quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Eleições 2010 - No Acre Candidato e jornalista vão às tapas

Alto papo no horário eleitoral No Acre, o candidato ao Senado do Acre, João Correia Lima Sobrinho (PMDB), e o apresentador da TV5, afiliada da Band no Acre, Demóstenes Nascimento brigaram ontem (10) durante a gravação de uma entrevista. A gravação do programa, que iria ao ar ainda ontem, foi cancelada. Os dois prestaram queixa na delegacia por agressão.

Segundo Jota Guimarães, repórter do programa, que acompanhava a entrevista, o candidato tinha dois minutos para responder a uma pergunta sobre como ajudaria o estado, caso fosse eleito para o cargo. Quando faltava um minuto para que o tempo se esgotasse, o apresentador teria feito uma intervenção, pedindo que João Correia não perdesse o foco e respondesse ao questionamento até o fim do tempo a que tinha direito. De acordo com o repórter, João Correia não gostou da atitude do apresentador e começou a xingá-lo.
Veja aqui a gravação da TV5, cancelada.
 

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Eleições 2010 - Pará - Agenda dos candiatos 11 de agosto

Confira a agenda dos candidatos ao Governo do Pará

Simão Jatene - Coligação “Juntos com o Povo” (PSDB, PPS, PMN, PRP, PSDC e PRTB)
O candidato ao governo Simão Jatene reúne-se, às 10 horas, no Hotel Crowne Plaza, com a coordenação nacional do programa de governo de José Serra. Às 15 horas dá entrevista para o programa "Pensando Bem", na TV Nazaré e, às 19 horas, faz reunião ampliada em Santo Antônio do Tauá.

Ana Júlia Carepa - “Coligação Acelera Pará” (PT, PTB, PR, PP, PSC, PHS, PTN, PT do B e PTC, por PDT, PSB, PC do B, PRB e PV)
A candidata Ana Júlia Carepa terá pela manhã um compromisso de governo. À tarde , fará reuniões com os prefeitos de Nova Timboteua e Curuçá, no comitê. À noite, foi confirmado o encontro de Ana Júlia com lideranças da Assembleia de Deus, às 20 horas, no PAAR, Rua Tapajós, número 2, próximo à Seccional.

Fernando Carneiro (PSOL)
O candidato acompanhado pelo ex-prefeito Edmilson Rodrigues,realizará caminhada no Conjunto Eduardo Angelim, em Belém, às 8h30. À tarde, o candidato do PSOL participará de reunião com lideranças da educação pública na sede de seu comitê de campanha, na Travessa Vileta, 1957. No final da tarde, às 18h, participará de reunião com representantes do movimento dos grafiteiros, para recolher contribuições para seu programa de juventude, esporte e lazer.

Cleber Rabelo (PSTU)
Às 12h, o candidato fará panfletagem em canteiro de obra na Curuzú entre Almirante e 25. Às 18h, participa de reunião com o diretório estadual na sede do PSTU (Duque de Caxias, 931 - Altos - próx. à Humaitá).

Domingos Juvenil (PMDB)
Durante a manhã o candidato fará caminhada no Complexo do Jurunas (Feira) - (Fernando Guilhon com Estrada Nova), às 08h. De tarde, participa de reunião com lideres comunitários e de noite faz reunião com lideranças políticas no Jurunas. O local será o Rancho Não Posso Me Amofiná às 19h. (Diário Online com assessorias)

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Meio ambiente - Pará tem metade das 10 cidades com maior desmatamento

Pará tem metade das 10 cidades com maior desmatamento

O estado do Pará tem metade das 10 cidades com maior desmatamento detectado para o mês de junho na Amazônia Legal, segundo dados divulgados nesta segunda-feira (9) pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), responsável pelo monitoramento da mata, por meio do Sistema de Deteção de Desmatamento em Tempo Real (Deter).

O município com maior desmatamento registrado na Amazônia para o período, Altamira (PA) também foi o que mais desmatou em maio, de acordo com números do Inpe. A cidade, que devastou 62,3 km² em junho, é a que tem o maior território no Brasil, com cerca de 160 mil km², área maior que a Grécia.

Itaituba, com 42 km² de desmatamento detectado, e Paragominas, com 18,95 km², aparecem como segunda e terceira que mais devastaram a Amazônia em junho. Ambas ficam no Pará.

