quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Com elogios a Kassab, Haddad é diplomado em SP



SÃO PAULO - Com um discurso elogioso ao prefeito da capital paulista, Gilberto Kassab (PSD), o prefeito eleito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), foi diplomado nesta quarta-feira. Haddad acenou ao Legislativo e disse que sua gestão estará com “as mãos estendidas” para a Câmara Municipal.

A vice prefeita eleita, Nadia Campeão (PCdoB), e os 55 vereadores da capital também foram diplomados, em evento na Sala São Paulo, no centro da cidade.

Haddad destacou, logo no início de seu discurso, a atuação de Kassab na transição do governo e disse que o atual prefeito tem se comportado “de maneira absolutamente republicana, altiva e respeitosa”. O petista afirmou ainda que o atual prefeito tem demonstrado “lisura, transparência e compromisso com a democracia”.

Em seguida, Haddad buscou aproximar-se dos vereadores presentes na cerimônia de diplomação ao dizer que terá “a relação mais respeitosa possível” com a Câmara Municipal. O petista afirmou esperar que a Câmara Municipal aperfeiçoe os projetos que forem elaborados por sua gestão.

“Sempre o Legislativo melhora os projetos do Executivo”, disse. “Quando há generosidade, espírito público, não há projeto que não possa ser melhorado”, afirmou. “Quero me comprometer a ter o melhor relacionamento com a Câmara e colocar o interesse públicos acima de qualquer interesse”, disse Haddad, afirmando que deseja ver o Executivo e o Legislativo “de braços dados”.

O prefeito eleito afirmou que a execução dos projetos em sua gestão exigirá “muita paciência e muita generosidade” para destravar os processos no Legislativo. “Vamos nos unir sem anular nossas divergências, mas vamos nos unir pelo bem de São Paulo”.

Bandeiras de campanha de Haddad, como o Arco do Futuro, dependem da aprovação da Câmara Municipal. Com vistas a manter a governabilidade no Legislativo, o petista abriu espaço em seu secretariado para PSB, PCdoB, PMDB, PTB, PV e PP, além do PT.

No primeiro ano da gestão, o prefeito eleito pretende aprovar a revisão do Plano Diretor, mudar a lei de zoneamento da cidade, alterar o sistema tributário e fazer uma reforma urbana.

Para facilitar a aprovação das propostas, Haddad e o PT, com a maior bancada no Legislativo, lançaram o nome do vereador José Américo (PT) para disputar a presidência da Câmara Municipal. O petista é o único candidato, até o momento, e tem apoio do PSDB, com a segunda maior bancada, e do PSD, com o terceiro maior número de vereadores eleitos.

(Cristiane Agostine/Valor)

Brasil ocupa penúltima posição em ranking de competitividade



O Brasil só está à frente da Argentina na lista que compara a competitividade de 14 países com economia semelhante à brasileira. O levantamento Competitividade Brasil 2012, feito pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), mostra que o Brasil ocupa a 13ª posição em um grupo que considera os integrantes dos BRICs (Rússia, Índia, China e África do Sul), alguns países da América do Sul e outros, como México, Polônia, Espanha e Austrália. O país mais competitivo entre os 14 pesquisados é o Canadá, seguido pela Coréia do Sul. A posição brasileira é a mesma verificada na edição 2010 do estudo.

A má posição do Brasil se deve principalmente à mão de obra cara, ao alto custo do capital, à má qualidade da infraestrutura de transporte e ao ambiente macroeconômico desfavorável. Em todos os quatro quesitos o Brasil ficou na pior colocação do ranking. “A indústria brasileira está perdendo espaço tanto no mercado interno, como no externo. O baixo nível de investimento, sobretudo em inovação, certamente se apresenta como uma das razões para esse desempenho", afirma o gerente de Pesquisa e Competitividade da CNI, Renato da Fonseca. "Mas porque as empresas deixariam de investir se isso é crucial para sua sobrevivência? É aqui que o ambiente econômico desfavorável, a deficiência na infraestrutura do país e a baixa qualidade da educação mostram sua importância”, acrescenta Fonseca.

A má qualidade da infraestrutura brasileira é uma barreira para a competitividade. O país tem o sistema de transporte menos competitivo entre os 14 países. A pior situação é a dos portos e dos aeroportos. A infraestrutura ferroviária coloca o Brasil em 12ª posição, e a qualidade das rodovias, em 11ª. A situação da infraestrutura de energia e comunicações é melhor. O Brasil está em 6º, atrás da Rússia, Coréia do Sul, Chile, Polônia e Espanha. O país aparece em 8º lugar na comparação dos serviços associados ao comércio exterior alfândega, capacidade logística, rastreabilidade e pontualidade).

