quinta-feira, 17 de março de 2011

DIFERENÇA ENTRE POUPAR 100 REAIS E DEVER 100 REAIS



SAIBA A DIFERENÇA ENTRE POUPAR 100 REAIS E  DEVER 100 REAIS PELO MESMO TEMPO, NO ATUAL SISTEMA TRIBUTÁRIO E FINANCEIRO NO BRASIL.

Se um correntista tivesse depositado R$ 100,00 (Cem Reais) na poupança em qualquer banco, no dia 1º de julho de 1994 (data de lançamento do Real), teria hoje na conta a FANTÁSTICA QUANTIA de R$ 374,00 (Trezentos e Setenta e Quatro Reais).

Se esse mesmo correntista tivesse sacado R$ 100,00 (Cem Reais) no Cheque Especial, na mesma data, teria hoje uma pequena dívida de R$139.259,00 (Cento e Trinta e Nove Mil e Duzentos Cinqüenta e Nove Reais), no mesmo banco.

Ou seja: com R$ 100,00 do Cheque Especial, ele ficaria devendo 9 Carros Populares, e com o da poupança, conseguiria comprar apenas 3 pneus.
Não é à toa que o Bradesco teve quase R$
2.000.000.000 (Dois Bilhões de Reais) de lucro liquido somente no 1º semestre, seguido de perto do Itaú e etc...

Dá para comprar um outro banco por semestre!

E os juros exorbitantes dos cartões de crédito?

VISA cobra 10,40 % ao mês
CREDICARD cobra 11,40 % ao Mês.
Em contrapartida a POUPANÇA oferece 0,62 % ao mês.

Fotos de Satélite do Japão, antes e depois do terremoto e do tsunami - Interativas



Veja o Japão antes e depois das explosões das usinas nucleares e do Tsunami Clique  

quarta-feira, 16 de março de 2011

"Gestão da Amazônia, Ações Empresariais, Políticas Públicas, Estudos e Propostas" De Jacques Marcovitch. Editora Universidade de São Paulo (Edusp)

Pecuária, soja, energia e minérios: esses são os vetores estratégicos que norteiam a maioria dos atores privados e públicos na Amazônia brasileira. Os efeitos são bem conhecidos. Não se criam cadeias produtivas capazes de agregar valor ao que se faz localmente.

A esmagadora maioria dos estímulos sinaliza aos agentes econômicos vantagens de um comportamento predatório que já comprometeu nada menos que 15% da maior área de floresta tropical do mundo e que está na raiz de sua imensa pobreza. Apenas 12% dos domicílios na Amazônia são beneficiados por saneamento básico. O próprio poder público contribui de maneira significativa para esse quadro desolador, não só pelo financiamento de iniciativas pouco inovadoras, como a pecuária, mas também pela implantação de obras que acabam resultando em pressão ainda maior sobre a floresta e pela generalização do trabalho mal pago e pouco qualificado. Dos 73 milhões de hectares derrubados na Amazônia, 60 milhões voltam-se hoje à pecuária.

A mudança nesse quadro desolador felizmente já começou. Os mercados de alguns dos produtos que dominam a ocupação da Amazônia submetem-se a pressões socioambientais crescentes, que conduzem, muitas vezes, à melhoria dos resultados de sua exploração, como no caso exemplar da moratória da soja. Ao mesmo tempo, o maior controle sobre o desmatamento bem como a ampliação de terras indígenas e de reservas florestais contribuem para atenuar, de forma significativa, o ritmo da destruição que marca, de forma trágica, a história da região até aqui.

Esses avanços, no entanto, não são suficientes para enfrentar o grande desafio do século XXI em torno do qual se encontra a possibilidade de construir nada menos que "um novo capitalismo jamais imaginado pelos visionários de ontem". É à análise desse processo incipiente que Jacques Marcovitch, professor da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade (FEA), ex-reitor da Universidade de São Paulo (USP) e coordenador de um dos mais importantes estudos sobre aquecimento global no Brasil, a Economia do Clima, dedica seu novo livro: "A Gestão da Amazônia: Ações Empresariais, Políticas Públicas, Estudos e Propostas". Esse grande desafio do século XXI pode ser descrito em torno de três eixos básicos.

