Não é a mesma coisa os efeitos da crise econômica nos países desenvolvidos (PD) do que no Brasil. Veja só algumas diferencias:
Emprego. O desempregado nos PD conta com seguro durante o período que está desempregado, no Brasil é rua e só.
Saúde. Nos PD a saúde é financiada e são poucas as pessoas que ficam fora do sistema de saúde, mesmo estejam desempregados. No Brasil, nem empregado conta com sistema de saúde que preste, imagine o desempregado.
Nos países desenvolvidos existe um conjunto de outros subsídios para quem fica desempregado, incentivos para criar empreendimentos, procurar empregos e os chamados vales, para compras em supermercados. Aqui no Brasil é rua e só.
Quem está protegido dessa crise (graças a Deus que é assim) são as famílias que fazem parte do Programa do Governo Federal Bolsa Família. Mas, pense só por um instante se esses beneficiados deixassem de receber esse recurso?. Pense, que aconteceria?
Então aqueles que falam com tanto orgulho por estarmos protegidos dos efeitos da crise. Cuidado que o impacto da crise será ainda maior. A crise econômica mesmo tenha sido gerada fora do Brasil, como uma crise financeira, inicialmente, não muda em nada os efeitos e as medidas a serem tomadas. Se requerem ações de curto, meio e longo prazo. Se requer um planejamento estratégico para período de risco econômico global. Nesse âmbito o governo já deve estar agindo.
Entretanto, esse plano já deveria estar sendo debatido nas instituições de governo, nas universidades e, principalmente, no âmbito dos mandos meios executivos do Governo, nos três níveis: federal, estadual e municipal.
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