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quinta-feira, 24 de novembro de 2011
Pará. Jarbas entra na Justiça para tentar voltar à OAB
Afastado pelo Conselho Federal da
presidência da Ordem dos Advogados do Brasil no Pará (OAB-PA) no dia 23
de outubro passado, sob a acusação de comandar a tentativa de venda mal
explicada de um terreno da OAB de Altamira com o agravante da
falsificação da assinatura do vice-presidente da entidade, Jarbas
Vasconcelos tenta reaver o cargo na 16ª Vara Federal, de Brasília, onde
ingressou com mandado de segurança.
No recurso, que começou a tramitar na
segunda-feira, pelas mãos da juíza Ana Paula Martini Tremarin, o
presidente afirma ter sido vítima de uma ilegalidade e de “golpe
político”, supostamente patrocinado por adversários.
Ele pediu à juíza que a intervenção seja
imediatamente suspensa para que possa retornar ao comando da OAB/PA.
Ana Paula, antes de julgar o mandado de segurança impetrado por
Vasconcelos, determinou que o Conselho Federal seja ouvido. Quem assina o
recurso é o advogado Sérgio Bermudes, um dos mais caros do país. Ele é o
mesmo advogado que tentou impedir, com um recurso derrubado no Tribunal
Regional Federal da 1a Região (TRF-1), que o Conselho Federal se
reunisse para julgar o pedido de intervenção.
A batalha judicial de Vasconcelos para
retornar ao cargo acontece no momento em que ele desfecha ataques contra
seu antigo aliado e hoje desafeto, o presidente da OAB nacional, Ophir
Cavalcante Júnior, que já responde a uma ação popular acusado por dois
advogados ligados ao ex-presidente, João Índio e Eduardo Imbiriba, de
receber R$ 20 mil mensais há 13 anos como procurador licenciado do
Estado.
OPHIR
Além disso, há uma representação contra
Ophir Júnior e seu pai, Ophir Cavalcante - atual consultor-geral do
Estado-, impetrada junto ao Conselho Federal pelo secretário-geral
afastado da OAB paraense, Alberto Campos.
Em carta aos conselheiros federais, o
presidente nacional da OAB esclarece que as licenças remuneradas que
recebe têm respaldo legal do artigo 95, da Lei 5.810/94 (Estatuto dos
Servidores Públicos do Estado do Pará) e foram autorizadas pelo Conselho
Superior da Procuradoria-Geral do Estado do Pará, com publicação no
Diário Oficial do Estado. Disse ainda que alguns presidentes de
seccionais e do próprio Conselho Federal já fizeram jus a esse mesmo
tipo de licença.
O DIÁRIO tentou ontem ouvir a
Procuradoria-Geral do Estado sobre os argumentos utilizados na ação
movida por João Indio e Eduardo Imbiriba contra o presidente nacional da
OAB, mas a resposta que obteve foi de que nenhum procurador irá falar
sobre o caso. A manifestação só deve ocorrer no processo que tramita da
2ª Vara da Fazenda Pública, cujo titular é o juiz Elder Lisboa Ferreira
da Costa. Ele já expediu ofícios para que a Procuradoria-Geral apresente
seus argumentos. (Diário do Pará)
Comissão do Senado aprova texto-base do Código Florestal e deixa votação de destaques para hoje, 24/11
A Comissão de Meio Ambiente do Senado aprovou o texto-base do relatório do senador Jorge Viana (PT-AC) sobre o novo Código Florestal Brasileiro. Após discussões que duraram toda a manhã e o início da tarde, o texto de Viana foi aprovado em votação simbólica com apenas um voto contrário do senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP).
A comissão ainda vai analisar as emendas que foram sugeridas por seus membros e destacadas para votação em separado. A votação dos destaques, no entanto, ficou para hoje (24) de manhã. Com isso, a Comissão de Meio Ambiente concluir nesta quinta-feira a votação do novo código, cujo texto final seguirá, então, para análise do plenário do Senado.
Ao dar parecer sobre as emendas que foram apresentadas, Viana negou ter firmado acordos durante a última madrugada para agradar à bancada ruralista. No dia 22/11, a senadora Kátia Abreu (PSD-TO) havia reclamado de alguns pontos colocados pelo relator no texto e ameaçou acionar a bancada ruralista na Câmara para obstruir votações de interesse do governo, caso não fossem feitas alterações no relatório.
