema da pobreza de forma estruturante e não apenas com soluções puntuais.
Além da dificuldade de explicar as inovações que existem no MDS, só agrega que se está gastando mais recursos aprofundando o que já existe, a Bolsa Família, o resto é política pública inserida nos programas da obrigação do Estado. Nada extraordinário é apenas serviços públicos, saúde, educação, infraestrutura básica, etc.
Conclusão: mais dinheiro para Bolsa Família, inclusão produtiva por meio de mais recursos para costureiras, para pessoas fazer croche, tricô, paozinhos de qqueijo, etc.
a grande inovação que era proposta do Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) foi extinto. Era a real possibilidade de constituir uma porta de saída para o resolver o problema da pobreza de forma estruturante e não apenas com soluções puntuais.
terça-feira, 28 de junho de 2011
Os economistas estão diante de um novo e excitante momento
Antonio Delfim Netto
28/06/2011
Esse é um momento particularmente interessante para os economistas.
A crise de 2007/09, que atingiu o sistema financeiro e interrompeu o "circuito econômico", já custou mais de 5% do PIB mundial e deixou desempregados mais de 30 milhões de honestos trabalhadores.
Ela mostrou as limitações dos nossos conhecimentos de como funciona, de fato, o sistema econômico.
, também, a precariedade do que parecia ser uma revolução científica: a construção da economia financeira, separada da macroeconomia, feita por pequenos economistas, supostos grandes matemáticos!
O economista é um cientista social que procura entender como funciona o mundo real (e não impor-lhe o que gostaria que ele fosse). Tenta encontrar algumas regularidades e organizar histórias plausíveis sobre elas.
O resultado do seu trabalho deve ajudar a lubrificar o funcionamento das instituições que levam ao desenvolvimento sustentável com justiça social.
Os economistas estão diante de um novo e excitante momento
Nem toda atividade social é de interesse da economia, mas toda atividade econômica é de interesse social. O agente econômico é um animal mais complicado do que supúnhamos: aprende com uma racionalidade limitada inserido num universo de incertezas.
O individualismo metodológico e os agentes representativos que estão na base das nossas construções teóricas são insuficientes para entender o fenômeno das redes que dominam o universo social, da tendência à imitação dos agentes e da segurança que a norma lhes dá.
Eles certamente movem-se por estímulos e interesses, mas num espaço social, numa rede na qual cada um é apenas um elemento, o que condiciona as suas escolhas.
A pobre discussão que envolveu a ideia de "Estado mínimo", por exemplo, era apenas uma ação ideologicamente motivada. Na verdade, não existe "mercado" sem um Estado capaz de garantir as condições de seu funcionamento.
Numa larga medida, a forma de organização do sistema produtivo é ditada pelos que detêm o poder político e formulam a política econômica que serve aos seus interesses. A sua construção teórica e a formalização para justificá-la também são um produto ideológico.
Leia o artigo do Antonia Delfim Neto completo no Valoronline.com
domingo, 26 de junho de 2011
Suicídio da agricultura
FOLHA DE S. PAULO
Domingo, 26 de junho de 2011
RUBENS RICUPERO
Excelente desempenho da atividade
econômica só vai se sustentar se o Brasil encontrar uma solução para os
desafios do ambiente. Se a agricultura brasileira não
conseguir sustentar a impressionante trajetória das últimas décadas, será
devido à incapacidade de resolver com inteligência o desafio do meio
ambiente.
Talvez não haja na história econômica do
Brasil nenhum exemplo tão indiscutível de transformação de eficiência e
produtividade como na agropecuária. Essa modernização só se tornou possível
graças à pesquisa tecnológica, que erradicou o pessimismo sobre a agricultura
tropical.
A tecnologia, afirma-se, permitiria
expandir a produção sem devastar mais a floresta e o cerrado que restam. Os 70
milhões de hectares de pastagens degradadas poderiam servir de reserva à
expansão agrícola ou florestal.
Em teoria, tudo isso é verdade.
