O aumento da incidência do plágio – apropriação indevida da obra
intelectual de outra pessoa – em produções científicas vem preocupando
pesquisadores em todo o mundo. No Brasil, embora não haja estudos que
apontem o crescimento da prática, a falta de regras claras para a
definição e a prevenção dessa conduta considerada antiética torna a
questão bastante delicada. A avaliação é da pesquisadora da Coordenação
dos Programas de Pós-Graduação da Universidade Federal do Rio de Janeiro
(Coppe/UFRJ), Sônia Vasconcelos, que estuda o assunto.
A professora, que participou nesta quarta-feira (16), no Rio de Janeiro,
de um seminário sobre o tema, promovido pela Escola Nacional de Saúde
Pública (Ensp), da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), explicou que há
levantamentos que apontam que a identificação de má conduta, entre elas,
a ocorrência de plágio, triplicou entre a década de 1970 e 2007, tendo
passado de menos de 0,25% para 1%, em estudos submetidos ao Medline,
base de dados de produções da literatura internacional da área médica e
biomédica.
Sônia Vasconcelos destaca que a facilidade de acesso aos dados da
produção científica, por meio da internet, acaba ajudando quem “não quer
ter o trabalho de gerar um texto original”. Mas ela cita, ainda, a
falta de proficiência de pesquisadores brasileiros em inglês como fator
que leva ao plágio.
“Há um senso comum apontando para o fato de que a internet acaba
facilitando a vida de quem quer cometer o plágio. Mas essa facilidade de
acesso aos dados não é a única responsável pelo aumento da incidência
de plágio na academia. O fator linguístico é um dos mais importantes que
levam à prática [do plágio]. Muitos pesquisadores têm grandes
dificuldades em defender e argumentar seus resultados em inglês, que é a
língua da ciência”, ressaltou.
Segundo a pesquisadora, diante desse cenário, é preciso desenvolver
mecanismos cada vez mais eficientes para a detecção e a coibição do
plágio. Ela destaca que, quando o plágio é identificado em uma obra, a
publicação é cancelada pelo editor científico.
“Uma obra que é fruto de plágio não confere originalidade ao que pode
parecer novo para a ciência. Quando o pesquisador submete algo como se
fosse novo, ele gasta tempo do editor [científico] e não traz
contribuição original ao desenvolvimento científico”, acrescentou.
Sônia Vasconcelos destaca ainda que a falta de regras padronizadas para
avaliação do plágio acaba dificultando o combate à prática.
“Não há uma métrica definida igualmente em todo o mundo para avaliar o
plágio com precisão. As diferentes culturas têm divergências nesse
sentido. Além disso, é preciso discutir a possibilidade de se
uniformizar essas regras para as variadas áreas científicas”, disse.
Para ela, também é preciso haver uma maior atenção, não apenas no
Brasil, à formação de jovens pesquisadores com orientações claras sobre a
prática e os prejuízos que ela traz à comunidade científica. A
pesquisadora acredita que muitos iniciantes podem utilizar indevidamente
trechos de obras alheias, fora dos padrões aceitáveis, por ingenuidade.
(Fonte: Thais Leitão/ Agência Brasil)
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domingo, 27 de março de 2011
sexta-feira, 4 de março de 2011
Finep - Financiamento para inovção
Ao tomar posse no fim de janeiro do comando da Financiadora de Estudos e
Projetos (Finep), órgão do Ministério da Ciência e Tecnologia, Glauco
Arbix, especialista em politica industrial e inovação, deu um sinal da
razão de ter sido escolhido. Ele foi taxativo: "O Brasil precisa de um
choque de inovação em todas as esferas e dimensões, na economia e na
sociedade", disse. Falou em "mobilizar o Brasil para inovação", mas
lembrou que "a inovação é uma combinação de processos, conclusões e
síntese de eventos anteriores". E reconheceu: "Não há varinha de condão.
Há travessia, criação e uso intensivo de conhecimento processado por
pessoas".
domingo, 12 de dezembro de 2010
Belém, Pará - Fundação da Pesquisa do Pará dá inicio ao pagamento das bolsas em atraso
Finalmente!. A Fundação de Amparo a Pesquisa do Pará – Fapespa informa que está
iniciando o pagamento das bolsas em atraso de Mestrado, Doutorado,
Iniciação Científica e demais bolsas vinculadas a outros programas. Os
depósitos referentes aos meses de outubro e novembro estarão disponíveis
a partir do próximo dia 13.12 nas contas dos bolsistas.
A Fapespa agradece a compreensão dos bolsistas, e com esses depósitos
deixa em dia o pagamento das bolsas de pesquisa financiadas aos mais de
quatro mil pesquisadores apoiados pela instituição.
Ascom-Fapespa
quarta-feira, 27 de janeiro de 2010
Pará - Ex da Fazenda para o IDESP, tomara se de bem na academia
José Raimundo toma posse como o novo presidente do Idesp
Amazônia Jornal, 27/01/2010
O novo presidente do Idesp (Instituto de Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental do Pará), José Raimundo Trindade, tomou posse dizendo que o órgão colocará na agenda permanente do governo a discussão sobre o desenvolvimento da região. 'Esse órgão, pela sua importância histórica, será necessário para a construção de projetos de longo prazo e atuará em interlocução com a sociedade', disse. A cerimônia de posse foi realizada na manhã de ontem, no auditório do Idesp, na rua Municipalidade, esquina com a travessa D. Pedro I, no Umarizal, e contou com a presença de diversas autoridades.
Durante o evento também foi feito o lançamento de um ciclo de debates intitulado 'Diálogos sobre desenvolvimento', que pretende fazer parte do calendário de atividades do órgão. No primeiro evento foram convidados especialistas de várias áreas do conhecimento para debater as perspectivas de desenvolvimento e as políticas ambientais no Pará. A programação centrou o debate no papel do Estado na promoção de um novo modelo de desenvolvimento.
Como primeiro ato no cargo de presidente, Trindade assinou um convênio de cooperação técnica entre o Idesp e a Defensoria Pública do Estado do Pará. Segundo José Trindade, o convênio pretende realizar um conjunto de pesquisas com a população atendida pela Defensoria Pública e traçar um diagnóstico e perfil desse público.
A cerimônia de posse contou também com o lançamento de publicações técnicas elaboradas no decorrer dos primeiros anos de atividades do Idesp.
quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009
Fundação de Pesquisa do Pará (Fapespa) publica resultado de edital do Programa de Difusão Tecnológica às MPEs
No último dia 20, a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Pará (Fapespa) divulgou, por meio da Secretaria de Desenvolvimento, Ciência e Tecnologia (Sedect) em parceria com o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Pará (Sebrae/PA) o resultado do Edital Programa de Difusão Tecnológica às Micro e Pequenas Empresas (MPE). Ao todo, foram selecionados oito projetos que estão disponíveis aqui: http://www.fapespa.pa.gov.br/?q=node/664.
O edital tem como objetivo incentivar projetos voltados à utilização racional dos recursos naturais vinculados aos setores produtivos prioritários para o desenvolvimento das micro e pequenas empresas no Pará. Informações sobre as ações da Fapespa podem ser obtidas no site http://www.fapespa.pa.gov.br/.
O edital tem como objetivo incentivar projetos voltados à utilização racional dos recursos naturais vinculados aos setores produtivos prioritários para o desenvolvimento das micro e pequenas empresas no Pará. Informações sobre as ações da Fapespa podem ser obtidas no site http://www.fapespa.pa.gov.br/.
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