domingo, 7 de agosto de 2011

FACEBOOK E UM NOVO DILEMA: O QUÉ FAZER COM OS USUÁRIOS QUE MORREM?

Purvin Courtney ficou chocado a última vez que visitou Facebook no mês passado. O site sugeriu que ele entrasse em contato com um velho amigo da família que tinha tocava piano em seu casamento há quatro anos.
 
O amigo havia morrido em abril.
 
"Parecia um pouco macabro", disse ele. "Foi como voltar dos mortos."
 
Facebook, a maior rede social do mundo, sabe muito mais de 500 milhões de membros. Seu software é rápido para ajudá-lo a se lembrar de coisas como um aniversário iminente ou amigos que você não tem contato com você. Mas a empresa tem se esforçado para automatizar a tarefa de perceber que um membro tenha morrido.
 
Isso pode levar a momentos difíceis ou simplesmente inconveniente para os usuários do Facebook, quando o site ainda está embaralhando seu amigo morreu em sua algoritmos social.
 
Em Facebook dizem que estão lutando para ver como lidar com a questão dos fantasmas, mas reconhece que chegou a uma boa solução.
 
uma questão muito sensível", disse Meredith Chin, porta-voz da empresa ", é claro, ver os amigos mortos que nos visitam podem ser dolorosas." Dado o tamanho do site, "e as pessoas morrendo todos os dias, nunca podemos estar completamente atualizado", disse ele.
James E. Katz, professor de comunicação na Rutgers University, disse que a companhia estava tendo "um problema da velhice." "Muitos dos primeiros usuários do Facebook eram muito jovens e morte era extremamente raro e trágico", disse Katz.
 
Hoje, as pessoas com mais de 65 estão adotando Facebook em uma taxa mais rápida que qualquer outro grupo etário, com apenas 6,5 milhões de assinantes em maio, três vezes mais do que em maio de 2009, de acordo com a empresa de pesquisa comScore. Pessoas acima de 65 são, naturalmente, a maior taxa de mortalidade, de modo que o problema é complicado.

A INTERNET: UMA AVALANCHE DE INFORMAÇÃO


Uma pesquisa realizada pelo Centro de Indústria da Informação Global (Centro da Indústria Global Information), Universidade da Califórnia (San Diego) revelou que cada americano consumiu uma média de 34 gigabytes de dados por dia, em 2008, equivalente a leitura de cerca de 100 mil palavras ou 222 páginas de um livro de 24 horas.

Os dados da pesquisa chamada de quanta informação (muita informação), referem-se apenas para os EUA, mas pode ser visto como indicadores de tendências que estão se manifestando no mundo, com intensidade variada. Um pouco mais, porque em alguns países escandinavos e da Europa do Norte o uso da Internet é ainda mais intensa do que nos Estados Unidos.


Mais impresona volume de dados, bem como o indivíduo é absorvido pelo aumento do número de horas que um americano foi exposto à informação. A pesquisa disse que um total de 11,45 por dia em 2008, um aumento de 59,4 em comparação com 1980.


Se levarmos em conta a atividade diária de uma pessoa, vemos que em 2008 o americano médio consumia 75% de informação durante o tempo que ele estava contra menos de 50% 28 anos atrás.


O consumo de 34 gigabytes (o equivalente a quase 8 visto diariamente com DVD 4,4 GB cada) inclui vinte tipos diferentes de mídia, de jornais impressos para e-mails enviados pelo twitter. Quase metade do volume de informações consumida é formado por imagens e sons transmitidos pela televisão, cinema e vídeo em DVD ou pela internet.


Em 1980, os americanos consumiram apenas 22% do seu tempo para consumir as informações transmitidas por rádio e televisão, que mostra como a impressão é de perder a sua hegemonia absoluta na presença de aumentar narrativas visuais e de áudio.


O estudo também mostrou alguns paradoxos que indicam a necessidade de melhor investigar as mudanças em curso na informação ecológica contemporânea. Durante os 18 anos tomado como referência pelos pesquisadores James Short e Roger Bohn, da quantidade de dados consumidos em forma digital, em média, cresceu 5,4%, enquanto o poder de processamento dos computadores aumentou em 30% a cada 12 meses.


