quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

FAO anuncia os 6 candidatos a dirigir o organismo, um brasileiro está na luta


Roma, 1 fev (EFE.- Os nomes dos seis candidatos ao posto de diretor-geral da Organização das Nações Unidas para Agricultura e a Alimentação das Nações Unidas (FAO) foram anunciados nesta terça-feira, segundo uma nota da organização.

Os 191 países-membros da FAO apresentaram os candidatos para direção-geral dessa agência da ONU, que será eleito em junho de 2011, anunciou nesta terça a organização.

A eleição do novo diretor-geral será feita por voto secreto no início do 37º período de sessões da Conferência da FAO, que será realizada em Roma de 25 de junho a 2 de julho, acrescenta a nota.
Os eleitores são os 191 países-membros da organização e o dia 31 de janeiro foi a data limite para registro das candidaturas.

Os seis candidatos, designados por seus Governos, são: Franz Fischler (Áustria), José Graziano da Silva (Brasil), Indroyono Soesilo (Indonésia), Mohammad Saeid Noori Naeini (República Islâmica do Irã), Abdul Latif Rashid (Iraque), e Miguel Ángel Moratinos Cuyaubé (Espanha).

O próximo diretor-geral da organização da ONU será designado para cumprir o período de 1º de janeiro de 2012 a 31 de julho de 2015.

Pelas regras do organismo, o diretor-geral da FAO poderá ser eleito para cumprir um único mandato adicional de quatro anos.

As regras sobre a duração dos mandatos e a reeleição foram alteradas na 36ª período de sessões da Conferência da FAO, em novembro de 2009, no processo de renovação da agência das Nações Unidas.
O novo chefe da FAO será eleito por maioria de votos. Cada país terá um voto e a votação é secreta. O novo diretor-geral seguirá a Jacques Diouf, do Senegal, que está interino desde 1994.

EFE cps/dm

Mineração - Pará deve ganhar mais com novo modelo de exploração mineral



Vice-governador foi a Brasília, onde se reuniu com técnicos do Ministério das Minas e Energia e disse que relação entre Estado e mineradoras deve mudar a partir do novo Marco Regulatório de Mineração. O Pará é o segundo estado em produção mineral do país, perdendo apenas para Minas Gerais.

Ferro, bauxita, cobre, manganês, ouro, caulim e, em breve, até níquel. Não são poucos os produtos minerais extraídos do solo paraense, como não são poucas, também, as reclamações do Governo do Estado, Prefeituras e da população em geral quanto ao que sobra para o Estado com a exploração. Além dos royalties pagos pela extração, o Pará quer mais. Quer, por exemplo, mais geração de trabalho e renda através da instalação de indústrias de beneficiamento. O Governo Federal, através do Ministério das Minas e Energia, vai enviar ao Congresso um novo código de mineração e o Governo do Pará tem propostas para esse novo código, agora chamado de Marco Regulatório de Mineração, com projeções do setor para os próximos 20 anos.

Nesta segunda-feira, 14, o vice-governador Helenilson Pontes esteve no Ministério das Minas e Energia para uma reunião com técnicos do Ministério. Em pauta, as mudanças que a nova política de produção mineral deve trazer, beneficiando o Pará e os paraenses.

Na reunião, o vice-governador enfatizou o apoio do Governo do Pará ao Marco Regulatório, mas deixou claro que o Pará quer uma intensa reformulação, não só quanto à política de pagamento de royalties, mas também quanto à agregação de valor industrial e verticalização da produção do minério extraído do solo paraense. Segundo Helenilson, agregação de valor sobre o minério extraído, sustentabilidade ambiental e o controle do Estado sobre as atividades de exploração mineral são pontos fundamentais que devem ser incluídos no novo Marco Regulatório, que vai substituir o Código de Mineração criado pelo Decreto-Lei Nº 227, de 27 de fevereiro de 1967.

Cláudio Scliar, secretário geral de mineração e transformação mineral do MME, disse que o Pará tem papel fundamental na elaboração do novo Marco Regulatório da Mineração. Um modelo que, segundo ele, terá como base um sistema regulatório mais eficaz para a indústria mineral brasileira, removendo os obstáculos que dificultam o desenvolvimento das atividades produtivas e garantindo um melhor aproveitamento dos recursos minerais do país. Dentre as propostas incluídas no Novo Marco Regulatório estão: a criação do Conselho Nacional de Política Mineral e uma Agência Reguladora de Mineração. Serão incluídas ainda mudanças na Outorga de Título Mineral, garantindo melhor acompanhamento, fiscalização e gestão pelo órgão gestor.