O Brasil é o país com a maior disponibilidade de mão de obra porque dispõe de um grande número de pessoas economicamente ativas. Porém, o elevado custo da mão de obra e a baixa produtividade reduzem os benefícios dessa vantagem. “Há alguns anos não era difícil encontrar analistas econômicos apontando que uma das vantagens competitivas da economia brasileira era a juventude da população. Infelizmente, o período do bônus demográfico está caminhando para o fim, e o Brasil não conseguiu se aproveitar dessa oportunidade em razão da baixa qualidade da educação”, avalia Renato da Fonseca.

(Redação - Agência IN)

China, Índia e Brasil emitiram mais CO2 em 2011, diz pesquisa



Dados divulgados dia 02.12.2012 por pesquisadores na Grã-Bretanha indicam que China e Índia contribuíram bastante para que o mundo aumentasse em 3,5% as suas emissões de gás carbônico (CO2) no ano passado.

Em 2011, as emissões de China e Índia aumentaram 9,9% e 7,5%, respectivamente, em comparação com 2010.

O Brasil também emitiu mais CO2 em 2011: 424 milhões de toneladas, um aumento de 1,4% em relação a 2010.

Já outras duas regiões apresentaram queda na quantidade de CO2 emitida no mesmo período, segundo os cientistas da universidade britânica: Estados Unidos (queda de 1,8%) e União Europeia (2,8%).

Os dados da Universidade de East Anglia indicam que as emissões aumentarão em 2012, atingindo um volume recorde. Um relatório produzido pela universidade afirma que as emissões de gás carbônico crescerão 2,6% este ano, na comparação com 2011, atingindo o volume de 35,6 bilhões de toneladas emitidas.

Metas do Protocolo – Este valor é 58% superior ao de 1990, ano base usado pelo Protocolo de Kyoto. O tratado, que não foi assinado pelos Estados Unidos, previa que os países signatários reduzissem as suas emissões de CO2 em 5,2% ao longo da década, tendo 1990 como referência.

O CO2 é o principal gás que provoca o aquecimento global e é produzido através da queima de combustíveis fósseis ou desmatamento. Os dados foram publicados neste domingo nas revistas científicas “Nature Climate Change” e “Earth System Science Data Discussions”.

Dados referentes a 2011 mostram que os países que mais emitem dióxido de carbono são a China (28% do total mundial), Estados Unidos (16%), União Europeia (11%) e Índia (7%). O Brasil é responsável por 1,4% das emissões de CO2.

Ainda assim, se considerados os tamanhos das populações, a emissão por pessoa (per capita) da China ainda é inferior a dos países ricos. A emissão per capita da China está em 6,6 toneladas de CO2, se aproximando da média europeia de 7,3 toneladas. Ambos ainda estão longe da média americana, de 17,2 toneladas de CO2 por pessoa.

Já no Brasil, a emissão per capita de CO2 variou pouco ao longo da última década: de 1,9 toneladas por pessoa em 2001 para 2,2 toneladas em 2011. “Os dados mais recentes estão sendo divulgados quando o mundo debate mudanças climáticas em Doha”, disse a pesquisadora Corinne Le Quéré, da universidade britânica.

“Mas com as emissões ainda crescendo, é como se ninguém estivesse ouvindo toda a comunidade científica.”

O painel da ONU sobre Mudanças Climáticas começou no Qatar na semana passada e termina na próxima sexta-feira. Mais de 17 mil pessoas estão discutindo medidas para evitar que a temperatura do planeta aumente ao longo deste século. Um dos pontos em discussão é a criação de novas metas de emissão por país. (Fonte: G1)

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

A novela dos apagões.

Após dez anos de governo dos trabalhadores, apoiado pelos empresários, o PT ainda culpa à privataria tucana, do governo Fernando Henrique Cardoso, da seqüência de apagoes no Sul, Sudeste e Norte do Brasil.

domingo, 16 de dezembro de 2012

Casa das Caldeiras


Chama o BC


A passagem de novembro para dezembro marca uma clara pausa na euforia do governo com o movimento de queda de juros e alta de dólar. A confiança na “nova matriz econômica” parece der dado lugar a um momento de maior cautela. Uma pausa para avaliação. E coube ao Banco Central (BC) colocar ordem na casa.