O estado de Mato Grosso, que no mês de maio tinha 50% das 10 cidades mais desmatadas da Amazônia Legal, tem dois representantes entre os que mais devastaram em junho de 2010. Um deles é Sinop, que desmatou 9,72 km² de floresta, e o outro é Juina, com 6,21 km³ devastados.

Veja abaixo os dez municípios que tiveram maior desmatamento em junho, segundo o Inpe:


segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Eleições 2010 - Pará - Candidatos reforçam campanhas no interior

Apesar das comemorações de ontem pelo Dia dos Pais, que significaram uma breve pausa na campanha política, o final de semana foi marcado por grande movimentação nas agendas dos cinco candidatos ao governo do Estado.

De olho nas eleições de outubro, mais uma vez a campanha correu ao interior do Pará em busca de votos e fortalecimento de bases de apoio.

COMÍCIO

O primeiro comício da “Frente Popular Acelera Pará” (PT), no último sábado, aconteceu na esquina da avenida José Bonifácio, com a Barão de Igarapé-Miri, no Guamá, um dos bairros mais populosos de Belém, com cerca de 100 mil eleitores. O evento estava marcado para iniciar às 19h, mas a governadora Ana Júlia Carepa, candidata à reeleição, chegou com mais de uma hora de atraso. Antes, candidatos dos 14 partidos da coligação se revezaram no microfone para pedir votos aos presentes.

Ana Júlia chegou ao comício pelo meio do povo e subiu ao trio elétrico já abarrotado de candidatos da coligação, além do candidato ao Senado, Paulo Rocha (PT).

 O primeiro comício da Acelera Pará foi marcado pelas ausências de aliados importantes, como o vice-governador, Anivaldo Vale (PR) - que teve que ir a Belo Horizonte assistir à sua mãe, que estaria doente - e o prefeito Duciomar Costa (PTB), que teria viajado às pressas à Brasília. A estreia em comícios de rua de Ana Júlia se deu justamente num reduto eleitoral do prefeito. Apesar do atraso da governadora, simpatizantes lotavam a avenida com bandeiras de candidatos de todas as cores e formatos. Antes da governadora, o candidato a senador Paulo Rocha ressaltou a reunião dos 14 partidos da coligação: “A nossa tática é da comparação, da disputa de projetos políticos”, disse. Ana Júlia falou perto das 22h10, quase uma hora depois de ter chegado. Ao lado dos filhos e dos candidatos da coligação, fez um balanço de seu governo e relacionou sua gestão à do presidente Lula.

NO INTERIOR

No mesmo sábado, o candidato a governo do Estado pelo PMDB, Domingos Juvenil, deu continuidade no sábado à campanha pelos municípios da região Sul do Pará. Pela parte da manhã, acompanhado do seu candidato a vice, Hildegardo Nunes, e do candidato ao Senado, Jader Barbalho, Juvenil esteve com a comunidade em Canaã dos Carajás. À tardinha fechou a programação do final de semana em Parauapebas, comício, com a presença de grande público.

COCAR

Já o candidato da coligação “Juntos com o Povo” (PSDB), Simão Jatene, aproveitou também o sábado antes da pausa do Dia dos Pais para visitar a cidade de Tucuruí. Jatene foi recebido por militantes e simpatizantes no aeroporto do município, por volta de 10h30, acompanhado pelo candidato a vice Helenilson Pontes e pelo candidato ao Senado Flexa Ribeiro, além dos candidatos a deputado federal Nilson Pinto Ex-Reitor da Universidade Federal do Pará) e Arnaldo Jordy, da candidata à deputada estadual Tetê Santos e do senador Mário Couto.

O cacique Purakê Assurini, líder da aldeia Trokará - que soma mais de 520 índios -, presenteou Jatene com um cocar. Em companhia do prefeito de Tucuruí, Sancler Ferreira, Jatene e os demais candidatos saíram em uma carreata percorrendo as ruas do município. A carreata seguiu até o centro da cidade, onde encontrou um grupo de cavaleiros. Junto com Jatene, o grupo saiu em cavalgada até a exposição agropecuária de Tucuruí. No Parque de Exposições, Jatene reuniu com pecuaristas e produtores rurais do município, para discutir propostas para o setor. Em seguida, o candidato também conversou com líderes políticos de Breu Branco.