“Não participei de nenhum conchavo ou acordo. Participei de entendimentos, sempre envolvendo muitas pessoas, senadores e senadoras, setores envolvidos com o projeto e representantes do governo. Não recebi uma única pressão do governo para incluir no meu relatório aquilo que pudesse ferir a minha consciência”, disse Jorge Viana.
Um dos pedidos dos ruralistas que Viana acolheu no texto-base é o que trata das multas para produtores que desmataram até 2008. A conversão de multas para quem fizesse a recomposição da reserva legal havia sido concedida por Viana apenas para pequenos agricultores ou fazendas de agricultura familiar. O relator, no entanto, recuou e acatou emenda dos ruralistas que estende o benefício a todos os produtores rurais que recuperarem as áreas desmatadas.
Reportagem de Mariana Jungmann, da Agência Brasil, publicada pelo EcoDebate, 24/11/2011
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quarta-feira, 23 de novembro de 2011
Criada a Secretaria de Estado de Indústria, Comercio e Mineração SEICOM
No último minuto do segundo tempo, ontem, o Governador Simão Jatene assino a criação da Secretaria de Indústria, Comercio e Mineração. Serão 70 cargos comissionados e 160 concursados.
A SEICOM tinha sido extinta pela ex-governadora Ana Julia e hoje volta a funcionar. Falta ainda a indicação do Secretário e corpo técnico do órgão.
Veja as principais atribuições da SEICOM no DOE de hoje.
Número de Publicação: 309242
veja mais no link abaixo.
Diário Oficial do Estado.
http://www.ioepa.com.br/2011/materia.aspx?id=608277
A SEICOM tinha sido extinta pela ex-governadora Ana Julia e hoje volta a funcionar. Falta ainda a indicação do Secretário e corpo técnico do órgão.
Veja as principais atribuições da SEICOM no DOE de hoje.
Diário Oficial Nº. 32041 de 23/11/2011
GABINETE DO GOVERNADOR
LEIS E DECRETOS
Número de Publicação: 309242
L E I N° 7.570, DE 22 DE NOVEMBRO DE 2011
Cria a Secretaria de Estado de Indústria, Comércio e Mineração, e dá outras providências.
A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO PARÁ estatui e eu sanciono a seguinte Lei:
CAPÍTULO I
DA NATUREZA E DENOMINAÇÃO
Art.
1º Fica criada a Secretaria de Estado de Indústria, Comércio e
Mineração - SEICOM, órgão da administração direta, vinculada à
Secretaria Especial de Estado de Desenvolvimento Econômico e Incentivo à
Produção, tendo por finalidade promover, de forma sustentável, o
desenvolvimento da indústria, do comércio, dos serviços e dos recursos
minerais do Estado do Pará.
CAPÍTULO II
DA FINALIDADE E DAS FUNÇÕES BÁSICAS
Art. 2º A Secretaria de Estado de Indústria, Comércio e Mineração tem as seguintes funções básicas:
I
- planejar, propor e executar planos e programas relacionados à
indústria, comércio, serviços e recursos minerais, inclusive em ação
coordenada com demais órgãos do Poder Executivo Estadual;
II - promover e apoiar a pesquisa nas áreas geológicas e minerais no Estado do Pará;
III - fomentar a verticalização da cadeia produtiva mineral no Estado do Pará;
IV - fomentar e apoiar o desenvolvimento da indústria, do comércio e dos serviços no Estado do Pará;
V - estimular o mercado, atraindo e captando investimentos necessários ao desenvolvimento econômico do Estado do Pará;
VI - apoiar as iniciativas empresariais que objetivem o desenvolvimento da indústria, comércio, serviços e mineração;
VII - identificar e coordenar os fluxos de comercialização de produtos do Estado, nos mercados nacionais e internacionais;
VIII - apoiar as atividades de defesa, preservação e exploração econômica dos recursos naturais, especialmente os minerais;
IX - promover as empresas e seus produtos e serviços nos mercados interno e externo, bem como a absorção de novas tecnologias;
X - propor medidas normativas e executivas para a exploração econômica dos recursos naturais renováveis e não renováveis;
XI
- participar da política de incentivos fiscais e outros incentivos
necessários à produção do desenvolvimento econômico do Estado do Pará;
XII
- fomentar e incentivar as cooperativas estabelecidas no Estado do
Pará, estimulando novos investimentos e a geração de trabalho e renda.