Segundo um importante gestor, foi o BC quem agiu de forma firme e tempestiva para cercear um movimento expressivo do mercado de juros, que passou a imputar novas quedas à Selic depois do “choque” com o pibinho do terceiro trimestre.

Foi esse mesmo BC que acabou com a euforia com o dólar rumo a R$ 2,30 que vinha sendo capitaneada por diversos setores do governo, como presidência, Desenvolvimento e Fazenda.

Para esse gestor, há consistência nas ações do governo, mas o que falta é o conhecimento de uma regra fundamental do capitalismo: não existe almoço grátis. Parece faltar um reconhecimento melhor dos custos e benefícios de cada ação.

O caso do câmbio é sinal claro disso, diz esse especialista. “Depreciar o câmbio é algo positivo, mas não se pode ficar o tempo todo acenando que o movimento da moeda será sempre para um lado só”, diz.

O investimento não sobe enquanto o dólar está em alta, explica o gestor, pois o custo de investimento sobe junto com ele. Outro ponto que o dólar alto freia é o crédito, que já vinha desacelerando, pois a moeda em alta barra as captações externas.

Ao contrário do restante do governo, o BC parece conhecer melhor essa matriz de custos e benefícios. E justamente por causa dessa visão a autoridade monetária parece ter resolvido “colocar um pouco de ordem na casa”. Fora isso, o BC sabe que a inflação de curto de prazo “inspira cautela”, não só pelo lado dos transacionáveis, mas também pelo lado dos bens industriais – que ganham valor conforme a política industrial toma forma e abre espaço para os empresários fazerem uma recomposição de margem (mais um efeito colateral).

Segundo o gestor, a visão prevalente dentro do governo parece ser a dos “múltiplos equilíbrios”, ou seja, é possível fazer uma coisa sem custos imediatos ou incontornáveis – como cortar os juros sem grande impacto sobre a inflação ou mesmo mudar o câmbio de forma rápida sem consequência sobre preços e investimentos.

No mercado, há a percepção de que há um acordo entre Banco Central, Fazenda e presidência tentando preservar o juro baixo e o câmbio mais depreciado em 2013. No entanto, pondera o gestor, o mercado sabe que esses acordos tendem a durar pouco. E esse pode ser o caso se o crescimento demorar a reagir nos próximos meses.

Se o pânico tomar conta do governo, o resultado pode ser inflação acima da meta. E o gestor não descarta tal possibilidade, por isso mantém aposta de que a Selic pode sim voltar a cair.


Leia mais em:http://www.valor.com.br/valor-investe/casa-das-caldeiras/2941164/chama-o-bc#ixzz2FG0Hpi8s

Dilma ou Lula venceriam se eleições fossem hoje, mostra Datafolha



SÃO PAULO - A pouco menos de dois anos das eleições presidenciais, o PT venceria a disputa eleitoral se ela fosse realizada hoje. Segundo pesquisa Datafolha, divulgada na edição dominical do jornal "Folha de S. Paulo", tanto a presidente Dilma Rousseff como o seu antecessor, Luiz Inácio Lula da Silva, venceriam a corrida eleitoral em primeiro turno em todos os cenários apontados pela sondagem.

A presidente varia de 53% a 57%, enquanto o seu antecessor ficaria com 56%, no único cenário em que foi incluído. Na sequência, o candidato com melhor desempenho é a ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva (sem partido), que varia de 18% a 13%, seguida pelo ex-governador de Minas Gerais Aécio Neves (PSDB), que varia de 14% a 9%.

Ao todo, o instituto de pesquisa entrevistou 2.588 pessoas na última quinta-feira. A margem de erro é de dois pontos percentuais.

No principal cenário, Dilma Rousseff teve 57%, seguida por Marina Silva, com 18%, e por Aécio Neves, com 14%. No cenário com a participação do governador Eduardo Campos (Pernambuco), Dilma Rousseff teria 54%, Marina Silva seguiria com 18%, Aécio Neves pontuaria 12% e o dirigente do PSB ficaria com 4%.

A sondagem eleitoral também realizou cenários com a participação do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa. Contra Dilma Rousseff, o magistrado teria 9%. Contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o presidente da Suprema Corte teria 10%.

(Agência O Globo)

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Financiamento para grandes. Quem tudo tem......


