quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Governadora do Pará assina decretos e medidas para reduzir os impactos da crise internacional


No dia 19, a governadora do Pará, Ana Júlia Carepa, assinou as ordens de serviço que garantem o início das obras de reestruturação e ampliação da infra-estrutura dos distritos industriais de Ananindeua e de Marabá.

Os projetos contemplam, além de obras de recuperação do sistema viário e de iluminação pública, a construção de centros de convivência que vão proporcionar atendimento médico, odontológico, de lazer e alimentação para os funcionários dos distritos.

O governo estadual investirá R$ 6,9 milhões na reestruturação do DI de Ananindeua. As obras, executadas pela empresa Terraplena, serão concluídas em 180 dias. A verba será aplicada na revitalização da área, que inclui a pavimentação de aproximadamente dez quilômetros de vias, construção de ciclovia, faixa de pedestre, quadra para esportes e um centro de convivência, que será destinado para o atendimento dos operários do DI. Hoje, Ananindeua possui 42 empresas em funcionamento.

A reestruturação do DI de Marabá contará com R$ 11,9 milhões e deve ser concluída em outubro deste ano. O plano de execução está a cargo da Construção Agricultura Mecanizada S/A (Construamec). A área total do empreendimento, na primeira fase, é de 1,7 mil hectares, e na segunda fase, 1,1 mil hectares.

De acordo com informações divulgadas pela Secretaria de Desenvolvimento, Ciência e Tecnologia do Pará (Sedect), o distrito vai gerar novos empregos, ampliando a produção de ferro no município, estimada em 3,3 milhões de toneladas. A cidade de Marabá tem hoje 23 empreendimentos em atuação.

O Poder Executivo deverá investir um total de R$ 32 milhões na reestruturação dos distritos industriais de Marabá, Ananindeua e Icoaraci. O governo estadual também vai implantar os distritos industriais de Santarém e Barcarena. O secretário de Desenvolvimento, Ciência e Tecnologia do Pará, Maurílio Monteiro, destaca que o objetivo é a integração dos distritos, por meio de hidrovias, que também vão fazer parte dos projetos de infra-estrutura do governo estadual. "Trabalhamos para que o Estado cresça muito e de modo articulado", disse. Os distritos atuam integrados a outras ações governamentais nas áreas da infra-estrutura viária, como a construção das eclusas de Tucuruí e da hidrovia do Tocantins, e estarão interligados por fibra óptica, por meio do Programa Navega Pará, uma rede pública de comunicação implementada pelo governo do Estado a partir da fibra óptica contida nos cabos de transmissão de energia da Eletronorte.

Os distritos também deverão se beneficiar de facilidades de transporte intermodal (terrestre a aquático, via rios Tocantins, Guamá, Maguari e outros) e se integrarão aos três parques de ciência e tecnologia que o governo constrói no Estado, como forma de dar suporte tecnológico ao desenvolvimento de novos produtos e à competitividade do Pará.

Fundação de Pesquisa do Pará (Fapespa) publica resultado de edital do Programa de Difusão Tecnológica às MPEs

No último dia 20, a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Pará (Fapespa) divulgou, por meio da Secretaria de Desenvolvimento, Ciência e Tecnologia (Sedect) em parceria com o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Pará (Sebrae/PA) o resultado do Edital Programa de Difusão Tecnológica às Micro e Pequenas Empresas (MPE). Ao todo, foram selecionados oito projetos que estão disponíveis aqui: http://www.fapespa.pa.gov.br/?q=node/664.

O edital tem como objetivo incentivar projetos voltados à utilização racional dos recursos naturais vinculados aos setores produtivos prioritários para o desenvolvimento das micro e pequenas empresas no Pará. Informações sobre as ações da Fapespa podem ser obtidas no site http://www.fapespa.pa.gov.br/.