Na
prática, o que se vê é pouco. Sinais positivos como o aumento de
produção em proporção maior do que a expansão da área plantada são largamente
compensados pela destruição. De forma inexorável, a fronteira agrícola avança
rumo ao coração da floresta amazônica.
O choque da devastação em Mato Grosso
estimulada pelo projeto de lei aprovado na Câmara provocou a mobilização do
governo em verdadeira operação de guerra. O resultado foi pífio: a destruição
apenas se reduziu marginalmente.
Essa mesma desproporção entre esforços
de preservação e resultados precários, geralmente revertidos logo depois,
caracteriza o panorama de desolação em todas as regiões e em todos os biomas:
mata atlântica, caatinga, Amazônia, cerrado, árvores de
Carajás convertidas em carvão para o ferro-gusa.
As entidades do agro protestam que suas
intenções são progressistas.
Contudo o comportamento de parte
considerável de seus representados desmente as proclamações. Mesmo em Estado
avançado como São Paulo e lavoura rentável como a da cana, quantos recuperaram
as matas ciliares de rios e nascentes?
Tem-se a impressão de reeditar o debate
sobre o fim da escravatura.
Todos eram a favor, mas a unanimidade
não passava de ilusão.
É fácil concordar sobre os fins; o
problema é estar de acordo sobre os meios e os prazos. Sempre que se falava em
datas, a maioria
desconversava: o país não estava
preparado, era preciso esperar por futuro incerto e distante.
Em 1847, um agricultor esclarecido, o
barão de Pati de Alferes, se escandalizava com a aniquilação da mata atlântica
no manual prático que escreveu sobre como implantar uma fazenda de café:
"Ela mete dó e faz cair o coração aos pés daqueles que estendem suas
vistas à posteridade e olham para o futuro que espera seus sucessores".
De nada adiantou: o café acabou devido à
destruição dos solos. A joia da economia imperial deu lugar às cidades mortas
fluminenses e paulistas. Não foi só naquela época. No auge da pecuária no vale
do rio Doce, como lembra o ex-ministro José Carlos Carvalho, um hectare sustentava
2,8 cabeças de gado; hoje, mal chega a 0,6!
Produto do passado da erosão e da
secagem das nascentes, o processo agora se acelera por obra do aquecimento
global, que atingirá mais cedo e mais fortemente áreas tropicais como o Brasil.
Sem compatibilização entre produção e ambiente, o destino da agricultura será o
do suicídio dos fazendeiros fluminenses e do rio Doce.
Mulheres escondem celular em orgãos genitais
Na manhã deste sábado (25), duas
mulheres foram detidas ao tentar entrar com três celulares no CRPP I
(Centro de Recuperação Penintenciário do Pará I), em Santa Isabel do
Pará.
Elas estavam com os aparelhos escondidos
nos órgãos genitais e ao passarem pelo detector de metais foi acusado
que portavam algum tipo de objeto estranho. Foi quando na revista
manual, realizada por agentes de plantão, os telefones foram
encontrados.
Deputados já ensaiam reação contra a Lei Kandir
A Assembleia Legislativa começa a se
posicionar contra a Lei Kandir, criada em 1996 para desonerar as
exportações de produtos primários e semielaborados do país e também
sobre a política nacional de royalties. Os deputados estaduais se
articulam para pressionar o governo federal por uma reforma fiscal justa
para os Estados exportadores, como o Pará, que contribui com grande
parte da balança comercial do país, principalmente com a exportação de
madeira e minério, mas entre 1997 e 2010 acumulou um prejuízo fiscal de
mais de R$ 20 bilhões, conforme estudo realizado pelo Tribunal de Contas
do Estado (TCE).
A Comissão de Estudos da Lei Kandir, formada na AL,
proporá mudanças na Lei ao Congresso Nacional, debate que será
incrementado nesta segunda-feira, 27, em sessão especial realizada pela
comissão e que contará com especialistas em questões fiscais,
representantes das entidades empresariais e comerciais paraenses, das
secretarias estaduais de Fazenda, Orçamento e Ciência e Tecnologia,
entre outros participantes. A sessão começará às 9h com a previsão de
durar a manhã inteira.