O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciou hoje (13) a concessão de financiamento, no valor de R$ 736,8 milhões, para construção da Usina Hidrelétrica Santo Antônio do Jarí, na Região Norte do país.

Localizada entre os estados do Pará e do Amapá, a usina terá capacidade instalada de 373,4 megawatts (MW) de geração de energia. As obras envolverão a criação de cerca de 3,8 mil empregos diretos e indiretos, sendo a maior parte contratada na região.

O projeto faz parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e prevê a construção de uma linha de transmissão própria de 20 quilômetros que irá integrar o circuito Tucuruí-Macapá-Manaus ao Sistema Interligado Nacional. A informação foi dada pela assessoria de imprensa do BNDES. O início de operação da hidrelétrica está programado para 2014.

A hidrelétrica será uma usina a fio d’água, cujo reservatório ocupará área reduzida. Segundo explicou a assessoria, a barragem ficará acima do conjunto de cachoeiras, “preservando vazão suficiente para manter a queda d´água natural”. O financiamento do BNDES corresponde a 67,1% do investimento total previsto para a usina, que é R$ 1 bilhão.

Por: Alana Gandra
Fonte: Agência Brasil – EBC
Edição: Fábio Massalli

Tags: BNDES, hidrelétrica, PAC, Santo Antônio do Jari, usina

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Depois de 3 anos, no Pará

Livro - Mineração - Maldição ou Dádiva? - Os Dilemas do Desenvolvimento Sustentável a partir de uma Base Mineira



O livro que forma parte de outros trabalhos sobre desenvolvimento sustentável escritos pela autora já tinha sido lançado em diversos estados no Brasil, menos no seu próprio Estado.


Agora será exposto e autografado, depois de uma palestra da autora.

Livro - Mineração - Maldição ou Dádiva? - Os Dilemas do Desenvolvimento Sustentável a partir de uma Base Mineira

Para responder essa questão, a autora estudou os 15 maiores municípios mineradores do Brasil, além de 4 municípios canadenses. A partir de uma série de indicadores ambientais, econômicos, sociais e de governança, comparou-se a trajetória dos municípios mineradores brasileiros nas últimas duas décadas com a dos seus entornos não mineradores.

Foi constatado que a mineração é um importante fator de crescimento econômico e de estímulo ao desenvolvimento do capital humano dos municípios de base mineira, o que contraria vários estudos sobre o tema que enfocam os países mineradores.

Currículo da autora.
Doutora em desenvolvimento sustentável pelo CDS/UnB (2007), mestrado em Geociências pela Universidade Estadual de Campinas (1993), especialização em teoria econômica pelo CESEP/PA (1987), graduação em Economia pela Universidade Federal do Pará (1986). Atualmente é professora da Universidade da Amazônia e da Universidade Federal do Pará. 

Ex- presidente da Sociedade Brasileira de Economia Ecológica (ECOECO). Tem experiência nas áreas mineração e desenvolvimento regional, licenciamento ambiental, planejamento estratégico e áreas afins, atuando principalmente nos seguintes temas: desenvolvimento sustentável, indústria mineral e impactos regionais nos municípios de base mineradora do Brasil . No período de maio de 2008 a julho de 2011, foi assessora da Secretaria de Geologia, Mineração e Transformacão Mineral (SGM) do Ministério das Minas e Energia (MME). 

Desde junho de 2009 é membro do International Panel for Sustainable Resource Management (Resource Panel) do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (UNEP). É atualmente Secretária Adjunta da Secretaria de Indústria Comércio e Mineração - SEICOM, do Estado do Pará.


Por que Santo de Casa não faz milagre?

Jesus foi rejeitado em sua própria terra por ser trabalhador e filho de Maria, mulher simples da aldeia de Nazaré.

O ditado popular “santo de casa não faz milagre”, é uma boa versão da frase de Jesus: “Um profeta é desprezado só em sua Pátria, entre seus parentes e em sua casa”. Os habitantes de Nazaré, conhecendo Jesus e sua família de sangue, bem sabiam que ele era um simples carpinteiro, não especializado na Lei de DEUS. Como é, então, que ele falava com autoridade e sabedoria? E como é que realizava tantos milagres, com aquelas mesmas mãos que trabalhavam a madeira?