Brasil - USA - Mais um caso que abala relações entre duas nações - More a case that shakes relations between two nations




Foto da criança com o pai antes de sair dos Estados Unidos e em um vídeo criado para dar a conhecer a situação.
Depois do conhecido caso da brasileira que, segundo tinha-se noticiado na imprensa internacional, foi agredida e violentada por membros do partido neo-nazi da suíça, agora saiu a luz pública mais um caso que foi a parar aos tribunais do Brasil e dos Estados Unidos.
O caso foi também para o site de relacionamento FACEBOOK, onde tem um destaque permanente.
O que chama a atenção que os dois governos e a imprensa, se preocuparam pela situação da criança "legalmente sequestrada". Quando centos de crianças brasileiras são sequestradas, levadas para outros países, para serem vendidas a traficantes internacionais de órgaõs ou simplesmente para introduzi-lhas na prostituição, a imprensa e menos a polícia da muito pouco destaque aos casos que abalam a centos de famílias. Que esta situação sirva de alerta para que os governos adoptem políticas mais fortes e rígidas que acabem com este genocídio silencioso contra as crianças.

Veja detalhes do caso aqui:

Batalha legal por uma criança abala laços entre duas nações

Quando a mulher de David Goldman, Bruna, e seu filho de quatro anos, Sean, embarcaram em um avião no Aeroporto Internacional de Newark Liberty em junho de 2004, David Goldman planejava unir-se a eles uma semana depois, no Rio de Janeiro. Vários dias depois, Bruna Goldman ligou e disse que queria o divórcio.

Ela estava no Brasil, seu país natal, assim como o menino, segundo ela.Com o telefonema, a família de Goldman entrou em um caso notório de sequestro internacional e custódia que continua em tribunais americanos e brasileiros e agora chegou ao seu mais alto nível no governo Obama.

Desde que o menino entrou naquele avião, David Goldman só viu seu filho, hoje com 8 anos, uma vez em um rápido encontro no Rio neste mês. E nunca mais viu sua mulher, que morreu de complicações do parto da filha de seu segundo marido, o advogado que a representou contra David Goldman.

O caso tornou-se um ponto delicado no relacionamento entre os Estados Unidos e o Brasil e pode estar na agenda da secretária de Estado Hillary Rodham Clinton quando reunir-se com Celson Amorim, ministro de relações exteriores do Brasil, preparar o encontro marcado para o próximo mês entre o presidente Barack Obama e o presidente brasileiro Luís Inácio Lula da Silva, dizem antigos e atuais membros do Departamento de Estado.

O centro do problema diplomático está na forma como Brasil lidou com o caso, previsto por um tratado internacional que trata de sequestro de crianças. "Se esta fosse uma disputa sobre a recuperação de um artefato ou de um documento da história dos EUA, então seria infeliz, mas aceitável permitir que anos se passassem enquanto o caso fosse julgado em cortes locais. Mas se você está lidando com uma criança que foi privada do contato com o pai por quatro anos e meio, o tempo é o inimigo", disse Bernard W. Aronson, ex-subsecretário de Estado para assuntos interamericanos que vem aconselhando Goldman.
Leias reportagem completa aqui: http://noticias.uol.com.br/midiaglobal/nytimes/2009/02/26/ult574u9188.jhtm

Brasil, Amazônia-O meganegócio dos fármacos com insumos da biodiversidade- The meganegócio of drugs with inputs of biodiversity-生物多様性の入力と薬のmeganegocio

O mercado dos medicamentos que utilizam como insumos produtos da biodiversidade, na virada do milênio, representava US$ 600 bilhões e era liderado pelos Estados Unidos, com 30% do mercado, além de Reino Unido, França e Alemanha, que juntos representam 18%; Japão, Austrália e Taiwan com 16% e, México e Canadá com 6%.

Em 2010, estima-se que esse mercado poderá atingir cerca de US$ 1,5 trilhão e que o mercado mundial de medicamentos movimente anualmente US$ 320 bilhões. Também se estima que 30% dos remédios comercializados são direta e indiretamente de origem vegetal e 10% de origem animal, mineral e de microorganismos. Em todos os medicamentos comercializados, inclusive os fitoterápicos que são consumidos por cerca de quatro bilhões de pessoas no mundo, são utilizadas aproximadamente 25.000 espécies de plantas.
O mercado mundial de produtos farmacêuticos apresenta um movimento anual de US$ 250 bilhões e o de cosméticos, US$ 120 bilhões, totalizando US$ 370 bilhões. Estima-se que o consumo de matérias-primas representa 10% desse valor. O mercado de agroquímicos, de US$ 25 bilhões, praticamente não se distingue dos produtos finais, o que elevaria o total de matérias-primas para aproximadamente US$ 62 bilhões. O mercado mundial de fitofarmacêuticos alcança US$ 16 bilhões/ano (6,4 % do mercado total).

