sábado, 2 de julho de 2011

Presentão do governo ao Pão de Açúcar


Incentivo ao monopólio e ponto. E ninguém do Governo abre a boca. 

Neste País estão indo embora os homens honestos, éticos e que contribuiram com o Brasil contemçporâneo


sexta-feira, 1 de julho de 2011

E agora como é fica essa grande M........


Como devolvem a inocência do homem? e de muitos homens inocentes que foram injustamente condenados? quanto vale uma simples declara;áo de uma pessoas  para condenar pessoas? (neste caso camareira).

O ex-diretor-gerente do FMI Dominique Strauss-Kahn foi solto, pela Justiça de Nova York, sob condição de que irá voltar à corte e responderá processo criminal. A Justiça não devolveu o passaporte de Strauss-Kahn.

"Eu entendo que as circunstâncias deste caso mudaram substancialmente e concordo que o risco dele não aparecer aqui diminuiu. Eu solto Strauss-Kahn sob liberdade provisória", afirmou o juiz Michael Obus.
Obus também concordou em restituir a fiança de US$ 1 milhão e o depósito de garantia de US$ 5 milhões pagos quando Strauss-Kahn foi para prisão domiciliar, diz a emissora americana MSNBC.

Segundo Benjamin Brafman, um dos advogados de Strauss-Kahn, o ex-diretor geral do FMI "será declarado inocente"

Os últimos elementos relacionados ao caso "reforçam nossa convicção de que será declarado inocente (...). É um grande alívio", disse Brafman após a decisão da Justiça de Nova York.


Strauss-Kahn é acusado de tentativa de estupro contra uma camareira de hotel em maio passado.
O ex-diretor-gerente do FMI foi solto porque os promotores têm dúvidas sobre o testemunho da suposta vítima de Strauss-Kahn e consideram que a camareira mentiu repetidas vezes desde o dia 14 de maio, quando ocorreu o incidente em um quarto de hotel em Nova York.

Segundo o jornal "New York Times" a polícia descobriu supostos vínculos da vítima, uma guineana de 32 anos, com atividade criminosa, incluindo lavagem de dinheiro e tráfico de drogas.


Várias pessoas fizeram depósitos em dinheiro - que somaram US$ 100 mil - na conta bancária da suposta vítima nos últimos dois anos, e os promotores teriam conversas gravadas da camareira com indivíduos sobre o pagamento pela acusação de agressão sexual, destaca o jornal.

Leia mais no UOL

quinta-feira, 30 de junho de 2011

Em homenagem a FHC, Maia destaca o 'homem de bem'

Na homenagem aos 80 anos do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, o presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia (PT-RS), saudou o tucano como um "homem de bem". Colocando de lado as diferenças partidárias entre PT e PSDB, Maia cumprimentou o ex-presidente, na solenidade realizada no auditório lotado do Senado Federal, por sua trajetória essencialmente democrática.

"Podemos ter divergências de conteúdo, discordância sobre alguns fatos, mas somos capazes de reconhecer em Vossa Excelência um homem de bem", discursou Maia, lembrando as diferenças programáticas entre PT e PSDB. O presidente da Casa também destacou o papel de Fernando Henrique na construção e consolidação da democracia brasileira. "Me sinto orgulhoso de poder dizer e afirmar que vivemos num País verdadeiramente democrático e Vossa Excelência tem muita responsabilidade nisso. Vossa Excelência é, na essência de sua trajetória, um democrata" disse o petista.

Maia reconheceu que era difícil tentar tirar votos de Fernando Henrique nas campanhas presidenciais de 1994 e 1998, quando o tucano venceu o então candidato a presidente pelo PT, Luiz Inácio Lula da Silva. "O eleitor reconhecia em seu trabalho um homem comprometido com os interesses maiores do Brasil e do povo brasileiro." 

(Agência Estado)

Infraestrutura da China

A ponte sobre o mar mais longa do mundo, que atravessa a baía de Jiaozhou da cidade de Qingdao, na província chinesa de Shandong, foi inaugurada nesta quinta-feira - Mais de 36 Kilómetros

Programa à pobreza extrema do MDS, sem nada novo e sem porta de saída para realmente diminuir a pobreza extrema

Em entrevista no Bom Dia Pará a Secretária Extrordinária de Combate à Pobreza Extrema do MDS, não conseguiu agregar nada novo ao que o governo federal já vem fazendo para combater à pobreza extrema. Apenas identifica que no Brasil quem recebe menos de R$ 70,00 encontra-se nessa situação. 16 Milhões de pessoas. Grande descoberta, o IBGE já dispunha dos dados.

Além da dificuldade de explicar as inovações que existem no MDS, só agrega que se está gastando mais recursos aprofundando o que já existe, a Bolsa Família, o resto é política pública inserida nos programas da obrigação do Estado. Nada extraordinário é apenas serviços públicos, saúde, educação, infraestrutura básica, etc.

Conclusão: mais dinheiro para Bolsa Família, inclusão produtiva por meio de mais recursos para costureiras, para pessoas fazer croche, tricô, paozinhos de qqueijo, etc.

a grande inovação que era proposta do Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) foi extinto. Era a real possibilidade de constituir uma porta de saída para o resolver o problema da pobreza de forma estruturante e não apenas com soluções puntuais.

terça-feira, 28 de junho de 2011

Os economistas estão diante de um novo e excitante momento

Antonio Delfim Netto
28/06/2011

Esse é um momento particularmente interessante para os economistas. 

