sexta-feira, 21 de junho de 2013

Não era para menos

Dilma estava "perplexa" com protestos, diz governador do Ceará

A presidente Dilma Rousseff telefonou ontem (20) para o governador do Ceará, Cid Gomes (PSB), para ouvi-lo sobre a onda de protestos no país. Segundo ele, Dilma estava em estado de "perplexidade".

Cid disse que sugeriu à presidente que faça uma reunião com governadores e prefeitos para discutir o assunto. Hoje, Dilma está reunida com seus ministros para avaliar os protestos.

"É um movimento de contestação aos poderes constituídos. Quem está com essa responsabilidade tem que se solidarizar e, junto às pessoas, pensar em um planejamento para o Brasil", disse o governador nesta sexta-feira (21), após um evento em Fortaleza.

Na noite de ontem, uma passeata de ao menos 3.000 pessoas terminou com uma tentativa de invasão ao Palácio da Abolição, sede do governo do Ceará. Manifestantes mais radicais apedrejaram os vidros do palácio. Houve 61 detidos, sendo seis menores de idade.

Cid afirmou que os manifestantes propensos ao vandalismo são uma "parte muito pequena" do grupo e que o movimento não pode "descambar para a destruição do patrimônio público, porque é um patrimônio nosso construído com nosso suor".

O governador cearense ressaltou que é a favor dos protestos, apesar de admitir não saber em que eles resultarão. "A gente deve canalizar essa energia da parte positiva das manifestações para termos um grande projeto de longo prazo, colocando metas e responsabilidades. É isso que a juventude quer", disse.

Ele defendeu o estabelecimento de uma matriz de responsabilidade para ações nas diversas áreas de governo.

Para Cid, a construção dos estádios da Copa do Mundo mostrou à população que, quando há uma mobilização, as coisas acontecem --por isso, elas passaram a fazer reivindicações. "O povo aprendeu", disse.

"Se os governos tiveram capacidade de fazer os estádios, por que a gente não melhora a educação, a saúde e a segurança pública?", questionou o governador.

quarta-feira, 19 de junho de 2013

A UNE que não UNE

Por onde anda a UNE - União Nacional dos Estudantes? 


A voz das ruas no Brasil, Rio de Janeiro não é por 20 centavos. 


Muita gravata e pouca rua

Uma pequena mostra de como se luta por mais educação. Chile 2013. 


200 mil estudantes chilenos por mais educação, gratuita e de qualidade.  

terça-feira, 18 de junho de 2013

Esgotamento do modelo



Perderam os fundamentos e todos seus princípios

Se passaram os últimos 10 anos engordando seus cofres particulares , colocaram gravata e se sentiram superiores ao resto dos brasileiros

Usaram a maquina publica para uso particular

Esqueceram os sonhos pelos quais alcançaram o governo

Investiram  em obras suntuosas sem melhorar o conjunto das obras que gerassem externalidades positivas na população

Foram os melhores guardiões do próprio capitalismo, de Estado

O regime não passou de um governo populista. 

domingo, 16 de junho de 2013

Torcida vaia e constrange Dilma


Dilma (no centro) discursa na abertura da Copa das Confederações ao lado de Joseph Blatter

A presidente Dilma Rousseff foi muito vaiada momentos antes do início da abertura da Copa das Confederações. Anunciada pelo alto-falante do estádio, ela fez caras de poucos amigos e limitou-se a dizer uma única frase no microfone, enquanto Joseph Blatter, presidente da Fifa, deu uma bronca na torcida pelo comportamento.

"Por favor, onde está o fair play de vocês", disse o cartola, que também foi vaiado pelo público. Dilma, por sua vez, foi sucinta e ignorou os protestos. "Declaro oficialmente aberta a Copa das Confederações 2013", disse ela, atropelando as vaias.

O momento embaraçoso repete uma outra história polêmica do país em grandes competições. Em 2007, na cerimônia que abriu o Pan do Rio de Janeiro, Lula estava no Maracanã e foi vaiado em todas as vezes que apareceu no estádio ou foi citado. Até por isso, ele quebrou o protocolo e não fez o pronunciamento tradicional de abertura.
UOL

segunda-feira, 10 de junho de 2013

Exploração econômica da floresta no Pará

Governo prepara edital para exploração de 440 mil hectares de floresta no Pará


Mais de 440 mil hectares de uma área florestal no Pará poderão ser explorados por madeireiras a partir do próximo ano. O edital para que as empresas interessadas disputem as concessões de exploração sustentável de madeira foi lançado há uma semana pelo Serviço Florestal Brasileiro (SBF).