Considerando-se, ainda, a expansão mundial que os mercados de produtos derivados de plantas (fitoterápicos, suplementos alimentares, cosméticos, repelentes de insetos, corantes, etc.) vêm conquistando, e que 25% dos fármacos empregados atualmente nos países industrializados advêm, direta ou indiretamente, de produtos naturais, se conclui que os países detentores de grande biodiversidade têm a oportunidade de entrar em mercados bilionários, como o mercado farmacêutico, que movimenta US$ 320 bilhões por ano, e o mercado de suplementos alimentares, que movimenta cerca de US$ 31 bilhões.
Entre 1990 e 1997, o uso de remédios à base de ervas cresceu 380% nos Estados Unidos, enquanto estudos realizados com a população alemã mostram que 70% das pessoas declaram recorrer à “medicina natural“ como primeira escolha no tratamento de doenças menos graves ou pequenas disfunções.
No Brasil, 20% da população é responsável por 63% do consumo dos medicamentos disponíveis, o restante encontra nos produtos de origem natural, especialmente nas plantas medicinais, a única fonte de recursos terapêuticos. Essa alternativa é utilizada tanto dentro de um contexto cultural, na medicina popular, quanto na forma de fitoterápicos.
Isso se deve à escassa inovação tecnológica em pesquisa e exploração de produtos naturais, que é uma das características marcantes de países em desenvolvimento. No Brasil, as inovações têm sido de baixa ou média intensidade, sendo que os fitoterápicos mais vendidos no mercado brasileiro são produzidos a partir de espécies estrangeiras. Por outro lado, grandes empresas sediadas em países industrializados, como Alemanha, França, Estados Unidos e Japão, vêm aplicando competências científicas e tecnológicas no desenvolvimento de produtos derivados de plantas medicinais oriundas dos países em desenvolvimento que são utilizadas de forma tradicional, e se consolidando como líderes nesse crescente e promissor mercado. Cabe destacar que, na maioria das vezes, não há uma partilha de benefícios com o país de origem da matéria-prima ou com as comunidades tradicionais que lhes indicaram as aplicações das plantas convertidas em um produto final.
O mercado brasileiro de medicamentos e cosméticos está avaliado em US$ 25 bilhões, com 25% dos produtos fabricados a partir de princípios ativos naturais. O mercado brasileiro ultrapassará a faixa de 50 bilhões de dólares com a participação mais intensiva dos produtos fabricados à base de princípios ativos naturais.
O mercado produtor e/ou distribuidor de plantas medicinais e afins na Amazônia está basicamente circunscrito a lojas de produtos naturais, ambulantes, feirantes, fabricantes de remédios caseiros, empresas familiares de empacotamento de plantas in natura e alguns laboratórios e/ou farmácias de manipulação de atuação localizada. Estima-se que 70% das plantas medicinais comercializadas na região são adquiridas de pequenos agricultores ou extratores. Os 30% restantes são comprados em laboratórios e lojas de produtos naturais. No mercado, o número de espécies aumenta anualmente, segundo informações de fregueses e viajantes.
Assim, percebe-se que os países detentores da biodiversidade, via de regra, não estão aptos para enfrentar os desafios de desenvolver esse ramo, tanto em magnitude dos capitais quanto em pesquisa tecnológica. No Brasil, é notória a fragilidade e o atual nível de capitalização das empresas para serem parceiras desse processo, especialmente as empresas amazônicas. Nesse sentido, o Brasil ainda precisa construir uma engenharia “político-financeira” para possibilitar a inserção da Amazônia nesse meganegócio.
G. ENRÍQUEZ, 2008.

PASSADO E PRESENTE A HISTORIA SE REPETE

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Demanda de madeira, soja e etanol elimina indígenas da América Latina - Demand for wood, soybeans and ethanol eliminates indigenous Latin America