PALÁCIO DO GOVERNO, 22 de novembro de 2011.
SIMÃO JATENE
Governador do Estado
veja mais no link abaixo.
Diário Oficial do Estado.
http://www.ioepa.com.br/2011/materia.aspx?id=608277
terça-feira, 22 de novembro de 2011
Segundo Parsifal o Ex-Reitor da UFPA, Secretário da SEDECT, depõe contra ele mesmo e contra o Governo que ele representa.
No Blog do Parsifal 5.2 o Deputado faz uma referência um pouco sarcástica ao Secretário Fiuza, ao mencionar que o ex-reitor da UFPA se refiriu ao Economista Adam Smith e ao filósofo J.J Rousseau para justificar a alternativa de não divisão do Estado. Parsifal, claro, é favorável à divisão, mas usa argumentos consistentes no debate com o Secretário Alex.
Entretanto, tem um detalhe que ambos (Parsifal e Fiuza) esqueceram, foi de citar a Ricardo, que foi quem melhor analisa o papel que desempenha a terra na composição do capital e do lucro.
Com certeza essdebate não ficará por aí e o Alex deberá dar o troco. Voces não perdem por esperar, eu também aguardo.
O ex-reitor da UFPA e atual secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado do Pará, Alex Fiúza de Mello, deu o ar da sua pena na topografia plebiscitária: ele é contra a divisão e inaugura a sua tese voltando ao século XVIII, para lá encontrar Adam Smith e Rousseau.
Entretanto, tem um detalhe que ambos (Parsifal e Fiuza) esqueceram, foi de citar a Ricardo, que foi quem melhor analisa o papel que desempenha a terra na composição do capital e do lucro.
Com certeza essdebate não ficará por aí e o Alex deberá dar o troco. Voces não perdem por esperar, eu também aguardo.
O ex-reitor da UFPA e atual secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado do Pará, Alex Fiúza de Mello, deu o ar da sua pena na topografia plebiscitária: ele é contra a divisão e inaugura a sua tese voltando ao século XVIII, para lá encontrar Adam Smith e Rousseau.
Eles
disseram a Fiúza que também são contra a divisão, pois, nas citadas
obras de ambos ("A Riqueza das Nações" e "A Origem das Desigualdades
entre os Homens", respectivamente), não existe qualquer ocorrência que
possa concatenar extensão territorial com desenvolvimento.
A
mediunidade não é um privilégio exclusivo do secretário. Eu estive
nessa sessão espírita, e asseguro que não passa de esforço vestibular
dar fundamentos territoriais às obras citadas, porque em nenhuma delas
há a mais tênue correlação do elemento geográfico com as demais
vertentes defendidas, até porque no Velho Mundo de antanho, território
era preocupação de reis e não de filósofos.
Voltando
ao presente, argumenta Fiúza de Mello que tanto países de grandes
territórios quanto de pequenas dimensões são "gigantes da economia",
como EUA, China e Canadá; e Japão, Suíça e Coreia, respectivamente.
Os
exemplos não servem à fundamentação desejada. EUA, China e Canadá têm
territórios próximos ao do Brasil, mas, o primeiro tem 50 estados e a
China 34 subdivisões e três cidades estados. O Brasil apenas 27 e mais o
Distrito Federal.
O Canadá é um caso à parte:
por ser um dos países com maior vazio demográfico do mundo, possui 10
estados e três territórios. A grosso modo, somente este último acudiria à
tese, mas, um estudo menos epidérmico da federação canadense
descortinaria que o país, que já foi uma confederação, guardou tal
autonomia geopolítica que seria crasso equívoco emprestar-lhe a
concepção geográfica, para comparações com o Brasil.
Quanto
ao exemplo dos "pequenos que são grandes", Fiúza de Mello não atentou
para o tropeço cometido: o Japão, com território quase equivalente a ¼
do Pará, é dividido em 47 estados, com executivo, legislativo e
judiciário autônomos. Convenhamos, isto é um exagero, mas é assim.
Quando
vamos à Suíça constatamos que o secretário Fiúza só leu Smith e
Rousseau para escrever o seu artigo. Cabem 30 "suíças" dentro do Pará, e
a Suíça é dividida em 26 estados autônomos que, segundo a Constituição
da Federação Helvética (o que nós chamamos de Suíça), são independentes e
soberanos.
