quinta-feira, 6 de maio de 2010

Mapas da Biodiversidade - A Petrobrás e as espécies nativas da Amazônia

Biomapa da Amazônia 28/4/2010 Agência FAPESP –

Informações sobre mais de 100 espécies nativas da Amazônia estão reunidas no Biomapas, lançado nesta terça-feira (27/4) pela Petrobras.

Durante o trabalho de produção de petróleo na província petrolífera de Urucu, na região central do Estado do Amazonas, a empresa financiou um levantamento de espécies nativas locais, em parceria com centros de pesquisa da região.

O resultado deu origem a um livro, Biodiversidade na Província Petrolífera de Urucu, lançado em 2008. Agora, o material foi ampliado e transformado em fonte de consulta na internet.

No site, são encontrados textos explicativos com os nomes, características e curiosidades de espécies nativas vegetais como goiaba de anta, caroba, breu e pará-pará, e animais, como piaba e estalador-do-norte.

Os animais e vegetais catalogados estão distribuídos em um mapa que identifica o local em que foram encontrados. A visualização e pesquisa de forma georreferenciada são feitas por meio do Google Maps ou Google Earth.

Vídeos e fotos sobre expedições realizadas nos últimos anos por biólogos, engenheiros florestais e de coletores locais, entre outros especialistas ambientais, estão disponíveis no YouTube, Flickr e Picasa.

Consulte aqui os Biomapas

"O Brasil é o retrato da globalização", diz Cristovam Buarque


Se algo apaixona o ex-ministro da Educação brasileiro e atual senador Cristovam Buarque (nascido em Recife em 1944) é buscar respostas. Um descanso durante sua estada em Madri serviu para uma rápida visita a uma livraria, onde adquiriu três livros de autores muito diferentes (o austríaco Stefan Zweig, o libanês Amin Maalouf e o espanhol Fernando Díez Martín), mas com um tema em comum.


Os três títulos procuram porquês, e não estranha que seu livro, "Um Novo Mundo Feliz: Dicionário pessoal dos horrores e das esperanças do mundo globalizado" (ed. Taurus, 2010), busque precisamente as modificações que a modernidade deixou nas palavras. "Há novas palavras, ou as mesmas mas com outros usos. Para ter as soluções, é preciso entender o que enfrentamos."


"A globalização causou uma brecha entre ricos e pobres que supera a desigualdade e exige outras interpretações", afirma. Engenheiro, economista e ex-reitor da Universidade de Brasília, Buarque não esquece que foi um professor. A cada pergunta, pede papéis e desenha diagramas para esclarecer suas respostas. "Não há país que exemplifique melhor os problemas atuais que o meu. O Brasil é o retrato da globalização. Apenas alguns metros separam os milionários dos mais pobres, mas não existe uma convivência."


Segundo Buarque, a globalização aumentou o abismo entre as classes. "É verdade que há um mundo globalizado, mas este só pertence à classe alta", salienta. Dá como exemplo o hotel onde se realiza a entrevista. "Este hotel não se distingue de um em Nova York, em São Paulo ou em Kinshasa", afirma. "Os ricos voam nos mesmos aviões, leem os mesmos livros, vestem a mesma roupa e até usam a mesma gravata."


Um mundo separado por "muralhas modernas", o que define como "a cortina de ouro": a firme divisão entre classes. O maior risco, acrescenta, é o desinteresse e a frieza da sociedade moderna em relação à miséria. Frieza diante de assuntos tão sérios quanto as "meninas Paraguai" que menciona em seu livro: menores de idade que se prostituem nas cidades do nordeste do Brasil por R$ 1,99.

Leia a matéria completa no UOL Aqui

terça-feira, 4 de maio de 2010

Energia - Os custos do crescimento - "There´s no such thing as a free lunch"

Sucessão - Dilma em Uberaba

segunda-feira, 3 de maio de 2010

CORRUPÇÃO - DIGA NÃO E APOIE A FICHA LIMPA!!!

Caros amigos, Faltam 2 dias para a votação da Ficha Limpa. Clique a abaixo para acabar com a corrupção!:

A nossa pressão está funcionando! Em uma vitória incrível, centenas de deputados, quase todos que receberam os milhares de emails e telefonemas nossos, assinaram o pedido de urgência para levar a Ficha Limpa para votação nesta terça-feira! Agora nós só temos 3 dias para garantir um vitória histórica na luta contra a corrupção no Brasil. 3 dias é pouco, mas ainda podemos atingir a nossa meta de 2 milhões de nomes na petição.

Nós temos agora 1.940.007 assinaturas - e estamos organizando um ato no gramado do Congresso Nacional para entregar os 2 milhões na terça - precisamos ter certeza que todos que conhecemos já assinaram! Encaminhe este email, para que terça à noite seja a festa da vitória!