Outra importante decisão é a participação federativa na fiscalização e gestão dos recursos minerais que constam no artigo 23 da Constituição Federal. O objetivo dessa reformulação é fortalecer a ação do estado, além de estimular a maximização do aproveitamento de jazidas, o controle ambiental e atrair investimentos para o setor mineral, contribuindo para a elevação da competitividade das empresas de mineração.

RECOMPENSAS À POPULAÇÃO

Dados do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), apontam Minas Gerais como o Estado responsável por mais da metade dos royalties pagos pela exploração mineral do país, com R$ 534 milhões arrecadados em 2010. Em seguida, vem o Pará, com R$ 314,8 milhões. O Brasil paga às regiões produtoras de minério compensações na casa dos 2% do valor da produção, alíquota considerada inconsistente pelo próprio governo.

Para Helenilson Pontes, um estado que contribui com mais de 30% do PIB mineral no Brasil precisa ser protagonista na reformulação da política mineral brasileira. O vice-governador revelou que nos próximos quatro anos, o Pará deve receber R$ 50 bi em investimentos na área da exploração mineral. "A sociedade deve ser recompensada pela exploração. As riquezas minerais são públicas e o povo deve receber a devida e justa compensação", disse o vice-governador.

 Agência Pará de Notícias

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Seminario codigo florestal organizado pela frente parlamentar


Governo federal libera contratação de professores

O governo autorizou ontem a contratação emergencial de professores substitutos para instituições federais de ensino superior. Uma medida provisória publicada na edição de ontem do Diário Oficial União altera a lei de contratação para essas instituições.
Com a medida, o governo quer suprir a demanda criada com a ampliação de universidades e de institutos federais tecnológicos (Ifets). A MP prevê a contratação de professores por um ou dois anos para ocupar vagas não preenchidas. (Diário do Pará)

O corpo do chefe da FARC 'Mono Jojoy' será sepultado em Bogotá

Não deve ser fácil passar 6 anos sequestrado (a) em meio da selva colombiana. Essa é a história de Ingrid Betancourt, que foi candidata a presidenta de Colômbia pelo Partido Oxigêneo Verde e que foi sequestrada pelas FARC.

Durante alguns anos permaneceu em campos de concentração das FARC, ao mando do chamado "Mono Jojoy" Na realidade Ingrid Betancourt não era prisioneira, era uma sequestrada do grupo terrorista.

Diversas vezes Ingid fez referência a seu sequestrador e carrasco "Mono Jojoy" no seu livro "Não há silêncio que não termine" . Ele vivia rodeado de mulheres, um verdadeiro harem na sua barraca instalada próxima da nossa prisão, dizia Ingrid, Bebia e consumia das melhores comidas, negadas para os prisioneiros. se passava o dia na sua barraca deitados com mulheres "guerrilheiras" que o acompanhavam nas suas visitas. Consumia coca, que era processada na própria selva. Agora seu corpo será enterrado em Bogotá, conforme relata a fonte: Radio Caracol.



 El Juzgado 10 de Conocimiento confirmó la decisión del Juzgado 34 de Garantías, de entregar el cadáver del 'Mono Jojoy' para que sea inhumado en un cementerio de Bogotá y no en el municipio de Cabrera como lo solicitó su familia. La Fiscalía se basó en un informe de inteligencia policial y militar, el cual consideró que el cuerpo del abatido cabecilla guerrillero no podía ser trasladado a dicho municipio, como lo solicitó la familia, porque esto podría generar un ataque a la población por parte del grupo insurgente.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Empresa francesa de cosméticos estuda fazer aquisição no Brasil


O plano de expansão da francesa L'Oréal, que está praticamente sem dívidas e tem um caixa disponível de € 1,9 bilhão, está carimbado com o termo "aquisições" em letras maiúsculas e o Brasil, um dos maiores mercados de cosméticos do mundo, faz parte dele.

"Seria interessante comprar uma marca no Brasil ou na Índia", disse Jean-Paul Agon, diretor-geral da L'Oréal, ao jornal "Le Figaro", em entrevista publicada na sexta-feira. "O Brasil é extremamente estratégico para a L'Oréal. É o terceiro maior mercado mundial de cosméticos, juntamente com a China, e, rapidamente, com esse ritmo de crescimento, estará entre os primeiros países em termos de faturamento do grupo", disse Agon ao Valor na sexta-feira, durante a apresentação dos resultados do grupo em 2010, na sede do grupo, em Clichy, nos arredores de Paris.