Quanto a Coreia, é preciso informar
ao Doutor Mello que não existe a "Coreia". Na verdade há a Coreia do
Norte e a Coreia do Sul. Aquela, uma ditadura militar com uma área 10
vezes menor que o Pará; mesmo assim é dividia em 13 estados; esta, uma
democracia com área 11 vezes menor que o Pará, é dividida em 9 estados,
seis cidades metropolitanas e um distrito federal, ou seja, 16
subdivisões.
Portanto, os exemplos usados pelo
secretário, mais servem aos defensores da divisão, pois, ele mesmo
afirma, e aí ele acerta, que são países com desenvolvimento admirável
(exceto a Coreia do Norte, que é uma ditadura), quem sabe, porque são
inteligentemente subdivididos.
Quando Fiúza de
Mello se muda para o Brasil e tece a mesma lógica (há estados grandes e
desenvolvidos e há estados pequenos subdesenvolvidos) mais um equívoco
de avaliação é cometido, ao colocar São Paulo na conta dos grandes: São
Paulo está entre os menores estados do Brasil e é o mais desenvolvido.
Aliás, entre os 10 estados mais desenvolvidos do Brasil
, o único com dimensão territorial considerável é Minas Gerais, mesmo
assim a sua área é menos da metade da do Pará e lá, também, há
"políticos mal intencionados, que não leram Smith ou Rousseau", que
querem dividi-lo em três.
Quanto aos pequenos
subdesenvolvidos, os exemplos citados, à exceção de Alagoas, são
equivocados: o Pará está abaixo de todos os estados do Nordeste no item
desenvolvimento (é o penúltimo do Brasil), o que demonstra que também
são impertinentes os exemplos embarcados no artigo do ex-reitor.
Aí
vem um parágrafo que o Doutor Fiúza de Mello se deveria ter poupado:
assevera que o atraso do Pará se dá devido "a baixa qualidade da
educação". Concordo que é um dos elementos da equação, mas, como
ex-reitor da UFPA, deve saber ele o quanto é complicado prover educação
no Pará, e, quero crer, ele não fez melhor na expansão do ensino
superior no Estado (e como eu ouço reclamações da ausência da UFPA no
interior), pela completa falta de estrutura para provê-lo em um
território tão continental.
Adiante, o
secretário passeia pelas mesmas argumentações já dedilhadas pelos
unionistas, não deixando de repetir os bordões de efeitos midiáticos,
como "dividir o Pará é dividir a miséria" e demais pérolas
inconsequentes, como se fossemos uma horda de miseráveis querendo
curtir, por masoquismo, sozinhos, as nossas misérias.
A
certa altura, o Doutor Alex faz as vezes de cartomante, ao prever o
futuro: "o Estado tende a se tornar, nos próximos anos, um dos
principais polos dos investimentos nacionais e internacionais" e
preconiza que o nosso PIB vai crescer "acima da média brasileira" (eu
ouço isso desde o século passado). A discussão, aí, vira uma gincana de
ponta-cabeça, pois, os divisionistas, prometem a mesma coisa se dividir:
deu empate.
Ao final do artigo o secretário faz
o rabo torcer a porca, ao desembarcar com a pisada tese diversionista
de que a culpa é dos políticos (está vendo, meu caro governador, sobrou
para V. Excelência: o secretário esqueceu de observar que a culpa é dos
políticos que querem a divisão, que são os mal - ou maus - intencionados
e etc...). Alega que se os paraenses forem capazes de eleger melhores
políticos terão melhores políticas. Portanto, nós paraenses, de todos os
quadrantes, na próxima eleição nos deveremos aconselhar com o Doutor
Alex sobre em quem deveremos votar: ele será o nosso caudilho
acadêmico-eleitoral.
Meu caro Alex, por favor,
menos. Você já esteve, e agora está, em um cargo político e, com
certeza, vivencia as dificuldades de não se ver capaz de realizar aquilo
que a sua inteligência poderia providenciar, e não é que você não seja
um bom quadro: é somente a sua ideia que não corresponde ao fato que
você edifica (o início da sentença é com o Cazuza).
Meu
caro governador, desculpe-me mais uma vez lhe incomodar, mas, seria de
bom proveito, devido às circunstâncias, que V. Excelência pedisse aos
seus auxiliares que deixem só o Orly no embate: o danado, sozinho, sem o
Smith e sem o Rousseau, somente com uma cuia de tacacá e uma partícula
diminutiva, está dando conta do recado.
