(Comenmtário do Blog)
O Zé Direceu desce a lenha acima do Eduardo Jorge por virar socialdemocrata e ir para o PV. Mas e ele, mesmo que continue no PT, virou um direitista, enriqueceu fazendo lobby com empresas brasileiras e internacionais. Se foi pobre não se lembra. Hije é o maior defensor do PMDB. é o típico esquerdista hoje de direita.
Veja aqui matéria do Zé Dirceu.
Quem te viu e quem te vê! De radical
esquerdista, católico do PT, a raivoso direitista, que não aceita
críticas e nem propostas alternativas... Estou falando de Eduardo Jorge
(PV), hoje secretário da capital paulista do Verde e do Meio Ambiente,
cotado para ser vice-governador na chapa tucana de José Serra (PSDB).
Informa
a Folha de São Paulo que ele teria usado a estrutura de sua pasta para
rebater as críticas à inspeção veicular ambiental feitas por
pré-candidatos a prefeito. Ao comentar o assunto por meio de nota, taxou
de "demagógicas" as propostas dos candidatos à prefeitura, Fernando
Haddad (PT) e Gabriel Chalita (PMDB) para o assunto.
Para quem
não sabe, Haddad quer acabar com a cobrança da taxa. Para ele, a melhor
saída é que o serviço seja custeado com recursos do Imposto sobre a
Propriedade de Veículos Automotores (IPVA).
Amazônia, meio ambiente, ecologia, biodiversidade, desenvolvimento sustentável, ciência e tecnologia, incubadoras e parques tecnológicos, política nacional e internacional - Amazonia, the environment, ecology, biodiversity, sustainable development, science and technology, incubators and technology parks, national and international policy
quarta-feira, 21 de março de 2012
Ficou pior a emenda do que o soneto
Reporter 70. O Liberal.
�� O cerimonial do lançamento do Anuário Mineral diz que não falhou quando não chamou para a mesa oficial o secretário de Mineração, David Leal. Os lugares eram dos secretários especiais.
Sem comentário.
terça-feira, 20 de março de 2012
Sedip propõe ampliar apoio federal a habitats de inovação
A Secretaria Especial de Estado de Desenvolvimento Econômico e Incentivo à Produção (Sedip), promoveu, na manhã dessa terça-feira (20), no Centro Integrado de Governo, reunião técnica para dotar o Centro de Gestão e Estudos Estratégicos, posteriormente, de proposta estratégica que amplie e aperfeiçoe o apoio federal a habitats de inovação na Amazônia, especialmente na forma de Parques Científicos e Tecnológicos.
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Na foto: Secretário Especial de Desenvolvimento Econômico e Incentivo à Produção, Sidney Rosa ew Carmem Correa do CGEE. |
DATA: 20.03.2012
BELÉM-PARÁ
Da Redação
Agência Pará de Notícias
Atualizado em 20/03/2012 às 20:49
A Secretaria Especial de Estado de
Desenvolvimento Econômico e Incentivo à Produção (Sedip) promoveu, na
manhã de terça-feira (20), no Centro Integrado de Governo, reunião
técnica para dotar o Centro de Gestão e Estudos Estratégicos,
posteriormente, de proposta destinada a ampliar e aperfeiçoar o apoio
federal a habitats de inovação na Amazônia, especialmente na forma de
Parques Científicos e Tecnológicos.
Entre as ferramentas que poderão ser implantadas estão os Polos de Inovação, com a finalidade de agregação de valor e uso sustentável da biodiversidade, além do oferecimento de serviços na área de meio ambiente.
Participaram da reunião representantes da comunidade acadêmica e de órgãos públicos e privados, além de integrantes de sistemas locais, estaduais e regionais do setor de inovação.
“Esse tipo de encontro é de grande importância para os nossos projetos, e ter aqui pessoas tão qualificadas e reconhecidas em suas áreas é gratificante”, ressaltou o titular da Sedip, Sidney Rosa. O secretário de Estado de Desenvolvimento, Ciência e Tecnologia, Alex Fiúza de Melo, informou que o Brasil já avançou bastante no setor em comparação a outras décadas. No entanto, frisou ele, “não há um projeto específico para a Amazônia nesse sentido”, mas há condições e técnicos suficientes para reverter esse quadro.
