domingo, 13 de fevereiro de 2011

China aperta vigilância à entrada de investimento estrangeiro na economia



É a resposta de Pequim aos entraves à penetração de empresas chinesas no Ocidente. Uma nova entidade vai avaliar a entrada de capitais estrangeiros

Aproveitar a expansão da economia chinesa e o crescimento de um dos maiores mercados do mundo deverá passar a ser ainda mais difícil para as empresas internacionais.

A China anunciou ontem que irá criar uma nova entidade com o objectivo de avaliar de forma sistemática as aquisições de empresas nacionais por parte de capitais estrangeiros. Uma equipa, formada por membros de diversas áreas do Governo, irá verificar se os potenciais investimentos directos estrangeiros a realizar no país não colocam em risco a "segurança nacional". Os investimentos na indústria militar, agricultura, energia e outros recursos, infra-estruturas chave, sistemas de transporte e tecnologias serão os principais visados pela reforçada avaliação que passará a ser feita.

De acordo com o comunicado ontem divulgado pela autoridades, "os diversos departamentos deverão elevar o sentido de responsabilidade para guardar segredos comerciais e de Estado, para salvaguardar efectivamente a segurança nacional".


Com esta entidade, a China dá um sinal claro aos países que já bloquearam a entrada de empresas chinesas nos seus mercados alegando questões de segurança de que está disposta a responder na mesma moeda.

Há já, noutros países, estruturas semelhantes à agora criada pela China. A Austrália tem uma agência encarregue de analisar as consequências das tentativas de aquisição de firmas por parte de capitais estrangeiros e que, durante os últimos anos, já vetou, em diversas ocasiões, a entrada de empresas chinesas em sectores como o da exploração de minérios.

Estudo publicado na Science - Em 2007 o mundo podia armazenar 295 exabytes de informação

Em 2007 o mundo tinha uma capacidade de armazenamento de informação de 295 exabytes, ou seja, 295 mil milhões de gigabytes. A grande maioria em formato digital. O cálculo foi feito por dois cientistas que publicaram os resultados na revista Science.

Martin Hilbert, da Universidade da Califórnia e Priscila López, da Universidade Aberta da Catalunha analisaram a evolução da capacidade de armazenamento, de computação e de difusão de informação entre 1986 e 2007.

Há 25 anos, a informação armazenada no mundo era de 2,6 exabytes. Passou para 15,8 em 1993, para 54,5 em 2000 e alcançou os 295 exabytes em 2007. Ou seja, 295 milhões de milhões de milhões de bytes. O equivalente a uma coluna de CD-ROM (cada um com 1,2 milímetros de grossura) tão alta que chega à Lua e faz mais um quarto do caminho. Ou a mesma quantidade de informação que cobriria toda a superfície da China por uma camada de três livros de grossura. Estes números mostram porque é que estamos a atravessar uma revolução.

“O carro mudou a sociedade completamente, ou a electricidade. A cada 40, 50 ou 60 anos, existe algo que cresce mais rápido do que o resto, e neste momento é a informação”, disse Hilbert, à BBC News.

Em 2002 o mundo entrou na era digital: nesse ano passou a haver mais capacidade de armazenamento em formato digital do que analógico. Entre 2000 e 2007 a informação guardada analogicamente, em cassetes de vídeo, fotografia, vinis, passou de 75 por cento para seis por cento em 2007.

Em 2007, os discos rígidos perfaziam 52 por cento da capacidade de armazenamento e a informação armazenável em dispositivos ópticos era de 28 por cento. Ao pé deste volume, o que se guarda nos livros é mínimo. Entre 1986 e 2007 a percentagem de informação guardada em papel desceu de 0,33 para 0,007 por cento. Mesmo assim o papel não é menos raro em termos absolutos. A informação em papel passou de 8,7 para 19,4 milhões de gigabytes nestes 21 anos.

Para chegarem a estes resultados os dois cientistas tiveram em conta a quantidade de informação guardada em 60 tecnologias analógicas e digitais durante os 21 anos. Consideraram vinis, microchips, discos rígidos, chapas de raio-x, cartões de crédito.

“Basicamente, o que se pode fazer com informação é transmitir através do espaço, e chamamos a isso comunicação. Pode-se transmitir através do tempo, e chamamos isso armazenamento. Ou pode-se transformá-la, manipulá-la e mudar o seu significado e a isso chama-se computação”, disse o investigador.