Depois de mais de 3 anos de ter lançado em diversos estados do Brasil a autora foi convidada a realizar palestra e lançar seu livro no Pará. 


domingo, 9 de dezembro de 2012

For proof just a button (Para prova basta um botão)

Todos nomeados por Lula e Dilma

Joaquim Barbosa, Dias Toffoli e Rosemary Noronha , todos foram nomeados pelo Presidente Lula e Dilma Rousseff.


Entretanto... um luta para levar à cadeia uma quadrilha, outro por defender uma quadrilha e outra,  indiciada por formação de quadrilha. 


O primeiro conta com um currículo admirável. 

O segundo, Formado bacharel em Direito em 1990.


Pós-graduação não fez.Mestrado não fez.Doutorado não fez.Reprovado nas duas vezes que prestou concurso para juiz de 1º grau no Estado de São Paulo.Advogado do PT nas eleições de 1998, 2002 e 2006.Nomeado por Lula subchefe de Assuntos Jurídicos da Casa Civil durante a gestão de José Dirceu.A convite de Lula assumiu a Advocacia-Geral da União.Indicado por Lula se tornou Ministro do Supremo Tribunal Federal.


E a terceira Rosemary Noronha, sem formação acadêmica alguma, semi analfabeta, indiciada por formação de quadrilha. 



Quem vai defender Rosemary Noronha?. 
Pergunte que eu respondo. 

MÁRCIO THOMAZ BASTOS, 6 milhões apenas para assumir o caso. 
Quem vai pagar a conta?. 



U M A P A R T E 
V O C Ê 
Q U E 
LÊ 
E S T E 
B L O G, 
O U T R A, 
PT 
QUE VAI CONSTRUIR ESQUEMA PARA DESVIAR DINHEIRO DO ORÇAMENTO OU DE DOAÇÕES DE EMPRESAS QUE SERÃO PAGAS COM O FINANCIAMENTO DE OBRAS DO PAC (2,3,4, ETC.) 



Contundente!

O levantador de PIB encrencou com o IBGE

ELIO GASPARI


O doutor Mantega pode operar numa economia virtual, mas não deve ser meter com quem faz contas


Em novembro de 2003, metido numa discussão em torno do crescimento da economia, o então ministro do Planejamento, Guido Mantega, atribuiu-se um poder extraterreno: "Eu não derrubo, só levanto o PIB". Em dezembro do ano passado, colocado diante de uma previsão de que em 2012 a economia cresceria 3,5% contra a estimativa de 4,5% a 5% feita pela doutora Dilma, o levantador de PIB respondeu:

"Me fala quem é que eu mando embora. Você pode me dizer os nomes". Esclareceu que "estou brincando", mas arrematou: "A melhor analista é a presidente".

É nada. Neste ano o PIB fechará com um crescimento inferior a 2%. Em 2011 Mantega entrou na avenida prometendo uma taxa de 4,5%. Quando metade da escola havia desfilado, falava em 4%. Na praça da Apoteose o PIB ficou em 2,7%. Diante do mau resultado, o ministro incorpora o espírito do sambista e promete: "Este ano não vai ser igual àquele que passou". Nessa parolagem, o crescimento econômico de 2012 ficaria em pelo menos 4,5%. Não chegará à metade disso.

Deixe-se de lado o fato de que as medidas tomadas pelo governo para impulsionar a economia fracassaram, o que não é pouca coisa. O doutor Mantega atravessou o espelho quando, diante de um mau terceiro trimestre anunciado pelo IBGE, veio a público para dizer que pedira à instituição que refizesse suas contas. Tomou de volta uma nota oficial informando-o de que "não ocorreram mudanças metodológicas nem de fontes de informação no cálculo do PIB, para o qual são seguidas as recomendações internacionais".

O IBGE, como todas as instituições do gênero, revê rotineiramente seus cálculos. No primeiro trimestre deste ano anunciara um crescimento de 0,2% e corrigiu-o para 0,1%. No período seguinte, reviu seu número de 0,4% para 0,2%. Nos dois casos, Mantega ficou calado. O que ele fez agora foi lançar uma suspeita pública contra uma instituição que, na série histórica, diz mais verdades que mentiras, não se podendo afirmar o mesmo a respeito das estimativas dos sábios da ekipekonômica.

Monogamia


Os lençóis da República informam:

Desde 1930, quando Getúlio Vargas foi para o Palácio do Catete, o Brasil foi governado por apenas três presidentes suspeitos de terem se mantido monógamos durante seus matrimônios: Ernesto Geisel, Humberto Castello Branco e Eurico Gaspar Dutra.