Recursos - O economista Gonzalo Enríquez, assessor especial da Sedip, destacou que a Amazônia é complexa, mas que as políticas adotadas para a biodiversidade da região ainda são as mesmas da década de 1970. “Como pensar em educação, saúde, segurança, ciência e tecnologia sem recursos? Precisamos de mais recursos federais para mudar essa realidade”, afirmou.
A secretária adjunta de Indústria, Comércio e Mineração, Maria Amélia Enríquez, que representou o titular de Seicom, David Leal, citou os modelos de sucesso empregados com a pecuária e os minérios no Pará, e os classificou como “invenções de políticas públicas que poderiam ser adotados para a biodiversidade”.
Ela destacou quatro pontos abordados na reunião: a criação de um conceito objetivo para o marco legal, no sentido de equalizar o interesse público e o governamental; um marco de construção e reforço das capacidades legais, uma vez que a taxa de analfabetismo no Pará é o dobro da brasileira; a construção de infraestrutura adequada, e a concepção de projetos estruturantes. “Postos em prática, esses quatro aspectos, com certeza, ajudariam a desenvolver a nossa biodiversidade”, disse a secretária adjunta.
Entre as ferramentas que poderão ser implantadas estão os Polos de Inovação, com a finalidade de agregação de valor e uso sustentável da biodiversidade, além do oferecimento de serviços na área de meio ambiente.
Participaram da reunião representantes da comunidade acadêmica e de órgãos públicos e privados, além de integrantes de sistemas locais, estaduais e regionais do setor de inovação.
“Esse tipo de encontro é de grande importância para os nossos projetos, e ter aqui pessoas tão qualificadas e reconhecidas em suas áreas é gratificante”, ressaltou o titular da Sedip, Sidney Rosa. O secretário de Estado de Desenvolvimento, Ciência e Tecnologia, Alex Fiúza de Melo, informou que o Brasil já avançou bastante no setor em comparação a outras décadas. No entanto, frisou ele, “não há um projeto específico para a Amazônia nesse sentido”, mas há condições e técnicos suficientes para reverter esse quadro.
Recursos - O economista Gonzalo Enríquez, assessor especial da Sedip, destacou que a Amazônia é complexa, mas que as políticas adotadas para a biodiversidade da região ainda são as mesmas da década de 1970. “Como pensar em educação, saúde, segurança, ciência e tecnologia sem recursos? Precisamos de mais recursos federais para mudar essa realidade”, afirmou.
A secretária adjunta de Indústria, Comércio e Mineração, Maria Amélia Enríquez, que representou o titular de Seicom, David Leal, citou os modelos de sucesso empregados com a pecuária e os minérios no Pará, e os classificou como “invenções de políticas públicas que poderiam ser adotados para a biodiversidade”.
Ela destacou quatro pontos abordados na reunião: a criação de um conceito objetivo para o marco legal, no sentido de equalizar o interesse público e o governamental; um marco de construção e reforço das capacidades legais, uma vez que a taxa de analfabetismo no Pará é o dobro da brasileira; a construção de infraestrutura adequada, e a concepção de projetos estruturantes. “Postos em prática, esses quatro aspectos, com certeza, ajudariam a desenvolver a nossa biodiversidade”, disse a secretária adjunta.
Secretaria Especial de Estado de Desenvolvimento Econômico e Incentivo à Produção
Avenida Nazaré, 871, anexo - 1º andar. Belém-PA. CEP: 66035-170
Fone: (91) 3201-3684 / 3772
Site: www.pa.gov.br Email: gabinetesedip@gmail.com
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Quem não foi chamado para compor a mesa?
Todo mundo participou e secretários e autoridades foram chamados para integrar a mesa para o lançamento do ANUÁRIO MINERAL DO ESTADO DO PARÁ, menos o principal Secretário que estava presente no Evento. O Secretário de Mineração, David Leal. Chamou a atenção a falta do representante do setor mineral do Governo do Estado. Entretanto como o Secretário David leal, que alias, trabalhou 35 anos na VALE, é extremamente educado, saiu, depois de cumprimentar, educadamente às autoridadres.
