quarta-feira, 21 de março de 2012

Quem te viu e quem te vê! do Zé Dirceu para Eduardo Jorge (PV) - mas vale para ele mesmo

(Comenmtário do Blog) 

O Zé Direceu desce a lenha acima do Eduardo Jorge por virar socialdemocrata e ir para o PV. Mas e ele, mesmo que continue no PT, virou um direitista, enriqueceu fazendo lobby com empresas brasileiras e internacionais. Se foi pobre não se lembra. Hije é o maior defensor do PMDB. é o típico esquerdista hoje de direita. 

Veja aqui matéria do Zé Dirceu. 

Quem te viu e quem te vê! De radical esquerdista, católico do PT, a raivoso direitista, que não aceita críticas e nem propostas alternativas... Estou falando de Eduardo Jorge (PV), hoje secretário da capital paulista do Verde e do Meio Ambiente, cotado para ser vice-governador na chapa tucana de José Serra (PSDB).

Informa a Folha de São Paulo que ele teria usado a estrutura de sua pasta para rebater as críticas à inspeção veicular ambiental feitas por pré-candidatos a prefeito. Ao comentar o assunto por meio de nota, taxou de "demagógicas" as propostas dos candidatos à prefeitura, Fernando Haddad (PT) e Gabriel Chalita (PMDB) para o assunto.

Para quem não sabe, Haddad quer acabar com a cobrança da taxa. Para ele, a melhor saída é que o serviço seja custeado com recursos do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA).

Ficou pior a emenda do que o soneto

Reporter 70. O Liberal. 

�� O cerimonial do lançamento do Anuário Mineral diz que não falhou quando não chamou para a mesa oficial o secretário de Mineração, David Leal. Os lugares eram dos secretários especiais.

Sem comentário.  



terça-feira, 20 de março de 2012

Sedip propõe ampliar apoio federal a habitats de inovação


A Secretaria Especial de Estado de Desenvolvimento Econômico e Incentivo à Produção (Sedip), promoveu, na manhã dessa terça-feira (20), no Centro Integrado de Governo, reunião técnica para dotar o Centro de Gestão e Estudos Estratégicos, posteriormente, de proposta estratégica que amplie e aperfeiçoe o apoio federal a habitats de inovação na Amazônia, especialmente na forma de Parques Científicos e Tecnológicos.
Na foto: Secretário Especial de Desenvolvimento Econômico e Incentivo à Produção, Sidney Rosa ew Carmem Correa do CGEE.
FOTO: TAMARA SARÉ/ AG. PARÁ
DATA: 20.03.2012
BELÉM-PARÁ


 Da Redação

Agência Pará de Notícias
Atualizado em 20/03/2012 às 20:49

A Secretaria Especial de Estado de Desenvolvimento Econômico e Incentivo à Produção (Sedip) promoveu, na manhã de terça-feira (20), no Centro Integrado de Governo, reunião técnica para dotar o Centro de Gestão e Estudos Estratégicos, posteriormente, de proposta destinada a ampliar e aperfeiçoar o apoio federal a habitats de inovação na Amazônia, especialmente na forma de Parques Científicos e Tecnológicos.

Entre as ferramentas que poderão ser implantadas estão os Polos de Inovação, com a finalidade de agregação de valor e uso sustentável da biodiversidade, além do oferecimento de serviços na área de meio ambiente.

Participaram da reunião representantes da comunidade acadêmica e de órgãos públicos e privados, além de integrantes de sistemas locais, estaduais e regionais do setor de inovação.
“Esse tipo de encontro é de grande importância para os nossos projetos, e ter aqui pessoas tão qualificadas e reconhecidas em suas áreas é gratificante”, ressaltou o titular da Sedip, Sidney Rosa. O secretário de Estado de Desenvolvimento, Ciência e Tecnologia, Alex Fiúza de Melo, informou que o Brasil já avançou bastante no setor em comparação a outras décadas. No entanto, frisou ele, “não há um projeto específico para a Amazônia nesse sentido”, mas há condições e técnicos suficientes para reverter esse quadro.

Recursos - O economista Gonzalo Enríquez, assessor especial da Sedip, destacou que a Amazônia é complexa, mas que as políticas adotadas para a biodiversidade da região ainda são as mesmas da década de 1970. “Como pensar em educação, saúde, segurança, ciência  e tecnologia sem recursos? Precisamos de mais recursos federais para mudar essa realidade”, afirmou.