A crise de 2007/09, que atingiu o sistema financeiro e interrompeu o "circuito econômico", já custou mais de 5% do PIB mundial e deixou desempregados mais de 30 milhões de honestos trabalhadores. Ela mostrou as limitações dos nossos conhecimentos de como funciona, de fato, o sistema econômico. 

, também, a precariedade do que parecia ser uma revolução científica: a construção da economia financeira, separada da macroeconomia, feita por pequenos economistas, supostos grandes matemáticos! O economista é um cientista social que procura entender como funciona o mundo real (e não impor-lhe o que gostaria que ele fosse). Tenta encontrar algumas regularidades e organizar histórias plausíveis sobre elas. 

O resultado do seu trabalho deve ajudar a lubrificar o funcionamento das instituições que levam ao desenvolvimento sustentável com justiça social. Os economistas estão diante de um novo e excitante momento Nem toda atividade social é de interesse da economia, mas toda atividade econômica é de interesse social. O agente econômico é um animal mais complicado do que supúnhamos: aprende com uma racionalidade limitada inserido num universo de incertezas. 

O individualismo metodológico e os agentes representativos que estão na base das nossas construções teóricas são insuficientes para entender o fenômeno das redes que dominam o universo social, da tendência à imitação dos agentes e da segurança que a norma lhes dá. 

Eles certamente movem-se por estímulos e interesses, mas num espaço social, numa rede na qual cada um é apenas um elemento, o que condiciona as suas escolhas. A pobre discussão que envolveu a ideia de "Estado mínimo", por exemplo, era apenas uma ação ideologicamente motivada. Na verdade, não existe "mercado" sem um Estado capaz de garantir as condições de seu funcionamento. 

Numa larga medida, a forma de organização do sistema produtivo é ditada pelos que detêm o poder político e formulam a política econômica que serve aos seus interesses. A sua construção teórica e a formalização para justificá-la também são um produto ideológico.

Leia o artigo do  Antonia Delfim Neto completo no Valoronline.com

Em esta tarde gris

Yo tengo tantos hermanos....

domingo, 26 de junho de 2011

Suicídio da agricultura


FOLHA DE S. PAULO
Domingo, 26 de junho de 2011

RUBENS RICUPERO

Excelente desempenho da atividade econômica só vai se sustentar se o Brasil encontrar uma solução para os desafios do ambiente. Se a agricultura brasileira não conseguir sustentar a impressionante trajetória das últimas décadas, será devido à incapacidade de resolver com inteligência o desafio do meio ambiente.

Talvez não haja na história econômica do Brasil nenhum exemplo tão indiscutível de transformação de eficiência e produtividade como na agropecuária. Essa modernização só se tornou possível graças à pesquisa tecnológica, que erradicou o pessimismo sobre a agricultura tropical.

A tecnologia, afirma-se, permitiria expandir a produção sem devastar mais a floresta e o cerrado que restam. Os 70 milhões de hectares de pastagens degradadas poderiam servir de reserva à expansão agrícola ou florestal.

Em teoria, tudo isso é verdade. 

Na prática, o que se vê é pouco. Sinais positivos como o aumento de produção em proporção maior do que a expansão da área plantada são largamente compensados pela destruição. De forma inexorável, a fronteira agrícola avança rumo ao coração da floresta amazônica.

O choque da devastação em Mato Grosso estimulada pelo projeto de lei aprovado na Câmara provocou a mobilização do governo em verdadeira operação de guerra. O resultado foi pífio: a destruição apenas se reduziu marginalmente.

Essa mesma desproporção entre esforços de preservação e resultados precários, geralmente revertidos logo depois, caracteriza o panorama de desolação em todas as regiões e em todos os biomas: mata atlântica, caatinga, Amazônia, cerrado, árvores de Carajás convertidas em carvão para o ferro-gusa.

As entidades do agro protestam que suas intenções são progressistas. 

Contudo o comportamento de parte considerável de seus representados desmente as proclamações. Mesmo em Estado avançado como São Paulo e lavoura rentável como a da cana, quantos recuperaram as matas ciliares de rios e nascentes?

Tem-se a impressão de reeditar o debate sobre o fim da escravatura.
Todos eram a favor, mas a unanimidade não passava de ilusão.

É fácil concordar sobre os fins; o problema é estar de acordo sobre os meios e os prazos. Sempre que se falava em datas, a maioria
desconversava: o país não estava preparado, era preciso esperar por futuro incerto e distante.

Em 1847, um agricultor esclarecido, o barão de Pati de Alferes, se escandalizava com a aniquilação da mata atlântica no manual prático que escreveu sobre como implantar uma fazenda de café: "Ela mete dó e faz cair o coração aos pés daqueles que estendem suas vistas à posteridade e olham para o futuro que espera seus sucessores".

De nada adiantou: o café acabou devido à destruição dos solos. A joia da economia imperial deu lugar às cidades mortas fluminenses e paulistas. Não foi só naquela época. No auge da pecuária no vale do rio Doce, como lembra o ex-ministro José Carlos Carvalho, um hectare sustentava 2,8 cabeças de gado; hoje, mal chega a 0,6!

Produto do passado da erosão e da secagem das nascentes, o processo agora se acelera por obra do aquecimento global, que atingirá mais cedo e mais fortemente áreas tropicais como o Brasil. Sem compatibilização entre produção e ambiente, o destino da agricultura será o do suicídio dos fazendeiros fluminenses e do rio Doce.