FICHA LIMPA

Quando a Ficha Limpa se tornar lei ela irá remover das eleições candidatos que cometeram crimes sérios como corrupção, lavagem de dinheiro, tráfico de drogas e assassinato. Só assim poderemos eliminar uma classe política criminosa responsável por sujar o nosso governo e roubar os recursos do nosso país. Obrigado por acreditar neste país e se engajar de forma ativa. Juntos nós podemos mudar a política do nosso país.

Com esperança, Graziela, Ricken, Pascal, Alice, Luis, Iain, Paul e toda a equipe Avaaz PS.

O ato no Congresso Nacional será na terça feira 04 de maio, das 16h às 18h - para maiores informações escreva para portugues@avaaz.org. CLIQUE NO LINK DA FICHA LIMPA AO LADO PARA ACABAR COM A CORRUPÇÃO

 AQUI SUA ASSINATURA FICHA LIMPA

domingo, 2 de maio de 2010

Sucessão - Pará PMDB dá nó no PT paraense

Flerte com tucanos e ameaça de candidatura própria ao governo complicam a aliança

Josie Jeronimo- Correio Braziliense.

A aproximação do deputado Jader Barbalho (PMDB-PA) com o PSDB do Pará e a rejeição à governadora Ana Júlia Carepa (PT) tem abalado a cúpula petista. Para resolver o problema, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva já escalou três aliados de peso para negociar a aliança entre PT e PMDB no estado.

O presidente do partido, José Eduardo Dutra, o ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, e o ex-ministro José Dirceu já tentaram convencer o PMDB a repetir no Pará a aliança nacional ensaiada entre as siglas.

Preocupada com o desempenho eleitoral de Simão Jatene, pré-candidato tucano ao governo, e também de Jader, que já anunciou candidatura para vaga no Senado, Ana Júlia foi bater à porta do deputado do PMDB, seu vizinho de condomínio, para tentar estreitar os laços. Mas nem os acenos do PT nem a visita de cortesia convencem Jader. O deputado até tem como prioridade receber a pré-candidata do PT, Dilma Rousseff, em seu palanque, mas não quer apoiar Ana Júlia. Isso não significa, no entanto, apoio ao tucanato.

Jader adotará uma política de não agressão ao PSDB sem oficializar suporte a Jatene. Para isso, lançaria mão de um candidato-tampão. José Priante (PMDB), sobrinho dele, é o nome mais cotado. Priante confirma que o PMDB tem conversado com os tucanos, mas acena que a hipótese da candidatura própria cresce à medida que o partido se afasta de Ana Júlia.

O PMDB perdeu pelo menos seis grandes cargos no governo, entre secretarias e autarquias. “O estado parou. O Jader está sentado em cima da bola. Não diria que a aliança com o PT está descartada, mas é improvável.

O problema é a forma como o governo tem tratado o PMDB. Temos um projeto nacional, que é a candidatura da Dilma, mas hoje, no Pará, o PMDB é o maior partido”, afirma Priante. Solução à mineira A estratégia política do partido é ficar em cima do muro no primeiro turno e vender a peso de ouro o apoio do PMDB à governadora se a disputa seguir empatada para o segundo turno.

Os peemedebistas do estado querem barganhar junto ao governo federal fatia maior no comando do setor energético em um eventual governo de Dilma Rousseff. A única esperança do PT para sair do xeque eleitoral capitaneado por Jader vem de Minas Gerais. Petistas calculam que o apoio do partido para que o senador Hélio Costa (PMDB-MG) concorra ao Palácio da Liberdade pode garantir dividendos em outros estados.

Ao abrir mão do segundo maior colégio eleitoral do país, o PT iniciaria uma barganha para conquistar o apoio do PMDB em outros estados. Pré-candidato do PT ao Senado, o deputado Paulo Rocha (MA) ainda aposta na aliança. Pelo acordo original, Rocha seria companheiro de chapa de Jader na disputa pelo Senado. “Queremos manter a aliança que existe hoje.

Já está acertada uma candidatura do Senado para o PT e outra para o PMDB”. A governadora já conseguiu apoio do PR. Pretende emplacar o vice-prefeito de Belém, Anivaldo Vale, como seu vice. Mas, para derrotar o PSDB, precisa do apoio peemedebista.

sábado, 1 de maio de 2010

Belo Monte - Governadora do Pará defende Belo Monte e ironiza diretor de 'Avatar' por críticas

Ana Júlia Carepa disse que Hollywood tem visão 'distante da realidade'. Ela citou a produção de energia e possível empregos com hidrelétrica.
A governadora do Pará, Ana Júlia Carepa (PT), apoiou nesta quinta-feira (29) a construção da hidroelétrica de Belo Monte ao afirmar que a represa ajudará a reduzir abismos sociais em uma região em que "a pobreza não é ficção científica", como ocorre no filme "Avatar".

"É compreensível que Hollywood se preocupe com o meio ambiente, mas tem uma visão muito distante da nossa realidade", disse ela à Agência EFE, por telefone. A governadora fez referência às manifestações contra a represa feitas pelo diretor do filme dirigido pelo cineasta James Cameron.