A secretária adjunta de Indústria, Comércio e Mineração, Maria Amélia Enríquez, que representou o titular de Seicom, David Leal, citou os modelos de sucesso empregados com a pecuária e os minérios no Pará, e os classificou como “invenções de políticas públicas que poderiam ser adotados para a biodiversidade”.

Ela destacou quatro pontos abordados na reunião: a criação de um conceito objetivo para o marco legal, no sentido de equalizar o interesse público e o governamental; um marco de construção e reforço das capacidades legais, uma vez que a taxa de analfabetismo no Pará é o dobro da brasileira; a construção de infraestrutura adequada, e a concepção de projetos estruturantes. “Postos em prática, esses quatro aspectos, com certeza, ajudariam a desenvolver a nossa biodiversidade”, disse a secretária adjunta.

Texto:
Andréa Amazonas - SEDIP
Fone: (91) 3201-3685 / (91) 9144-6691
Email: andrealia@gmail.com

Secretaria Especial de Estado de Desenvolvimento Econômico e Incentivo à Produção
Avenida Nazaré, 871, anexo - 1º andar. Belém-PA. CEP: 66035-170
Fone: (91) 3201-3684 / 3772
Site: www.pa.gov.br Email: gabinetesedip@gmail.com

Quem não foi chamado para compor a mesa?


Todo mundo participou e secretários e autoridades foram chamados para integrar a mesa para o lançamento do ANUÁRIO MINERAL DO ESTADO DO PARÁ, menos o principal Secretário que estava presente no Evento. O Secretário de Mineração, David Leal. Chamou a atenção a falta do representante do setor mineral do Governo do Estado. Entretanto como o Secretário David leal, que alias, trabalhou 35 anos na VALE, é extremamente educado, saiu, depois de cumprimentar, educadamente às autoridadres. 

Foi no dia 15 de março, no Espaço São José Liberto, ógão sob o comando da SEICOM. Festa na casa dos outros.




PT se afasta do PSB em mais uma capital

SÃO PAULO – O PT da Paraíba decidiu neste domingo ter candidatura própria na capital João Pessoa, mas a proposta dividiu os filiados que votaram. Foram 1.497 votos (55%) a favor da candidatura petista e 1.226 votos pelo apoio à ex-secretária de Planejamento da Prefeitura de João Pessoa Estelizabel Bezerra (PSB), candidata do governador Ricardo Coutinho (PSB).

A votação marca o afastamento de PSB e PT em mais uma capital, além da insatisfação do partido com o governo federal. Em São Paulo, alas do PSB municipal e estadual defendem o apoio ao PSDB, contra o ex-ministro da Educação Fernando Haddad (PT).

Em Recife, a tentativa do atual prefeito, João da Costa (PT), de tentar a reeleição sofre resistência dentro do próprio PT e o governador do Estado, Eduardo Campos, presidente nacional do PSB, ameaça lançar na disputa o ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra (PSB).

Em Fortaleza, os dois partidos estão em clima de guerra com a dificuldade da atual prefeita, Luizianne Lins, em definir candidato que agrade o grupo. O único integrante do PSB do Ceará a defender a aliança é o governador Cid Gomes.

Em Belo Horizonte, porém, a relação entre os dois partidos melhorou. No domingo, a ala do PT que defende manter a coligação com o atual prefeito, Marcio Lacerda (PSB), venceu a disputa contra o grupo do vice-prefeito Roberto Carvalho (PT).

Já em João Pessoa, depois da votação de domingo, o provável candidato do PT será o deputado estadual Luciano Cartaxo, que faz oposição a Coutinho devido à presença de DEM e PSDB no governo. Cartaxo tem apoio do diretório estadual e dos outros dois deputados petistas da Assembleia Legislativa.

A ala derrotada, que é composta pelo deputado federal Luiz Couto e pelo diretório municipal, defende a manutenção da aliança com o PSB e ainda pode indicar um nome para concorrer nas prévias contra Cartaxo –- a inscrição para a disputa interna será do dia 26 ao dia 29 de março, depois da reunião de delegados confirmar no dia 25 a opção pela candidatura própria.