Meu caro Orly, tu ficas me devendo esta.
Melhor que a Globo
Entrevistado do “Roda Viva”, da TV Cultura, o apresentador José Luiz Datena deu um show na noite de segunda-feira. Foi a melhor audiência do programa desde que, há cinco semanas, reformulado, voltou a exibir o formato original e passou a ser apresentado pelo jornalista Mario Sergio Conti.
A diversão teve início ainda nos bastidores, uma hora antes da entrevista, quando Datena começou a falar e não parou mais. O apresentador do “Brasil Urgente”, na Band, é um frasista sensacional, ainda que, com freqüência, não responda diretamente às perguntas formuladas.
Participei da bancada de entrevistadores ao lado de Alberto Dines, Fernanda Mena, Esther Hamburger e Adriana Negreiros. Fui com a ideia de resumir a participação de Datena em dez frases. Missão impossível. Reunindo as pérolas que disse antes e durante o programa, acabei selecionando mais de vinte. Veja:
“Tomo 18 remédios por dia. Depois os caras querem que eu seja normal”
“As matérias legais ninguém lembra. Só lembram das polêmicas. Hoje sou o Capitão Caverna”.
“Vou ter um piripaque no ar. Hoje passei mal durante o meu programa”.
“É o que eu falo. Às vezes, o ‘Jornal Nacional’ tem mais notícia policial que o meu jornal”.
“Não criei um tipo. Sou deste jeito 24 horas por dia”.
“Acho o meu programa horroroso”.
“É melhor elogiar o PM do que elogiar o mal. Pode ser que eu cometa algum exagero”.
“Posso te confessar por que repete muita matéria no programa? Porque às vezes não tem matéria para colocar no ar”.
“Tem alguma pergunta mais leve? Tô me sentindo num pelotão de fuzilamento”.
“Liga pro Johnny (Saad, dono da Band) e manda ele me dar um programa legal. O Johnny me levou no médico. Como é que vou pisar na bola com ele outra vez?”
“A Band vai ser a melhor TV do mundo depois que eu morrer”
“O que a Band fez com o Rafinha Bastos? Uma sacanagem”
“Tem mais chinês andando de bicicleta do que papagaio na Amazônia”
“O (Jorge) Kajuru é muito mais louco que eu no ar. Fora do ar, eu sou mais louco que o Kajuru”
“É verdade que eu joguei uma geladeira num cara. Passou perto”.
“Quando eu era moleque, eu era bonitinho. Queria ser como Alain Dellon”
“Eu acho a Dilma bonita, pô!!! Não tem gente que me acha bonito? Ela faz o meu tipo”
“Não sou um doce, mas sou um cara justo. Brigo com o porteiro, mas também com o dono da televisão”.
“Acho que o único lugar onde me sinto bem é no ar”
“O fato de eu tomar medicamento para disfunção erétil é porque não funciona mesmo”
“Daqui a pouco vou ter que tomar uma injeção de insulina no ar”
“Obrigado pela generosidade de todos vocês. Achei que ia ser decapitado aqui. Não fui”
Na foto, tirada com o celular, momentos antes de o programa começar, Datena no centro do Roda Viva, Dines (a esq.) e Conti (dir.)
UOL.COM.
Finalmente!
Aprovada lei contra som alto nos carros
A Câmara Municipal de Belém aprovou, nesta segunda-feira (21), a proibição do funcionamento dos equipamentos de som em veículos com volume exagerado nas vias, praças, praias e demais logradouros públicos de Belém. A nova legislação combate o abuso de motoristas que usam seus carros como “verdadeiras aparelhagens sonoras “, diz o autor da lei, o vereador Fernando Dourado (PSD). Agora usar o som do carro para incomodar os vizinhos e demais pessoas do entorno pode gerar multa de até R$ 4 mil.
A proposta foi apresentada no dia 2 de março de 2011 e estava sendo debatida há três sessões na Câmara Municipal. O projeto foi aprovado na íntegra, tendo apenas dois votos contrários e uma abstenção, numa votação onde estavam 22 vereadores.
Fernando Dourado destacou que já existem legislações semelhantes, como a Lei do Silêncio e a que regula o funcionamento das propagandas através de carros-som, mas havia ainda um vácuo quanto à regulamentação do uso de aparelhos sonoros em veículos automotivos. “Que fique claro que ninguém está proibindo que um carro particular tenha o seu som. Se for para ambiente interno ele pode continuar mantendo o seu som, porque é um direito dele como cidadão”, destaca o autor da lei.