A Floresta Nacional do Crepori está localizada entre as rodovias Transamazônica (BR-230) e Cuiabá-Santarém (BR-163). O lote de concessão está dividido em quatro unidades de manejo com áreas de 29 mil hectares, 59,8 mil hectares, 134 mil hectares e 219 mil hectares, o que permitirá atrair empreendedores de vários portes. Um hectare corresponde a 10 mil metros quadrados, o equivalente a um campo de futebol oficial.

Os empresários têm até o final de novembro para apresentar os documentos e as propostas para concorrer à concessão de uma das quatro unidades em que a floresta foi dividida. O valor mínimo de pagamento é R$ 16,38 por mil metros cúbicos de madeira.

A disputa vai depender não apenas da taxa que as madeireiras pretendem pagar a cada mil metros cúbicos retirados. Além disso, as empresas precisam apontar indicadores ambientais, sociais e econômicos que aumentem a produtividade, como uso de tecnologias inovadoras para a retirada do produto e investimentos em infraestrutura e serviços para a comunidade local.

“No plano do manejo, verificamos se tem comunidades tradicionais próximas. Do retorno social, nossa estimativa é a criação de 200 empregos diretos e 400 indiretos, apenas em um dos municípios”, explicou Marcelo Arguelles, gerente executivo de Concessões Florestais do SBF.

Essa será a terceira concessão de parcela de florestas que o SBF abre para concorrência. O primeiro edital foi lançado em 2008 para uma floresta em Rondônia. “Em 2010, lançamos novos contratos no Pará. Temos mais um processo de mais 85 mil hectares em andamento e a expectativa de lançamento de vários editais de grandes áreas, que vão somar mais de 1 milhão de hectares”, disse ele.

A expectativa do governo é estimular a produção de madeira legal e sustentável nessas regiões, mas os técnicos ainda não conseguem medir os impactos da iniciativa.

˜São contratos ainda pontuais. Não temos condições de avaliar regionalmente. Mas do ponto de vista local, há benefícios claros. No Jamari [floresta em Rondônia com área explorada sob concessão], por exemplo, havia problema muito grave de invasão. Com a presença dos concessionários, a exploração ilegal foi reduzida a zero”, concluiu.

Segundo Argueles, a percepção da sociedade local sobre a floresta muda com a geração de riqueza e renda que a concessão passa a representar.

Por: Carolina Gonçalves
Fonte: Agência Brasil – EBC
Edição: Davi Oliveira

Servidores, empresários, produtores rurais, alunos de escolas particulares, familiares de autoridades e mortos

BOLSA FAMÍLIA. Comida pela inflação. 

Além de irregularidades no pagamento, os relatórios apontaram para uma série de problemas, como falta de controle da frequência escolar e do cartão de vacinação das crianças, inexistência de comissão gestora do programa e até desvios de recursos enviados para atividades complementares.

domingo, 9 de junho de 2013

Em visita da ONU ao Pará, Agência de Inovação Tecnológica da UFPA recebe homenagem


Recepção da comitiva da ONU pela Reitora da UFPA, em Exercicio. 

Secretário da ONU visita UFPA06 de Junho de 2013


O secretário-adjunto da Organização das Nações Unidas (ONU), Thomas Stelzer, visitou a Universidade Federal do Pará (UFPA) nesta terça-feira, 4. O secretário esteve acompanhado de sua comitiva, formada pela doutora Sheila Pimentel, presidente da Fundação Humanitare, organização ligada à ONU, a Embaixadora da Áustria Marianne Feldmann, pelo doutor Osório Coelho, do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), pelo Prof. José Rincon Ferreira Coordenador do Prêmio Benchimol da Amazônia e outros técnicos do setor privado e do governo federal. 


A delegação da ONU foi recebida pela reitora da UFPA,  em exercício,  professora Marlene Freitas. Na ocasião, foi assinado um Termo de Cooperação Técnico-Científico entre a UFPA e a Fundação Humanitare, o qual possibilitará a execução e o desenvolvimento de projetos de estudos, pesquisa, gestão, treinamento e outros de caráter estratégico, voltados ao uso econômico da biodiversidade da Amazônia..