O atual prefeito, Luciano Agra (PSB), se considera um nome técnico e desistiu de disputar a reeleição. Ele era vice de Coutinho e assumiu em 2010, quando o então prefeito renunciou para concorrer ao governo estadual.

(Raphael Di Cunto/Valor)

PT não vai apoiar liberação de bebidas alcoólicas na Copa

BRASÍLIA - A bancada do PT na Câmara dos Deputados decidiu na noite desta segunda-feira não apoiar a aprovação do comércio e consumo de bebidas alcoólicas durante a Copa do Mundo de 2014.

Isso faz com que, uma vez aprovada a Lei Geral da Copa nesses termos, a Federação Internacional de Futebol (Fifa) tenha de negociar a liberação com os Estados que sediarão os jogos.
Com a decisão, os petistas decidiram apoiar o texto original do projeto da Lei Geral que o Executivo encaminhou em 2011, que libera apenas o porte de bebidas, em detrimento do texto do relatório apresentado pelo deputado Vicente Cândido (PT-SP), que expressamente legaliza o comércio e o consumo de álcool.

"Optamos pelo texto do governo que é mais claro. Há um debate jurídico sobre isso. Se aprovasse o texto do relator a legislação federal iria bater com a legislação estadual. Isso poderia gerar mais problemas", afirmou o líder do PT, deputado Jilmar Tatto (SP).

(Caio Junqueira | Valor)

segunda-feira, 19 de março de 2012

Acompanhe a Caravana da Produção da Secretaria de Indústria Comércio e Mineração - SEICOM


"Caravaneiros" são recebidos na Associação Comercial de Parauapebas

O ritmo da Caravana da Produção, sem redundâncias, é extremamente produtivo. Prova disso é que após um dia praticamente inteiro de compromissos, a equipe se reúne, logo mais às 19h, com os representantes da Associação Comercial de Parauapebas.
Na pauta do encontro, o secretário David Leal, junto com técnicos "caravaneiros", vai se inteirar dos principais projetos e demandas para o desenvolvimento local. 

Colossus Mineração e Canaã dos Carajás na nossa rota

Cumprindo o primeiro dia de compromissos oficiais, a Caravana da Produção saiu de Parauapebas, às 6h, rumo a Curionópolis, Serra Pelada, e, logo, se deparou com uma forte chuva, bem comum no período na região. Como bem lembrou nossso correspondente Douglas Dinelli: na PA-150, "todo cuidado é pouco".
O próximo destino foi a Serra de Carajás, onde a equipe comandada pelo secretário David Leal, visitou a Colossus Mineração e seu projeto de extração de ouro e "Serra Leste", o projeto de ferro. E a excursão não para: após o almoço, a Caravana segue para Canaã dos Carajás. A qualquer momento mais informações, em tempo real, de nossas andanças, pelo interior do Pará. Aguarde. 

domingo, 18 de março de 2012


Caravana da Produção chega a Parauapebas

Após exatas 14 horas e 30 minutos, a Caravana da Produção chegou a Parauapebas. A equipe saiu da sede da Secretaria de Indústria, Comércio e Mineração, em Belém, às 8h desse domingo (18-03-2012)e passou por vários municípios paraenses, como Paragominas e Curionópolis.
Agora os "caravaneiros", comandados pelo secretário David Leal, descansam para, às 6h de amanhã, cumprirem o primeiro compromisso oficial da excursão. Uma boa noite aos internautas que nos acompanharam nesse primeiro dia de viagem.

Caravana passa por Curionópolis

Nesse exato momento, a Caravana passa por Curionópolis e, dentro de 40 minutos, Parauapebas vai saudar a chegada da equipe comandada pelo secretário David Leal. Aliás, por onde tem passado, a Caravana vem sendo entusiasticamente saudada. 

Em Parauapebas, dentro de uma hora

A Caravana da Produção, comandada pelo secretário de estado de Indústria, Comércio e Mineração, David Leal, chega a Parauapebas dentro de uma hora, após 14 horas de viagem, considerada tranquila pelos integrantes da equipe. As informações são do correspondente Douglas Dinelli. 

Já estamos na PA-150 e, dentro de 1h30, chegaremos a Parauapebas

Já na PA-150, a Caravana passa por Marabá, nesse momento, e segue seu trajeto rumo a Parauapebas. Os integrantes do grupo estão tendo contato com alguns dos problemas da rodovia, o que, aliás, vem a ser um dos objetivos da excursão. 