 Leia mais no Valor Economico

A visão dos americanos sobre o Brasil contemporâneo

Anuncia o secretário-geral da Presidência, Gilberto Carvalho. Governo criará política para idosos, quilombolas e jovens



O governo federal vai criar políticas específicas para os idosos, os jovens e os quilombolas. O anúncio foi feito ontem pelo secretário-geral da Presidência, Gilberto Carvalho, após a primeira reunião do Fórum Direitos e Cidadania no Palácio do Planalto. Na abertura do evento, a presidente Dilma Rousseff afirmou que "governar não é apenas somar obras ou somar ações sociais, mas é também construir uma mentalidade e um projeto para esse país".

Carvalho declarou que a política de longo prazo para os idosos, antecipada por ele ao Valor em entrevista concedida em fevereiro, já está sendo negociada com as centrais sindicais. Um dos pontos que deverão constar na iniciativa é uma política de redução dos preços dos medicamentos para idosos - o governo já tornou gratuito remédios para diabetes e hipertensão arterial.

O Planalto também pretende dar uma atenção especial aos jovens. Há duas semanas, Dilma lançou um plano nacional de combate ao crack. Gilberto Carvalho confirmou que as duas ações caminharão em conjunto. "Nós vamos tratar disso sistematicamente, não apenas da juventude que está na beira da marginalidade, mas também a de classe média."

Outro público-alvo serão os quilombolas. "Não basta apenas demarcar um quilombo, mas temos que pensar na questão da saúde, da educação, dos direitos básicos de trabalho e do financiamento dos quilombolas. Assim como outros setores que vivem hoje a exclusão", completou Carvalho.

O ministro disse que o governo manterá a tradição, iniciada durante a gestão de Luiz Inácio Lula da Silva, de realizar conferências temáticas com representantes da sociedade civil organizada. Ontem, durante a abertura do fórum, a presidente Dilma assinou um decreto marcando para novembro a Conferência Nacional dos Direitos das Mulheres.

Carvalho está atento à possibilidade de polêmicas surgidas nestas conferências. "Sempre é um diálogo tenso entre governo e sociedade. Eles pedem o máximo e o governo atende o que avalia que tem condições. Nem todas as reivindicações serão atendidas", disse ele. "Mas no governo passado foram inúmeras as contribuições que surgiram nas conferências e se tornaram políticas públicas, como o Prouni."


Temporão migra do PMDB para PSB

SÃO PAULO - Isolado dentro do PMDB, o ex-ministro da Saúde José Gomes Temporão deve migrar para o PSB no dia 28, no Rio de Janeiro. A filiação faz parte da estratégia do presidente nacional do PSB, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, de fortalecer o partido na região Sudeste.

A princípio, Temporão diz que não deve se candidatar à Prefeitura do Rio, em 2012. "Em um primeiro momento, não pretendo me candidatar. Com as obras da Copa e da Olimpíada, o prefeito [Eduardo Paes] torna-se imbatível", comentou ontem. No entanto, o ex-ministro tergiversou sobre uma possível candidatura em 2014.

A migração do ex-ministro foi negociada com Eduardo Campos e com o vice-presidente do PSB, Roberto Amaral. "É um partido que tem mais a ver com o meu perfil de esquerda", disse ao Valor, ao participar do seminário "Perspectivas no setor de saúde do Brasil", promovido pelo jornal, em São Paulo. O ex-ministro foi homenageado pela Iterfarma durante o evento,

Temporão desgastou-se com o PMDB durante sua gestão na Saúde, no segundo mandato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Um dos embates foi com pemedebistas que ocupavam a Funasa, associados por Temporão a condutas ilícitas. Fora do Planalto, Temporão segue como pesquisador, na Fiocruz, no Rio.
(Cristiane Agostine | Valor)

Governo está preocupado com falta de mão de obra qualificada


BRASÍLIA – O governo está preocupado em como enfrentar o desafio da falta de qualificação profissional, num momento em que o mercado de trabalho se mostra bastante aquecido.

Segundo o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, o tema foi abordado na segunda reunião do Fórum de Desenvolvimento Econômico.
Ao deixar o Ministério da Fazenda, Coutinho comentou, rapidamente, que o governo quer encontrar soluções para a desqualificação no mercado de trabalho. Ele destacou que a questão se agrava “com o nível de emprego alto”, com mais e mais empresas buscando mão-de-obra especializada, sem conseguir preencher vagas.
Ontem, o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, divulgou a criação de 280 mil novas vagas em fevereiro, e também mencionou a urgência do governo em criar cursos de formação profissional.

Coutinho disse que outro ponto debatido no fórum foi a manutenção do “avanço dos investimentos com estabilidade de preços, de forma consolidar o crescimento econômico, embora em ritmo mais modesto” do que em 2010.
(Azelma Rodrigues | Valor)

Querem fritar Guido Mantega. Elio Gaspari.