Durante estas duas décadas a capacidade computacional aumentou 58 por cento por ano. Por outro lado, a difusão de informação alcançou em 2007 quase dois zetabytes de informação ou seja, quase 2000 exabytes.

“Estes números são impressionantes, mas ainda assim minúsculos comparados com a ordem de magnitude da informação tratada pela natureza”, comparou Hilbert, num comunicado. O ser humano guarda na sua molécula de ADN cerca de 100 zetabytes de informação e o universo observável guarda o número impressionante de um 10 com 90 zeros atrás.

Elizabeth Taylor hospitalizada com problemas cardíacos. Actriz tem 78 anos


Elizabeth Taylor, uma das lendas vivas do cinema, foi hospitalizada num hospital de Los Angeles com problemas cardíacos. Taylor, com 78 anos, já tinha sido operada ao coração em 2009, depois de ter tido vários problemas.

O ficha suja do Gilvan Borges falando do ficha limpa João Capiberibe


O ex-governador do Amapá João Capiberibe, condenado injustamente pela lei da Ficha Limpa, por suposto pagamento de R$ 26,00 (vinte e seis reais) para compra de votos, acusação de uma testemunha ligada (e paga) pelo seu inimigo político, Gilvan Borges, -afiliado do Sarney e um dos políticos mais corruptos do norte do Brasil-,  ironiza a acusação de uso abusivo da imprensa. Capiberibe diz que o senador Gilvan Borges (PMDB), seu inimigo, tem 3 tevês e 7 rádios.

A nova lei dos royalties é uma Mina de dinheiro


NO PARÁ
Arrecadação
crescerá 5 vezes,
se proposta passar
no Congresso

Aqueda de braço do governo com as mineradoras para obrigá-las a exportar minérios com maior valor agregado e a investir mais em siderurgia abriu espaço para que prefeitos, governadores e parlamentares, principalmente os de Minas Gerais e do Pará, começassem a se articular com o objetivo de aumentar as alíquotas dos royalties.


Esse movimento assustou o governo, que hoje arrecada sobre a receita líquida das mineradoras. A ideia era cobrar impostos sobre a receita bruta, para facilitar a fiscalização.
Com a alteração na lei, o volume de recursos arrecadados no Estado do Pará seria quase cinco vezes superior ao atual.


Para se ter uma ideia, durante todo o ano passado a arrecadação total dos royalties dos
minérios foi de R$ 1,08 bilhão, sendo a segunda maior fatia desse bolo do Pará, que recebeu
R$ 315 milhões.
 
Pará arrecada
menos em
royalties do
que pequeno
município do Rio

O valor equivale a menos de um terço da arrecadação de um único município carioca, Macaé, que, no último ano, engordou mais R$ 1,1 bilhão em royalties do petróleo.


A disparidade se dá pelo valor da alíquota. Enquanto a máxima para o minério é de
3% (sendo 2% para o governo e 1% para o proprietário da terra), a mínima para o Petróleo é de 10% (sobre o faturamento bruto das petroleiras). Em 2010, as compensações do petróleo chegaram a R$ 9,9 bilhões (quase dez vezes mais que o dos minerais), sendo, apenas do Rio
de Janeiro, R$ 5,35 bilhões.


“É só usar como exemplo o contracheque do trabalhador: tem um salário bruto, onde ali
tem o abatimento do INSS, do vale-transporte, do plano de saúde e outros descontos até
se chegar ao salário líquido. Ocorre o mesmo com as empresas, que tem uma receita
bruta da venda do produto.


Depois, ela abate os impostos, transporte, seguros e só depois é que se chega à um valor
menor, que é a receita líquida. Queremos então mudar a base de cálculo para a receita bruta que tem valor maior e certamente deixará mais recursos e renda para os municípios e
Estados mineradores”, explica o senador Flexa Ribeiro (PSDB/PA), autor da proposta que altera o cálculo a forma como é cobrada a CFEM (Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais). O imposto é cobrado de empresas mineradoras, como contraprestação pela utilização econômica dos recursos minerais em seus respectivos territórios.

O liberal

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Belo Monte- Perguntar não ofende. De quanto será a “compensação financeira” para o Estado do Pará e seus municípios? Como será calculada?

Interessante artigo do Mário Ribeiro, colega da Faculdade de Economia da UFPA, Presidente da Fundação de Pesquisa do Estado. 

Seguem alguns trechos do artigo publicado hoje (sabado 12 de fevereiro) no Jornal O Liberal do Pará.