(Diário do Pará)

domingo, 8 de agosto de 2010

Economia - As mais queridas do Governo: Andrade Gutierrez, Camargo Corrêa, Odebrecht e a Vale

Doze grupos ficam com 57% de repasses do BNDES

Maior financiador a longo prazo do país favorece Petrobras, Eletrobras e dez grupos privados, que concentram crédito de R$ 95 bilhões desde 2008

Juro do BNDES é inferior ao do mercado; banco argumenta que grandes empresas concentram maiores investimentos


As chaves do cofre bilionário do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) estão nas mãos de dois gigantes estatais e um punhado de grupos privados que nos últimos anos se associaram a projetos de interesse do governo. Levantamento feito pela Folha com base nas operações divulgadas pelo banco revela que a Petrobras, a Eletrobras e dez grupos privados ficaram com 57% dos R$ 168 bilhões destinados a transações contratadas de 2008 até junho deste ano.


Entre os mais favorecidos pela instituição estão as três maiores construtoras do país, Andrade Gutierrez, Camargo Corrêa e Odebrecht, que controlam investimentos em diversos outros setores da economia, a mineradora Vale, o grupo Votorantim e o frigorífico JBS.

Além dos repasses que receberam diretamente do banco, alguns grupos foram beneficiados também como sócios de empreendimentos na área de infraestrutura e de companhias de outros grupos que conseguiram empréstimos da instituição. Na avaliação do BNDES, a elevada concentração de sua carteira reflete o que se vê fora do banco: a taxa de investimentos do país é relativamente baixa e grandes empresas como a Petrobras são responsáveis pelos principais projetos em andamento.

Mas os críticos que se incomodam com o favorecimento de grandes grupos acusam o BNDES de usar seu poderio para fortalecer empresas com amigos em Brasília em detrimento de concorrentes e dos consumidores. Principal fonte de financiamento de longo prazo disponível no país, o BNDES virou objeto de controvérsia por causa da expansão acelerada que sua carteira sofreu com a crise financeira internacional, quando o governo decidiu reforçar os cofres dos bancos públicos para combater a recessão. O BNDES recebeu R$ 180 bilhões.

Como o Tesouro pagou juros elevados para levantar esses recursos e o banco cobra de seus clientes taxas inferiores às praticadas no mercado, a operação tem custo alto para a sociedade, hoje difícil de calcular. LIMITE Ao turbinar o BNDES, o governo também permitiu que ele ampliasse sua exposição a grandes grupos. De acordo com as normas do sistema financeiro, o banco pode emprestar até R$ 13 bilhões para empresas de um mesmo conglomerado. Há um ano, o limite era de R$ 10 bilhões.

Em 2008, o governo autorizou o banco a ignorar esse limite no caso da Petrobras, que desde então recebeu R$ 29 bilhões do BNDES. A operadora de telefonia Oi, controlada pela Andrade Gutierrez e pelo grupo La Fonte, conseguiu R$ 7,6 bilhões. Empresas como a Petrobras e a Vale têm ações negociadas em Bolsa e acesso a outras fontes de financiamento. Os críticos do BNDES dizem que elas teriam condições de obter capital em condições razoáveis mesmo se o banco fechasse as portas.


"O BNDES trava o desenvolvimento do mercado de capitais no país", diz a economista Ana Novaes, da consultoria Galanto e conselheira de duas empresas com acesso ao cofre da instituição. "Ninguém pode competir com as taxas oferecidas pelo banco e por isso ele fica com os melhores clientes."

Leia a matéria completa do jornalista RICARDO BALTHAZAR, na Folha Aqui

Eleições 2010 - Briga com Jader ameaça reeleição de Ana Júlia no Pará


Matéria reproduzida pela jornalista Ana Paula Grabois do Jornal Valor Econômico, a partir de fontes diversas, - dentre elas "O Jornal Pessoal" do Editor e Jornalista Lúcio Flavio Pinto.


No Pará, tudo começa e termina no deputado Jader Barbalho (PMDB), ex-governador do Estado por dois mandatos e ex-senador.

A frase, repetida pela população paraense, parece não ter sido ouvida pela governadora Ana Júlia Carepa, que tenta a reeleição pelo PT no Estado. Ana Júlia começou a afastar-se de Jader há um ano e a briga acirrou-se há cerca de seis meses.

O PMDB, antes um aliado, não tem mais secretarias e está fora do governo Ana Júlia, cuja desaprovação bateu os 53% em pesquisa do Ibope realizada no fim de maio. Para reeleger-se, a governadora estimou um dos maiores gastos de campanha destas eleições, de R$ 47 milhões, montante superior ao estimado pelo candidato ao governo de São Paulo, Aloizio Mercadante, de R$ 46 milhões. Em 2006, Ana Júlia tinha estimado gasto de R$ 10 milhões. "Ocorreu um erro em nossa estimativa", diz Maurílio Monteiro, secretário de Desenvolvimento do Pará e um dos comandantes da campanha do PT no Estado. Candidato ao Senado, Jader deve definir o resultado da eleição ao governo estadual.