Botar ministro da Fazenda na frigideira é um dos caminhos mais rápidos para bagunçar a economia. 

Acusam ao Mantega de ser demasiado burocrático, de fala difícil, não sabe explicar muito bem seu negócio. Burrisse. 

Para mim, Guido Mantega é a coluna vertebral da economia Brasileira. Ele não precisa ser POP STAR, precisa sim, ser bom economista e bom estratega, na visão da economia e finanças nacionais e internacionais.

Se lembram do FOME ZERO do Graziano, demitido por Lula e trocado por Patrus Ananias?



Pois é está de volta, todinho até os professores de Deus retornaram, claro, só alguns com especialização (Lato sensu)*

Livro sobre o Fome Zero resume os desafios e conquistas da estratégia que mudou o Brasil

Coletânea em três volumes, produzida pelo Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome, com textos de mais de 100 autores, a ser lançada nesta terça-feira, em Brasília, analisa programas responsáveis pela redução da miséria e pela melhoria dos indicadores sociais no País.

Gente, a Presidenta não gosta de imcompetência. 


Designação genérica que se dá aos cursos de pós-graduação que não são avaliados pelo MEC e pela CAPES. Sua duração mínima é de 360 horas como regra geral, sendo concebidos para serem cursados por pessoas que desempenhem outras atividades simultaneamente.

terça-feira, 15 de março de 2011

Governo pressiona Vale a pagar R$ 5 bi

Christiane Samarco, de O Estado de S. Paulo
BRASÍLIA - O governo entrou na briga entre a Vale e o Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) em torno do valor dos royalties de mineração devidos a Estados e municípios produtores com um propósito: o de forçar a mineradora a reconhecer sua dívida de cerca de R$ 5 bilhões para, então, negociar o parcelamento dos débitos em até 60 meses.
Com o sinal verde da presidente Dilma Rousseff para "dar um aperto" no presidente da Vale, Roger Agnelli, o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, foi duro na abordagem. Na reunião de ontem à tarde com Agnelli, o ministro deixou claro que o governo não aceita mais "essa conversa de não pagar" os royalties.
"Vocês publicam um balanço com R$ 30 bilhões de lucro e não querem pagar R$ 4 bilhões?", cobrou Lobão. Outro ministro que acompanha o assunto desde o governo passado informa que o Planalto está convencido de que a Vale "planejou" o impasse para pagar menos royalties e acertar a diferença quando fosse cobrada.
O governo federal também está sob pressão de municípios da Bahia, Pará e Minas Gerais, mas o assunto ganhou destaque na Presidência quando a superintendência do DNPM no Pará cassou o alvará da Vale para explorar Carajás. A decisão foi cancelada pela direção do departamento por ordem do ministro Lobão, mas o Planalto quer aproveitar a oportunidade para rediscutir os "compromissos" da Vale com o desenvolvimento do País. 

Queixas. Também está em jogo, neste debate, a permanência de Agnelli à frente da empresa. Interlocutores da presidente Dilma já dão sua substituição como certa e um dos mais cotados é o presidente da Suzano Papel e Celulose, Antonio Maciel Neto, que tem a simpatia do presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho.
A queixa geral contra a mineradora se dá pela "opção" da empresa por exportar o minério bruto e não investir em produtos com valor agregado, forçando o Brasil a pagar caro para importar chapas de aço, por exemplo. 

Na avaliação do governo, a Vale privilegia as exportações, beneficiando-se da isenção tributária da Lei Kandir, em detrimento da indústria nacional. O que mais irrita o Planalto é a "autos suficiência" da empresa, comparada à da Petrobrás. 

As reclamações aumentaram depois que o governo federal decidiu investir na retomada da indústria naval. Um técnico do setor lembra que, embora a Vale tenha de fazer compensação ambiental nos locais de onde extrai minério, os Estados não ganham "praticamente nada". 

O DNPM alega que as empresas fazem interpretação equivocada da lei, no que se refere aos valores da compensação que devem ser recolhidos, o que, segundo o governo, acaba gerando um pagamento aquém do estimado. 

Mas a principal queixa do Planalto vem desde o governo Lula, com a resistência de Agnelli em patrocinar a construção de uma siderúrgica no Pará, para que a Vale passasse a exportar chapas de aço, em vez de importar chapas de navio e trilhos da China e da Polônia, como ocorre hoje.