O texto da lei menciona os espaços públicos, mas também proíbe o volume exagerado dos aparelhos de som de veículos que estejam em espaços privados de livre acesso ao público, como os postos de combustíveis e estacionamentos. O descumprimento da legislação vai acarretar a apreensão imediata do equipamento ou do veículo inteiro, em caso que não for possível retirar apenas a aparelhagem sonora.
A nova lei de combate ao abuso dos carros “tunados” inclui a proibição também de qualquer equipamento de som automotivo rebocado, instalado ou acoplado nos porta malas ou sobre a carroceria dos veículos. O infrator fica sujeito a pagar multa de R$ 2 mil reais, sendo que o valor será em dobro no caso de reincidência. A pena de multa será aplicada mediante procedimento administrativo a ser estabelecido em regulamento, observado o contraditório e a ampla defesa.
A lei especifica ainda que está permitido o equipamento nos carros para emissão de som ambiente, ou seja, sem exageros e incômodos para o entorno. Para não ferir o direito de liberdade de expressão, a lei deixa de fora carros a serviço de eventos do calendário oficial da cidade, manifestações religiosas, sindicais ou políticas; e veículos usados na publicidade sonora. O projeto aprovado permite ainda que o município, através do órgão competente e respeitando legislação pertinente, autorize e licencie espaços para a realização de campeonatos de som automotivo e eventos semelhantes. Portanto, competidores dos chamados “tunnings” poderão continuar suas atividades, porém, em local adequado, regulado e fiscalizado pela prefeitura.
Após a publicação no Diário Oficial, o Executivo Municipal seis meses para regulamentar a nova lei que entra em vigor a partir da sanção do prefeito Duciomar Costa. (DOL)
Debate reuniu simpatizantes do ‘sim’
As frentes pela criação dos Estados do
Tapajós e Carajás reuniram centenas de simpatizantes do ‘Sim’ num salão
da Tuna Luso Brasileira, na manhã do último sábado. Foi o primeiro ato
público e uma espécie de lançamento oficial da campanha pela divisão do
Estado em Belém.
“Essa reunião era impensável antes”,
comemorou o presidente da Frente pró-Carajás, deputado João Salame,
afirmando que isso representa um avanço da campanha do ‘Sim’ na Região
Metropolitana de Belém. Segundo ele, o último censo divulgado pelo IBGE
mostrou que “o Pará é campeão de tudo o que é ruim”. A divisão
significa, na avaliação do deputado, governo mais próximo da população e
mais dinheiro. “Todos os estados que se dividiram têm IDH (Índice de
Desenvolvimento Humano) melhor do que o do Pará”.
O deputado Zequinha Marinho, do PSC, que
participa da coordenação geral da campanha do ‘Sim’, questionou o fato
de se explorar minérios no Pará há 25 anos, mas sem melhoria nos índices
sociais. “Por que está piorando e não melhorando?” Segundo ele, seria
melhor que se mantivessem inexploradas as reservas até que o país
tivesse um projeto de verticalização da produção e melhor distribuição
da riqueza, hoje concentrada em Belém.
O deputado federal Giovanni Queiroz
afirma que os dados oficiais “desmentem” as afirmações do pessoal do
‘Não’. Segundo Queiroz, só o FPE (Fundo de Participação dos Estados) já
garantiria uma arrecadação melhor para os novos Estados semelhante às do
Tocantins e Amapá. Pelas contas das frentes, seriam R$ 1,5 bilhão para
cada um dos novos Estados e R$ 1,6 bilhão para o Pará remanescente.
Isso, na opinião dele, “garante um serviço público de qualidade, sem
considerar os repasses do Fundeb (Educação), SUS (Saúde) e o IPVA”.
Líderes políticos de diversas regiões do
Estado também participaram do evento que empolgou a direção das
frentes. (Diário do Pará)
Panfletagem nas feiras contra divisão
Animados por um trio elétrico,
militantes da campanha da Frente Contra a Criação do Estado de Carajás
percorreram várias ruas da cidade, na manhã de sábado, distribuindo um
informativo e adesivos e conclamando a população a aderir ao movimento
que pretende manter a integridade territorial do Estado.