Outro paradoxo é que, apesar da queda no consumo de informação através de jornais e livros, triplicou entre 1980 e 2008 a taxa de leitura relatadas pelos entrevistados, mostrando que a leitura não está necessariamente associado com o papel impresso, e a Internet é hoje o principal responsável para o hábito da leitura.Este aumento no consumo de tempo está associada com a presença crescente de informações em nossas vidas diárias, informações não só vem no jornal, rádio ou televisão para obter informações. Ele está em toda parte, como objetos cada vez mais, serviços e indivíduos estão se tornando portadores de mensagens informativas que identificam padrões de consumo, status social e estados de espírito, para dar apenas alguns exemplos.


Doses maciças de informação que o homem moderno começa a consumir alterar completamente tudo o que imaginar em termos de meios de transformação do mundo em que vivemos. A mídia está cada vez mais composta de a realidade percebida pelas pessoas, porque não há condições de tempo ou material para comparar o que um jornal, por exemplo, a realidade concreta.


Fonte: Carlos Castilho.  Blog La oveja100

Governo e ambientalistas começam a elaborar plano para a preservação da biodiversidade


O Brasil quer estabelecer metas de conservação do meio ambiente e do uso sustentável da biodiversidade para atender aos compromissos assumidos na 10ª Conferência das Partes (COP-10), realizada no ano passado em Nagoia (Japão) com a participação de 193 países.

Governo e ambientalistas fazem até esta quinta-feira (4), em Brasília, a primeira reunião com o meio empresarial para estabelecer uma estratégia brasileira de biodiversidade até 2020.
A COP-10 determina que os países devem elaborar planos estratégicos nacionais para esta década, calculando o valor da biodiversidade nas contas públicas. A ideia é ter um indicador para medir os benefícios e prejuízos financeiros causados pelo impacto de uma atividade econômica no meio ambiente.

Segundo Cláudio Maretti, do WWF-Brasil, para proteger todas as florestas do planeta a estimativa é de custo global de US$ 40 bilhões ao ano. Entretanto, a perda financeira pelo desmatamento pode custar até 100 vezes mais, considerando, por exemplo, a extinção de fontes de matéria-prima, a diminuição de recursos hídricos e os efeitos climáticos (que ocasionam, por exemplo, grandes prejuízos com as inundações de cidades).

Maretti avalia que há empresários de diferentes setores (inclusive do agronegócio) “entendendo que a biodiversidade é parte do negócio” e que o meio ambiente deve ser tratado como “capital natural”. Essa postura rompe com a visão tradicionalista de que é inevitável a destruição ambiental para que haja desenvolvimento.

Para o secretário-executivo do Meio Ambiente, Francisco Gaetani, a crise econômica mundial de 2008 “reintroduziu o crescimento predatório”, o que pode ser um risco para a biodiversidade do planeta.

“Nenhum país renuncia ao seu potencial de crescimento, mas para que a gente possa aproveitar esse potencial, precisamos conhecer antes de destruir e gerar danos irreversíveis”, disse Gaetani que avalia que o Brasil pode ser protagonista na defesa da agenda ambiental. “O país é G1 em biodiversidade”, lembra referindo-se à extensão territorial e diversidade de biomas.

Em junho do ano que vem, o Brasil sediará a conferência Rio+20 que deverá ter como temas a transição para a chamada economia verde, com baixos níveis de poluição, tendo em vista o crescimento sustentável e o foco na diminuição da pobreza. A discussão das estratégicas, de acordo com a COP-10, prepara o país para coordenar a conferência no Rio. “Temos que discutir na Rio +20 quais são os procedimentos adotados por todos”, defende Maretti.

Além dos empresários, o governo e os ambientalistas farão reuniões nos próximos meses com a sociedade civil; com o meio acadêmico; com os povos indígenas e comunidades locais; além das representações dos três níveis de organização da Federação (municípios, estados e União).  
(Fonte: Gilberto Costa/ Agência Brasil)

Alguma coisa está faltando nessa  nova articulção do governo com o setor empresarial, a presença da Amazônia, empresários, pesquisadores e as comunidades, onde se concentra a biodiversidade brasileira. Como sempre acontece, eles estão ausentes.

sábado, 6 de agosto de 2011

Marta. Por que não te calas?

Marta recebe críticas do PT por declaração sobre interferência de Lula


RIO - A declaração da senadora Marta Suplicy (PT-SP), publicadas pelo Valor na edição desta sexta-feira,  de que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva não pode impor uma candidatura à Prefeitura de São Paulo, repercutiu negativamente entre alguns representantes do PT de São Paulo.