Francisco Peregil
Em Madri
Eles sobreviveram à chegada de Colombo, às doenças da Europa, aos ditadores, à United Fruit Company e à febre da borracha. Mas as prospecções petrolíferas, as empresas madeireiras e as plantações de soja não só espantaram sua caça como a eles próprios: populações inteiras de nativos são obrigadas a viver cada vez mais longe de onde sempre estiveram.
Ainda restam na América Latina cerca de 500 povos indígenas (para eles, a palavra "tribos" soa pejorativa), com 43 milhões de membros que representam 7,6% da população do continente. Várias dezenas desses grupos nunca ouviram falar de Cristo, nem de Mozart, nem da penicilina, nem das Torres Gêmeas... A ONG Survival [Sobrevivência] calcula que existam 40 desses grupos com os quais ninguém fez contato no Brasil, cerca de 15 no Peru e um no Paraguai. É nessas comunidades de escassa ou nenhuma relação com o resto da sociedade que se podem apreciar de forma mais crua os estragos do consumismo disfarçado de progresso.
Para ajudar os indígenas em uma batalha em que eles têm toda a probabilidade de perder, pesquisadores como Almudena Hernando, arqueóloga da Universidade Complutense de Madri, conviveram na Amazônia brasileira com povos como os awás, também conhecidos como guajás.
"Quando os funcionários brasileiros da Fundação Nacional do Índio (Funai) detectam um awá perdido na selva, o transferem para uma área legalmente demarcada para os indígenas, onde ninguém pode entrar. Mas os madeireiros acabam entrando. Fazem um desmatamento muito seletivo, que não pode ser detectado por fotos aéreas, porque cortam as árvores mais velhas e deixam as jovens, que não têm valor de mercado. E atrás deles vêm um exército de agricultores sem terra, que também não têm nada para subsistir. A forma que temos no Ocidente de combater esses abusos é pedir certificados de origem da madeira que se compra.""No último verão", continua Hernando, "os madeireiros se aproximaram a apenas 3 quilômetros da área protegida. E quando chegar a temporada seca, em agosto, certamente se aproximarão cada vez mais.
Quando caçávamos junto com os awás, eles, que têm um ouvido muito apurado, paravam ao escutar as serras mecânicas. Elas espantam a caça, que é sua única forma de vida. Em 2006 a Funai levou para lá o exército e expulsou os madeireiros, mas no ano seguinte eles voltaram.""A teoria no Brasil é muito boa. A lei protege os grupos isolados, mas as invasões são constantes e não se faz nada para detê-las", indica Fiona Watson, diretora da ONG Survival.

MÉXICO - CIUDAD JUÁREZ - O NARCOTRÁFICO DOMINA A FRONTEIRA MEXICANA - drug trafficking dominates the Mexican border

Pablo Ordaz Na Cidade do México

O que diziam os cartazes era muito claro:
"Se o chefe de polícia de Ciudad Juárez não renunciar a seu cargo, mataremos um agente a cada 48 horas". Isso foi na quarta-feira. Na sexta apareceram os dois primeiros mortos, um guarda municipal de 25 anos - atingido por armas de grosso calibre na porta de sua casa - e um guarda penitenciário. Junto deles, vários cartazes que não deixavam margem para dúvidas. Eram os primeiros. Haveria mais.

Não foi preciso. Algumas horas depois, o responsável municipal pela segurança pública, um major aposentado chamado Roberto Orduña Cruz, se dobrou às ameaças do narcotráfico e se demitiu. Segundo afirmou em uma carta dirigida ao prefeito, fez isso para salvar a vida de seus agentes. O prefeito se apressou a nomear um substituto e a declarar solenemente: "O crime organizado pretende controlar a polícia, mas não vamos permitir isso". Talvez não tenha se lembrado nesse momento de que Orduña é o segundo chefe de polícia de Ciudad Juárez que deixa o cargo em menos de um ano por motivo idêntico: não ser do gosto dos bandidos.

Não é fácil ser policial no México, e muito menos em Ciudad Juárez. Os policiais honestos são mortos. Os corruptos também. Só este ano 19 agentes foram assassinados pelo narcotráfico na cidade de fronteira com os EUA, e nem mesmo depois do enterro se sabe se foram executados por ser escravos da lei ou de um bando rival. Quase todos levam para o túmulo a mesma suspeita que os acompanhou em vida. Na quarta-feira, enquanto apareciam as mensagens pedindo a demissão e tachando de corrupto o major Orduña, outro chefe policial da cidade foi assassinado, junto com seus dois guarda-costas, em uma avenida movimentada em plena luz do dia, da maneira tradicional. Um grupo de bandidos descarregou sobre eles mais de cem tiros que atravessaram os vidros e a carroceria do veículo oficial. Depois foram embora. Nem o exército nem a polícia federal - que patrulha a cidade dia e noite - sabem quem foram nem por que fizeram isso. Por ser honestos? Ou corruptos?
Leia na integra: http://noticias.uol.com.br/midiaglobal/elpais/2009/02/24/ult581u3066.jhtm