Foi no dia 15 de março, no Espaço São José Liberto, ógão sob o comando da SEICOM. Festa na casa dos outros.
PT se afasta do PSB em mais uma capital
SÃO PAULO
– O PT da Paraíba decidiu neste domingo ter candidatura própria na
capital João Pessoa, mas a proposta dividiu os filiados que votaram.
Foram 1.497 votos (55%) a favor da candidatura petista e 1.226 votos
pelo apoio à ex-secretária de Planejamento da Prefeitura de João Pessoa
Estelizabel Bezerra (PSB), candidata do governador Ricardo Coutinho
(PSB).
A votação marca o afastamento de PSB e PT em mais uma capital, além
da insatisfação do partido com o governo federal. Em São Paulo, alas do
PSB municipal e estadual defendem o apoio ao PSDB, contra o ex-ministro
da Educação Fernando Haddad (PT).
Em Recife, a tentativa do atual prefeito, João da Costa (PT), de
tentar a reeleição sofre resistência dentro do próprio PT e o governador
do Estado, Eduardo Campos, presidente nacional do PSB, ameaça lançar na
disputa o ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra (PSB).
Em Fortaleza, os dois partidos estão em clima de guerra com a
dificuldade da atual prefeita, Luizianne Lins, em definir candidato que
agrade o grupo. O único integrante do PSB do Ceará a defender a aliança é
o governador Cid Gomes.
Em Belo Horizonte, porém, a relação entre os dois partidos melhorou.
No domingo, a ala do PT que defende manter a coligação com o atual
prefeito, Marcio Lacerda (PSB), venceu a disputa contra o grupo do
vice-prefeito Roberto Carvalho (PT).
Já em João Pessoa, depois da votação de domingo, o provável candidato
do PT será o deputado estadual Luciano Cartaxo, que faz oposição a
Coutinho devido à presença de DEM e PSDB no governo. Cartaxo tem apoio
do diretório estadual e dos outros dois deputados petistas da Assembleia
Legislativa.
A ala derrotada, que é composta pelo deputado federal Luiz Couto e
pelo diretório municipal, defende a manutenção da aliança com o PSB e
ainda pode indicar um nome para concorrer nas prévias contra Cartaxo –- a
inscrição para a disputa interna será do dia 26 ao dia 29 de março,
depois da reunião de delegados confirmar no dia 25 a opção pela
candidatura própria.
O atual prefeito, Luciano Agra (PSB), se considera um nome técnico e
desistiu de disputar a reeleição. Ele era vice de Coutinho e assumiu em
2010, quando o então prefeito renunciou para concorrer ao governo
estadual.
(Raphael Di Cunto/Valor)
PT não vai apoiar liberação de bebidas alcoólicas na Copa
BRASÍLIA -
A bancada do PT na Câmara dos Deputados decidiu na noite desta
segunda-feira não apoiar a aprovação do comércio e consumo de bebidas
alcoólicas durante a Copa do Mundo de 2014.
Isso faz com que, uma vez aprovada a Lei Geral da Copa nesses termos, a Federação Internacional de Futebol (Fifa) tenha de negociar a liberação com os Estados que sediarão os jogos.
Com a decisão, os petistas decidiram apoiar o texto original do projeto da Lei Geral que o Executivo encaminhou em 2011, que libera apenas o porte de bebidas, em detrimento do texto do relatório apresentado pelo deputado Vicente Cândido (PT-SP), que expressamente legaliza o comércio e o consumo de álcool.
"Optamos pelo texto do governo que é mais claro. Há um debate jurídico sobre isso. Se aprovasse o texto do relator a legislação federal iria bater com a legislação estadual. Isso poderia gerar mais problemas", afirmou o líder do PT, deputado Jilmar Tatto (SP).
(Caio Junqueira | Valor)
Isso faz com que, uma vez aprovada a Lei Geral da Copa nesses termos, a Federação Internacional de Futebol (Fifa) tenha de negociar a liberação com os Estados que sediarão os jogos.
Com a decisão, os petistas decidiram apoiar o texto original do projeto da Lei Geral que o Executivo encaminhou em 2011, que libera apenas o porte de bebidas, em detrimento do texto do relatório apresentado pelo deputado Vicente Cândido (PT-SP), que expressamente legaliza o comércio e o consumo de álcool.