A reunião para a assinatura do Termo iniciou-se com o pronunciamento do diretor da Agência de Inovação Tecnológica (Universitec), professor Gonzalo Enríquez, que falou sobre a importância da parceria com a Humanitare e dos benefícios para a UFPA e região, destacando a importância da inovação tecnológica como ferramenta estratégica para aumentar a competitividade da economia, “Sem o conhecimento científico produzido na universidade as inovações tecnológicas não acontecem na indústria”, manifestou Enríquez. Em seu discurso, Stelzer destacou a importância da produção científica para o desenvolvimento sustentável da Amazônia e a contribuição da UFPA, uma vez que as pesquisas nessa área de atuação têm aumentado durante os últimos três anos.

Stelzer argumentou que na atualidade existe necessidade de redefinir o modelo econômico vigente, principalmente na sua relação com o meio ambiente. Ressaltou que a produção de CO2 não pode continuar nos níveis atuais que são de mais de 30 milhões no Planeta, será necessário ser mais eficiente no consumo de energia e ampliar a acessibilidade e eficiência energética. Atualmente mais de 2 bilhões de pessoas não contam com energia elétrica. Stelzer colocou como exemplo de uso eficiente de energia a economia Americana, que tem aumentado sua eficiência no uso da energia em cerca de 60%.

Por sua vez o Diretor de Agência de Inovação destacou a necessidade de que essa diminuição da eficiência energética tenha efeitos positivos nos países emergente, já que atualmente mais de 70% do consumo energético mundial corresponde aos países desenvolvido e quem responde pela produção da energia em essa mesma proporção são, precisamente, os países em desenvolvimento.

Pioneirismo - Para Sheila Pimentel, a iniciativa do Termo de Cooperação simboliza um marco, já que a UFPA é a primeira universidade brasileira a fechar um acordo dessa natureza. Ela falou, ainda, sobre a relevância do financiamento de pesquisas voltadas à biodiversidade.

Logo após a reunião de assinatura do documento, a delegação seguiu para visita a Agência de Inovação Tecnológica da UFPA- Universitec, onde foram apresentadas as ações da Agência de Inovação, bem como a apresentação de empreendimentos instalados na Incubadora de Empresas.

A reunião para assinatura do convenio foi precedido por um encontro na Federação das Industrias do Pará FIEPA, com a presença de autoridades do Governo do Estado, de ensino e pesquisa e de empresários e instituições locais. Na ocasião a Agência da Inovação Tecnológica recebeu uma placa de homenagem em reconhecimento pelas suas iniciativas em prol da Bacia Amazônica e a inovação tecnológica, destacando-se iniciativas sobre o uso sustentável dos recursos naturais e biodiversidade, como uma proposta concreta de cuidado do meio ambiente e seu papel na transferência de tecnologia. Gonzalo Enríquez recebeu a placa de homenagem, em nome do Reitor da UFPA e da equipe técnica da Agência de Inovação Tecnológica, ressaltando que uma homenagem dessa natureza criava novos desafios para a instituição.



Recebendo o Prêmio de mãos do Secretário da SEICOM,  David Leal. 


Placa da homenagem à Agência de Inovação Tecnológica  da UFPA

sábado, 8 de junho de 2013

Indústria do Pará continua caindo.....

Indústria acumula uma queda de 10,6% no Pará. Segundo o IBGE, recuo no setor foi de 1,4 no mês de abril.
Desde janeiro esse 10,6% incomoda muito ao Governador Jatene, que procura alternativas para melhorar esses números negativos do seu governo.

A conferir....

sexta-feira, 31 de maio de 2013

Então Tá, no longo prazo estaremos todos mortos.

Inflação pode cair abaixo de 5% em 2014, diz Tombini a jornal

SÃO PAULO - O presidente do Banco Central (BC), Alexandre Tombini, afirmou em entrevista concedida ao jornal Folha de S.Paulo, que a decisão da autoridade monetária de subir a taxa básica de juro em 0,5 ponto percentual tem por objetivo reforçar a confiança de investidores e consumidores na economia brasileira. E afirmou que é possível ter uma inflação abaixo de 5% em 2014.
O comunicado divulgado após a última do Copom, na quarta-feira, disse que alta de juros “contribuirá para colocar a inflação em declínio e assegurar que essa tendência persista no próximo ano”, embora muitos analistas vejam ainda com ceticismo a possibilidade de inflação recuar para baixo dos 5,5%. Tombini reiterou, entretanto, que o BC trabalha “nesse horizonte para a convergência da inflação para a meta, de 4,5%”.