Sem a presença do presidente da Frente,
deputado federal Zenaldo Coutinho, que fazia campanha em Oeiras do Pará,
a caravana contra a criação de Carajás começou no Ver-o-Peso, às 9h, e
percorreu as ruas 16 de Novembro, Cesário Alvim e Bernardo Sayão, indo
até o final da Mundurucus.
No corpo a corpo com a população, os
militantes faziam de tudo para conquistar os votos dos eleitores. Muita
gente manifestou solidariedade ao movimento que reuniu líderes
comunitários e simpatizantes de vários bairros.
Diana Souza Santos, presidente do Clube
de Mães do Guamá, que participava da organização do evento vestida com a
camisa vermelha da frente, numa alusão à bandeira do Estado, disse que é
contra a divisão “porque querem tirar nossas riquezas e deixar só um
pedaço do Pará para nós”.
O corpo a corpo na capital paraense
continuou no domingo, com nova caravana contra a criação de Carajás, com
a distribuição de material de campanha pela cidade.
Nesta segunda, estão previstos corpo a
corpo nas feiras de Belém com distribuição de adesivos e outros
materiais de campanha de manhã e à tarde. Às 19h, haverá palestra contra
a divisão do Estado no Colégio Francisco Nunes, na Marambaia. (Diário
do Pará)
segunda-feira, 21 de novembro de 2011
Máxima indignação em Harvard: Os alunos da cátedra de Introdução à Economia exigem novas perspectivas acadêmicas.
Um fato estranho, digno de ser incluído na saga de "acredite ou não" Ripley, em 2011/02/11, um grupo de estudantes de economia tomou a decisão de se aposentar na Introdução à Economia bloco cadeira Harvard University, em protesto contra o conteúdo e abordagem a partir do qual a disciplina é leccionada.
O que é surpreendente neste fato?. Em primeiro lugar, o protesto veio como o destinatário directo conhecido economista Gregory Mankiw, ex-assessor do presidente George W. Bush e autor de um dos mais livros didáticos utilizados nas escolas macroeconomia da economia dentro e fora dos Estados Unidos.
Segundo, porque de acordo com a carta entregue pelos / as estudantes antes de se retirar da cadeira, a razão para o protesto estava indignado com o que consideram a vacuidade intelectual e corrupção moral e econômica de grande parte da academia cúmplices por ação ou omissão na atual crise econômica.
E em terceiro lugar, esta é uma incomum, porque os membros do movimento estudantil por trás deste ato de indignação contra um acadêmico pensam ento neoclássico pertencem à elite econômica, vida social e política dos Estados Unidos, que é formada Harvard University para liderar a corporações globais e / ou para aconselhar os governos sobre as políticas económicas e financeiras.Em vários pontos da carta para Professor Mankiw diz: "Hoje, estamos abandonando a sua classe, a fim de expressar a nossa insatisfação com o preconceito inerente a este curso. Estamos profundamente preocupados sobre como esse viés afeta os estudantes, a universidade ea sociedade em geral (...) Um estudo acadêmico legítimo da economia deve incluir uma discussão crítica das vantagens e deficiências de diferentes modelos econômicos.
Como sua classe não inclui fontes primárias e raramente tem artigos de periódicos acadêmicos, temos muito pouco acesso a abordagens alternativas econômicas. Não há justificativa para apresentar as teorias econômicas de Adam Smith como mais fundamental ou básico, por e-xample, a teoria keynesiana .. (...) .. Harvard diplomados desempenhar um papel importante nas instituições financeiras e formulação das políticas públicas em todo o mundo. Se ele falhar Harvard University na hora de equipar seus alunos com uma compreensão ampla e crítica da economia, suas ações provavelmente vai minar o sistema financeiro global. Os últimos cinco anos de crise econômica ter sido prova suficiente disso. "
A carta conclui: "Não estão retirando da classe neste dia, tanto para protestar contra a falta de discussão da teoria econômica básica como dar nosso apoio a um movimento que está mudando o discurso americano sobre injustiça econômica (Ocupar wall street ). Professor Mankiw, pedimos que você tome as nossas preocupações e da nossa retirada da classe a sério. "De acordo com relatórios a cobertura da mídia limitada dada a este protesto, o movimento dos estudantes de Harvard para uma economia de crítica, se expandiu e incorporou outras demandas para fazer Harvard uma "universidade socialmente responsável." Uma delas consiste na negociação de contratos de trabalho de serviço mais digno para o pessoal da universidade sofre políticas de trabalho flexíveis que tenham causado danos tanto para a classe trabalhadora americana. Movimentos similares começaram a surgir na Universidade Duke (Carolina do Norte) e da Universidade de Berkeley (California)
O movimento começou em Harvard para uma mudança na abordagem dominante para a economia ensino não é nova. Pelo contrário, é um movimento que contribui para a iniciativa por uma mudança no ensino desta disciplina, que começou em Maio de 2000 a estudantes de universidades francesas e meses mais tarde recebeu o apoio de estudantes de Cambridge, Inglaterra.