A FRENTE PARLAMENTAR AMBIENTALISTA E O QUE DEVE E NÃO DEVE SER FEITO PARA A SUSTENTABILIDADE DA AMAZÔNIA

A Frente Parlamentar Ambientalista lançou, no mês de Novembro, um relatório com 75 recomendações para a implementação efetiva do Pacto Nacional pelo Desmatamento Zero na Amazônia. documento completo: http://www.greenpeace.org.
Proposto em 2007 por organizações não-governamentais ambientalistas, o documento é resultado de debates e sugestões apresentadas por integrantes da frente e por representantes dos ministérios do Meio Ambiente e da Agricultura, de governos estaduais da Amazônia, de ONGs ambientalistas, de universidades, de associações de produtores e de entidades empresariais.
Segundo o relator do documento, para conter a devastação da floresta, é preciso ir além dos instrumentos de repressão aos desmatadores ilegais. Os diferentes atores governamentais e sociais na Amazônia, inclusive produtores rurais e madeireiros, devem se mobilizar e ter acesso a condições que permitam o crescimento econômico da região sem derrubar novas árvores.
ERRADO! para alcançar o "crescimento econômico" tal como é entendido hoje, a destruição da floresta é o preço a se pagar. Daí que deva se promover um outro modelo para a sustentabilidade da Amazônia, que poucos na frente parlamentar discutem. Eles nem conhecem a Amazônia, como muito conhecem o bioma da catinga e do "Planalto", do resto só os aeroportos de Belém, Manaus, e quando não é época de chuvas, os de rio Branco ou Rondônia.
"Definimos como consenso, em primeiro lugar, o cadastramento e a regularização fundiária das propriedades da Amazônia, porque para qualquer política de pagamento de serviços ambientais ou de qualquer outro benefício é necessário que o governo conheça a verdadeira situação dessas propriedades rurais."Propostas Entre as principais propostas do documento, também está a necessidade de o governo federal apoiar financeiramente os estados amazônicos para que todos possam concluir seus zoneamentos ecológicos-econômicos (ZEE) até 2009, indicando onde e como se pode produzir na Amazônia.
O relatório também enfatiza a importância dos investimentos em pesquisa na região, principalmente para que se possa otimizar o uso da terra e utilizar áreas degradadas. De acordo com o texto, se a produtividade média da pecuária fosse aumentada em 50% em todo o País, seriam disponibilizados mais de 40 milhões de hectares para a agricultura sem necessidade de desmatar nenhum bioma. Hoje, a produção média brasileira é de 1,2 cabeça de gado por hectare e, na Amazônia, o índice é inferior a uma cabeça por hectare.
INVESTIR EM PESQUISA PARA AUMENTAR A PECUÁRIA? Aí sim que a floresta é desmatada mesmo!. O que deve ser realizado como política pública é investir na fronteira verde da Amazônia, já que as áreas degradadas não são passiveis de re-utilizar em pecuária, elas já foram utilizadas, já estão acabadas, podem sim ser reflorestadas.
Assessor jurídico do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia e consultor da frente, André Lima, reconhece que algumas propostas são ambiciosas, mas acredita que todas são factíveis. "Há várias propostas avançadas, ousadas, mas que vêm de iniciativas que já estão acontecendo. Todas que foram colocadas são propostas viáveis. O que se necessita são recursos." O consultor citou como exemplo a proposta de aumentar o volume de recursos para manejo florestal madeireiro e não-madeireiro na região. "Se 85% da Amazônia é floresta hoje, é preciso dar economicidade a essa região. É importante fazer investimentos na atividade econômica florestal.
Diálogo com produtores e madeireiros?.
O documento propõe um diálogo com os produtores rurais que não conseguem atingir os 80% de reserva legal na Amazônia, como manda o Código Florestal Brasileiro (Lei 4.771/65). Uma das propostas é que se modifique de Dezembro de 1998 para Julho de 2006 a data limite para compensação das áreas que devem ser mantidas com vegetação nativa. A medida, segundo o relatório, permitiria a regularização de cerca de 15 milhões de hectares. As propostas da Frente Ambientalista serão encaminhadas ao governo federal e aos governadores da Amazônia. A expectativa é que o documento subsidie as discussões para a modernização da legislação florestal e finalização do Plano Nacional de Combate às Mudanças Climáticas.
Esse dialogo com produtores, proposto pelos consultores ambientalistas e assumido pela Frente Parlamentar, é como dialogar com bandido para decidir o futuro das vitimas.
Com quem primeiro se deve dialogar é com as comunidades que ainda permanecem cuidando a floresta e protegendo os recursos florestais. Investir no aproveitamento econômico da biodiversidade, quanto antes, já que, continuar financiando aos desmatadores para que não desmatem trará como consequência o aumento do desmatamento, por enquanto os consultores das ONGs escrevem soluções para a Amazônia, o desmatemento continua avançando e quando diminui não é pelas políticas públicas e sim pelas condições da economia mundial de resessão.
Um bom exemplo de uma política correta para contribuir com a sustentabilidade da amazônia e diminuir o desmatamento, é a iniciativa do Governo do Estado do Pará de implantar a REDE DE BIOCOSMÉTICOS DA AMAZÔNIA (REDEBIO) que tem como propóssito precissamente aproveitar comercialmente os produtos da biodiversidade e dar sustentabilidade à amazônia, incluindo a suas comunidades, empresas de cosméticos e instituições de pesquisa, que serão os atores principais desse processo.

terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

ACREDITE SE QUIZER - ATÉ O GOVERNO OBAMA APROVOU - Believe me if you want - until the government approved of Obama

Na semana passada, em meio ao turbilhão de acontecimentos que são vividos diariamente em Washington, o porta-voz do Departamento de Estado aprovou em termos inequívocos o referendo realizado no domingo anterior na Venezuela.

"O referendo ocorreu dentro de um processo totalmente democrático... Foi um processo plenamente consistente com as práticas democráticas", declarou Gordon Duguid.Diante da insistência de alguns jornalistas sobre se a permanência indefinida de Chávez no poder poderia ser considerada de acordo com as práticas democráticas, o porta-voz disse que não tinha opinião a respeito, mas deu a impressão de não opor demasiada objeção.
"Nós, nos EUA, temos limites para os mandatos, mas essa é a nossa prática", declarou.A prioridade urgente de outros assuntos fez que essa declaração, que representa uma virada de 180 graus na política que os EUA mantinham até o momento em relação à Venezuela, fosse ignorada pela mídia americana. Mas não pelas autoridades venezuelanas, que se vangloriaram de seu enorme sucesso diplomático, nem por alguns colunistas conservadores, que a tomaram como exemplo dos desastres que nos dará a política externa de Obama.
Leia reportagem completa: http://noticias.uol.com.br/midiaglobal/elpais/2009/02/24/ult581u3064.jhtm

TRÊS ÚLTIMOS DESEJOS........

Alexandre, o Grande, um dos maiores conquistadores da história da humanidade, quando à beira da morte, convocou seus generais e relatou seus três últimos desejos:

1 - Que seu caixão fosse transportado pelas mãos dos médicos da época;

2 - Que fossem espalhados no caminho até seu túmulo os seus tesouros conquistados: prata, ouro e pedras preciosas;

3 - Que suas duas mãos fossem deixadas balançando no ar, fora do caixão, à vista de todos.Um de seus generais, admirado com esses desejos insólitos, perguntou a Alexandre quais as razões.Alexandre explicou:

1 - Quero que os mais iminentes médicos carreguem meu caixão para mostrar que eles não têm o poder de cura perante a morte;

2 - Quero que o chão seja coberto pelos meus tesouros para que as pessoas possam ver que os bens materiais aqui conquistados, aqui permanecem;

3 -Quero que minhas mãos balancem ao vento para que as pessoas possam ver que de mãos vazias viemos e de mãos vazias partimos.

Alexandre, o Grande, filho do imperador Fellipe II da Macedônia, nasceu em 20 de julho de 356 a.C. na Babilônia.

Durante sua infância teve como professor o filósofo grego Aristóteles. Sempre apresentou vocação para governar e, aos 2o anos, após a perda do pai, assassinado, assumiu o trono onde ampliou seu domínio através de conquistas e acordos.

Alexandre morreu na Babilônia, a 13 de junho de 323 a.C. com a idade de 32 anos. O império que com tanto esforço edificou e que produziu a união do Oriente e do Ocidente, começou, então, a desmoronar.