As vendas da L'Oréal no Brasil, sétimo maior mercado da empresa, cresceram 20,9% em 2010 em relação a 2009, para € 705 milhões (expansão maior do que o da América Latina, que foi de 17,5%).
A valorização do real permitiu que o Brasil passasse a pesar 3,8% nas vendas do grupo francês, o que representa um aumento de 18,4% sobre 2009.
"Temos grandes ambições em relação ao Brasil. Vamos ampliar nossa presença nas áreas de produtos capilares e solares e vamos desenvolver, progressivamente, nossas atividades nas linhas de produtos de cuidados com a pele e de maquiagem", diz Agon, que não deu mais detalhes sobre eventuais aquisições no Brasil.
"Nos mercados emergentes, muitos novos consumidores são novos compradores de cosméticos. Cabe a nós fazer com que eles prefiram imediatamente nossas marcas", diz Agon, que a partir de 17 de março será o novo presidente diretor-geral da L'Oréal, com a reunificação dos dois cargos. Lindsay Owen Jones, o atual presidente, deixa o cargo depois de 23 anos.

Praticamente sem dívidas e com um caixa de quase € 1,9 bilhão, além de um "tesouro de guerra" - a participação de cerca de 8% no capital da Sanofi-Aventis, considerada uma "reserva" que pode ser utilizada em grandes aquisições -, não faltariam recursos para a líder mundial entrar em ação.

"O dinheiro em caixa continua tendo como prioridade as aquisições", diz Agon. Mas, ao mesmo tempo, ele afirma que elas "não são indispensáveis". Nos países emergentes, diz, a L'Oréal não precisa comprar marcas locais para acelerar sua expansão. "Podemos conquistá-los com nossas marcas. Se houver aquisições, será com um objetivo muito específico, mas não precisamos disso para nos desenvolvermos nesses países".

O grupo procura, em geral, dar novo fôlego às marcas de cosméticos compradas e mudar sua estratégia de marketing antes de lançá-las no mundo inteiro, como fez com a Maybelline, criada nos Estados Unidos. É o que deve ser feito com a marca de esmaltes americana Essie, que a L'Oréal comprou em 2010. A L'Oréal tem a "ambição de transformá-la na líder mundial de esmaltes, levando o tempo que for necessário", diz Agon.

Ele diz que as marcas internacionais são, às vezes, mais apreciadas nos mercados emergentes do que as nacionais. No caso do Brasil, no entanto, isso deve ser visto com reservas, já que a líder do setor é a brasileira Natura. 

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Daniela Fernandes | Para o Valor, de Clichy
14/02/2011

Natura e Jequiti - metade do mercado de cosméticos no país

Há quem diga que a L'Oréal tem uma espécie de secreta lista de empresas, uma pequena "wish list" como se referem os analistas estrangeiros aos maiores desejos de consumo da companhia; marcas que o tradicional grupo francês adoraria ver em seu portfólio. Mas para que consiga trazê-las para perto, a L'Oréal pode precisar, além de caixa, de alguma dose de paciência e persistência - pelo menos em negociações que envolvam ativos no mercado brasileiro.

A L'Oréal não está sozinha em seu interesse por marcas brasileiras. Na semana passada o CEO mundial da Estée Lauder, Fabrizio Freda, disse ao Valor que estuda a possibilidade de comprar uma empresa no Brasil e esta não precisaria ser de grande porte.

No Brasil, segundo especialistas ouvidos pelo Valor, não há, aparentemente, grande companhias do setor de cosméticos à venda. E alguns desses negócios, com expansão anual na faixa dos 15% a 20% ao ano há meia década, andam valendo uma respeitável soma de recursos.

No segmento de vendas diretas, responsável por metade do mercado de cosméticos no país, as fabricantes Natura e Jequiti não buscam parcerias ou compradores. A primeira descarta a hipótese e, ainda que aceitasse conversar, não sairia barato e envolveria minoritários no processo, visto que ela é de capital pulverizado.

A Jequiti, do grupo Silvio Santos, quer crescer mais antes de pensar em qualquer outra coisa. Algumas companhias e fundos de investimentos sondaram a Jequiti nos últimos meses. "Ninguém da L'Oréal fez proposta para nós. E mesmo que fizessem, não vamos vender", diz Lásaro do Carmo Júnior, presidente da Jequiti, que cresceu acima de 100% em 2010.

O empresário Miguel Krigsner, fundador do O Boticário, também não dá sinais, nem aos mais próximos, de que desejaria se afastar do negócio. O grupo criou há um ano uma holding que pode negociar compra de empresas e criar novas marcas em novas áreas.