A maioria acredita que a senadora não precisava bater de frente com Lula e que o ex-presidente ainda tem peso suficiente para influenciar os representantes do partido e a população. “Ele não tem um apenas um poderzinho. Ela não precisava ter feito isto, batido de frente com o Lula. Gerou indignação dentro do partido”, disse um parlamentar paulista.
Já o ex-ministro José Dirceu saiu em defesa da senadora.  “As declarações dela têm legitimidade. Ela é a candidata natural, tem toda a razão”, afirmou. Dirceu disse, no entanto, que a senadora sabe que precisa do apoio de Lula para se eleger.

Hoje, no encontro da direção executiva nacional do PT, no Rio,  os petistas debatem mudanças no estatuto, como por exemplo,  a alteração do formato das prévias eleitorais, assunto polêmico e que tem dividido os dirigentes da sigla.

Curtas

 DEM x PSD
A Executiva Nacional do Democratas decidiu ontem entrar com representação na Procuradoria Geral Eleitoral para apurar suposta prática de falsidade ideológica eleitoral na fundação do Partido Social Democrático (PSD), criado pelo prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab. Se comprovado o crime, a executiva democrata quer a punição dos responsáveis. Segundo dirigentes do DEM, a investida do partido - o mais prejudicado com a criação do PSD - tem como objetivos tentar reduzir a debandada de demistas para a outra legenda, protelar o registro e desmoralizar a nova sigla. Os documentos usados para formalizar a criação de diretórios municipais do PSD estariam sendo clonados, já que, pelo menos em 11 cidades de três Estados diferentes, o texto é idêntico para descrever reuniões realizadas em locais distantes geograficamente e em datas distintas.

Kassab

O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, disse ontem que as denúncias de irregularidades na formação do seu novo partido, o PSD, foram feitas por "abutres de plantão" que querem impedir a sigla de disputar as eleições de 2012. "Todos sabem que existem aqueles que trabalham contra o nascimento do partido, aqueles que são contra a democracia e estão com saudades do tempo da ditadura", afirmou o prefeito. O PSD é investigado pela Justiça Eleitoral de Santa Catarina, São Paulo, Amazonas e Bahia por coleta de assinaturas supostamente falsas. Foram encontradas nas listas de apoio a fundação do partido rubricas de pessoas mortas, presas ou que disseram não ter assinado.

Hacker ataca

O site do vereador de São Paulo, Carlos Apolinário (DEM), foi invadido ontem por hackers, como forma de protesto pela aprovação do "Dia do orgulho Heterossexual", proposto pelo vereador e aprovado na Câmara Municipal nesta semana. Os invasores enviaram 3 mil e-mails com dados sobre a violência contra homossexuais no Brasil. Ao Valor, o vereador disse que seu gabinete tem recebido ligações com ameaças desde a aprovação do projeto, que precisa ainda passar pelo crivo do prefeito, Gilberto Kassab.

(Paola de Moura / Valor)

Falta transparência ao setor ambiental do Pará

Imazon cobra transparência na gestão ambiental

 
Um estudo feito pelas ONGs Instituto do Homem e do Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), do Pará, e Instituto Centro de Vida (ICV), de Mato Grosso, constatou que falta transparência aos fundos ambientais desses dois Estados. Isso prejudica não só o acompanhamento das ações desses fundos, que têm por objetivo diminuir o desmatamento, como restringem as possibilidades de captação de recursos por meio de doações.

No Pará, o estudo se focou no Fundo Estadual de Meio Ambiente (Fema), criado em 1995, de responsabilidade da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), e Fundo Estadual de Desenvolvimento Florestal (Fundeflora), de responsabilidade do Instituto Estadual de Desenvolvimento Florestal (Ideflor), este em ainda fase de implantação apesar de ter sido criado em 2007. Eles são mantidos por meio de doações internacionais e nacionais e repasses da União e da arrecadação de multas e impostos.

“Não existe sequer uma pessoa responsável, ninguém responde pelo Fundo Estadual de Meio Ambiente na Sema”, afirma a advogada Priscila Santos, responsável pelo levantamento, iniciado em 2009, junto com a colega Brenda Brito, ambas do Imazon. “A Sema não consegue apurar quanto tem no fundo, não há indicadores nem transparência”, afirma Priscila.

Segundo Brenda Brito, nem mesmo no Tribunal de Contas do Estado (TCE), órgãos responsável pelo controle externo dos fundos, foi possível obter qualquer tipo de informação. Segundo a assessoria da Secretaria de Estado de Meio Ambiente, a secretária Tereza Cativo só iria se manifestar a respeito do assunto depois.
(Diário do Pará)

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Utilidade pública - Recursos minerais estratégicos


Nióbio, o metal que só o Brasil fornece ao mundo. Uma riqueza que o povo brasileiro desconhece, e tudo fazem para que isso continue assim.