A Lei Complementar nº 87 entrou em vigor
em 13 de setembro de 1996. Recebeu a denominação de Lei Kandir, porque o
autor da proposta foi o então deputado federal Antônio Kandir (SP). A
lei determina que os impostos dos Estados nas operações de exportação de
produtos primário e semielaborados, relativas à circulação de
mercadorias e serviços (ICMS) são isentos de tributos.
Para compensar a
isenção de ICMS os Estados seriam compensados financeiramente pelo
governo federal. Na prática, essa compensação ocorreu apenas até 1999.
De lá pra cá, as verbas compensatórias aos Estados exportadores têm sido
ínfimas, em relação ao volume das exportações produzidas. (Diário do
Pará)
Iterpa dá canetadas contra a burocracia
Os ventos da desburocratização começam a
soprar forte na emperrada estrutura do Instituto de Terras do Pará, o
Iterpa. Dois atos baixados recentemente pelo presidente do instituto
fundiário estadual, Carlos Lamarão, têm a mesma finalidade: impor maior
racionalidade e eficiência aos serviços e melhorar o atendimento. A
remoção de entulhos burocráticos e o fim dos chamados “embargos de
gaveta” deverão resultar, segundo a expectativa de Carlos Lamarão, em
maior agilidade nas tomadas de decisão e nas respostas às demandas da
sociedade paraense.
Uma das medidas com esperado impacto
junto ao setor produtivo rural, incluindo os pequenos colonos, diz
respeito à expedição de certidões de títulos e registros de terras.
Através de instrução normativa, a primeira baixada pela presidência do
Iterpa no atual governo, a direção do Instituto se dispõe a minimizar, e
se possível eliminar, as dificuldades atualmente registradas no
atendimento à enorme demanda de processos e certidões em curso nos seus
diversos setores. Ele disse que ainda está sendo feito um levantamento
para precisar o número de pedidos de certidão ‘adormecidos’ nas gavetas
do Iterpa, mas admitiu que são muitos. “São centenas e centenas”,
completou.
As dificuldades no atendimento derivam,
segundo Carlos Lamarão, de exigências técnicas e documentais impostas
aos interessados e consideradas, em sua quase totalidade, não essenciais
ou mesmo dispensáveis. Resultou daí, segundo ele, a urgente necessidade
de simplificar, tanto quanto possível, o exame e encaminhamento dos
pedidos de certidões de títulos, registros e demais documentos que
integram o acervo fundiário do Estado sob a guarda e responsabilidade do
Iterpa.
“Nós concluímos que é preciso
simplificar as coisas, até como forma de abreviar o fornecimento de
informações e esclarecimentos que permitam aferir a regularidade da
posse e da propriedade das áreas rurais ocupadas por particulares”,
disse Carlos Lamarão. Acrescentou que poderão ser objeto de certidão,
por determinação expressa da instrução normativa, todos os fatos que
constem dos arquivos do Iterpa.
Os requerimentos de certidão deverão
indicar as razões do pedido e serão instruídos com os documentos
pessoais do requerente, se pessoa física, e a relação e especificação
dos dirigentes, além do ato ou atos constitutivos, tratando-se de pessoa
jurídica, além daqueles que comprovem, em ambos os casos, a
legitimidade de interesse postulatório sobre o objeto a ser certificado.
A legitimidade será comprovada através
de certidão atualizada de filiação dominial, fornecida pelo registro de
imóveis competente, ou por meio de documentos públicos ou privados que
estabeleçam os elos sucessórios de direitos entre o requerente e o
primitivo beneficiário.
(Diário do Pará)
Já preparam a 2ª ‘privatização’ da Telebrás
* Quanto saiu a demissão de Rogério Santanna da
presidência da Telebrás, comentei com pelo menos dois colegas: “Agora só
falta essa turma preparar para vender parte do capital da empresa, hoje
majoritariamente nas mãos do governo, sob alegação de que precisam de
dinheiro para tocar o PNBTeles para a frente”….