Naquela época, o movimento estudantil francês também emitiu uma carta declarando insatisfação geral com o ensino recebido, que os impediu de alcançar um profundo entendimento dos fenômenos econômicos a que as pessoas enfrentam no mundo real. Um trecho desta carta afirmou que "a maioria de nós escolheu a formação econômica, a fim de obter uma compreensão profunda dos fenômenos econômicos a que o cidadão de hoje é confrontado. Mas a educação é exposto como está, na maioria dos casos a teoria neoclássica ou abordagens derivadas - normalmente não responde a essa expectativa ". A carta terminava com uma exortação aos professores de francês semelhante à mensagem enviada para Professor Mankiw: Acorde antes que seja tarde demais!.
Quase 200 anos atrás, John Stuart Mill para assumir como chanceler da Universidade de Saint Andrew, lembrou o corpo docente da universidade, o papel das universidades não é fazer os alunos aprendem a repetir o que eles são ensinados a ser verdade mas sua função é formar pessoas capazes de pensar por si mesmos. De acordo com esse grande economista e filósofo, as universidades devem ensinar as pessoas a "colocar as coisas em dúvida, não aceitam as doutrinas, seus próprios ou de terceiros, sem o exame minucioso de crítica negativa, ainda vão falácias sem serem detectados, incoerências ou confusão , acima de tudo, insistem em significado claro de uma palavra antes de o utilizar eo significado de uma proposição antes de afirmar ... .... O objetivo da universidade é ensinar os conhecimentos necessários para os estudantes de ganhar a vida de uma forma particular. Seu objetivo não é a médicos trem ou engenheiros ou advogados (ou economistas) de trabalho, mas os seres humanos capazes e sensata ....... Os alunos são seres humanos antes de serem advogados, médicos, comerciantes, ou industriais e sim como somos seres humanos capazes e sensíveis, são eles próprios médicos e advogados (e economistas) capaz e sensível. "
É óbvio que a atual incapacidade das universidades para formar economistas críticos e respostas sensatas não apenas posições pessoais e ideológicos dos professores e / ou autoridades universitárias, mas responde a fatores relacionados ao papel que as universidades desempenham na reprodução de relações de poder dentro do sistema capitalista em sua fase neoliberal. Provavelmente um dos principais fatores por trás da crise no ensino de economia crítica e integral é a perda da identidade e da independência das universidades porque eles foram capturados por interesses corporativos e / ou demanda de mercado. Eles pressionaram diretamente (ou indiretamente) para se tornarem empresas de educação com a missão de treinar os dois tipos básicos de economistas de que o mercado exige no atual estágio do capitalismo: os economistas altamente qualificados / as em geral / econômica e não qualificados como especialistas para apoiar ou para trabalhar em funções de gestão. Este por sua vez, levou a uma espécie de fragmentação do conhecimento e da falta de pensamento crítico. É o resultado final? Economistas treinados para adaptar e / ou colaborar com o status quo que mantém a maior parte da humanidade na exclusão e pobreza.
A mensagem enviada em Harvard e estudantes de economia não deve passar despercebida pelas escolas da economia mundial, sobretudo nas escolas de economia nos países do sul. É hora de corrigir o curso (se perdeu em algum ponto). É hora de separar a verdadeira função do papel da universidade a formação técnica e, acima de tudo, é hora de voltar para a economia do ensino crítico, rigoroso e abrangente muita falta nos tempos atuais de crise sistêmica, que tem fez com que o sistema capitalista.
Se não agirmos agora, com fatos e discursos não apenas, as escolas de economia (e aqueles que trabalham nelas) estão em risco de execução - mais cedo ou mais tarde, com o destino do Mankiw Professor infeliz.
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International 2011
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Autora:
Julia Evelyn Martínez
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