“Inflação baixa, sob controle, é uma condição necessária para o planejamento dos empresários, logo, para o investimento”, afirmou. Tombini negou que a economia do país esteja entrando em um processo de estagflação, como afirmam alguns especialistas, pois a economia brasileira começa agora uma recuperação gradual. E disse ainda que o investimento será o carro-chefe do crescimento. “O consumo, naturalmente, ajuda a propagar o crescimento, mas não necessariamente vai ser o carro-chefe”, disse.

Sobre o câmbio, Tombini disse que a desvalorização observada recentemente segue o movimento internacional. Reforçou que o câmbio é flexível e refletirá os fundamentos da economia. E que o Banco Central “intervirá sempre que necessário para reduzir a volatilidade”.


Por Lucinda Pinto | Valor

terça-feira, 28 de maio de 2013

O Futuro do Pará, pensado da forma planejada, sem ilusão.


Da Redação
Agência Pará de Notícias

Sidney Rosa, Secretário Especial SEDIP
Um grupo de técnicos e gestores reuniu no último dia 24 para afinar os detalhes de um dos projetos considerados estratégicos para o Governo Estadual. Iniciada já nos primeiros meses da gestão atual, a ação tem como objeto o levantamento minucioso da situação econômica, fiscal e social do estado que servirá como subsídio para elaboração de uma política de desenvolvimento que transcenda o próprio governo e se torne uma política de Estado, dando condições ao desenvolvimento do Pará até o ano de 2030.

Trata-se do Pará Estratégico 2030, projeto que deve ser apresentando, em forma de diagnóstico, no dia 20 de junho em uma audiência pública especial na Assembleia Legislativa do Estado. Esse documento traz todos os indicadores que tornam possível uma visão ampla e detalhada dos riscos e dos potenciais econômicos do Estado, servindo tanto à formulação de políticas públicas quanto aos investidores que tem interesse em se instalar em nosso território.

Coordenado pela Secretaria Especial de Desenvolvimento Econômico e Incentivo à Produção (Sedip), que tem Sidney Rosa como titular, o projeto inclui técnicos das 11 secretarias executivas e órgãos de governo vinculados à pasta. Quem coordena os trabalhos de diagnóstico e, agora, a fase de elaboração do plano, é a professora doutora Maria Amélia Enriquez, adjunta da Secretaria de Indústria, Comércio e Mineração (Seicom).

“No dia 20 nós vamos apresentar um diagnóstico e as projeções do governo para o futuro do Estado. Já em outubro, será apresentado o Plano, ou seja, um documento com propostas, metas e diretrizes para o desenvolvimento sustentável do Pará até o ano de 2030”, explica a professora, doutorada pela Universidade de Brasília em Desenvolvimento Sustentável e ex-técnica do Ministério de Minas e Energia do Governo Federal.

Maria Amélia Enríquez,  Secretária Adjunta SEICOM
Segundo Maria Amélia Enriquez, a economia do Pará está dividida em três eixos: a) o eixo dos projetos de desenvolvimento de energia, mineração, agronegócio e infraestrutura, onde o estado deve concentrar esforços para extrair e obrigar cada vez mais os grandes projetos a darem garantias ambientais e sociais, minorizando os impactos e ampliando os benefícios desses empreendimentos à população, b) as economias tradicionais do extrativismo, agricultura familiar, pesca artesanal, economia de subsistência e outras, que serão alvo de um trabalho direcionado do governo que as amplie e desenvolva em benefício da qualidade de vida das populações rurais e crescimento sustentável e, finalmente, c) o eixo da inovação, da economia criativa, do turismo, biotecnologia e todo o potencial de desenvolvimento de setores menos tradicionais e mais modernos da economia, projeto que deve estar vinculado à uma política educacional e social.

É nesse sentido, e a partir desses três eixos, que o governo tem buscado as contribuições de cada setor de gestão e produção para elaborar o plano.