Não deu outra.
Com o mercado financeiro ainda aberto, olhem o que acaba de sair na Agência Reuters. Palavras ditas pelo presidente da empresa, ao arrepio da Lei das S/A e da Comissão de Valores Mobiliários:
Telebrás busca parcerias e pode considerar novo sócio
Reuters – 22/06/2011
SÃO PAULO (Reuters) – Prestes a iniciar suas operações de venda de banda larga e com o desafio de promover a inclusão digital no Brasil nos próximos três anos, a Telebrás está ativamente em busca de parcerias e pode, inclusive, considerar a entrada de um novo sócio em seu capital, afirmou o presidente da estatal nesta quarta-feira.
Se concretizadas, estas medidas fortalecerão a rede e o capital da companhia, visando cumprir a meta do Plano Nacional de Banda Larga (PNBL) de alcançar domicílios em todo o país até 2014.
“Até o final de novembro ou meados de dezembro queremos ter o backbone (rede principal) do Nordeste e do Sudeste já operacional, com possibilidade de atender mais de 1.000 municípios”, disse Caio Bonilha, presidente da Telebrás, em entrevista à Reuters
Para isso, contudo, a companhia conta apenas com um reduzido quadro de funcionários (cerca de 200) e um “orçamento limitado” de 350 milhões de reais –como afirmou o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, em um evento na semana passada em São Paulo– e deve buscar o auxílio de parcerias para avançar com o plano.
“Em um primeiro momento, o financiamento é feito pelo Tesouro, mas buscamos parceiros em projetos especiais, como para ampliar o atendimento com fibra ótica”, disse Bonilha. “Não está descartado que novos sócios entrem na Telebrás, embora não seja prioridade no momento”, completou o executivo, acrescentando que neste caso o governo manteria o controle.
Atualmente, o governo federal possui mais de 70 por cento do capital total da companhia. (O acionista controlador da Telebrás, a União detém 89,88% das ações com direito a voto e 72,67& do capital total. ou seja, são quase 90% das ações com direito a voto).
Segundo Bonilha, a Telebrás ainda não estuda a possibilidade de emitir ações para financiar investimentos. “Estamos focados na primeira fase (do PNBL) de instalação de infraestrutura”.
CONTRATOS
Pelo PNBL, a Telebrás planeja construir uma ampla rede de fibra ótica em todo o Brasil para fornecer infraestrutura de banda larga no atacado, ou seja, oferecer conexão para que provedores de internet e operadoras de telefonia vendam serviços de acesso rápido à Internet ao consumidor final, ao preço de 35 reais por mês.
A infraestrutura montada pela companhia deve atender tanto áreas sem cobertura de Internet quanto regiões como São Paulo e Rio de Janeiro, que já possuem redes instaladas, mas registram “gaps (vazios) de atendimento, principalmente em periferias”, disse o executivo.
Há duas semanas a Telebrás assinou seu primeiro contrato de banda larga dentro do PNBL, com o provedor local de acesso Sadnet, em Santo Antônio do Descoberto (GO).
A fase de testes e montagem de equipamentos está na reta final e o fornecimento da infraestrutura ao provedor em Goiás, a primeira venda de serviços de banda larga da estatal, deve ser iniciado no princípio de julho.
Mais seis contratos devem ser assinados nos próximos dias, adiantou Bonilha, sem revelar quais seriam as empresas contratantes.
Ele afirmou também que a Telebrás tem que ser lucrativa e “criar valor para o acionista”, o que deve vir, além dos projetos assinados dentro do plano do governo, da venda de infraestrutura para companhias fora do PNBL.
“Se ele (o provedor) se inscrever na regra do PNBL, ele tem um preço de venda (de 35 reais por Mbps), mas, se quiser mais banda para atender outros clientes, como o segmento corporativo, cobraremos preço competitivo do mercado”, afirmou Bonilha.
* Tá difícil companheirada, tá ficando muito difícil….