"Optamos pelo texto do governo que é mais claro. Há um debate jurídico sobre isso. Se aprovasse o texto do relator a legislação federal iria bater com a legislação estadual. Isso poderia gerar mais problemas", afirmou o líder do PT, deputado Jilmar Tatto (SP).
(Caio Junqueira | Valor)
segunda-feira, 19 de março de 2012
Acompanhe a Caravana da Produção da Secretaria de Indústria Comércio e Mineração - SEICOM
"Caravaneiros" são recebidos na Associação Comercial de Parauapebas
O ritmo da Caravana da Produção, sem redundâncias, é extremamente
produtivo. Prova disso é que após um dia praticamente inteiro de
compromissos, a equipe se reúne, logo mais às 19h, com os representantes
da Associação Comercial de Parauapebas.
Na pauta do encontro, o secretário David Leal, junto com
técnicos "caravaneiros", vai se inteirar dos principais projetos e
demandas para o desenvolvimento local.
Colossus Mineração e Canaã dos Carajás na nossa rota
Cumprindo o primeiro dia de compromissos oficiais, a Caravana da
Produção saiu de Parauapebas, às 6h, rumo a Curionópolis, Serra Pelada,
e, logo, se deparou com uma forte chuva, bem comum no período na região.
Como bem lembrou nossso correspondente Douglas Dinelli: na PA-150,
"todo cuidado é pouco".
O próximo destino foi a Serra de Carajás, onde a equipe comandada pelo
secretário David Leal, visitou a Colossus Mineração e seu projeto de
extração de ouro e "Serra Leste", o projeto de ferro. E a excursão não
para: após o almoço, a Caravana segue para Canaã dos Carajás. A qualquer
momento mais informações, em tempo real, de nossas andanças, pelo
interior do Pará. Aguarde.
Postado por
Assessoria de Comunicação
às
08:43
domingo, 18 de março de 2012
Caravana da Produção chega a Parauapebas
Após exatas 14 horas e 30 minutos, a Caravana da Produção chegou a
Parauapebas. A equipe saiu da sede da Secretaria de Indústria, Comércio e
Mineração, em Belém, às 8h desse domingo (18-03-2012)e passou por
vários municípios paraenses, como Paragominas e Curionópolis.
Agora os "caravaneiros", comandados pelo secretário David Leal,
descansam para, às 6h de amanhã, cumprirem o primeiro compromisso
oficial da excursão. Uma boa noite aos internautas que nos acompanharam
nesse primeiro dia de viagem.
Caravana passa por Curionópolis
Postado por
Assessoria de Comunicação
às
17:46
Em Parauapebas, dentro de uma hora
Já estamos na PA-150 e, dentro de 1h30, chegaremos a Parauapebas
Já na PA-150, a Caravana passa por Marabá, nesse momento, e segue seu
trajeto rumo a Parauapebas. Os integrantes do grupo estão tendo contato
com alguns dos problemas da rodovia, o que, aliás, vem a ser um dos
objetivos da excursão.
Postado por
Assessoria de Comunicação
às
14:58
Próxima parada: Marabá e Parauapebas
A Caravana da Produção está percorrendo a rodovia BR-222 e, segundo
nosso correspondente Douglas Dinelli, a viagem segue tranquila, com
direito a um belo pôr-do-sol na estrada e previsão de chegada a
Parauapebas às 20h30.
Postado por
Assessoria de Comunicação
às
14:27
Pé na estrada
A Caravana da Produção já caiu na estrada. A equipe saiu de Belém
pontualmente às 8h e já está a caminho do Sul do Pará. Daqui seguem os
cumprimentos e votos de pleno êxito aos colaboradores liderados pelo
secretário David Leal.
Sérgio Augusto
Ascom-Seicom.
domingo, 18 de março de 2012
São Félix do Xingu (PA) - Município nº 1 em desmate troca bovinos por cacau
Pressão do mercado leva São Félix do Xingu (PA) a cultivar fruta para recuperar mata que virou pasto
Em uma década, 12 mil km2 de floresta - ou oito vezes o tamanho da
cidade de São Paulo - desapareceram para dar espaço a mais de 2 milhões
de cabeças de gado em São Félix do Xingu, no sul do Pará. O título de
campeão de desmatamento na Amazônia levantou barreiras de mercado contra
a carne do município, que detém o maior rebanho do País.