Durante a entrevista, Ana Júlia afirmou que o Pará tem compromisso com a defesa do ecossistema amazônico, e citou como exemplo o plantio de 1 bilhão de árvores até 2013. "É uma meta igual a que a ONU colocou para todo o planeta, mas só para este estado", disse, convidando Cameron e os protagonistas de "Avatar" a conhecer o projeto da represa e a "ajudar a plantar árvores".

Cameron, ao lado da atriz Sigourney Weaver e do ator Joel David Moore, se uniu aos índios e movimentos sociais que se opõem à construção de Belo Monte, que será realizada no Rio Xingu. Ele participou de manifestações realizadas em Brasília, e Sigourney protestou nesta quarta-feira (28) em Nova York, durante o Fórum Permanente para Assuntos Indígenas da Organização das Nações Unidas (ONU).

A governadora disse que serão construídas casas e postos de saúde na região que receberá Belo Monte. Segundo ela, obras de saneamento básico hoje quase inexistentes serão desenvolvidas. Ao todo, 12 mil pessoas devem ser deslocadas com a represa e terão esses benefícios. "Belo Monte permitirá ao Pará deixar de ser um mero exportador de matéria-prima, gerar emprego e renda e abrir as portas ao desenvolvimento", disse Ana Júlia. Matéria completa no site da Globo

quinta-feira, 29 de abril de 2010

INPE divulga dados consolidados do desmatamento na Amazônia em 2009 - 29/04/2010

Aldrey Riechel


No período de agosto de 2008 a julho de 2009, a Amazônia perdeu 7.464 km², segundo os dados divulgados hoje (29) pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), que finalizou o levantamento detalhado do desmatamento por corte raso na região. Essa foi a menor taxa de desmatamento observada, desde que começaram a ser feitos os monitoramentos por satélite, em 1988.

Mesmo apresentando uma redução nas taxas de desmatamento, o Estado do Pará respondeu por 57% da devastação da Amazônia Legal no período analisado, aumentando sua participação na destruição da floresta, que era de 43% no período 2007-2008. O Mato Grosso, por outro lado, conseguiu reduzir sua contribuição ao desmatamento da região de 25% para 14%. Os dois Estados foram responsáveis por quase 70% da devastação, em toda a Amazônia, nos anos de 2008 e 2009. Todos os estados que compõe a Amazônia Legal conseguiram diminuir os índices de desflorestamento. Mato Grosso diminui em 68%, e o Pará em 24%.

O Maranhão, em 2009, respondeu por 11% do desmatamento, com um pequeno aumento em relação ao ano anterior, quando participou da degradação com 10%. Rondônia manteve a tendência de queda na devastação, observada desde 2004; em 2009, sua taxa de desmatamento foi menor que 1.000 km2/ano pela primeira vez desde 1988. Os demais Estados somam 11% da devastação total na Amazônia Legal em 2009.

A tabela abaixo apresenta a participação de cada Estado na taxa de desmatamento da Amazônia Legal em km2, de 2001 a 2009.



terça-feira, 27 de abril de 2010

EDUCAÇÃO - UFPA adota ENEM como uma das fases do processo seletivo


O Conselho Superior de Ensino, Pesquisa e Extensão (CONSEPE) da UFPA decidiu na manhã desta terça-feira, dia 27 de abril, utilizar parcialmente o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) como uma etapa do processo seletivo da Instituição, já a partir do próximo vestibular. Contudo, a seleção ficará a cargo completo da Universidade, ou seja, a Federal Paraense não adotará o Sistema de Seleção Unificado do Ministério da Educação (SiSU), apenas o ENEM.

Durante o debate, os principais argumentos contra a adoção do ENEM se referiram à ameaça da autonomia institucional sobre o processo de ingresso na UFPA, à falta de conhecimentos regionais na avaliação e às limitações do SiSU como sistema de distribuição das vagas.
Entre os argumentos a favor estavam a qualidade do exame, sua proposição como instrumento avaliativo nacional do Ensino Médio, os indicadores positivos das Instituições de Ensino Superior (IEs) que já o adotaram e a concepção de que as limitações do ENEM podem ser contornadas com a adoção parcial da proposta.

De acordo com o reitor da UFPA, Carlos Maneschy, das 59 universidades federais brasileiras, 43 já adotaram o ENEM total ou parcialmente em seus processos de seleção. Das doze que ainda não haviam se decidido, duas recentemente anunciaram sua adesão a partir de 2010 e quatro universidades são instituições recém-criadas que já sinalizaram que adotarão ao Exame.

A reunião prosseguirá pela tarde, abordando outros pontos relacionados ao processo seletivo de 2011, como a prova de seleção, a redação na segunda fase do processo, a realização de provas de habilidades em Artes, Filosofia e Sociologia e o sistema de cotas.

Texto: Glauce Monteiro – Assessoria de Comunicação da UFPA