Um dos mentores da candidatura da petista em 2006, Jader lançou de última hora Domingos Juvenil como concorrente pelo PMDB e faz mistério sobre quem vai apoiar no segundo turno. Ana Júlia deve ir ao segundo turno com Simão Jatene, ex-governador do PSDB e ex-secretário do governo Jader. Tanto o tucano quanto a petista esperam um acordo em um eventual segundo turno. "Ele falou a algumas pessoas que sim, mas precisamos dialogar, não sabemos", afirma a governadora. "Pelo grau de tensão que se criou entre PT e PMDB, acredito que ele vai nos apoiar", diz o candidato do PSDB.

Leia a matéria completa no Valor Econômico do fim de semana Aqui

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

A grande estrela brilha com luz própria



No evento mais concorrido desta quinta-feira na Festa Literária de Paraty, a escritora Isabel Allende levou o público às gargalhadas falando de sua vida pessoal.

A entrevista, mediada pelo jornalista Humberto Werneck, lembrou mais uma conversa do talk show da norte-americana Oprah Winfrey do que um debate literário. Isabel Allende está lançando "A Ilha Sob o Mar", seu primeiro livro em três anos, mas o assunto passou praticamente em branco no encontro.

Desde "Casa dos Espíritos", em 1982, ela já vendeu mais de 58 milhões de livros em 30 idiomas. Uma medida de sua popularidade pôde ser vista ao final da palestra: uma fila de 100 metros foi formada por pessoas ávidas por um autógrafo da autora.

Com certeza uma das maiores filas formadas na Flip. Abaixo, alguns dos melhores e mais divertidos momentos da participação de Isabel Allende no evento: “Como jornalista, já me arrependi de coisas que escrevi. Como romancista também. Um personagem, num livro, teve a perna amputada e no seguinte ele reapareceu com as duas pernas. Um crítico na Espanha disse que era o realismo mágico” “Desgraçadamente, vivo em inglês com um marido que acha que fala espanhol.

É uma tragédia. Falamos spanglish. Quando brigamos, ele fala em castelhano, para que eu entenda, e eu falo em inglês, para que ele entenda.” “Sou uma mulher mandona. Mais que a mãe judia, que a mãe italiana. Uma mãe chilena.”

“Meu atual marido, quando o encontrei, acho que era o último heterossexual solteiro na Califórnia. Estava recém-separada, há três semanas sem sexo.

Estamos casados há 23 anos.” “Eu precisava de um visto americano. Precisava casar. Ele disse que já tinha casado duas vezes e que precisava pensar. Eu disse. ‘Entendo. Tem até amanha ao meio-dia.’ Foi muito romântico.”

“Por que meus livros são populares? Venho do jornalismo. Não quero perder o leitor, preciso da atenção do leitor. Esta é a sua primeira obrigação”. “Fui uma péssima jornalista. Não era objetiva. Se não tinha o que contar, inventava” Mantenho uma correspondência com a mãe há muitos anos. Tenho um acordo com a minha mãe que nunca será publicado.

Ela me escreve todos os dias. Ela não me escreveria o que escreve se soubesse que alguém iria ler. Falamos mal de muitas pessoas." “Depois de ‘Casa dos Espíritos’, a família ficou 20 anos sem falar comigo.

Só voltaram quando saiu o filme, com Jeremy Irons e Meryl Streep”.

“Um homem com quem sonho? Antonio Banderas. Não está mais jovem, mas também não estou...

Uma mulher para fazer o meu papel no cinema? Penelope Cruz” “Nunca entendi o feminismo como uma guerra contra os homens.” “O que acho do amadurecimento? Hoje me falaram do Pitanguy. O amadurecimento tem coisas boas, poucas, e ruins, muitas.

Não gosto da dependência; o bom do amadurecimento é o desapego, dos bens materiais, se tornar mais humilde.” “Como me vejo velha? Espero ter cabelos. E dentes. Me imagino uma velha um pouco louca, mas escrevendo, cada vez mais desprendida do mundo”.

“Um dentista me disse que quando se aposentar vai escrever. E eu disse: quando me aposentar vou arrancar dentes. Hahaha... Escrever não é arrancar dentes. Escrever é uma paixão.”