Próxima parada: Marabá e Parauapebas

A Caravana da Produção está percorrendo a rodovia BR-222 e, segundo nosso correspondente Douglas Dinelli, a viagem segue tranquila, com direito a um belo pôr-do-sol na estrada e previsão de chegada a Parauapebas às 20h30.

Pé na estrada

A Caravana da Produção já caiu na estrada. A equipe saiu de Belém pontualmente às 8h e já está a caminho do Sul do Pará. Daqui seguem os cumprimentos e votos de pleno êxito aos colaboradores liderados pelo secretário David Leal.
Sérgio Augusto
Ascom-Seicom.

domingo, 18 de março de 2012

BLOG DO ENRÍQUEZ: São Félix do Xingu (PA) - Município nº 1 em desmate troca bovinos por cacau

BLOG DO ENRÍQUEZ: São Félix do Xingu (PA) - Município nº 1 em desmate troca bovinos por cacau

São Félix do Xingu (PA) - Município nº 1 em desmate troca bovinos por cacau

Pressão do mercado leva São Félix do Xingu (PA) a cultivar fruta para recuperar mata que virou pasto

Em uma década, 12 mil km2 de floresta - ou oito vezes o tamanho da cidade de São Paulo - desapareceram para dar espaço a mais de 2 milhões de cabeças de gado em São Félix do Xingu, no sul do Pará. O título de campeão de desmatamento na Amazônia levantou barreiras de mercado contra a carne do município, que detém o maior rebanho do País. 

Os caminhões lotados de bois e vacas não vão deixar de marcar a paisagem da cidade e da balsa que atravessa os Rios Fresco e Xingu várias vezes ao dia, a caminho dos frigoríficos, preveem representantes do governo e de mais de uma dezena entidades da sociedade civil que trabalham na construção de um modelo econômico sustentável para o município. Mas a cena ficou um pouco mais promissora no lugar em que tudo parece ser gigante, a começar pela extensão do município, com o dobro do tamanho do Estado do Rio de Janeiro. 

A pressão do mercado, aliada à dos "olhos" dos satélites, inviabilizou em grande parte a forma mais barata de aumentar a produção, que consistia em derrubar floresta para criar pastos num lugar onde a terra era barata e quase ninguém tem títulos válidos de propriedade.
Os satélites do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), que haviam registrado o ritmo acelerado das motosserras, colheram também os primeiros sinais de mudança: o desmatamento caiu quase 60% entre 2010 e 2011, a 146 km2 durante o ano. 

"Ninguém deixou de desmatar porque é bonzinho, mas porque não tem comprador para o produto, o mercado está cobrando", registra o secretário de Meio Ambiente da cidade, Luiz Alberto de Araújo. 

Crédito. A freada no desmatamento ainda não foi suficiente para tirar São Félix do Xingu da lista dos municípios que mais abatem a florestas e restabelecer o crédito na região, cortado desde o início de 2008, em meio às medidas de combate à ação das motosserras.
Mas sinais mais sutis mostram que o município está no caminho de trocar o título de campeão de desmatamento pelo de grande produtor de cacau. 

A produção da amêndoa da fruta -matéria-prima para a fabricação do chocolate - quadruplicou em cinco anos e alcançou 1,5 mil toneladas no ano passado, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Mais importante: o cacau vem sendo usado para recompor a vegetação em áreas desmatadas e garante fonte de renda, sobretudo para os pequenos produtores, com menos de 100 hectares de terra. 

Em maior número (mais de 40% das propriedades), eles representam menos de 4% do território de São Félix, e são parte importante na engenharia de sustentabilidade ambiental do território. 

A cerca de duas horas de distância, ou 34 quilômetros do centro da cidade pelas estradas de terra esburacadas do município, a entrada da propriedade de Jaime Martins de Sousa é de um verde intenso. Com orgulho, ele mostra a floresta que cresce vigorosa onde havia pasto até pouco tempo atrás. As margens de rios estão protegidas, há uma área de pasto recuperada para as vacas que ainda cria e uma produção de cacau, que cresce à sombra de outras espécies nativas.
"Dentro de pouco tempo, a capoeira vai recuperando e em dois anos já está dessa grossura", diz Sousa, que nem tem banheiro em casa, apontando para as encostas dos morros em volta, onde a floresta já cresce alta. A declaração põe em xeque um dos tabus do debate da reforma do Código Florestal em votação na Câmara, segundo o qual a exigência recuperação de Áreas de Preservação Permanente (APPs), já aprovada no Senado, inviabilizaria a vida dos produtores. 