O que existe de perigoso no “modelo de compensação” de Belo Monte é que
as coisas foram mal feitas. É para lá de óbvio que o País precisa superar os seus
“gargalos” de infraestrutura, dentre os quais o de energia. 

O atual Plano Decenal de Energia para 2010-2019 é bastante claro neste aspecto. Chega a romper com os princípios que emolduraram o modelo de oferta de energia para o país entre 2003 e 2009.

Mas este não é o ponto em discussão. Praticamente toda a margem direita do
rio Amazonas é naturalmente propícia à implantação de usinas hidrelétricas
- desde as Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH, com capacidade abaixo de 30MW) até as usinas como Belo Monte, ou como as seis que estão no PDE 2019 para a bacia do Tapajós (na região hidrográfica da Amazônia, o PDE 2019 planeja construir mais 18 hidrelétricas).
 
Logo, se a moda pega...
 
O pesadelo começa quando se imagina: 

a) Quais as medidas de mitigação do dano ambiental, ex-ante e ex-post à implantação do projeto? Note-se que depois de construídas as usinas, a energia gerada é limpa (o dano ambiental é baixo), mas durante a fase da construção destas existem valores econômicos, jurídicos, antropológicos e culturais, biológicos, físicos e geológicos, entre outros, que exigem o máximo de esforço para se obter o mínimo de dano. Aqui o dano ambiental é extremamente alto.

Ofende a quem perguntar isto? 


b) Quanto será a “compensação financeira” para o Estado do Pará e seus municípios? Como será calculada? A legislação atual simploriamente tira “um número do bolso da casaca”;

c) O tal cálculo de viabilidade econômica esconde os custos das “externalidades negativas” do projeto, isto é, os custos gerados na fase de construção e que ficam externos à contabilidade do projeto, mas que existem, e que a econometria ambiental moderna para o cálculo de “valores de existência” do meio ambiente (aqueles bens ambientais que não
têm preço de mercado porque simplesmente não existem estes mercados!) tem as mais perfeitas condições de informar; 

d) A inclusão destes valores, que são universalmente aceitos na economia ambiental, e devidamente trabalhados nos países do Ocidente (muitos já estão inclusive juridicamente positivados, na maior parte dos países da OCDE!), apenas geraria a justa “renda compensatória” para os paraenses; 

e) O Pará tem sido nos últimos cem anos o Estado mais espoliado neste modelo de colonialismo monárquico que ainda desaba sobre nós. Calculada dessa forma discricionária (no modelo de Belo Monte) a “renda compensatória”, rasga-se o véu e percebe-se que o quanto os nossos municípios receberão os coloca na condição de mendicantes de seus próprios direitos.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Desafio do Brasil eliminar a pobreza

Até agora mais publicidade que realidade.


PAÍS RICO É PAÍS SEM POBREZA

Nova logomarca do Governo Federal

por Secom em 10/02/2011 19:40hs

A ministra Helena Chagas, da Secom, apresentou, nesta quinta-feira, a nova logomarca do Governo Federal. Por meio do slogan "País rico é país sem pobreza", ela traduz a prioridade do governo federal com a erradicação da miséria e redução da pobreza extrema. A concepção da marca foi solicitada pela Secom e é uma evolução da anterior.
Ela foi criada e doada pelo diretor de arte Marcelo Kertész, que trabalha na equipe do publicitário João Santana. Não houve custo para o governo. Ainda este mês, a Secom apresentará o Manual de Aplicação para uso pelos órgãos que integram o Sistema de Comunicação do Poder Executivo Federal (Sicom). Até lá, a marca anterior e seu manual continuam vigentes, sem necessidade de retirada ou mudança.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Argentina deve passar EUA no ranking dos mercados para produtos brasileiros



A Argentina deve superar os Estados Unidos, em breve, como segundo destino para as exportações brasileiras, só atrás da China, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento obtidos pelo Valor. Em janeiro, as exportações aos argentinos cresceram 35,6%, bem acima da média do aumento nas vendas externas brasileiras, de 28,2%, na comparação com o mesmo mês do ano passado. As exportações para os EUA cresceram apenas 15,4%. As vendas argentinas ao Brasil não seguem o mesmo ritmo, o que tem provocado sucessivos superávits nas contas bilaterais. Em janeiro, o superávit quase quintuplicou em relação ao mesmo mês de 2010.

O governo aponta o fato como demonstração da crescente importância da Argentina para a indústria brasileira, mas o aumento do superávit brasileiro com a Argentina preocupa a presidente do país vizinho, Cristina Kirchner, que abordou o assunto ao receber a presidente Dilma Rousseff, em Buenos Aires, no início do mês.

