segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

BRASIL - JOSÉ SARNEY NOVO PRESIDENTE DO SENADO FEDERAL

Os candidatos a presidente do Senado e da Câmara evitaram se comprometer com temas polêmicos. Embora prolixos, detalham pouco suas propostas para comandar o Congresso e mostram conservadorismo na área de costumes.

Nenhum dos dois candidatos a presidir o Senado nem dois dos três que disputam o mesmo cargo na Câmara, por exemplo, acham necessário uma lei que garanta integralmente o direito de pessoas do mesmo sexo se casarem.

José Sarney (PMDB-AP), 78 anos, favorito na disputa no Senado, diz acreditar que a lei atual já garante "os direitos de companheiros". Cita o fato de ser possível a adoção de crianças por homossexuais. Tião Viana (PT-AC), 47, também na corrida para presidir os senadores, não vê necessidade de uma legislação específica para um "assunto que só diz respeito à individualidade de cada um".

Na Câmara, as respostas são igualmente ambíguas. A discussão "deve ser enfrentada pelos legisladores", diz Ciro Nogueira (PP-PI), 40. Para Aldo Rebelo (PC do B-SP), 52, "a lei deve proteger os direitos dos cidadãos, independentemente de sua orientação sexual".

Foram formuladas perguntas de temas controversos e as respostas foram muito gerais. Veja abaixo.

Apesar de uma certa aversão à objetividade, às vezes alguns candidatos foram meticulosos em trechos de seus comentários. Foi caso da pergunta a respeito de qual seria a opção eleitoral de cada um na eleição presidencial de 2010.

José Sarney enviou sua resposta em duas etapas. Primeiro, veio uma afirmação direta: "Já tornei pública a minha simpatia pela ministra Dilma Rousseff (PT)".

Em seguida, chegou um adendo. O ponto final virou uma vírgula, seguida do complemento: "Ao mesmo tempo que reconheço a competência dos governadores Aécio Neves e José Serra (ambos do PSDB)".

Tião Viana disse apenas que seguirá a orientação de seu partido, o PT. Ciro Nogueira acha que "definitivamente" não é o momento de discutir 2010. Aldo Rebelo afirmou que ainda está indefinido.

Quando o assunto é se são a favor de uma lei para acabar com as restrições ao aborto no Brasil, há uma unanimidade conservadora. Nenhum defende a descriminação da prática.

Em definitiva a eleição do presidente do senado foi ganha pelo Senador José Sarney.

A ELEIÇÃO MAIS PARECEU UMA VELHA VINGANÇA DE VELHOS ALIADOS DO QUE UMA DISPUTA DEMOCRÁTICA.

FORAM MUITOS ANOS DE TRAIÇÕES ENTRE O PMDB E O PSDB E OS RESTANTES PARTIDOS SALTELITES. ASSIM, A ELIÇÃO FOI TOTALMENTE POLUÍDA PELA HISTÓRICA DESAVENIÊNCIA DOS GRUPOS DE PODER E DOS OLIGARCAS DE PLANTÃO.

NÃO TEVE DEBATE, NEM COMBATE FORAM DUAS CHAPAS SEM NENHUMA PROPOSTA INOVADORA, OUSADA PARA TRANASFORMAR AQUILO QUE JÁ FOI TANTAS VEZES DENUNCIADO COMO UMA INSTITUIÇÃO APÊNDICE DO PODER.

FICAM AS PERGUNTAS SOBRE OS RESULTADOS DA ELEIÇÃO E O NOVO PRESIDENTE.

QUE SERÁ DAS REFORMAS PROPOSTAS PARA O SENADO? SÓ DEUS SABE QUE NÓS SIMPLES MORTAIS JÁ NÃO ACREDITAMOS NESSES INSTITUIÇÕES.

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