Macacos. Além da falta de estradas para escoar as amêndoas, o principal obstáculo das plantações de cacau ainda são os macacos, que comem, em algumas propriedades, até 40% da produção de frutos. É um dos problemas em que a precária assistência técnica tem de lidar. Uma calda preparada a base de pimenta tem sido a melhor alternativa, nesse caso.
"Tem pessoas de todo tipo aqui. Conheço gente que, se tivesse 20 alqueires de floresta, iria derrubar 30. Eu me arrependi de ter derrubado para fazer pasto, mas, para recuperar, basta pôr uma cerca e dar uma ajuda, é muito fácil de pegar", diz um outro mineiro instalado no lugar, o também pequeno produtor Altamiro Pereira Lourenço. "Com gado em terra pequena, não dá para viver; diversificando dá pra viver, é bom." 

Lourenço cria peixes e produz polpas de frutas da região, além do próprio cacau. O troféu que guarda na propriedade é uma sumaúma gigante, na parte de mata que acompanha a plantação de cacau. 

"A expectativa é de que a produção cresça, porque garante renda e contribui para a redução do desmatamento", diz Iron Eterno de Faria, presidente da Cooperativa Alternativa dos Pequenos Produtores Rurais e Urbanos (Cappru). Considerando a produtividade média de cada pé de cacau na região, um alqueire de terra, ou cerca de cinco hectares, pode render R$ 31 mil por ano, mais do que a renda proporcionada pela criação de gado na mesma área, calcula. Uma oportunidade também para o País, que ainda importa 50% do cacau que consome. 

Negociações. Na quinta-feira, Faria participou de reunião com representante da multinacional Cargill, maior compradora de cacau no Brasil. As negociações indicam que a produção de cacau, restrita a menos de 20 km2, pode alcançar 500 km2 (50 mil hectares) nos próximos anos, dependendo da oferta de sementes de boa qualidade e assistência técnica. Isso significaria multiplicar por 200 a produção atual, de acordo com estimativas preliminares. Atualmente, o cacau produzido na região vai para Itabuna, onde as amêndoas são processadas. 

As negociações vêm sendo acompanhadas pelo cuidado de não transformar o cacau em monocultura. Seria arriscado para os pequenos produtores locais, porque o preço produto está sujeito a instabilidades do mercado internacional. 

Por ora, os médios e grandes produtores não parecem muito interessados em investir em cacau. Diferentemente da criação de gado, o cultivo do cacau exige cuidados frequentes e mais gente trabalhando. 

"Esperamos autorização para compensar a reserva legal em outras áreas", diz o produtor rural Pedro Rodrigues Vieira, que investe em aumento da produtividade das pastagens. "Para o cacau, precisamos de mão de obra, e isso é custoso", avalia. 


Caravana da Produção visita Sul do Pará

David Leal
David Leal
Secretário de Estado da SEICOM - É graduado em Administração de Empresas, pós-graduado em Marketing. Trabalhou na Vale de 1972 a 2003. No Pará, foi gerente regional de 1993 até 2003. Foi diretor da Associação Comercial do Pará e coordenador da Câmara Setorial de Mineração e Metalurgia. Na Federação das Indústrias do Pará, foi coordenador do Programa de Desenvolvimento de Fornecedores e Diretor Executivo do Eurocentro-Pará (parceria entre o Estado e a comunidade Econômica Européia), prestou consultorias para a Engevix, Cadam, Rio Tinto, Blobe Metais, Galvão Engenharia, entre outras empresas.
 
Maria A. Enríquez

Maria A. Enríquez

Secretária - Adjunta da Seicom - É Doutora em desenvolvimento sustentável pelo CDS/UnB (2007), mestrado em Geociências pela Universidade Estadual de Campinas (1993), especializada em teoria econômica pelo CESEP/PA (1987), graduada em Economia pela Universidade Federal do Pará (1986). Atualmente é professora da UFPA e Unama. Ex- presidente da Sociedade Brasileira de Economia Ecológica. 
 