Especialistas acreditam num interesse maior da L'Oréal em negócios de venda direta (três meses atrás surgiram rumores do interesse dela em adquirir a Avon no mundo), assim como em marcas focadas nas classes C e D em países como Índia e Brasil - e não necessariamente em empresas líderes do setor. Aí, a cesta de marcas com negócios interessantes se amplia um pouco. E o sonho pode ficar mais fácil de ser realizado.

Pedir desculpas ao Sarney?

SÃO PAULO - A secretaria de comunicação social do Supremo Tribunal Federal (STF) divulgou nota para se desculpar do comentário feito hoje por uma funcionária terceirizada da Corte na rede de microblogs Twitter.

Na conta oficial do STF no site, a funcionária lembrou da aposentadoria do jogador de futebol Ronaldo, anunciada ontem, e questionou quando o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), “penduraria as chuteiras”.

“Agora que o Ronaldo se aposentou, quando será que o Sarney vai resolver pendurar as chuteiras?”, indagou. A secretaria de comunicação social do STF pediu desculpas para Sarney e classificou o comentário como um ato impensado e impróprio

“A secretaria também pede desculpas aos seguidores da página do Supremo no Twitter, pois os comentários em nada, direta ou indiretamente, refletem os pensamentos desta Corte Suprema e informa que já foram tomadas as medidas administrativas cabíveis”.
(Fernando Taquari | Valor)

Mínimo de R$ 580 eleva gasto federal em R$ 10,5 bi, diz Barbosa


BRASÍLIA – O salário mínimo de R$ 580, como querem as centrais sindicais, aumentaria as despesas do governo federal em 2011 em R$ 10,5 bilhões. Segundo explicou o secretário-executivo da Fazenda, Nelson Barbosa, no Congresso, “isso implicaria um corte adicional de gastos”, além dos R$ 50 bilhões já anunciados.
Em segunda investida como parte da força-tarefa do governo para convencer os parlamentares a aprovarem o salário mínimo de R$ 545, em votação prevista para amanhã, Barbosa falou há pouco para a bancada do PSB na Câmara dos Deputados.
Pela política atual, o mínimo de R$ 545 subiria a R$ 616 em 1º de janeiro de 2012, prevendo-se a correção por uma inflação ao redor de 5% e variação do PIB de 2010 em 7,5%.
Ele explicou que cada R$ 1 adicional no mínimo, aumenta a despesa líquida anual do governo federal em cerca de R$ 300 milhões.
Barbosa disse aos parlamentares que, nas negociações em torno do mínimo, os sindicalistas alegam que o aumento deve ser maior este ano, porque os trabalhadores teriam sido “desfavorecidos” durante a crise iniciada ao fim de 2008, enquanto os empresários ganharam desonerações tributárias.
“Essa interpretação é um equívoco”, disse Barbosa. Na defesa do governo, ele disse que os trabalhadores foram beneficiados, direta e indiretamente, com aumento do emprego e da renda, por exemplo.
Barbosa mostrou números apontando que o salário mínimo teve ganho real de 7,2% em 2009 e 5,3% em 2010. Em 2011, continuou, o governo está apenas repondo a inflação porque o PIB de dois anos anteriores (2009) foi negativo.
Ele apelou à bancada do PSB, aliada ao governo, que aprove a proposta do governo de continuidade da política atual, que prevê ajuste do mínimo pela variação do PIB dos últimos dois anos e a inflação do ano anterior. Tal regra valeria, inclusive, para a correção do mínimo em 1º de janeiro de 2015. “A cada início do governo se discutiria, de novo”, explicou.

(Azelma Rodrigues | Valor)

Economia brasileira está desacelerando, nota Mantega



BRASÍLIA - A economia brasileira está desacelerando "consideravelmente" este ano após avançar 7,5% em 2010, afirmou o ministro da Economia, Guido Mantega, em teleconferência.

Ele notou ainda que o afrouxamento monetário em nações mais ricas está influenciando os preços internacionais das commodities. Segundo o ministro, o Brasil vai expor a preocupação com o aumento nos preços no encontro do G-20, em Paris, nesta semana.

A demanda por commodities nos mercados emergentes é a principal razão por trás dos aumentos de preços, afirmou.

Mantega observou ainda que a recuperação dos Estados Unidos vai ajudar a aliviar os fluxo de capitais que estão puxando as moedas de mercados emergentes.

O ministro disse que o Brasil e os EUA não estão considerando nenhuma ação conjunta para pressionar a China para que permita um fortalecimento ainda maior do yuan.