Os caminhões lotados de bois e vacas não vão deixar de marcar a
paisagem da cidade e da balsa que atravessa os Rios Fresco e Xingu
várias vezes ao dia, a caminho dos frigoríficos, preveem representantes
do governo e de mais de uma dezena entidades da sociedade civil que
trabalham na construção de um modelo econômico sustentável para o
município. Mas a cena ficou um pouco mais promissora no lugar em que
tudo parece ser gigante, a começar pela extensão do município, com o
dobro do tamanho do Estado do Rio de Janeiro.
A pressão do mercado, aliada à dos "olhos" dos satélites,
inviabilizou em grande parte a forma mais barata de aumentar a produção,
que consistia em derrubar floresta para criar pastos num lugar onde a
terra era barata e quase ninguém tem títulos válidos de propriedade.
Os satélites do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), que
haviam registrado o ritmo acelerado das motosserras, colheram também os
primeiros sinais de mudança: o desmatamento caiu quase 60% entre 2010 e
2011, a 146 km2 durante o ano.
"Ninguém deixou de desmatar porque é bonzinho, mas porque não tem
comprador para o produto, o mercado está cobrando", registra o
secretário de Meio Ambiente da cidade, Luiz Alberto de Araújo.
Crédito. A freada no desmatamento ainda não foi suficiente para tirar
São Félix do Xingu da lista dos municípios que mais abatem a florestas e
restabelecer o crédito na região, cortado desde o início de 2008, em
meio às medidas de combate à ação das motosserras.
Mas sinais mais sutis mostram que o município está no caminho de
trocar o título de campeão de desmatamento pelo de grande produtor de
cacau.
A produção da amêndoa da fruta -matéria-prima para a fabricação do
chocolate - quadruplicou em cinco anos e alcançou 1,5 mil toneladas no
ano passado, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE). Mais importante: o cacau vem sendo usado para
recompor a vegetação em áreas desmatadas e garante fonte de renda,
sobretudo para os pequenos produtores, com menos de 100 hectares de
terra.
Em maior número (mais de 40% das propriedades), eles representam
menos de 4% do território de São Félix, e são parte importante na
engenharia de sustentabilidade ambiental do território.
A cerca de duas horas de distância, ou 34 quilômetros do centro da
cidade pelas estradas de terra esburacadas do município, a entrada da
propriedade de Jaime Martins de Sousa é de um verde intenso. Com
orgulho, ele mostra a floresta que cresce vigorosa onde havia pasto até
pouco tempo atrás. As margens de rios estão protegidas, há uma área de
pasto recuperada para as vacas que ainda cria e uma produção de cacau,
que cresce à sombra de outras espécies nativas.
"Dentro de pouco tempo, a capoeira vai recuperando e em dois anos já
está dessa grossura", diz Sousa, que nem tem banheiro em casa, apontando
para as encostas dos morros em volta, onde a floresta já cresce alta. A
declaração põe em xeque um dos tabus do debate da reforma do Código
Florestal em votação na Câmara, segundo o qual a exigência recuperação
de Áreas de Preservação Permanente (APPs), já aprovada no Senado,
inviabilizaria a vida dos produtores.
Macacos. Além da falta de estradas para escoar as amêndoas, o
principal obstáculo das plantações de cacau ainda são os macacos, que
comem, em algumas propriedades, até 40% da produção de frutos. É um dos
problemas em que a precária assistência técnica tem de lidar. Uma calda
preparada a base de pimenta tem sido a melhor alternativa, nesse caso.
"Tem pessoas de todo tipo aqui. Conheço gente que, se tivesse 20
alqueires de floresta, iria derrubar 30. Eu me arrependi de ter
derrubado para fazer pasto, mas, para recuperar, basta pôr uma cerca e
dar uma ajuda, é muito fácil de pegar", diz um outro mineiro instalado
no lugar, o também pequeno produtor Altamiro Pereira Lourenço. "Com gado
em terra pequena, não dá para viver; diversificando dá pra viver, é
bom."