 

A SEICOM

* Nosso breve histórico
A Secretaria de Estado, Indústria, Comércio e Mineração – Seicom, órgão da administração direta, vinculada à Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico e Incentivo à Produção, do Estado do Pará, foi criada através da Lei n° 7.570, sancionada pelo governador do Estado, Simão Jatene, em 23 de novembro de 2011. Promover, de forma sustentável, os recursos minerais do estado, por meio do desenvolvimento da indústria, dos serviços e do comércio, é a principal finalidade da Secretaria.
Por outro lado, a Seicom planeja, propõe e executa planos e programas que tenham relação com os segmentos de comércio, indústria, serviços e recursos minerais, inclusive em ação coordenada com os demais órgãos do Poder Executivo estadual. A promoção da pesquisa geológica e mineral, no Pará, é outro de seus atributos, bem como a participação em políticas de incentivos fiscais, além de outros incentivos fundamentais para o desenvolvimento do estado do Pará, a proposição de medidas executivas e normativas, no que se refere à exploração de recursos naturais renováveis e não renováveis.
O incentivo às cooperativas e o consequente estímulo de novos investimentos, geração de trabalho e renda, o estímulo do mercado, a atração e a captação de investimentos para desenvolver o estado, o estímulo e o suporte ao crescimento da indústria, do comércio e serviços, a inserção do estado em nível internacional nas áreas de política, cultura, economia e sócio-cultura, e a orientação de comitivas de empresários e investidores são outras das atribuições da Seicom.
O gabinete do secretário, os núcleos, as diretorias, coordenadorias e gerências formam a composição da Secretaria que, por sua vez, sucede a Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação em todas as suas atribuições, direitos e obrigações, no que diz respeitos a contratos, leis, convênios e outros mecanismos relacionados às suas funções básicas.
* NOSSAS DIRETORIAS
Diretoria de Desenvolvimento do Comércio e de Serviços
Diretoria de Geologia, Mineração e Transformação Mineral 
Diretoria de Mercado e Atração de Investimentos 
Diretoria de Administração e Finanças
Diretoria de Desenvolvimento da Indústria

* Nossa primeira galeria: Caravana 

* Espaço Caravana da Produção

APRESENTAÇÃO
A Caravana da Produção consiste em um espaço aberto para debater e pactuar com os atores estratégicos a realização de ações visando à superação de entraves, a geração de oportuni- dades de negócios e consequentemente o fortalecimento da economia paraense.
OBJETIVO
Captar demandas estratégicas junto aos setores produtivos e gestores municipais visando a solução de gargalos ao desenvolvimento da produção por meio de ações pactuadas com instituições e entidades locais. Resultados Esperados Elaboração do Plano de Trabalho para a Região de Integração de Carajás.

RESULTADOS ESPERADOS
Elaboração do Plano de Trabalho para a Região de Integração de Carajás.

EXPECTATIVAS
 "(...) É um exercício de aproximação do Governo com os agentes econômicos locais" (Airton Fernandes - diretor de Desenvolvimento do Comércio e Serviço).

"(...) É interiorizar o desenvolvimento do Estado, por meio de uma aliança com o setor produtor produtivo e as lideranças municipais (Rodrigo Garcia - diretor de Indústria da Seicom)

"(...) É ter um diagnóstico da região para que o Governo possa ter políticas públicas com o objetivo de atender essas expectativas e as demandas da região. (...) Além do diagnóstico que a gente pretende fazer, na região, a gente também pretende fazer uma integração maior levando o Estado, à região, para ouvir as demandas dos 12 municípios da região do Carajás (David Leal - secretário de Indústria, Comércio e Mineração do Pará)
  


Douglas Dinelli - Jornalista Profissional e Bacharel em Direito formado na UFPA. Pós-graduação: Especialista em Direito Ambiental (UFPA); Mestre em Comunicação Científica e Tecnológica na Universidade Metodista de São Paulo - UMESP. Atualmente é coordenador de Comunicação da Secretaria de Indústria, Comércio e Mineração do Pará - Seicom.

Sérgio Augusto - Jornalista Profissional, formado em Comunicação Social, habilitação em Jornalismo, pela Universidade Federal do Pará (2002). Atualmente é gerente da Ascom Seicom.