Recebemos  do comentarista Mário Assis Causanilhas este artigo sobre o nióbio, sem a menção do órgão de comunicação, site ou blog de onde foi extraído. Por sua importância, decidimos postá-lo aqui na Tribuna da Imprensa, para conhecimento de nossos comentaristas e leitores. (Carlos Newton, editor do blog)

Júlio Ferreira
A cada vez mais no dia-a-dia, o tema é abordado em reportagens nas mídias escrita e televisiva, chegando a já ser alarmante. Como é possível que metade da produção brasileira de nióbio seja subfaturada “oficialmente” e enviada ao exterior, configurando assim o crime de descaminho, com todas as investigações apontando de longa data, para o gabinete presidencial?

Como é possível o fato do Brasil ser o único fornecedor mundial de nióbio (98% das jazidas desse metal estão aqui), sem o qual não se fabricam turbinas, naves espaciais, aviões, mísseis, centrais elétricas e super aços; e seu preço para a venda, além de muito baixo, seja fixado pela Inglaterra, que não tem nióbio algum?

EUA, Europa e Japão são 100% dependentes do nióbio brasileiro. Como é possível em não havendo outro fornecedor, que nos sejam atribuídos apenas 55% dessa produção, e os 45% restantes saíndo extra-oficialmente, não sendo assim computados.
Estamos perdendo cerca de14 bilhões de dólares anuais, e vendendo o nosso nióbio na mesma proporção como se a Opep vendesse a 1 dólar o barril de petróleo. Mas petróleo existe em outras fontes, e o nióbio só no Brasil; podendo ser uma outra moeda nossa. Não é uma descalabro alarmante?
O publicitário Marcos Valério, na CPI dos Correios, revelou na TV para todo o Brasil, dizendo: “O dinheiro do mensalão não é nada, o grosso do dinheiro vem do contrabando do nióbio”. E ainda: “O ministro José Dirceu estava negociando com bancos, uma mina de nióbio na Amazônia”.
Ninguém teve coragem de investigar… Ou estarão todos ganhando com isso? Soma-se a esse fato o que foi publicado na Folha de S. Paulo em 2002: “Lula ficou hospedado na casa do dono da CMN (produtora de nióbio) em Araxá-MG, cuja ONG financiou o programa Fome Zero”.
As maiores jazidas mundiais de nióbio estão em Roraima e Amazonas (São Gabriel da Cachoeira e Raposa – Serra do Sol), sendo esse o real motivo da demarcação contínua da reserva, sem a presença do povo brasileiro não-índio para a total liberdade das ONGs internacionais e mineradoras estrangeiras.

Há fortes indícios que a própria Funai esteja envolvida no contrabando do nióbio, usando índios para envio do minério à Guiana Inglesa, e dali aos EUA e Europa. A maior reserva de nióbio do mundo, a do Morro dos Seis Lagos, em São Gabriel da Cachoeira (AM), é conhecida desde os anos 80, mas o governo federal nunca a explorou oficialmente, deixando assim o contrabando fluir livremente, num acordo entre a presidência da República e os países consumidores, oficializando assim o roubo de divisas do Brasil.

Todos viram recentemente Lula em foto oficial, assentado em destaque, ao lado da rainha da Inglaterra. Nação que é a mais beneficiada com a demarcação em Roraima, e a maior intermediária na venda do nióbio brasileiro ao mundo todo. Pelo visto, sua alteza real Elizabeth II demonstra total gratidão para com nossos “traíras” a serviço da Coroa Britânica. Mas, no andar dessa carruagem, esse escândalo está por pouco para estourar, afinal, o segredo sobre o nióbio como moeda de troca, não está resistindo às pressões da mídia esclarecida e patriótica.

domingo, 31 de julho de 2011

Pará, Economia: caravana incentiva exportação


Como diversificar e aumentar a pauta de exportação no Pará, levando em consideração a diversidade de produtos regionais? Essa e outras questões são objeto do projeto Caravana do Comércio Exterior, realizado em parceria pela Federação das Indústrias do Pará (Fiepa), governo estadual, Sebrae/PA, além de diversas entidades empresariais locais.