Lourenço cria peixes e produz polpas de frutas da região, além do
próprio cacau. O troféu que guarda na propriedade é uma sumaúma gigante,
na parte de mata que acompanha a plantação de cacau.
"A expectativa é de que a produção cresça, porque garante renda e
contribui para a redução do desmatamento", diz Iron Eterno de Faria,
presidente da Cooperativa Alternativa dos Pequenos Produtores Rurais e
Urbanos (Cappru). Considerando a produtividade média de cada pé de cacau
na região, um alqueire de terra, ou cerca de cinco hectares, pode
render R$ 31 mil por ano, mais do que a renda proporcionada pela criação
de gado na mesma área, calcula. Uma oportunidade também para o País,
que ainda importa 50% do cacau que consome.
Negociações. Na quinta-feira, Faria participou de reunião com
representante da multinacional Cargill, maior compradora de cacau no
Brasil. As negociações indicam que a produção de cacau, restrita a menos
de 20 km2, pode alcançar 500 km2 (50 mil hectares) nos próximos anos,
dependendo da oferta de sementes de boa qualidade e assistência técnica.
Isso significaria multiplicar por 200 a produção atual, de acordo com
estimativas preliminares. Atualmente, o cacau produzido na região vai
para Itabuna, onde as amêndoas são processadas.
As negociações vêm sendo acompanhadas pelo cuidado de não transformar
o cacau em monocultura. Seria arriscado para os pequenos produtores
locais, porque o preço produto está sujeito a instabilidades do mercado
internacional.
Por ora, os médios e grandes produtores não parecem muito
interessados em investir em cacau. Diferentemente da criação de gado, o
cultivo do cacau exige cuidados frequentes e mais gente trabalhando.
"Esperamos autorização para compensar a reserva legal em outras
áreas", diz o produtor rural Pedro Rodrigues Vieira, que investe em
aumento da produtividade das pastagens. "Para o cacau, precisamos de mão
de obra, e isso é custoso", avalia.
Caravana da Produção visita Sul do Pará
David Leal |
Secretário de Estado da SEICOM - É graduado em Administração de Empresas,
pós-graduado em Marketing. Trabalhou na Vale de 1972 a 2003. No Pará,
foi gerente regional de 1993 até 2003. Foi diretor da Associação
Comercial do Pará e coordenador da Câmara Setorial de Mineração e
Metalurgia. Na Federação das Indústrias do Pará, foi coordenador do
Programa de Desenvolvimento de Fornecedores e Diretor Executivo do
Eurocentro-Pará (parceria entre o Estado e a comunidade Econômica
Européia), prestou consultorias para a Engevix, Cadam, Rio Tinto, Blobe
Metais, Galvão Engenharia, entre outras empresas.
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Maria A. Enríquez |
Secretária - Adjunta da Seicom - É Doutora em
desenvolvimento sustentável pelo CDS/UnB (2007), mestrado em Geociências
pela Universidade Estadual de Campinas (1993), especializada em teoria
econômica pelo CESEP/PA (1987), graduada em Economia pela Universidade
Federal do Pará (1986). Atualmente é professora da UFPA e Unama. Ex-
presidente da Sociedade Brasileira de Economia Ecológica.
A SEICOM
* Nosso breve histórico
A Secretaria de Estado, Indústria, Comércio e Mineração – Seicom, órgão
da administração direta, vinculada à Secretaria de Estado de
Desenvolvimento Econômico e Incentivo à Produção, do Estado do Pará, foi
criada através da Lei n° 7.570, sancionada pelo governador do Estado,
Simão Jatene, em 23 de novembro de 2011. Promover, de forma sustentável,
os recursos minerais do estado, por meio do desenvolvimento da
indústria, dos serviços e do comércio, é a principal finalidade da
Secretaria.
Por outro lado, a Seicom planeja, propõe e executa planos e programas
que tenham relação com os segmentos de comércio, indústria, serviços e
recursos minerais, inclusive em ação coordenada com os demais órgãos do
Poder Executivo estadual. A promoção da pesquisa geológica e mineral, no
Pará, é outro de seus atributos, bem como a participação em políticas
de incentivos fiscais, além de outros incentivos fundamentais para o
desenvolvimento do estado do Pará, a proposição de medidas executivas e
normativas, no que se refere à exploração de recursos naturais
renováveis e não renováveis.