Postado por Luiz Queiroz em Blog Capital Digital,
Não deu outra.
Com o mercado financeiro ainda aberto, olhem o que acaba de sair na Agência Reuters. Palavras ditas pelo presidente da empresa, ao arrepio da Lei das S/A e da Comissão de Valores Mobiliários:
Telebrás busca parcerias e pode considerar novo sócio
Reuters – 22/06/2011
SÃO PAULO (Reuters) – Prestes a iniciar suas operações de venda de banda larga e com o desafio de promover a inclusão digital no Brasil nos próximos três anos, a Telebrás está ativamente em busca de parcerias e pode, inclusive, considerar a entrada de um novo sócio em seu capital, afirmou o presidente da estatal nesta quarta-feira.
Se concretizadas, estas medidas fortalecerão a rede e o capital da companhia, visando cumprir a meta do Plano Nacional de Banda Larga (PNBL) de alcançar domicílios em todo o país até 2014.
“Até o final de novembro ou meados de dezembro queremos ter o backbone (rede principal) do Nordeste e do Sudeste já operacional, com possibilidade de atender mais de 1.000 municípios”, disse Caio Bonilha, presidente da Telebrás, em entrevista à Reuters
Para isso, contudo, a companhia conta apenas com um reduzido quadro de funcionários (cerca de 200) e um “orçamento limitado” de 350 milhões de reais –como afirmou o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, em um evento na semana passada em São Paulo– e deve buscar o auxílio de parcerias para avançar com o plano.
“Em um primeiro momento, o financiamento é feito pelo Tesouro, mas buscamos parceiros em projetos especiais, como para ampliar o atendimento com fibra ótica”, disse Bonilha. “Não está descartado que novos sócios entrem na Telebrás, embora não seja prioridade no momento”, completou o executivo, acrescentando que neste caso o governo manteria o controle.
Atualmente, o governo federal possui mais de 70 por cento do capital total da companhia. (O acionista controlador da Telebrás, a União detém 89,88% das ações com direito a voto e 72,67& do capital total. ou seja, são quase 90% das ações com direito a voto).
Segundo Bonilha, a Telebrás ainda não estuda a possibilidade de emitir ações para financiar investimentos. “Estamos focados na primeira fase (do PNBL) de instalação de infraestrutura”.
CONTRATOS
Pelo PNBL, a Telebrás planeja construir uma ampla rede de fibra ótica em todo o Brasil para fornecer infraestrutura de banda larga no atacado, ou seja, oferecer conexão para que provedores de internet e operadoras de telefonia vendam serviços de acesso rápido à Internet ao consumidor final, ao preço de 35 reais por mês.
A infraestrutura montada pela companhia deve atender tanto áreas sem cobertura de Internet quanto regiões como São Paulo e Rio de Janeiro, que já possuem redes instaladas, mas registram “gaps (vazios) de atendimento, principalmente em periferias”, disse o executivo.
Há duas semanas a Telebrás assinou seu primeiro contrato de banda larga dentro do PNBL, com o provedor local de acesso Sadnet, em Santo Antônio do Descoberto (GO).
A fase de testes e montagem de equipamentos está na reta final e o fornecimento da infraestrutura ao provedor em Goiás, a primeira venda de serviços de banda larga da estatal, deve ser iniciado no princípio de julho.
Mais seis contratos devem ser assinados nos próximos dias, adiantou Bonilha, sem revelar quais seriam as empresas contratantes.
Ele afirmou também que a Telebrás tem que ser lucrativa e “criar valor para o acionista”, o que deve vir, além dos projetos assinados dentro do plano do governo, da venda de infraestrutura para companhias fora do PNBL.
“Se ele (o provedor) se inscrever na regra do PNBL, ele tem um preço de venda (de 35 reais por Mbps), mas, se quiser mais banda para atender outros clientes, como o segmento corporativo, cobraremos preço competitivo do mercado”, afirmou Bonilha.
* Tá difícil companheirada, tá ficando muito difícil….
Postado por Luiz Queiroz em Blog Capital Digital,
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