A finalidade é fomentar, através da informação, a inclusão de novos produtos na pauta de exportação paraense, que se mantém em sua maioria voltada para produtos minerais, madeira, peixes, pimenta-do-reino e poucas frutas regionais, apesar da diversidade de sabores. O primeiro município visitado pela caravana será Santarém, polo de desenvolvimento da região do Baixo-Amazonas e um dos principais produtores do Estado.

O potencial econômico dos municípios paraenses é algo latente, mas que precisa ser estimulado com foco na diversificação da pauta de exportação. Os produtos tradicionais como a madeira, sucos de frutas, peixes, e a pimenta do reino, mesmo apresentando bons resultados no primeiro semestre de 2010, tiveram uma significativa redução na participação da pauta de exportação.
De janeiro a junho de 2007, a madeira, por exemplo, tinha uma participação de 11,16% na pauta. No ano passado, a importância deste produto para as exportações paraenses ficou em 4,41%, e, nos seis primeiros meses de 2011, caiu para 2,48%.

SANTARÉM

No primeiro semestre deste ano, Santarém ficou na 13ª posição entre aqueles que contribuíram para o saldo da balança comercial paraense. Nesse mesmo período, o valor exportado de Santarém ficou em US$ 30.434 milhões e as importações foram de US$ 138 mil. Madeira e soja foram os dois principais produtos que apresentaram os melhores resultados.

SETORES

Em 2010, Santarém exportou US$ 83 milhões, dos quais cerca de 50% foram referentes às vendas de soja e a outra metade do setor madeireiro. Constatou-se que é preciso fortalecer estes dois setores na pauta de exportação. No entanto, também é necessário estimular outras cadeias produtivas no município, para que a economia não fique concentrada e nem vulnerável aos impactos que estas duas atividades possam vir a sofrer.

A expectativa da Fiepa é que a caravana, ao disseminar a promoção da cultura exportadora, estimule a produção nas diversas regiões do Estado, diversificando e fortalecendo a economia paraense.

De uma forma objetiva, a caravana promoverá acesso às informações acerca das políticas, das ações e da estrutura do comércio exterior, além de disseminar o conhecimento dos instrumentos de apoio e estímulo, dos mecanismos de financiamento do intercâmbio comercial brasileiro e da realidade paraense.
(Diário do Pará)

Belém - O mundo cheio, a cultura do carro volta às ruas da cidade.



A cultura do mundo cheio e do carro, principal objeto de consumo do paraense, que vive esta nova "fase de Crescimento", como disse a presidente (a) Dilma, ontem no Rio de Janeiro, no sorteio da COPA 2014. 

No Pará se reproduz o pior e mais perverso do crescimento desordenado, sem planejamento, sem a mínima ação do Estado. 

Na ponta mais estreita da cadeia, estão os novos ricos e os que ascenderam para a chamada classe média, definida assim pelos indicadores de consumo de bens duráveis (TV, geladeira, fogão, carro, etc.) e não pela educação, saúde e outros indicadores de capital social.
 
Aqui no Pará, o Capitalismo Selvagem, que tanto criticam alguns economistas do governo federal (só alguns, os outros subiram ao carroussel da alegria enriqueceram ilicitamente junto com os quadros dirigentes do governo federal) está em plena expansão. 

Sujeira nas ruas, carros com trio elêtrico, com volume e intensidade do som altamente perigosos para a saúde. A pornografia exposta nas ruas e dentro das famílias que adoram que seus filhos assistam a Rede Globo, verdadeira escola da sexolândia do Brasil. 


Pais ignorantes, sem educação, só com grana, filhos ignorantes usando o dinheiro dos pais para contribuir com a destruição do meio ambiente, estudando em colégios particulares, onde os títulos de graduação são um objeto que se compra, como se fosse carro ou bem durável. 

Na outra ponta da cadeia, a mais ampla a extensa. está isto aqui, alta taxa de mortalidade, falta de educação, renda extremamente concentrada. Em outras palavras crescimento sem desenvolvimento.

Veja alguns indicadores econômicos e sociais do Pará e sua relação com outros Estados da Federação.






 Belém incorpora 150 mil carros à rotina



Muitos paraenses devem retornar à capital e municípios vizinhos hoje, e o primeiro choque de realidade de que a tranquilidade acabou é o congestionamento na rodovia BR-316, previsto pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) para acontecer desde a madrugada de hoje. A Companhia de Transportes do Município de Belém (CTBel) estima que pelo menos 150 mil veículos retornarão à capital. Depois do período do veraneio, cerca de 500 mil pessoas devem retornar a Belém.