Nos Estados Unidos é possível que de 14 titulares tenham sido 7 os monógamos em todos os seus casamentos: Barack Obama, George W. Bush, Jimmy Carter, Gerald Ford, Richard Nixon, Harry Truman e Herbert Hoover.

Na França só um: Charles De Gaulle.

Gracinha


Nas negociações com a Fifa combinou-se que seriam oferecidos 50 mil ingressos para os jogos da Copa das Confederações, a R$ 28 cada um, para torcedores jovens e pobres.

Como a Fifa exige que os beneficiados sejam sorteados a partir de um cadastro eletrônico, o comissariado decidiu que em janeiro os laboratórios de informática das escolas públicas serão abertos para atender aos interessados. Isso porque eles pensam que jovens pobres não conseguem achar um computador. Tudo bem. Afinal, por R$ 1,4 milhão, 50 mil torcedores poderão ver os jogos.

Em cima disso, o Ministério do Esporte cogita lançar uma campanha publicitária para incentivar os jovens a se cadastrar.

Custo da campanha: R$ 14 milhões. Querem tomar da Viúva uma quantia dez vezes superior ao benefício, com o único propósito de fazer propaganda do comissariado às custas dos pobres que, em última análise, pagam a conta com seus impostos.

Registro


Para instruir o conhecimento da forma como o procurador Joaquim Barbosa foi convidado para o Supremo Tribunal Federal por Lula:

No início de 2003 ele encontrou-se acidentalmente com Frei Betto num saguão de edifício em Brasília. Os dois se conheciam por participarem da ONG Justiça Global. Betto disse-lhe que seria bom se ele fosse para o governo, pediu seu currículo e trocaram cartões.

Um mês depois Barbosa recebeu uma mensagem do chefe de gabinete do ministro da Justiça convidando-o para uma reunião com Márcio Thomaz Bastos. Na semana seguinte os dois tiveram uma longa conversa, e a hipótese do convite foi mencionada.

Bastos não o conhecia. O ministro discutiu a nomeação em pelo menos duas ocasiões com Lula, mencionando prós e contras, e ele resolveu indicá-lo.

Isso foi o que houve. Outras versões são produto da fantasia auricular de Brasília.

Mania de conselho


A nação petista adora criar fóruns, conferências e conselhos. Está em discussão a montagem de uma estrutura para amparar o Sistema de Cultura do Distrito Federal. Nele lida-se com três sistemas e subsistemas, dois fóruns e uma conferência. Os companheiros que gostam de reuniões terão o que fazer.

A novidade aparece com a proposta de criação de um Conselho de Políticas Culturais do Distrito Federal, com 30 membros.

O artigo 12 da proposta informa: "A função de membro do CPCDF será considerada prestação de relevante interesse público e poderá ser remunerada de acordo com o regulamento".

Cadê o regulamento? Fica para depois.

A presença brasileira em Washington


Pindorama ganhou uma posição de relevo na esplanada dos museus de Washington. Acaba de ser doada ao Museu de História Natural a água-marinha "D. Pedro", a maior pedra do gênero existente no mundo. É um obelisco de 35,6 centímetros de altura, pesando 2 kg, lapidada pelo joalheiro alemão Bernd Munsteiner. Peça de grande beleza, vai para a sala onde brilha um diamante azul indiano, famoso pelo tamanho e pelo peso que derramou sobre a vida de seus donos. Maria Antonieta foi guilhotinada, sua amiga princesa de Lamballe, que o usou, teve a cabeça espetada num chuço e outros 13 deram-se mal.

A "D. Pedro" teria saído do Brasil no final do século 20, mas não se sabe como. Numa vinheta histórica, a presença do Brasil nos museus de Washington está marcada pela camisa dez de Pelé (quando jogava no Cosmos) e brilha na galeria das joias. Saíram de Pindorama 13 das pedras que estão entre os 54 itens de origem conhecida do museu. Muito provavelmente saiu de Minas Gerais o "Diamante Português". É o maior da coleção, foi do Tesouro Real e acabou nas mãos de uma ex-dançarina da Ziegfield Follies. São brasileiros os diamantes do colar que Napoleão deu à sua mulher Maria Luisa, provavelmente um capilé mandado por dom João 6º. Saíram de Minas Gerais três enormes topázios, um de 50 kg e outro de 32 kg. Um terceiro, de 12 kg, foi lapidado e é uma maiores pedras trabalhadas do mundo.

Dos EUA vieram só três pedras.