Leia mais no O Valor (para assinantes). 

Belo Monte - Deu no Reporter 70 do "O Liberal"

��ICMS
Belo Monte

A revisão da cobrança do ICMS sobre o consumo
de energia elétrica desponta como
mais uma pedra no caminho da construção
da Hidrelétrica de Belo Monte. O deputado
Arnaldo Jordy, por exemplo, tem planos
para tentar mudar as atuais regras através
de uma proposta de emenda à Constituição
- prevê a cobrança do ICMS no local onde
é produzida a energia -, já em tramitação
na Câmara. Contra o projeto também pesa,
segundo Jordy em seu twitter, a falta de
cumprimento das condicionantes impostas
pelo Ministério Público.
 


Edital
Apesar das pressões, abaixo-assinado e
passeatas, o edital para o leilão da usina
de Belo Monte deve ser divulgado pela
Agência Nacional de Energia Elétrica logo
após o carnaval. Segundo o diretor-geral
da Aneel, Nelson Hubner, o governo prefere
resolver antes algumas questões técnicas.
“Esse prazo para o leilão, de 12 de
abril, é totalmente factível”, disse o diretor.
Ainda segundo Hubner, devem participar
da licitação no máximo três consórcios,
sendo mais provável que a disputa
ocorra com apenas dois grupos: “Podem
ser três, mas é difícil ter muitos porque é
um investimento muito alto, muito pesado
e é difícil juntar tantas empresas com
essa capacidade”.

A trajetória da educação no Brasil



Antigamente se ensinava e cobrava tabuada, caligrafia, redação,datilografia...
Havia aulas de Educação Física, Moral e Cívica, Práticas Agrícolas, Práticas Industriais e cantava-se o Hino Nacional, hasteando a Bandeira Nacional antes de iniciar as aulas...

Leiam o relato de uma Professora de Matemática:

Semana passada, comprei um produto que custou R$ 15,80. Dei à balconista R$ 20,00 e peguei na minha bolsa 80 centavos, para evitar receber ainda mais moedas. A balconista pegou o dinheiro e ficou olhando para a máquina registradora, aparentemente sem saber o que fazer.
Tentei explicar que ela tinha que me dar 5,00 reais de troco, mas ela não se convenceu e chamou o gerente para ajudá-la.
Ficou com lágrimas nos olhos enquanto o gerente tentava explicar e ela aparentemente continuava sem entender.
Por que estou contando isso?
Porque me dei conta da evolução do ensino de matemática desde 1950, que foi assim:

1. Ensino de matemática em 1950:
Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00.
O custo de produção é igual a 4/5 do preço de venda.
Qual é o lucro?

2. Ensino de matemática em 1970:
Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00.
O custo de produção é igual a 4/5 do preço de venda ou R$ 80,00. Qual é o lucro?

3. Ensino de matemática em 1980:
Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00.
O custo de produção é R$ 80,00.
Qual é o lucro?

4. Ensino de matemática em 1990:
Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00.
O custo de produção é R$ 80,00.
Escolha a resposta certa, que indica o lucro:
(  )R$ 20,00 (  )R$ 40,00 (  )R$ 60,00 (  )R$ 80,00 (  )R$ 100,00

5. Ensino de matemática em 2000:
Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00.
O custo de produção é R$ 80,00.
O lucro é de R$ 20,00.
Está certo?
( )SIM (  ) NÃO

6. Ensino de matemática em 2009:
Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00.
O custo de produção é R$ 80,00.
Se você souber ler, coloque um X no R$ 20,00.
(  )R$ 20,00 (  )R$ 40,00 (  )R$ 60,00 (  )R$ 80,00 (  )R$ 100,00

7. Em 2010 vai ser assim:
Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00.
O custo de produção é R$ 80,00.
Se você souber ler, coloque um X no R$ 20,00.
(Se você é afro descendente, especial, indígena ou de qualquer outra minoria social não precisa responder).
(  )R$ 20,00 (  )R$ 40,00 (  )R$ 60,00 (  )R$ 80,00 (  )R$ 100,00 E se um moleque resolver pichar a sala de aula e a professora fizer com que ele pinte a sala novamente, os pais ficam enfurecidos pois a professora provocou traumas na criança.

- Essa pergunta foi vencedora em um congresso sobre vida sustentável:
"Todo mundo está 'pensando'
em deixar um planeta melhor para nossos filhos...
Quando é que se 'pensará'
em deixar filhos melhores para o nosso planeta?"