O incentivo às cooperativas e o consequente estímulo de novos
investimentos, geração de trabalho e renda, o estímulo do mercado, a
atração e a captação de investimentos para desenvolver o estado, o
estímulo e o suporte ao crescimento da indústria, do comércio e
serviços, a inserção do estado em nível internacional nas áreas de
política, cultura, economia e sócio-cultura, e a orientação de comitivas
de empresários e investidores são outras das atribuições da Seicom.
O gabinete do secretário, os núcleos, as diretorias, coordenadorias e
gerências formam a composição da Secretaria que, por sua vez, sucede a
Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação em todas as suas
atribuições, direitos e obrigações, no que diz respeitos a contratos,
leis, convênios e outros mecanismos relacionados às suas funções
básicas.
* NOSSAS DIRETORIAS
Diretoria de Desenvolvimento do Comércio e de Serviços
Diretoria de Mercado e Atração de Investimentos
Diretoria de Administração e Finanças
Diretoria de Desenvolvimento da Indústria
* Nossa primeira galeria: Caravana
* Espaço Caravana da Produção
APRESENTAÇÃO
A Caravana da Produção consiste em um espaço aberto para debater e
pactuar com os atores estratégicos a realização de ações visando à
superação de entraves, a geração de oportuni- dades de negócios e
consequentemente o fortalecimento da economia paraense.
OBJETIVO
Captar demandas estratégicas junto aos setores produtivos e gestores
municipais visando a solução de gargalos ao desenvolvimento da produção
por meio de ações pactuadas com instituições e entidades locais.
Resultados Esperados Elaboração do Plano de Trabalho para a Região de
Integração de Carajás.
RESULTADOS ESPERADOS
Elaboração do Plano de Trabalho para a Região de Integração de Carajás.
EXPECTATIVAS
"(...) É um exercício de aproximação do Governo com os agentes econômicos locais" (Airton Fernandes - diretor de Desenvolvimento do Comércio e Serviço).
"(...) É interiorizar o desenvolvimento do Estado, por meio de uma aliança com o setor produtor produtivo e as lideranças municipais (Rodrigo Garcia - diretor de Indústria da Seicom)
"(...) É ter um diagnóstico da região para que o Governo possa ter políticas públicas com o objetivo de atender essas expectativas e as demandas da região. (...) Além do diagnóstico que a gente pretende fazer, na região, a gente também pretende fazer uma integração maior levando o Estado, à região, para ouvir as demandas dos 12 municípios da região do Carajás (David Leal - secretário de Indústria, Comércio e Mineração do Pará)
RESULTADOS ESPERADOS
Elaboração do Plano de Trabalho para a Região de Integração de Carajás.
EXPECTATIVAS
"(...) É um exercício de aproximação do Governo com os agentes econômicos locais" (Airton Fernandes - diretor de Desenvolvimento do Comércio e Serviço).
"(...) É interiorizar o desenvolvimento do Estado, por meio de uma aliança com o setor produtor produtivo e as lideranças municipais (Rodrigo Garcia - diretor de Indústria da Seicom)
"(...) É ter um diagnóstico da região para que o Governo possa ter políticas públicas com o objetivo de atender essas expectativas e as demandas da região. (...) Além do diagnóstico que a gente pretende fazer, na região, a gente também pretende fazer uma integração maior levando o Estado, à região, para ouvir as demandas dos 12 municípios da região do Carajás (David Leal - secretário de Indústria, Comércio e Mineração do Pará)
Douglas Dinelli - Jornalista Profissional e Bacharel em Direito formado na UFPA. Pós-graduação: Especialista em Direito Ambiental (UFPA); Mestre em Comunicação Científica e Tecnológica na Universidade Metodista de São Paulo - UMESP. Atualmente é coordenador de Comunicação da Secretaria de Indústria, Comércio e Mineração do Pará - Seicom.
Sérgio Augusto - Jornalista Profissional, formado em Comunicação Social, habilitação em Jornalismo, pela Universidade Federal do Pará (2002). Atualmente é gerente da Ascom Seicom.
Acompanhe a Caravana da Produção. clicando embaixo.
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