O Detran-PA aponta que a frota de Belém é a maior do Pará, com 289.974 veículos (entre carros, motos, ônibus e caminhões), seguida da frota de Ananindeua, com 70.337. Diariamente, a frota total circulando na RMB oscila entre 450 mil e 500 mil veículos. Somente em Belém, há de 200 mil a 300 mil veículos circulando diariamente.

O diretor de Trânsito da CTBel, Elias Jardim, diz que pelo fato de segunda-feira ser dia primeiro dia do mês, já haverá escolas funcionando e os pontos facultativos chegam ao fim. O retorno para Belém começou na noite deste sábado e continuará por todo o dia de domingo. Quem tiver a opção, deve voltar durante a semana. Ele adianta que haverá fiscalização rigorosa e muitas ações educativas, principalmente nas portas de instituições de ensino.

É o mundo cheio!

sábado, 30 de julho de 2011

Risco Brasil fecha em alta, aos 157 pontos

SÃO PAULO - Considerado um dos principais termômetros da confiança dos investidores, o índice EMBI+ do Brasil, calculado pelo Banco JP Morgan Chase, encerrou a sexta-feira com alta de 2,61%, aos 157 pontos. Na quinta-feira, o indicador marcou 153 pontos.
Na semana, porém, o índice registra queda de 3,68%.

Sobre o EMBI+ Brasil

O Emerging Markets Bond Index - Brasil é um índice que reflete o comportamento dos títulos da dívida externa brasileira. Corresponde à média ponderada dos prêmios pagos por esses títulos em relação a papéis de prazo equivalente do Tesouro dos Estados Unidos, tido como o país mais solvente do mundo, de risco praticamente nulo.

O indicador mensura o excedente que se paga em relação à rentabilidade garantida pelos bônus do governo norte-americano. Significa dizer que, a cada 100 pontos expressos pelo risco Brasil, os títulos do país pagam uma sobretaxa de 1% sobre os papéis dos EUA.

Basicamente, o mercado usa o EMBI+ para medir a capacidade de um país honrar os seus compromissos financeiros. A interpretação dos investidores é de que quanto maior a pontuação do indicador de risco, mais perigoso fica aplicar no país.

Assim, para atrair capital estrangeiro, o governo tido como " arriscado" deve oferecer altas taxas de juros para convencer os investidores externos a financiar sua dívida - ao que se chama prêmio pelo risco.

(Valor)

País do curto prazo (Fernando Rodrigues, da Folha)

RBRASÍLIA - Quando cheguei a Nova York em 1988 e passava 90% do meu tempo fazendo a cobertura jornalística da crise da dívida externa para a Folha, logo conclui que o Brasil é o país do curto prazo. Sofre com uma incapacidade atávica de planejar seu futuro.

Naquela época, faltava dinheiro para os compromissos internacionais de curto prazo -o que vencia em até 12 meses. Vivia-se em "moratória branca". Um "calote cordial", diria Sérgio Buarque de Holanda. O governo Sarney não admitia a moratória. Simplesmente não pagava. E seguia enrolando.
Hoje existe um cenário oposto, mas a maldição do curto prazo permanece. Embora o Brasil já não tenha o menor problema com seus débitos a vencer nos próximos 12 meses, ninguém tampouco tem a mais remota ideia de como estará o país em 5 anos, no médio prazo, ou em 20 anos, no longo prazo.
Há sinais amarelos na economia. Até biquínis são importados da China. Em 2010, o Brasil teve um deficit de US$ 33,5 bilhões na sua balança comercial de produtos manufaturados. Neste ano, o buraco deve passar de US$ 50 bilhões.

Os pobres, a classe média e os ricos podem adorar comprar tudo a preço de banana. Mas quem pensa alguns segundos perceberá o alto grau de insustentabilidade do modelo baseado em exportar matéria-prima e trazer produtos industrializados do exterior.

Não é uma questão de se, e, sim, de quando e de como essa farra acabará. A presidente Dilma Rousseff entra agora no seu 8º mês de mandato. Ainda não tomou grandes medidas para corrigir os principais gargalos da economia. A nova política industrial a ser lançada na quarta-feira não ficou pronta. Todos parecem esperar o desfecho da crise da dívida nos EUA para só então pensar no curto prazo.

Esse é o desafio de Dilma: romper essa lógica que impede os brasileiros de terem um pouco mais de certeza sobre o futuro.